segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Letramento informacional

Potencializando os processos de apropriação da informação e do aprendizado dos usuários

No ambiente universitário a informação é essencial às pesquisas desenvolvidas no processo de construção do conhecimento. Dessa forma, é imprescindível à comunidade universitária aprender a usar da melhor forma possível as tecnologias de informação e comunicação (TIC) e as fontes de informação na realização de suas atividades, adquirindo letramento informacional. Na nossa sociedade, a informação se tornou um insumo valioso e seu uso eficaz tem exigido tais novas competências, de modo a permitir que, tanto as pessoas quanto as empresas e organizações a utilizem para tomada de decisões, seja de âmbito pessoal ou profissional.
O letramento informacional se ocupa com as fontes de informação referenciadas: periódicos científicos, livros, patentes e outras publicações científicas. Em uma abordagem mais ampla, o letramento informacional é compreendido como aprendizado necessário para lidar com a quantidade de informação disponível em todas as áreas do conhecimento, incluindo questões políticas e sociais, ampliando, portanto, a educação de usuários.
A dificuldade de localizar a informação deve ser reduzida ao mínimo, de modo que todos os usuários possam utilizar a rede e satisfazer sua necessidade informacional, portanto, os bibliotecários precisam de capacitação e atualização diferenciada para atender a demanda do meio acadêmico por informações. No processo de produção do conhecimento, a produção científica é um dos principais componentes. Análises comparativas sobre a produção de pesquisa têm sido desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento, permitindo que possíveis limitações possam ser identificadas.
A metodologia Capes
Há diferentes maneiras de se avaliar a produção científica, sendo a publicação de artigos, por parte dos pesquisadores, um resultado de grande visibilidade. Apesar disso, a avaliação científica é tarefa complexa, pois diferentes áreas do conhecimento estruturam diferentes problemas e metodologias de pesquisa. No Brasil, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) conduz o processo de avaliação, através de indicadores quantitativos e qualitativos, dos quais se destaca o processo de avaliação de qualidade das revistas publicadas: Qualis Periódicos.
Este trabalho buscou verificar, considerando a produção científica nacional de publicações em periódicos, qual o estágio de visibilidade do tema, letramento e competência informacional, no Brasil. Como metodologia, o processo de busca bibliográfica de publicações brasileiras foi realizado em dezembro de 2012, no sistema Web Qualis. Os documentos utilizados como fontes de dados foram os periódicos nacionais classificados como QUALIS A1, A2, B1 e B2, nas áreas de Educação e de Ciências Sociais Aplicadas, do início de suas atividades até o término de 2012.
A busca foi feita no Portal Capes através do ISSN. Cento e trinta e duas revistas não puderam ser exibidas devido a algum problema técnico, mesmo que temporário. Os descritores e/ou palavras-chaves utilizados para a pesquisa foram: Letramento informacional, Competência informacional, Dispositivos móveis, Tablets e Notebooks. Os artigos ainda foram analisados pelos resumos, e as revistas tiveram seus sumários revisados, em busca de possíveis artigos que contemplassem o objetivo da pesquisa e que pudessem não ser alcançados pelos descritores e palavras-chaves escolhidos. Após a identificação dos artigos, leitura e análise, foram estabelecidas algumas categorias. Também se buscou classificar a produção de acordo com o ano de publicação. A revisão, realizada nas 48 bases de dados selecionadas pelo Portal Capes para a área de educação, não alterou o resultado encontrado.
Alguns resultados
A pesquisa ainda se direcionou para os Diretórios de Grupos de Pesquisa do CNPQ. Há quatorze sobre Competência informacional: UNB, UEL, UFSC (2), USP, IF-Catarinense, FIOCRUZ, MACKENZIE, UFMG (2), UFS, UNESP, UFC, UFPB. Ainda, um grupo sobre Competência midiática: UFSM. Cinco sobre Letramento informacional: UNB, IF-Catarinense, UFMG, UFSCAR, UFC, e sessenta e quatro grupos sobre Dispositivos móveis, dos quais, a maior parte está ligada à área de Ciência da Computação, que não pertence ao escopo deste trabalho.
Foram pesquisadas 369 produções científicas nacionais na área de Educação e 117, na área de Ciências Sociais Aplicadas, em um total de 486 títulos. O gráfico 1 apresenta a quantidade de artigos, sobre Competência Informacional, encontrados nas revistas.
Regina Oliveira De Almeida - Letramento informacional - grafico1
O gráfico 2 mostra os artigos discriminados por ano/Qualis/área:
Regina Oliveira De Almeida - Letramento informacional - grafico2
Como pode ser observado pelos dados, o tema tem igual importância nas áreas de educação e ciências sociais aplicadas, e sua distribuição cresceu, progressivamente, até 2010, quando se percebe uma queda no número de artigos sobre competência informacional.
Utilizando a análise de conteúdo de Bardin, foi realizada uma categorização, que indicou cinco grupos de desenvolvimento do assunto. A categorização proposta abrange as temáticas que se destacaram nos artigos pesquisados, sendo essas: formação de professores (A); papel dos bibliotecários (B); mudanças na educação (C); inclusão social/digital (D) e dispositivos móveis e outros (E).
Ganharam destaque as análises sobre o trabalho bibliotecário no desenvolvimento do letramento informacional dos usuários como parte de um processo que se constrói conjuntamente com os educadores e com as instituições de ensino, através de cursos e/ou treinamentos ou como inserção em currículos escolares sobre a temática durante os períodos de formação educacional, com a função de estimular o aprendizado baseado em recursos, na resolução de problemas e no desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo.

