quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Amantes de livros

Por que escolhi biblioteconomia ?

Cresce número de artigos científicos 'despublicados' por fraude ou erro

Cresce número de artigos científicos 'despublicados' por fraude ou erro

Reinaldo José Lopes | Folha de S. Paulo

Nunca tantos artigos científicos foram publicados e nunca foi tão fácil ter acesso a eles de graça. São notícias aparentemente ótimas, mas dois levantamentos recentes indicam que o efeito colateral desses avanços é uma explosão no número de estudos fraudados, plagiados ou simplesmente muito ruins.

Uma das maneiras de medir isso é a análise das "retratações", nome dado às pesquisas "despublicadas" por problemas éticos ou erros.

Em artigo na revista científica "PLoS ONE", pesquisadores nos EUA apontam que, de 2003 a 2012, o número de artigos retratados (1.333 numa das principais bases de dados do setor, a PubMed) foi quase o dobro do que se viu entre 1973 e 2002 (só 714).

Dos anos 1970 para cá, a produção científica cadastrada na PubMed praticamente quadruplicou, mas os artigos "retratados" cresceram em ritmo ainda mais forte, chegando perto de ficar seis vezes mais comuns.


outro levantamento foi feito de forma mais rocambolesca. O jornalista americano John Bohannon, da "Science" (um dos periódicos científicos mais respeitados do mundo), enviou diversas versões de um estudo fajuto para mais de 300 revistas de acesso livre (que não cobram pela leitura de seus artigos).

Resultado: metade delas topou publicar a pseudopesquisa. Entre essas revistas está uma publicação brasileira, a "Genetics and Molecular Research", cujo editor-chefe diz ter havido erro de interpretação.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

Beijos a todos

Imagens do Bibliotecário

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores."



"Livros são os mais silenciosos e constantes amigos; os mais acessíveis e sábios conselheiros; e os mais pacientes professores."

O bibliotecário resolve os seus problemas!

O bibliotecário resolve os seus problemas!


Quando o livro é tão bom, esquecemos de tudo ao nosso redor

Quando o livro é tão bom, esquecemos de tudo ao nosso redor

sábado, 26 de outubro de 2013

Quero ser Bibliotecária




QUERO SER BIBLIOTECÁRIA?

Encontrei por acaso isso no google, é desanimador pela falta de conhecimento de quem pergunta e de quem responde.

