sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Livros e afins: A fraternidade secreta dos leitores

Posted: 18 Dec 2012 08:26 AM PST
“Sua condição de desconhecido elevava-o acima dos demais.
E ainda uma coisa: havia um livro aberto sobre a mesa. Nesse café ninguém jamais abrira um livro sobre a mesa. Para Tereza, o livro era o sinal de reconhecimento de uma fraternidade secreta.” Milan Kundera
E assim se da o encontro do casal que inicia a trama do comentado livro A Insustentável Leveza do Ser do escritor tcheco Milan Kundera. É por conta de Tomas ter um livro aberto sobre a sua mesa em um bar que Tereza o olhará em meio a tantos outros.
Na continuidade dos seu relato o autor nos contas por que isso acontece:
“Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal; sobre tudo os romances: lia-os em quantidade, de Fielding a Thomas Mann. Eles não só lhe ofereciam a possibilidade de uma evasão imaginária, arrancando-a de uma vida que não lhe trazia nenhuma satisfação, mas tinham também para ela um significado como objetos: gostava de passear na rua com um livro debaixo do braço. Eram para ela aquilo que uma elegante bengala era para um dândi do século passado. Eles a distinguiam dos outros.(…)
Portanto, o homem que acabava de chamá-la era ao mesmo tempo desconhecido e membro de uma fraternidade secreta.” Milan Kundera
E toda a história do livro começa por um livro deixado sobre a mesa.
Encontrar com alguém carregando um livro pelas ruas e se identificar com esta pessoa deve ser mais comum do que se pensa. Normalmente temos interesse em saber sobre o livro que está lendo: se é bom, se esta gostando, se já leu outro daquele autor… e já queremos indicar o de nossa preferência naquela área, expressar a nossa opinião sobre o livro, etc. E dos lugares mais improváveis inicia-se uma conversa.
Já vi alguns estudiosos da literatura chamarem de não-lugares da leitura os ônibus, aeroportos, filas de banco, etc. Pois para mim esses são ótimos lugares de leitura, além de serem lugares onde se é capaz de fazer amizades improváveis em torno da leitura. Já tive a oportunidade de desenvolver conversas maravilhosas neste lugares por conta dos livros.
Assim como em diversas sociedades onde os membros se identificam por símbolos, os leitores o fazem pelos livros que carregam em baixo do braço, não com orgulho, não como um adorno, mas como uma companhia que nos dá alegria, prazer  e, por vezes, um tanto de liberdade.
Carregamos também como um objeto identificador da sociedade secreta dos leitores.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Código de Ética do Bibliotecário