A responsabilidade social do bibliotecário
Portanto, o número maior de textos nesta categoria – formação de bibliotecários – vem de encontro com as reflexões produzidas sobre a responsabilidade social destes profissionais na capacitação/aquisição de competências informacionais ao auxiliar os usuários das bibliotecas na constituição de uma estrutura que lhes possibilite aprender de forma contínua, tanto por meio de suas carreiras profissionais como no seu papel de cidadãos informados e membros das comunidades.
A Declaração de Alexandria, de 2005, declara que a competência informacional e aprendizagem ao longo da vida são os requisitos indispensáveis da sociedade de informação e que estas são determinantes para o desenvolvimento, a prosperidade e a liberdade. A escola preocupa-se em dotar os estudantes de competências variadas, que os preparem para um eficiente desempenho profissional. O trabalho conjunto de professores e bibliotecários pode elencar competências em áreas como criatividade e inovação; comunicação e colaboração; investigação e fluência da informação; pensamento crítico, resolução de problemas e tomada de decisões; cidadania digital (inclusão digital/social) e operações tecnológicas e conceitos.
O desafio das bibliotecas atuais é manter a sua missão que é a de subsidiar a construção do conhecimento e a formação qualificada de recursos humanos, através da promoção do acesso e do uso das fontes de informação, atendendo às necessidades dos usuários para o aprendizado dos novos saberes informacionais – aquisição de letramento informacional. A busca pelo desenvolvimento dessa tarefa, como mediadora, tem incluído produção de tutoriais em diversos suportes; integração com disciplinas, treinamentos intensivos ou regulares, de forma presencial ou à distância.
Esta mediação tem como principal finalidade capacitar o usuário a ser eficiente no processo de busca, tornar eficaz a recuperação da informação, enfim, torná-lo autônomo na utilização dos recursos informacionais. No entanto, o ambiente virtual tem sido subutilizado para tal mediação, e, portanto, ele deveria ser mais explorado para este propósito de capacitação. Desta forma, as bibliotecas universitárias se veem desafiadas a explorar não somente as tecnologias disponíveis, mas em fazê-las dialogar com o projeto institucional na qual estão inseridas ao mesmo tempo em que promovem inovação nos serviços oferecidos.
Diferentes concepções de competência informacional se ligam à informação, ao conhecimento e ao aprendizado: a mediação bibliotecária perpassa cada uma delas. Sua ação quanto aos processos relacionados ao letramento informacional, obviamente, tem seu locus nas bibliotecas, espaços educativos onde circulam informações, e que necessita da gestão do conhecimento para potencializar os processos de apropriação da informação e do aprendizado dos usuários.

Sobre o Autor

Regina Almeida é Bibliotecária formada pela UFF; bibliotecária na UNIRIO (área de saúde); mestre em Educação; doutoranda em Educação (UNESA), com interesse nas áreas de letramento e competência informacional, recursos educacionais abertos (REA).

Sua biblioteca é acessível?

O que o Brasil está fazendo e ainda precisa fazer para avançar sobre a questão da acessibilidade dos bens culturais