E vocês o que acham sobre isso?
William Okubo Vejam as perguntas.
1. É possível um graduado em biblioteconomia trabalhar e fazer pós ao mesmo tempo? Você está fazento pós ou pensa em fazer? Quais área que são possíveis?
2. Em que área um biblioteconomista pode trabalhar na área de computação? É visto no curso ou deve o graduado fazer algum curso complementar?
3. Através de qual forma o egresso normalmente costuma ter acesso a informações a respeito de oportunidades no mercado? Isso porque reparo que nos sites de empregos não há muitas ofertas de oportunidades na área, há algum lugar ou uma forma em específico por onde os profissionais podem se informar mais a respeito?
4. Qual é a média salarial do profissional? Há plano de carreira nessa área?
5. Qual a perspectiva de vida baseado no rendimento médio do bibliotecário? Dá para ter uma boa vida material, cobrir gastos com alimentação, roupa, contas básicas a pagar de água, luz, ter seu próprio imóvel, se estabilizar financeiramente, uma boa aposentadoria, pagar eventuais gastos com saúde ou alguma emergência e ainda sobrar para diversão, entretenimento?
6. Há estresse, pontos negativos na profissão? Quais são os que os profissionais mais reclamam?
7. Qual é o maior desafio para um biblioteconomista?
8. E qual é a sua razão de ser, que o motiva todo momento na profissão pelo que faz? (pontos positivos)
9. Há uma estimativa da porcentagem de alunos egressos empregados?
10. As vezes um bibliotecário precisa trabalhar com acervos especializados e promover eventos de inclusão, há cursos que um biblioteconomista faz como complemento curricular depois de formado para poder desempenhar bem?
11. Quais são as suas funções aqui? Quais as formas de trabalho que um biblioteconomista pode ter e quais os lugares onde ele geralmente é contratado ou chamado para trabalhar?
12. Como está o espaço para a área acadêmica? Em quanto tempo alguém em média levaria para chegar ao nível requerido para lecionar e fazer pesquisa no ensino superior?
13. É possível alguém fazer pós-graduação e trabalhar em média 8 horas por dia ao mesmo tempo?
14. Essa é uma área muito dinâmica, em que existem muitas mudanças, assim como na área de tecnologia e que caso ele não se atualize está correndo o risco de ficar obsoleto?
15. Existe uma pesquisa ou por conversas com amigos e conhecidos que trabalham na área que apontam o nível da qualidade de vida e satisfação no ambiente de trabalho do profissional biblioteconomista? (Eu já vi uma que fala do estresse ocupacional e assédio moral.http://www.thiagodealmeida.com.br/...)
16. Reparo que grande parte dos biblioteconomistas são do público feminino. Nas seleções costumam colocar preferência de sexo, assim como costuma ocorrer com o cargo de recepcionista, por exemplo?
17. Também notei que as empresas costumam já colocar nas vagas a função para que querem contratar, por exemplo esta descrição que extrai de uma oferta:
Atuar na classificação, indexação e catalogação do acervo. Manter a organização das estantes. Prestar auxílio no atendimento ao usuário.
Fonte: Catho 
Mas sabe-se que existem diversas outras funções, no dia-a-dia do biblioteconomista, ele costuma desempenhar um pouco de tudo ou geralmente é designado a atividades específicas?
18. É muito fácil trocar de biblioteca pública?
19. Qual é a carga horária média de trabalho por dia? Quantos dias na semana?
20. Há metas no ambiente de trabalho? Que tipo de metas são elas?
21. É perceptível que hoje em dia a cobrança com a produção, prazos e metas estão em grande parte das profissões. Isso acontece com todas as áreas da biblioteconomia? Existe alguma em que isso não seja uma tônica?
22. As bibliotecas estão com pouco movimento, acha que essa é uma tendência? Acha que pode afetar a biblioteca e o bibliotecário? Para qual direção você acha que a biblioteca vai se transformar para conviver com a tecnologia e superar-se? Qual é a estratégia que a biblioteca e os bibliotecários estão traçando para superar esse problema? E quais são os resultados obtidos?
http://estadao.br.msn.com/...
23. Você acha que as bibliotecas serão substituídas pelas digitais? Se isso acontecer, onde irão trabalhar os biblioteconomistas?
24. Você se sente bem, é feliz nessa profissão? Faria o curso de novo se pudesse escolher?
26. É muito difícil conseguir emprego em biblioteca pública?

O futuro do livro é o livro




O Futuro do Livro é o Livro

A Editora Fiocruz vai apresentar um seminário para debater os rumos da leitura e do livro no mundo contemporâneo.

'O Futuro do Livro é o Livro' acontece de 6 a 8 de novembro, na Academia Brasileira de Letras (ABL), e é gratuito.

Saiba como participar: http://www.fiocruz.br/editora/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1091&sid=81




Biblioteca ajuda Biblioteca




Quando todos compartilham todos se ajudam, principalmente quando são informações relacionadas à bibliotecas comunitárias, iniciativas voluntárias e projetos de incentivo à leitura. Você também pode ajudar uma iniciativa voluntária sem precisar sair da cadeira. Compartilhe. Quanto mais pessoas conhecerem essas atividades, maior é a possibilidade de acontecer as doações de livros, de alimentos, ou adoção de animais. Quando você compartilha, aumenta a possibilidade de ajudar esses projetos. Abrace causas com as quais você se identifica. Adote iniciativas. Ajude a compartilhar solidariedade. Conheça várias iniciativas que precisam de nossa colaboração no blog Bibliotecas do Brasilhttp://www.bibliotecasdobrasil.com/

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sonho perfeito



Para nós da Viciados em Livros sim, é um sonho perfeito!

Ou você vai me dizer que isso não é um sonho perfeito?

Antonio La Cava, é um professor aposentado que decidiu transformar uma pequena região da Itália!