Código de Ética do Bibliotecário
RESOLUÇÃO CFB N.º 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002
Dispõe sobre Código do Ética do
Conselho Federal de Biblioteconomia.
O Conselho Federa1 de Biblioteconomia, no uso das atribuições que
lhe são conferidas pela Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962 e o
Decreto no 56.725 de 16 de agosto de 1965, resolve:CÓDIGO DE
ÉTICA PROFISSIONAL DO BIBLIOTECÁRIO
SEÇÃO I – DOS OBJETIVOS
Art.1º - O Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar
normas de conduta para as pessoas físicas e jurídicas que exerçam
as atividades profissionais em Biblioteconomia.SEÇÃO II – DOS
DEVERES E OBRIGAÇÕES
Art.2º - Os deveres do profissional de Biblioteconomia
compreendem, além do exercício de suas atividades:
a) dignificar, através dos seus atos, a profissão, tendo em vista a
elevação moral, ética e profissional da classe; b) observar os
ditames da ciência e da técnica, servindo ao poder público, à
iniciativa privada e à sociedade em geral; c) respeitar leis e normas
estabelecidas para o exercício da profissão; d) respeitar as
atividades de seus colegas e de outros profissionais; e) contribuir,
como cidadão e como profissional, para o incessante
desenvolvimento da sociedade e dos princípios legais que regem o
país.
Art. 3º - Cumpre ao profissional de Biblioteconomia:
a) preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão,
fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade
da pessoa humana;
b) exercer a profissão aplicando todo zelo, capacidade e honestidade
no seu exercício;
c) cooperar intelectual e materialmente para o progresso da
profissão, mediante o intercâmbio de informações com associações
de classe, escolas e órgãos de divulgação técnica e científica;
d) guardar sigilo no desempenho de suas atividades, quando o
assunto assim exigir;
e) realizar de maneira digna a publicidade de sua instituição ou
atividade profissional, evitando toda e qualquer manifestação que
possa comprometer o conceito de sua profissão ou de colega;
f) considerar que o comportamento profissional irá repercutir nos
juízos que se fizerem sobre a classe;
g) conhecer a legislação que rege o exercício profissional da
Biblioteconomia, assim como as suas alterações, quando ocorrerem,
cumprindo-a corretamente e colaborando para o seu
aperfeiçoamento;
h) combater o exercício ilegal da profissão;
i) citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional,
após sua assinatura em documentos referentes ao exercício
profissional;
j) estimular a utilização de técnicas modernas objetivando o controle
da qualidade e a excelência da prestação de serviços ao usuário;
l) prestar serviços assumindo responsabilidades pelas informações
fornecidas, de acordo com os preceitos do Código Civil e do Código
do Consumidor vigentes.
Art.4º - A conduta do Bibliotecário em relação aos colegas deve ser
pautada nos princípios de consideração, apreço e solidariedade.
Art.5º - O Bibliotecário deve, em relação aos colegas, observar as
seguintes normas de conduta:
a) ser leal e solidário, sem conivência com erros que venham a
infringir a ética e as disposições legais que regem o exercício da
profissão;
b) evitar críticas e/ou denúncias contra outro profissional, sem
dispor de elementos comprobatórios;
c) respeitar as idéias de seus colegas, os trabalhos e as soluções,
jamais usando-os como de sua própria autoria;
d) evitar comentários desabonadores sobre a atuação profissional;
e) evitar a aceitação de encargo profissional em substituição a
colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os
interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as
mesmas condições que ditaram referido procedimento;
f) colaborar com os cursos de formação profissional, orientando
e instruindo os futuros profissionais;
g) tratar com urbanidade e respeito os colegas representantes
dos órgãos de classe quando no exercício de suas funções,
fornecendo informações e facilitando o seu desempenho;
h) evitar, no exercício de posição hierárquica, denegrir a imagem
de profissionais subordinados e outros colegas de profissão.
Art. 6º - O Bibliotecário deve, com relação à classe, observar as
seguintes normas:
a) prestigiar as entidades de Classe, contribuindo, sempre que
solicitado, para o sucesso de suas iniciativas em proveito da
coletividade, admitindo-se a justa recusa;
b) zelar pelo prestígio da Classe, pela dignidade profissional e
pelo aperfeiçoamento de suas instituições;
c) facilitar o desempenho dos representantes do órgão
fiscalizador, quando no exercício de suas respectivas funções;
d) acatar a legislação profissional vigente;
e) apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos
interesses da classe, participando efetivamente de seus órgãos
representativos, quando solicitado ou eleito;
f) representar, quando indicado, as entidades de Classe;
g) auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo
cumprimento deste Código de Ética comunicando, com discrição,
aos órgãos competentes, as infrações de que tiver ciência.
Art.7º - O Bibliotecário deve, em relação aos usuários e clientes,
observar as seguintes condutas:
a) aplicar todo zelo e recursos ao seu alcance no atendimento ao
público, não se recusando a prestar assistência profissional,
salvo por relevante motivo;
b) tratar os usuários e clientes com respeito e urbanidade;
c) orientar a técnica da pesquisa e a normalização do trabalho
intelectual de acordo com suas competências.
Art.8º - O Bibliotecário deve interessar-se pelo bem público e,
com tal finalidade, contribuir com seus conhecimentos,
capacidade e experiência para melhor servir a coletividade.
Art.9º - No desempenho de cargo, função ou emprego, cumpre
ao Bibliotecário dignificá-lo moral e profissionalmente.
Art.10 - Quando consultor, é responsabilidade do Bibliotecário
apresentar métodos e técnicas compatíveis com o trabalho
oferecido, objetivando o controle da qualidade e a excelência da
prestação de serviços, durante e após a execução dos
trabalhos.SEÇÃO III - DOS DIREITOS
Art. 11 - São direitos do profissional Bibliotecário:
a) exercer a profissão independentemente de questões
referentes a religião, raça, sexo, cor e idade;
b) apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições
em que trabalha, quando as julgar indignas do exercício
profissional, devendo, neste caso, dirigir-se aos órgãos
competentes, em particular, ao Conselho Regional;
c) votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos
ou entidades de classe, nos termos da legislação vigente;
d) defender e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido em
sua dignidade profissional;
e) auferir benefícios da ciência e das técnicas modernas,
objetivando melhor servir ao seu usuário, à classe e ao país;