RIO – Diariamente diversos brasileiros portadores de necessidades especiais se deparam com limitações no seu direito de ir e vir, de acessar bens culturais e até mesmo de consumir pelo simples fato de não disporem de instrumentos e/ou infraestrutura básica que dê conta de tais necessidades. Com as bibliotecas não é diferente. Ora os impedimentos são de ordem física, como a falta de elevadores e rampas de acesso, bem como a ausência de livros em braile, áudio-livros ou mesmo computadores adaptados; ora são de ordem profissional, uma vez que nem sempre se encontra pessoas capacitadas para lidar com a questão.
A acessibilidade é um tema que está na ordem do dia. Isso porque o contingente de portadores de deficiência – que por sinal precisam ter acesso aos serviços básicos como qualquer outra pessoa – é estimada hoje em 650 milhões em todo mundo. Só no Brasil são cerca de 45,6 milhões de pessoas que declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira, conforme os dados do último Censo. A maior parte delas vive em áreas urbanas (38.473.702), exatamente onde estão concentradas quase que a totalidade das bibliotecas e outros bens culturais.
Embora incipientes alguns passos importantes já começam a ser dados para superar esse dilema. Exemplo disso foi a promulgação da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiênciae seu Protocolo Facultativo (Decreto nº 6.949/2009), assinados em Nova York, em 30 de março de 2007 pelo governo brasileiro. Por essa Convenção fica estabelecido, entre outras coisas, que os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência de participar na vida cultural, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, tomando estes todas as medidas apropriadas para que as pessoas com deficiência possam ter acesso a locais que ofereçam serviços ou eventos culturais, tais como teatros, museus, cinemas e bibliotecas.
No ano passado o Ministério da Cultura (MinC) lançou alguns editais de incentivo à acessibilidade em bibliotecas públicas e à produção e distribuição de livros voltados a pessoas com deficiência visual. Os recursos totalizaram R$ 4,2 milhões, sendo que deste valor R$ 1,5 milhão se destinava a produção, difusão e distribuição de livros acessíveis como os que proporcionam descrição ou narração em formatos como braile, livro falado ou outro formato que seja acessível a quem tem deficiência visual.
Comentando a questão à época, a ministra da Cultura Marta Suplicy disse que “mais que destinação de recursos, esses editais são simbólicos para que as pessoas cegas do nosso país possam usufruir do grande prazer que é a leitura”.
Bibliotecária e pesquisadora do tema da acessibilidade em bibliotecas, Eliane Lourdes da Silva Moro torce para que não seja só através de edital de indicação de material que o MinC se faça presente nas políticas públicas de acesso aos bens culturais, mas também através da preocupação com a questão da formação de pessoas. “Nós temos que trabalhar nesse processo de interação das pessoas, do servidor, do bibliotecário que está seja na biblioteca pública, na escolar, na universitária, na especializada, na comunitária, mas que ele tenha esse olhar pra interagir com as pessoas com deficiência, principalmente nessa atitude de acesso, de acolhida, de acolhimento e oferecendo um serviço de referência e informação que atenda realmente as necessidades de todos sem exceção”, afirma ela.
Se preparando para enfrentar o problema
A propósito, um dos temas mais importantes em relação à acessibilidade às bibliotecas diz respeito à necessidade de formação de profissionais para lidar com a questão. No caso dos bibliotecários, Eliane Lourdes entende que é importante que a formação comece ainda na faculdade: “deve haver primeiramente uma preocupação na formação do profissional, então no curso de formação oferecer no currículo uma disciplina, seja ela eletiva ou obrigatória, que traga os conteúdos mínimos pra questão de acessibilidade e não somente acessibilidade física, porque em uma das disciplinas eles estudam a norma, por exemplo, 9050 [que regula as regras sobre Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos], mas é sobre a questão só do espaço físico, tem que ir muito além, tem que ir no atitude now, no metodológica, e na questão principalmente de acervos acessíveis, na política de coleções”.
Segundo ela, o objetivo dessa medida seria para que esse profissional enquanto estudante de Biblioteconomia volte o seu olhar para a questão, para que “quando ele chegue lá no mundo do trabalho, em qualquer biblioteca, que ele for atuar, ele sabe por onde começar; pelo planejamento, pelos serviços de qualidade, que atenda as necessidades de todos os usuários”.
Conforme Lizandra Brasil Estabel, que também pesquisa o tema, a acessibilidade só vai acontecer de fato quando houver preparo para o bom atendimento. Isso porque a acessibilidade não é só física. Segundo ela, existem várias situações onde se deve perceber e colocar em prática a acessibilidade: “ela inicia nesse acesso da pessoa e mais do que o usuário, que é um termo que nós utilizamos, mas o acesso do cidadão à biblioteca, ela inicia pela leitura, ela inicia pela informação para que realmente esteja acessível”.
O grande problema que se apresenta em relação à formação diz respeito exatamente aos formadores. São poucas instituições dedicadas ao tema, sendo a universidade uma das principais instituições dedicada à qualificação. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por exemplo, conta com um Curso de Especialização em Bibliotecas Escolares e Acessibilidade, mas que é voltado apenas a servidores públicos, embora conte com outros cursos do mesmo gênero para outros públicos, inclusive os não graduados, como esclarece Ariel Behr, que compõe o grupo de pesquisa da UFRGS juntamente com Lizandra e Eliane.
Mas existem outras instituições dedicadas a esse trabalho, como é o caso do Senac São Paulo que oferece um curso livre sobre o tema e que promoverá no mês de abril o VIII SENABRAILLE : Cultura, Inclusão e Educação, cujo “objetivo é continuar o diálogo proposto pelas edições  anteriores,  pensando nas tipologias das bibliotecas e suas formas de incluir, divulgando práticas bem sucedidas na área de acessibilidade”.
Os bons exemplos
Apontada como exemplo de acessibilidade, a Biblioteca Parque de Manguinhos no Rio de Janeiro se apresenta como uma exceção num universo de limitação ao acesso aos bens culturais. De acordo com Lisandra Brasil, que esteve visitando bibliotecas no Rio, a Biblioteca Parque de Manguinhos, localizada na comunidade de mesmo nome, na Zona Norte da cidade, foi uma das que mais lhe chamou a atenção pela acessibilidade que garante aos seus frequentadores.
“Essa Biblioteca de Manguinhos me surpreendeu no sentido de rampas acessíveis, inclusive internamente, materiais acessíveis em braile e em áudio, que atendem inclusive pessoas cegas que estão em Niterói, e vocês que são daqui sabem a distância de Manguinhos para Niterói e eles fazem um serviço de referência e informação através das tecnologias para que as pessoas cegas não precisem se deslocar, por exemplo, de Niterói até Manguinhos, então eu acho que vocês já têm um exemplo aqui no Rio de Janeiro de uma biblioteca que atenda alguns critérios de acessibilidade”, destaca.
Biblioteca Parque de Mangunhos
Outro exemplo citado pela pesquisadora é a Biblioteca Pública de São Paulo que também dispõe de infraestrutura de acessibilidade aos usuários portadores de necessidades especiais.
Acessibilidade em bibliotecas - img3
Biblioteca de São Paulo
Eliane Lourdes cita também outra biblioteca que, a seu julgamento, é exemplos de acessibilidade: a Biblioteca do Curso de Arquitetura da UFRGS, que segundo ela, garante um bom acesso aos usuários com necessidades especiais: “Eu citaria essa [biblioteca] universitária como exemplo, mas no sentido do espaço físico, do acesso, do mobiliário e do equipamento”.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Entender ingles

Corrigíndo provérbio

Projetos de incentivo à leitura ganham força em BH

Ponto do Livro é uma das iniciativas mais recentes na capital mineira para incentivar o hábito de leitura. Desenvolvido pelos grupos de intervenção urbana We Love, DesestressaBH e Feira Grátis da Gratidão, o projeto consiste em deixar livros de literatura nacional e estrangeira em pontos de ônibus de grande movimento. Os leitores podem pegar o livro, levar para casa e depois de lê-lo, devolver, deixando no mesmo local em que achou.
Além dessa iniciativa, Belo Horizonte e cidades da região metropolitana como Contagem e Sabará, têm recebido outros projetos com a mesma finalidade. É o caso do Borrachalioteca, em Sabará. Criado há 11 anos, por Marcos Túlio Damascena ele conta com três acervos literários, nas quais as pessoas da região chegam a retirar até 320 livros por mês.
Já em Contagem, o projeto Trilhas da Leitura distribui, em uma praça, aproximadamente seis mil livros por mês para moradores de comunidades carentes. De acordo com um dos três voluntários do projeto, Ricardo Carvalho, as pessoas têm o hábito de ler, que só precisa ser incentivado. “Falam que brasileiro não lê. Não é isso. O livro é que é muito caro: R$ 30, R$ 40, R$ 50. As pessoas ficam encantadas em poder levar livro de graça e nossa ideia é fazer o livro circular. Não, deixá-lo parado”.
Confira os principais projetos de leitura em BH e região:
» Borrachalioteca: empréstimo de livros
Praça Paulo de Souza Lima, 22, Sabará, (31) 3674-4170.
» Livro de graça na praça: distribuição de livros
Além de BH, haverá este ano edições em Montes Claros e em Recife.
» Ponto do livro: empréstimo de livros
Ponto de ônibus em frente ao CCBB, na Praça da Liberdade.
Contato: Facebook: Ponto do Livro BH
» Santa leitura: empréstimo de livros
A próxima edição será neste domingo, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza.
Contato: Facebook: Leitura na Praça
» SeuMeuNosso: troca de livros
Ainda sem edição marcada, procura patrocínio.
Contato: Facebook: Projeto Seu Meu Nosso
» Trilhas da leitura: distribuição de livros
A próxima edição será em 8 de março, na Praça Iria Diniz, Eldorado
Fonte: Estado de Minas
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Pouso Alegre será palco de encontro de bibliotecários

Pouso Alegre será palco de encontro de bibliotecários

O Instituto Federal Ciência e Tecnologia do sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) promoverá, entre os dias 12 e 14 de março, o VII Seminário Brasileiro de Bibliotecas das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e o III Encontro de Bibliotecários do IFSULDEMINAS, que será realizado na cidade mineira de Pouco Alegre.
As inscrições começaram no dia cinco deste mês e vão até o dia 28 de fevereiro. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail ascom@ifsuldeminas.com.br ou acesse o sitehttp://www.ifsuldeminas.edu.br/bibliotecarios.
http://blog.crb6.org.br/wp-content/uploads/2014/02/nota_61.jpg
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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Dica do dia

Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN)

Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN)

O Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) segue uma padronização no registro de suas coleções, padrão definido pelo Ibict. A pontuação utilizada na transcrição de coleções obedece regras, conforme mostra a imagem.