f) usufruir de todos os demais direitos específicos, nos termos
da legislação que cria e regulamenta a profissão de bibliotecário;
g) preservar seu direito ao sigilo profissional, quando portador
de informações confidenciais;
h) formular, junto às autoridades competentes, críticas e/ou
propostas aos serviços públicos ou privados, com o fim de
preservar o bom atendimento e desempenho profissional.
SEÇÃO IV – DAS PROIBIÇÕES
Art. 12 - Não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no
desempenho de suas funções:
a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a
dignidade e o renome da profissão;
b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem
habilitação profissional para cargos privativos de Bibliotecário, ou
indicar nomes de pessoas sem registro nos CRB;
c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou
atestados de capacitação profissional a pessoas que não preencham
os requisitos indispensáveis ao exercício da profissão;
d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe;
e) violar o sigilo profissional;
f) utilizar a influência política em benefício próprio;
g) deixar de comunicar aos órgãos competentes as infrações legais
e éticas que forem de seu conhecimento;
h) deturpar, intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito
ou implícito em documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e
outros instrumentos de apoio técnico do exercício da profissão, com
intuito de iludir a boa fé de outrem;
i) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de
Bibliotecário e de entidades afins à profissão;
j) permitir a utilização de seu nome e de seu registro a qualquer
instituição pública ou privada onde não exerça, pessoal ou
efetivamente, função inerente à profissão;
l) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por
terceiros ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação,
supervisão e fiscalização;
m) exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa
transitada em julgado;
n) recusar a prestar contas de bens e numerário que lhes sejam
confiados em razão de cargo, emprego ou função;
o) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos
Conselho Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas
requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo
determinado;
p) utilizar a posição hierárquica para obter vantagens pessoais ou
cometer atos discriminatórios e abuso de poder;
r) aceitar qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão por sexo, idade, cor, credo, e estado civil.
SEÇÃO V – DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES E PENALIDADES
Art.13 - A transgressão de preceito deste Código, constitui infração
ética, sujeita às seguintes penalidades:
a) advertência reservada;
b) censura pública;
c) suspensão do registro profissional pelo prazo de até três anos;
d) cassação do exercício profissional com apreensão de carteira
profissional;
e) Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da
anuidade.
§ 1º - A pena de multa, de um a cinqüenta vezes o valor atualizado
da anuidade, poderá ser combinada com qualquer das penalidades
enumeradas nas alíneas "a a d" deste artigo, podendo ser aplicada
em dobro no caso de reincidência.
§ 2º - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado,
determinará a suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da
cobrança por via executiva.
§ 3º - A suspensão por falta de pagamento de anuidade, taxas e
multas somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo
estender-se por até três anos, decorridos os quais o profissional
terá, automaticamente, cancelado o seu registro, se não resgatar o
débito, sem prejuízo da cobrança executiva.
§ 4º - A pena de cassação do registro profissional acarretará ao
infrator a perda do direito de exercer a profissão em todo Território
Nacional, e conseqüente apreensão da carteira de identidade
profissional.
§ 5º - Ao infrator suspenso por débito será admitida a reabilitação
profissional, mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades
em débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis.
§ 6º - As penalidades serão anotadas na carteira profissional e
no cadastro do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais
Conselhos Regionais e ao empregador.
Art.14 - Compete originalmente aos CRB o julgamento das
questões relacionadas a transgressão de preceito do Código de
Ética, facultado o recurso de efeito suspensivo, dirigido ao CFB,
competindo a este, ainda, originalmente, o julgamento de
questões relacionadas à transgressões de preceitos do Código de
Ética praticadas por Conselheiros Regionais e Conselheiros
Federais, bem como transgressões de bibliotecários que atinjam
diretamente o Conselho Federal.
Parágrafo Único - O recurso deverá ser interposto dentro do
prazo 30 (trinta) dias a contar da data do recebimento da
notificação da decisão de primeira instância.
SEÇÃO VI – DA APLICAÇÃO DE SANÇÕES
Art.15 - O CFB, deve baixar resolução estabelecendo normas
para apuração das faltas e aplicação das sanções previstas neste
Código, pautando-se pelo princípio do contraditório e da ampla
defesa, garantidos pela Constituição Federal.
Art.16 - Na aplicação de sanções éticas serão consideradas
como atenuantes:
a) falta cometida em defesa de prerrogativa profissional;
b) ausência de punição anterior;
c) prestação de relevantes serviços à Biblioteconomia.
SEÇÃO VII - DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Art.17 - O Bibliotecário deve exigir justa remuneração por seu
trabalho, levando em conta as responsabilidades assumidas, o
grau de dificuldade no desenvolvimento e efetivação do trabalho,
bem como o tempo de serviço dedicado, sendo-lhe livre firmar
acordos sobre honorários e salário.
Art.18 - O Bibliotecário deve fixar previamente o valor dos
serviços, de preferência por contrato escrito, considerados os
elementos seguintes:
a) a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do
serviço a executar;
b) o tempo que será consumido para a realização do trabalho;
c) a possibilidade de ficar impedido da realização de outros
serviços;
d) as vantagens que advirão para o contratante com o serviço
prestado;
e) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou
permanente;
f) o local em que o serviço será prestado.
SEÇÃO VIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.19 - Qualquer modificação deste Código somente poderá ser
efetuada pelo CFB, nos termos das disposições legais, ouvidos os
CRB.
Art.20 - O presente Código entra em vigor em todo o Território
Nacional a partir de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
José Fernando Modesto da Silva
Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia
Publicado no Diário Oficial da União de 14.01.02, seção I. p. 64