Para informações sobre o CCN, acesse: http://bit.ly/19mVnXM
O CCN também indica o endereço eletrônico das revistas que disponibilizam, gratuitamente, os artigos em texto completo na internet.
As referências bibliográficas dos títulos estão apresentadas segundo padrões internacionais, utilizando-se para a definição dos elementos de dados o International Serials Data System (ISDS) e, para a descrição bibliográfica do título, as regras do International Standard Bibliographic Description (ISBD(S).
O vocabulário utilizado na descrição temática de cada título é o Tesauro SPINES (Science Policy Information Exchange System), desenvolvido pela UNESCO, acrescido de termos livres.
Cada registro da base de dados contém um conjunto de informações que descrevem uma publicação seriada e estão reunidas e estruturadas em campos de dados (metadados).

Rede CCN

A Rede CCN está estruturada para desenvolver suas funções operacionais de forma descentralizada a partir de uma coordenação central, localizada no IBICT.
A alimentação dos dados de coleção é efetuada por meio da cópia da base de dados da biblioteca que deve ser remetida via Internet de acordo com padrões previamente estabelecidos pelo IBICT.
O processamento dos dados é realizado diariamente pelo IBICT e a alimentação dos dados pelas bibliotecas participantes, ocorre em uma periodicidade média trimestral.

O papel da biblioteca no ensino superior

O papel da biblioteca no ensino superior - Por Cátia Cristina Souza
Fonte: Informativo Vértice Books Ano 4 Nº 06 

As bibliotecas, em especial as universitárias, são essenciais no ciclo de produção do conhecimento humano. O planejamento dessa oficina do saber deve ser pensado de forma estratégica com foco nos objetivos didáticos-
-pedagógicos da instituição, sem menosprezar o perfil de usuários e recursos humanos envolvidos.
A interação entre as bibliotecas e os cursos oferecidos pela Instituição de Ensino Superior, somente será possível se houver alinhamento de estratégias entre os projetos pedagógicos e a gestão da unidade de informação. A agregação de valor de qualquer instituição ocorre quando há interação e alinhamento de objetivos e estratégias de todos os setores envolvidos. Tão necessário quanto definir boas estratégias na biblioteca é verificar se essas estratégias estão alinhadas com a instituição da qual a biblioteca faz parte e vice-versa.
Os gestores de bibliotecas universitárias devem administrá-las como parte integrante da Instituição de Ensino. É sabido que a realidade das bibliotecas universitárias brasileiras é desigual, a gestão de muitas é caracterizada pela falta de autonomia e orçamento próprio, o que obriga o bibliotecário a buscar alternativas para o gerenciamento.
Tendo como ponto de partida que o melhor funcionamento da biblioteca ocorre quando existe sintonia com as propostas pedagógicas dos cursos, é importante que o bibliotecário levante essa bandeira dentro da instituição onde atua, suscitando entre os docentes a importância estratégica da biblioteca para o ensino e pesquisa. Toda ação gera uma reação... O comodismo gera insatisfação!

Biblioteca do PROADESS está disponível aos usuários

A biblioteca do Projeto Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde (PROADESS) está novamente disponível aos usuários. Com expressivo volume de textos sobre “avaliação de sistemas de saúde”, a biblioteca dispõe de sistema de busca por palavras-chave e autores, que dá acesso a links de publicações eletrônicas.

Procurando manter o mesmo conjunto de indicadores referentes a Brasil, Grande Regiões e UFs, encontra-se em fase final de desenvolvimento o cálculo para as Regiões de Saúde, criadas nas UFs como dispõe o Decreto 7.508. O PROADESS é coordenado pelo Icict/Fiocruz. Acesse www.proadess.icict.fiocruz.br.

Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde

http://www.proadess.icict.fiocruz.br/
O modelo de avaliação do PRO-ADESS(matriz) considera que o desempenho do sistema de saúde brasileiro deve ser analisado em um contexto político, social e econômico que traduza a sua história e sua conformação atual, seus objetivos e prioridades. Dentro desse contexto devem ser identificados os determinantes de saúde associados aos problemas de saúde tidos como prioritários, evitáveis e passíveis de intervenção. Sua apreciação deve ser feita considerando-se o seu impacto em diferentes grupos sociais. A caracterização desses problemas de saúde em termos de morbidade, mortalidade, limitação de atividade física e qualidade de vida associada, conforma uma segunda dimensão da avaliação, que permitiria conhecer a magnitude dos problemas e sua expressão em diferentes regiões geográficas e grupos sociais. Esse perfil de morbi-mortalidade, que expressa as necessidades de saúde, deve orientar a estrutura do sistema de saúde (condução, financiamento e recursos), que por sua vez condiciona as possibilidades de melhor ou pior desempenho dos serviços de saúde, objeto principal da avaliação que deve incluir as sub-dimensões acesso, efetividade, eficácia, adequação, continuidade, segurança, aceitabilidade e direitos dos pacientes.
Os indicadores selecionados e calculados podem ser acessados pela Matriz de Indicadores. Estão baseados em dados dos sistemas nacionais de informação, censo demográfico e pesquisas de base populacional cobrindo, sempre que possível, a partir de 1998, com atualizações anuais. As definições dos indicadores, seus respectivos métodos de cálculo e fontes de informação podem ser obtidas em suas fichas técnicas. Em cada caso existem diferentes possibilidades de gerar informações por recortes geográficos, sexo, idade, escolaridade e renda. O nível de desagregação máximo é Unidade da Federação.

Daniel Godri - Oficial

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Bibliotecária lança livro sobre documentação jurídica

Bibliotecária lança livro sobre documentação jurídica

“Introdução ao estudo da documentação jurídica: a caracterização do documento jurídico” é o título da obra que está sendo lançada pela doutoranda da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bibliotecária na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Simone Torres (CRB-6/2150). O livro é fruto da pesquisa de mestrado em Ciência da Informação, concluída por ela em 2013.
A obra pode servir de base e orientação para aqueles que estudam ou trabalham com documentação jurídica. O livro propõe um modelo teórico composto pelo conceito de documento jurídico e de categorias documentais em que esse conceito desdobra. Apresenta ainda um glossário de espécies documentais jurídicas que se constitui em uma coletânea produzida no decorrer de pesquisa bibliográfica.
De acordo com a autora, seu trabalho influenciou na decisão pelo tema. “A escolha da temática se deu em função de meu trabalho como Bibliotecária na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.” Ainda segundo Simone, o livro é indicado a estudantes e profissionais interessados em documentação jurídica, como bibliotecários e arquivistas e profissionais da área do Direito.
É possível encontrar o livro nos sites da Amazon e Morebooks.

Bibliotecas digitais: um novo mercado que se abre

Bibliotecas digitais: um novo mercado que se abre

Iniciativas no âmbito digital prometem dar fôlego extra à venda de e-books no Brasil
O Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais do Brasil, realizado em 2010 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que 79% dos municípios brasileiros têm, pelo menos, uma biblioteca municipal. Em média, elas fazem modestos 296 empréstimos por mês. O reflexo disso na indústria editorial, até agora, era muito pequeno: a mesma pesquisa mostra que apenas 17% dos acervos das bibliotecas municipais são resultado de compras, contra 83% de doações. Mas algumas iniciativas no âmbito digital prometem mudar esse cenário. Na manhã de hoje, os editores cariocas conheceram a novíssima Biblioteca Xeriph, criada pela distribuidora de livros digitais de mesmo nome. O foco é exatamente as bibliotecas municipais e corporativas. A favor do projeto, está a cartela de clientes da Xeriph que hoje conta com 280 editoras, com catálogos bastante diversificados.
Carlos Eduardo Ernanny, diretor da Xeriph, aponta que o grande diferencial da nova biblioteca digital é que ela não é focada ou especializada em educação. “Somos a primeira biblioteca de e-books no Brasil não pensada exclusivamente nos estudantes”, explica. Outras iniciativas como Minha BibliotecaPasta do Professor e Árvore de Livros [que deve entrar em operação em março] têm como foco principal escolas ou universidades. Neste aspecto, o negócio daXeriph é mesmo diferente. O Censo da FGV mostrou que apenas 8% das pessoas que frequentam bibliotecas vão para lazer e é essa fatia que a Xeriph quer fazer crescer e, depois abocanhar. “Não é que o brasileiro não lê. Ele quer ler, mas não tem acesso ao livro”, defende Carlos Eduardo. O executivo lembra ainda que a quantidade de bibliotecas que abrem fora do horário comercial é irrisória. O censo da FGV fala de apenas 12% das bibliotecas funcionam aos sábados, por exemplo. “A população economicamente ativa não tem acesso à biblioteca e é isso que queremos mudar.O nosso modelo tem capacidade real de transformar o perfil das bibliotecas no Brasil”, promete o diretor. E já que as bibliotecas digitais nunca fecham, funcionam sete dias por semana, 24 horas por dia, o executivo defende que uma biblioteca que tinha 300 acessos por mês poderá ter 5 mil usuários ativos.
A plataforma da Xeriph foi viabilizada depois da compra da empresa pelo Abril Mídia, em maio passado. No projeto, foram empregados R$ 1,5 milhão e a plataforma já está pronta, de acordo com Carlos Eduardo. “Já estamos em negociação com uma grande empresa que tem operações dentro e fora do Brasil e ainda com o sistema de bibliotecas de uma grande cidade brasileira. Assim que fechar o contrato, colocamos a plataforma em operação”, conta. Por questões contratuais, a Xeriph não pode ainda revelar os nomes dos seus clientes em potencial.
Modelo de negócios