Fonte: http://www.crb14.org.br/UserFiles/File/Código%20de%20Ética%20Bibliotecário.pdf

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Competência em Informação

Competência em Informaçãohttp://leituraecontexto.blogspot.com.br/2012/11/competencia-em-informacao.html

Momento da abertura da Palestra “Competência em Informação”, proferida pela Profª Drª Aurora Cuevas Cerveró, da Universidad Complutense de Madrid, em 12 de novembro, no Auditório Raquel de Queiroz, no Bloco Ícaro de Sousa Moreira, do Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará.

Bibliotecários, professores e estudantes participaram da palestra e ganharam com as informações e experiências da Profª Aurora, desenvolvidas em Madrid e no Brasil (UnB), que abordou a questão da Information literacy, Alfabetização em Informação.
A Profª Aurora ressaltou que não é tarefa fácil escolher fontes de informação, tendo em vista as ofertas disponíveis no contexto atual da internet, onde as coisas acontecem de forma não linear, com múltiplas escolhas e direções. 
É aí que entra em cena a Competência em Informação, já popularmente conhecida como Alfabetização em Informação, que se desdobra em um conjunto de ações em cadeia, para juntas alcançar o objetivo final, habilitando o usuário a escolher a informação certa para o momento e objeto certos, com segurança e ética. 
É claro que, para passar essa habilidade ao usuário, o bibliotecário deve previamente conhecer bem tudo isso. 
Eu diria que, respeitadas as devidas proporções, no fundo, é uma vertente dinâmica e atual do tradicional serviço de referência em relação ao ambiente informático do ciberespaço, em que se passa a autonomia de solução do problema para o usuário.



Ética na publicação científica: iniciativas e recomendações

http://www.elprofesionaldelainformacion.com/contenidos/2012/septiembre/07.pdfhttp://www.elprofesionaldelainformacion.com/contenidos/2012/septiembre/07.pdf

Resumen
La creciente importancia de las publicaciones científicas de calidad, su impacto en la sociedad en general y en los procesos
de acreditación de los autores, así como la necesidad de visibilidad internacional, pueden provocar un incremento de los
conflictos de intereses entre editores, autores y revisores de publicaciones científicas. Se revisan las recomendaciones éticas
existentes. Se analizan las principales iniciativas internacionales, los organismos promotores y las recomendaciones específicas
que se realizan para cada agente del proceso. El grado de sensibilización frente a la ética de las publicaciones en cada
ciencia y país depende de la tradición, el asociacionismo, la reputación y el grado de internacionalización de las revistas que
configuran cada campo científico.
Palabras clave
Ética, Publicación científica, Código de conducta, Buenas prácticas, Editores, Autores, Revisores.

Bibliofortce - Resultado do Concurso Frase do Dia do Bibliotecário!