“A nossa grande missão era encontrar uma prática rentável para as editoras”, conta Carlos Eduardo. Para chegar a um modelo de negócio que atendesse esse demanda, foi criado um pool de dez editoras já clientes da Xeriph. Durante oito meses, diversos modelos de negócios foram submetidos a esses parceiros, que escolheram duas formas de vendas. Na primeira delas, a biblioteca compra a plataforma e o acervo, a partir do catálogo das editoras. Cada livro, comprado a preço de capa, poderá ser emprestado para apenas um usuário por vez, por 14 dias. Findado o prazo, o livro é compulsória e automaticamente devolvido. A segunda opção é comprar a plataforma e ter os livros por subscrição, ou seja, a biblioteca paga pelo acesso que seus usuários fazem ao livro. No modelo de subscrição, a editora será remunerada pela audiência. Cada vez que um livro for emprestado, a biblioteca paga uma taxa à Xeriph, 60% desse valor é repassado às editoras. Nos dois casos, o usuário não pode fazer mais de dez downloads ao mês e nem emprestar mais de 5 livros de uma só vez. De acordo com Carlos Eduardo, essa é uma maneira de não atrapalhar o negócio de livreiros.
A plataforma permite que quando o usuário clique no livro que tem interesse, ele não vê apenas a capa, a sinopse e outros metadados, mas também a fila de espera do livro. Se há mais de 25 pessoas na fila e apenas um exemplar adquirido, isso implica que o 26º usuário vai ter que esperar mais de um ano para ter acesso ao título desejado. Assim, o bibliotecário pode tomar a decisão de comprar outros exemplares, isso tudo de forma muito simples, a um clique. “A fila é um termômetro: uma fila cada vez maiorpossibilita que as bibliotecas se tornem grandes clientes para as editoras”, defende o diretor. Para utilização da plataforma, foram criados aplicativos para iOS, Android, PC e Mac.
Árvore de Livros
O PublishNews adiantou, no final de janeiro, a criação da Árvore de Livros, capitaneada por Galeno Amorim (ex Fundação Biblioteca Nacional). Ao contrário da Biblioteca Xeriph, a Árvore é focada nas escolas das redes públicas e privadas, mais especificamente nos alunos de ensino fundamental 2 e médio. A plataforma, que deve entrar em operação em março, vai cobrar uma assinatura anual de governos, prefeituras, escolas e empresas para que seus usuários acessem de forma ilimitada por meio de computadores, smartphones e tablets.
De acordo com material enviado às editoras e ao qual o PublishNews teve acesso, a expectativa é adquirir acervo inicial de 200 mil e-books para atender mais de 170 mil alunos.O modelo de negócios da Árvore de Livros foi desenvolvido com base em estudos, pesquisas e comparações feitas com modelos existentes no mundo. Foram feitas adaptações à realidade e às peculiaridades do mercado nacional, e levou em conta o perfil e as práticas leitoras vigentes nas bibliotecas e escolas do País. Em resumo, a Árvore adquire pelo preço de mercado pelo menos um e-book escolhido para compor o acervo da biblioteca digital de seus clientes. O livro digital pode ser emprestado de forma simultânea e sua licença de uso expira após 100 empréstimos. Cada vez que um usuário tentar ler um e-book que está emprestado é gerada uma nova compra do produto. Por exemplo, um livro adotado por uma rede de ensino que exija a leitura simultânea de 5 mil alunos. Isso resultará na compra de 5 mil e-book desse título.
Relatórios mensais vão servir de guia para acerto com as editoras participantes do projeto. Além disso, a editora pode monitorar online e em tempo real a quantidade de acesso e a leitura de seus títulos, além de ter acesso a dados estatísticos sobre o desempenho e a preferência dos usuários, formando um perfil de seus consumidores. Na apresentação enviada aos editores, há um e-mail pelo qual editoras podem enviar propostas: editoras@arvoredelivros.com.br.
Contraponto
Para José Castilho Marques Neto, secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), essas iniciativas que começam a aparecer no ambiente digital são muito bem-vindas, mas precisam ser vistas com ressalvas. “Não podemos construir um fetiche em torno dessas questões, nem dizer que são absolutamente importantes e nem dizer que não são importantes”, comenta. Ele defende que, no que tangencia o PNLL, sejam construídos, além de plataformas de acesso a e-books, programas pedagógicos de incentivo à leitura. “Nenhuma biblioteca – seja digital ou física – vai resolver o problema da leitura no Brasil”, comentou.
Castilho comenta ainda que não dá para “fazer marketing em cima dessas iniciativas” e conclui: “No fim, pode ser um bom negócio para quem produz, mas não vai ter o efeito desejado se não estiver dentro de um planejamento mais amplo”.
Evento em SP
Hoje pela manhã, a Xeriph apresentou a plataforma e seu plano de negócios para editores cariocas. No dia 13/02 será a vez de São Paulo. São esperados mais de 100 representantes de editoras paulistas. O encontro será no São Paulo Center (Av. Lineu de Paula Machado, 1088/1100 – Cidade Jardim), a partir das 16h.
Fonte: PublishNews | Leonardo Neto

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Meu filme no Facebook

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MPU (CESPE – 2013) – Prova discursiva para o cargo de bibliotecário



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Post navigation Quais são os critérios de revisão por pares?

28 NOVEMBER 2013  |  POSTADO EM MUNDO EDITORIAL CIENTÍFICOPENSANDO EM SUBMETER SEU ARTIGO?QUER PUBLICAR? O QUE DEVO SABER?   |  SEM COMENTÁRIO  |  FAÇA UM COMENTÁRIO
A revisão por pares (peer review) é um importante mecanismo na academia, pois define a contratação e a promoção, o veto às publicações e a distribuição de recursos para pesquisa. Como tal, a revisão por pares possui um conceito disciplinar: pesquisadores de uma determinada área julgam pesquisas em termos de critérios definidos por essa área.
O sistema de revisão por pares deve ser pautado no mérito acadêmico-científico-tecnológico do pesquisador ou do curso e utilizar critérios qualitativos, admitindo-se, no entanto, que subsidiariamente se utilizem critérios quantitativos. Os critérios precisam ser amplamente conhecidos (e legitimados), as mudanças requerem amplo debate e precisa haver construção de consensos. Na avaliação por pares, necessariamente, os critérios pertencem à comunidade avaliada e não aos avaliadores, caso contrário, a avaliação não seria realizada por “pares”.
A preocupação central dos árbitros ao avaliar um manuscrito é com o conteúdo e principalmente com os aspectos metodológicos. O autor deve estar preparado para demonstrar seus argumentos de forma consistente, com resultados e conclusões lógicos encadeados e relacionados aos objetivos aos quais se propôs, o que frequentemente não ocorre nos textos rejeitados.
Em segundo lugar, a falta de aprofundamento teórico é a falha mais apontada pelos árbitros. Os autores desconhecem parte da bibliografia do tema sobre o qual pretendem escrever ou não a contextualizam.
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m terceiro e quarto lugares são apontadas as falhas de redação e normalização do manuscrito. Desde problemas básicos como: digitação, pontuação, erros ortográficos, até o não uso de normas editoriais da revista. Incorreções de linguagem como a deficiência linguística a falta de encadeamento lógico também são apontados. Apesar de estar em terceiro lugar, este é um dos aspectos que mais incomoda os revisores ao se ler um texto cientifico.
Em quinto lugar de rejeição está o problema de originalidade do manuscrito, que também pode ser considerada uma falha no atendimento às instruções para os autores ou às normas dos periódicos científicos, que já esclarece ser este um quesito obrigatório.
Em sexto lugar está o problema dos instrumentos de estudo. Isso ocorre naqueles manuscritos que apresentam em seus estudos de caso entrevistas com apenas uma pessoa ou um grupo pequeno, sem condições de realizar as análises.
Em último lugar fica a preocupação com os aspectos éticos. As principais situações de erros que os autores cometem em textos científicos são: assumir posição de caráter ideológico, opinativo agressivo e preconceituoso e a falta de informação acerca do termo de consentimento.
Para evitar cometer tais erros, muitos pesquisadores procuram empresas especializadas que oferecem oServiço de Revisão por Pares (anterior a submissão) e de Suporte à Publicação.
Referências:


Bibliotecário de referência



O bibliotecário de referência é um navegante nesse mar informacional chamado Web, deixa o Google no chinelo! É muito mais refinado porque conhece os atalhos para chegar até a informação de que você precisa, muito mais perspicaz porque se desdobra para entender sua questão, muito menos máquina porque muito mais humano. É o cara capaz de entender aquilo que você realmente precisa, aquilo de mais imaterial que reside no fundo da sua mente, no âmago da sua dúvida. Resumindo, um poço de sabedoria, mas também um eterno e humilde aprendiz, pois as bases de dados sempre mudam, a quantidade de informação conhecimento cresce assustadoramente a cada ano, ou seja, é impossível aprender tudo sozinho, por isso, precisa de você para ensiná-lo. Sua única certeza é a de que o ciclo da informação gera uma dúvida, que gera uma questão, que gera a busca para a solução. Claro que o bibliotecário de referência está nesse ciclo (existem vários modelos, não se fruste se não encontrar este no Google, ok?) mas como ele trabalha com o público, é seu dever sempre esclarecer tudo.

Portanto, procure-o, consulte-o, faça-o perder horas procurando uma coisa só para você. Isso mesmo: só para você! Deixe-o louco com as suas interrogações: morrer com a dúvida pode ser muito mais doloroso do que ter desperdiçado a chance de solucioná-la. Ou melhor, ter desperdiçado a chance de solucioná-la a dois, pois todos sabemos que duas cabeças pensam melhor do que uma.

Peça e será atendida. Sempre.

Fonte: http://migre.me/hHTFO