Bibliofortce - Resultado do Concurso Frase do Dia do Bibliotecário! -
Ricardo Nascimento ricardonasci2008@yahoo.com.br
 São as duas melhores e frases e únicas também.
Ganham e são divulgadas por unanimidade.

Parabéns a todos e Futuros BIBLIOTECÁRIOS

"O Bibliotecário é antes de tudo um forte".


Uma paráfrase do autor Euclides da Cunha em 'Os Sertões'.

Por: Alexandre


"Ser bibliotecário é passear em um mundo repleto de informações e conhecimentos, para um dia, poder desfrutar da tão sonhada sabedoria".

Por: MARCOS ANTONIO MENDONÇA

Marcos Antonio Mendonça
"O pouco com DEUS é muito, o muito sem DEUS é nada"

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Capes aprova curso de Biblioteconomia na modalidade à distância

Capes aprova curso de Biblioteconomia na modalidade à distância
Ericka Fantauzzi

No último dia 29 de outubro, o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) protagonizou um momento histórico para a Biblioteconomia no País. A presidente do CFB, Nêmora Rodrigues, assinou junto ao Prof. Dr. Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), um acordo de parceria para a implantação do curso de Biblioteconomia à distância no Brasil. O acordo resulta de uma discussão conjunta que se iniciou em outubro de 2008.
 A decisão do CFB em consolidar tal cooperação para viabilizar esta formação foi pautada em dois princípios: na avaliação de que as políticas nacionais têm, ao longo do tempo, favorecido a distribuição de acervos em detrimento da oferta de serviços de informação, sendo que qualquer intervenção, visando
promover alterações no quadro descrito, esbarra na pouca quantidade de profissionais formados no País e no entendimento de que a educação à distância é uma realidade mundial.
Na área de Biblioteconomia, essa modalidade já é efetuada em diversos países da Ásia e Europa, além dos Estados Unidos, Canadá, México, Argentina, Venezuela, Costa Rica e Cuba.

O sistema de ensino brasileiro faculta a qualquer instituição a oferta de ensino de graduação nesta modalidade, fato que poderia se constituir em uma realidade nacional a qualquer momento, independentemente da qualidade ou da ingerência de qualquer organismo ligado à área.

Desse modo, o Conselho Federal de Biblioteconomia entende que, ao apoiar a iniciativa da formação de bibliotecários nessa modalidade, é oportuno  conduzir, na qualidade de organismo fiscalizador, um processo de negociação visando à formação de bibliotecários que assegurem a qualidade almejada pelas instituições da área e, sobretudo, pelo mercado.

Para operacionalizar o trabalho junto à Universidade Aberta do Brasil (UAB), foram observados os pressupostos estabelecidos pela Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), por meio dos documentos construídos pelas escolas de Biblioteconomia do Brasil, bem como a
observância das diretrizes curriculares elaboradas para os cursos de graduação em Biblioteconomia estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

EIXOS TEMÁTICOS
Nesse sentido, foram assumidos como eixos temáticos os seis estabelecidos pelos documentos que a norteiam, a saber:

1. Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação;
2. Organização e Representação da Informação;
3. Recursos e Serviços de Informação;
4. Gestão da Informação;
5. Tecnologias de Informação e Comunicação;
6. Políticas e Gestão de Unidades, Sistemas e Serviços de Informação.

A elaboração do projeto pedagógico, o acompanhamento, visando o fiel cumprimento dos princípios de qualidade emanados pela Comissão de Ensino do CFB, estão a cargo de um grupo de trabalho composto por bibliotecários professores doutores, com relevada produção em cada um dos eixos citados e
que atuam em diferentes regiões do País, para atuar junto à UAB, cujas atividades tiveram início em 18 de junho de 2009. Esse grupo é formado pelos seguintes docentes, de acordo com as áreas:

1. Fundamentos Teóricos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação – Prof.ª Dra. Henriette Ferreiran Gomes (UFBA);
2. Organização e Representação da Informação – Prof.ª Dra. Lídia Alvarenga (UFMG), que iniciou os trabalhos, mas precisou se afastar por problemas pessoais – e Prof. Dr. José Augusto Guimarães (UNESP/Marília);
3. Recursos e Serviços de Informação – Prof.ª Dra. Helen Beatriz Rozados (UFRGS);
4. Gestão da Informação – Prof.ª Dra. Marta Lígia m Valentin (UNESP/Marília);
5. Tecnologias de Informação e Comunicação – Prof.ª Dra. Sely Maria de Souza Costa (UnB);
6. Políticas e Gestão de Unidades, Sistemas e Serviços de Informação – Prof.ª Dra. Célia Regina Simonetti Barbalho (UFAM).

A previsão de início da primeira turma do curso é março de 2013.

Fonte: Conselho Regional de Biblioteconomia 1ª Região (CRB-1). Editado pelo
CRB-6.
 

Bibliotecas investem em tecnologia para não perder público

Bibliotecas investem em tecnologia para não perder público

Wi-fi, cadeiras ergonômicas e a digitalização do acervo impresso são algumas
das medidas adotadas por algumas bibliotecas espalhadas pelo Rio de Janeiro

O ambiente calmo das bibliotecas favorece a concentração e é considerado
ideal para o bom desempenho nos estudos. Com receio de perder
frequentadores, algumas estão investindo em modernidade.
Um exemplo é a biblioteca do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio
de Janeiro, que investiu em equipamentos. Wi-fi e cadeiras ergonômicas estão
no pacote.
Já outras se especializaram em determinadas áreas, como a biblioteca do
Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Ela tem o maior
acervo de livros e publicações de matemática da América Latina, disponíveis
também na forma digital.
Apesar disso, a diretora da Fundação Biblioteca Nacional, Antonieta Cunha,
garante que os livros impressos não perderam força. “Uma biblioteca tem o
aprofundamento do conhecimento que, com certeza, não está na internet. A
internet dá dicas para você chegar a esse conhecimento mais profundo”,
ressalta ela.
Para a professora da UFF Andréa Pavão, os investimentos em modernidade ainda
não refletem a condição atual do Brasil e devem demorar a se firmar no
futuro. “No Brasil, a leitura é um privilégio de classe. 60% das escolas
públicas do país não têm bibliotecas. Então, a leitura digital ainda não
está muito democratizada. O acesso a computador no Brasil ainda é muito
elitista”, aponta a professora.

http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/11/bibliotecas-investem-em-tecno
logia-para-nao-perder-publico.htmlhttp://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/11/bibliotecas-investem-em-tecno logia-para-nao-perder-publico.html

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ideia skoob brasileira conheça.

Ideia skoob brasileira conheça.

onheça redes sociais especializadas em livros
Estadão ConteúdoEstadão Conteúdo – qua, 7 de nov de 2012

Os cariocas Viviane Lordello e Lindenberg Moreira queriam compartilhar com os amigos os livros de que gostavam quando criaram em 2009 o Skoob ("books" ao contrário), a primeira rede social brasileira destinada a leitores de livros. Desde então, encontrar outras pessoas na internet que leram os mesmos livros para trocar experiências, críticas e até recomendar outras leituras se tornou um hábito mais simples. Afinal, quando um livro é bom, há a necessidade de compartilhá-lo com o mundo.

Viviane conta que o Skoob foi criado para atender um grupo de amigos que queria uma alternativa online para falar de livros. Não demorou muito para que outras pessoas com a mesma necessidade se cadastrassem. Na primeira semana, 2.500 pessoas entraram para a rede. "Foi nesse momento que percebemos que havia muita gente esperando uma rede social específica para leitores", diz ela.

Com uma interface simples, o Skoob permite ao usuário listar os livros que leu, os que está lendo e os que quer ler. Também é possível apontar os livros que foram relidos e os abandonados. Há ainda a possibilidade de publicar resenhas elaboradas, divulgar o andamento da leitura e interagir com usuários que estão lendo o mesmo livro. Para aproximar leitores que têm gostos similares, a rede social ainda permite a criação de grupos que funcionam como fóruns de discussão.

"Ler é quase sempre algo que fazemos de forma solitária. Geralmente gostamos de comentar o que estamos lendo, mas é difícil encontrar pessoas que estejam lendo o mesmo livro dentro do nosso ciclo de amizades", afirma Viviane.

O site é uma paixão para a jornalista e blogueira Juliana Oliveto, de 23 anos. Criadora do site Livros e Bolinhos, Juliana usa o Skoob desde 2009. "Gosto dele pela organização que me proporciona. Posso marcar a data em que li cada livro, por exemplo. Gosto da praticidade de reunir as informações da minha estante e para poder contar quantos livros li por ano", diz.

O Skoob não é a única ferramenta do tipo. Similar a ele, o Goodreads é o pioneiro das redes sociais literárias nos Estados Unidos. O site foi desenvolvido em 2007 pelo norte-americano Otis Chandler, que diz ter tido a ideia quando passava os olhos pela estante de livros de um amigo, procurando um livro para ler. "Percebi que quando quero uma dica de leitura recorro a um amigo e não a um desconhecido em uma lista de bestsellers", disse Chandler à reportagem. "Então pensei em criar um site para ver a estante de todos os meus amigos e descobrir o que eles acharam de todos aqueles livros."

O Goodreads também permite criar uma estante virtual, que pode ser vista por todos os amigos do usuário na rede. Os títulos podem ser divididos em prateleiras temáticas ou nas categorias "li", "lendo" ou "quero ler". Também é possível compartilhar resenhas, comentários e criar grupos de discussão.

Descobertas. Além de compartilhar experiências de leitura, ambas as redes sociais possibilitam o compartilhamento de livros. No aplicativo para iPad e iPhone, o Goodreads oferece o download gratuito de títulos que já estão em domínio público. Chandler afirma que também foi pensando no mercado de e-books que a rede foi desenvolvida. "Comprar livros é algo que está migrando para o meio online. As pessoas precisam encontrar uma maneira de descobrir livros online, o que é um desafio muito maior do que avaliar os títulos em uma estante."

Além disso, Chandler cita a publicação independente como um outro fator importante para o uso das redes sociais na descoberta de novas leituras. "Se você perguntar a uma editora ou a um autor qual é o principal problema da indústria hoje eles vão dizer que é a `descoberta'. O Goodreads ajuda pessoas a descobrir novos livros por meio de amigos, da comunidade e de nossa ferramenta de recomendações." Com base nas avaliações do usuário, o Goodreads cria uma seleção de títulos de gêneros, temas e autores semelhantes aos listados como favoritos.

No Skoob a descoberta vai além. O site tem um espaço exclusivo para trocar livros. Os usuários podem divulgar os livros que têm e querem trocar e aqueles que gostariam de receber. "Uso o Skoob apenas para troca de livros. Não atualizo meu perfil com frequência e nem tive tempo para montar a minha estante", diz a professora de inglês e tradutora Tatiana Feltrin, de 30 anos, que faz resenhas de livros no YouTube.

O espaço também é usado por editoras, que fazem promoções para os usuários do Skoob. Responsável por algumas das obras favoritas do público da rede social, como os livros da série Harry Potter, a editora Rocco usa a ferramenta em seu favor. Para Cíntia Borges, gerente de comunicação da empresa, as promoções fazem o livro chegar a leitores em potencial. "Alguém que deseja ler o que produzimos pode funcionar como um porta-voz informal e espontâneo de nossos livros", diz.

Cada ação promovida por uma editora tem em média 5 mil participantes interessados em uma cópia do livro, o que colabora para a divulgação do título. Os gêneros variam de autoajuda, literatura infanto-juvenil e até mesmo biografias.

Seja para compartilhar experiências, descobrir novos títulos ou conhecer novos amigos, redes sociais são importantes ferramentas nesse processo. "As pessoas não querem apenas ler, mas também compartilhar suas opiniões. E sem a internet não vejo como isso poderia acontecer", afirma Juliana Oliveto.

PARA DISCUTIR

SKOOB - Criado em 2009, tem 725 mil usuários cadastrados e permite criar uma estante virtual, compartilhar resenhas, participar de discussões e trocar livros. www.skoob.com.br;

GOODREADS - Criado em 2007, tem 11 milhões de usuários cadastrados. Permite montar estantes virtuais, compartilhar resenhas e recomendar livros aos usuários. www.goodreads.com;
 

Periódicos científicos oferecem conteúdo estratégico para a classe bibliotecária

Periódicos científicos oferecem conteúdo estratégico para a classe bibliotecária

No último mês de outubro, duas importantes revistas científicas publicações técnicas da área da Biblioteconomia publicaram novos números: a Perspectivas em Gestão & Conhecimento (PG&C), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e a Revista Bibliomar, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Por sua vez, o quinto volume da revista CRB-6 Informa, editada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6), será publicada no primeiro semestre de 2013.
Tais publicações compartilham artigos e relatos de experiências com informações estratégicas para a prática profissional dos bibliotecários e para a formação dos estudantes dos cursos de Biblioteconomia. Foi a partir dessa prerrogativa que a UFMA incluiu no currículo dos graduandos em Biblioteconomia a disciplina “Política Editorial”. São os alunos dessa disciplina que produzem o conteúdo editado pela revista Bibliomar, há dez anos. Na edição mais recente da Bibliomar (décimo volume, número dois) graduandos de outras universidades foram convidados a publicar na revista.
Já a revista PG&C é produzida por meio da colaboração entre docentes pesquisadores vinculados ao Departamento de Administração, ao Departamento de Ciência da Informação e ao Departamento de Filosofia da UFPB. A revista conta também com a cooperação técnico-científica do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
Para ter acesso ao conteúdo da edição mais recente da PG&C clique aqui.
CRB-6 INFORMA
A revista CRB-6 Informa repercute os textos literários, relatos de experiência e artigos técnicos dos bibliotecários com registro ativo no Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6), além de profissionais de outros estados, algo que inclusive aconteceu na próxima edição da revista. No próximo número, o empreendedorismo na classe bibliotecária e a busca de efetividade da Lei 12.244/10 recebem reportagens especiais.
http://blog.crb6.org.br/boletim/periodicos-cientificos-oferecem-conteudo-estrategico-para-a-classe-bibliotecaria/

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Organização da Informação e do Conhecimento

Livro novo para o profissional da informação !

Organização da Informação e do Conhecimento (2012 - Edição 1)
http://www.ciadoslivros.com.br/organizacao-da-informacao-e-do-conhecimento-2012-edicao-1-p505251/http://www.ciadoslivros.com.br/organizacao-da-informacao-e-do-conhecimento-2012-edicao-1-p505251/

Como analisar Informação e Conhecimento? De que maneira compreendemos e representamos Informação e Conhecimento? Que padrões utilizar para organizar e recuperar Informação?São estes os temas tratados nessa obra, que apresenta...

Como fazer conservação preventiva em Arquivos e Bibliotecas

Como fazer conservação preventiva em Arquivos e Bibliotecas

Um livro em pdf sobre conservação preventiva.
 
Um livro em pdf sobre conservação preventiva. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/saesp/texto_pdf_14_Como%20fazer%20conservacao%20preventiva%20em%20arquivos%20e%20bibliotecas.pdf Bye,

E-book: Política de indexação

E-book: Política de indexação

E-book disponível para download:
TÍTULO: Política de Indexação

ASSUNTO: Ciência da Informação
Editores: Isidoro Gil Leiva & Mariângela Spotti Lopes Fujita
ISBN: 978-85-7983-199-7PÁGINAS: 260
ANO: 2012
Este livro é resultado da colaboração científica entre os pesquisadores Profa. Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquista Filho”, Campus de Marília, e Prof. Dr. Isidoro Gil Leiva da Universidade de Murcia, Espanha, que trabalham com a temática política de indexação sob diferentes perspectivas. Em especial, decorre da pesquisa “Política de indexação para bibliotecas” junto ao CNPq com bolsa Produtividade em Pesquisa, nível 1C, da Profa. Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita cujo desenvolvimento tem propiciado orientações de várias pesquisas e publicações nesta temática com os demais autores deste livro. Nesse sentido, o objetivo comum de todos os autores é apresentar estudo sobre política de indexação sob três diferentes aspectos: teórico, metodológico e pedagógico. Os capítulos do livro foram organizados em três partes antecedidas pelo capítulo 1: Aspectos Teóricos (Parte I); Aspectos Metodológicos (Parte II); Aspectos Pedagógicos (Parte III) e Considerações finais (Parte IV). A primeira parte, composta por cinco capítulos, dedica-se à perspectiva teórica sobre a política de indexação. O capítulo seguinte, o sétimo, compõe a segunda parte que dedica-se a analisar os aspectos metodológicos para a elaboração de política de indexação. A terceira parte do livro, composta por dois capítulos, visa os aspectos concernentes à uma ação pedagógica para a elaboração de manual de política de indexação tanto na formação inicial como na formação continuada do catalogador. No décimo e último capítulo da quarta parte, é dedicado às considerações finais com vistas às Perspectivas da política de indexação para a formação e atuação profissional de bibliotecários.

Cássia Alencar