Ele criou o Bibliomotocarro para promover a leitura e fazer com que as crianças tenham entusiasmo pelas histórias!

Eis uma maneira de não deixar morrer a fantasia dos livros e da narração dos contos infantis!!

Fonte: Sociedade Verde

Livro para minha estante

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viciados em livros

BIBLIOTECAS DE ESCOLAS PÚBLICAS APRESENTAM PRECARIEDADES

BIBLIOTECAS DE ESCOLAS PÚBLICAS APRESENTAM PRECARIEDADES

[17/10/2013]

A proposta de criação e manutenção de bibliotecas em todas as escolas públicas da Educação Básica federal, estadual e municipal - prevista no Projeto de Lei (PL) da Câmara Nº 28/2012 e em tramitação no Senado - trouxe à tona a precária situação de funcionamento desses espaços essenciais ao processo de alfabetização e letramento dos alunos. Basta ressaltar que na rede municipal de Fortaleza essas unidades são denominadas de salas de leitura por contarem, via de regra, com acervos reduzidos ou desatualizados e não disporem de um profissional habilitado ao seu funcionamento.

Embora tenha repercutido positivamente entre educadores de Fortaleza, o PL suscitou, ainda, outros questionamentos, tais como quanto à indefinição da destinação de recursos para a sua implementação e por permitir a atuação, nesses espaços, não apenas dos bibliotecários mas também de professores “readaptados”, ou seja aqueles que apresentam problemas de saúde e estão fora de sala de aula.

Sobre essa possibilidade, a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 3ª Região CE/PI, Maria Herbênia Gurgel Costa, lembra que o bibliotecário detém o conhecimento para organizar e dinamizar acervos. “Esse profissional está qualificado com competência para tratar e disseminar a informação de forma ordenada”, frisou Herbênia Gurgel, que é ainda diretora da Biblioteca Pública Municipal Dolor Barreira.

Favorável “a todo e qualquer projeto que represente incentivo à leitura”, o ex-presidente do Conselho Estadual de Educação e professor aposentado do curso de Letras das universidades Federal e Estadual do Ceará, Marcondes Rosa, contudo declara-se a favor da utilização nas bibliotecas do “professor readaptado”. Para ele, esse profissional, pelo menos em tese, tem mais condições de ajudar os alunos. “A simples presença de um professor nesses ambientes é capaz de causar um elo maior do estudante com a leitura e facilitar a compreensão de textos”, frisa.

Também para a diretora da Faculdade de Educação da UFC, a pedagoga Maria Isabel Filgueiras Lima Ciasca, o teor do PL é relevante. O livro, adiantou, é um bem com um tempo de vida útil, que pode ser menor ou maior conforme o modo de usá-lo. “A faixa etária mais novinha reduz esse tempo, devido à forma de manuseio. Então, é necessário mais investimentos para renovar e manter as bibliotecas”.

Isabel Ciasca cita seus temores acerca das condições que serão oferecidas pelo governo para a implantação das bibliotecas na rede pública. “Não haverá técnicos, no caso bibliotecários, em número suficiente para viabilizar o projeto no prazo previsto”, alertou, adiantando ser necessário definir de onde virão os recursos para a criação e manutenção dessas bibliotecas.

Diário do Nordeste - 30/09/13
http://www.ofaj.com.br/noticias_conteudo.php?cod=388

ESTAÇÃO BIBLIOTECA E AS PLATAFORMAS DO CONHECIMENTO

ESTAÇÃO BIBLIOTECA E AS PLATAFORMAS DO CONHECIMENTO
Outubro/2013]    
http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=784
Justino Alves Lima
Uma grande estação, com suas numerosas plataformas. A biblioteca com sua vasta rede de estantes e seus livros: uma estação e as plataformas do conhecimento. Foi assim, que, na infância, imaginei a biblioteca: a Biblioteca Pública Estadual Epifânio Dórea, na cidade de Aracaju, à qual frequentei desde os 11 anos de idade. Como aluno de um colégio público estadual, o Atheneu Sergipense, era instado a ler literatura brasileira. O ingresso no curso ginasial levou-me a frequentar a biblioteca pública. Primeiramente, em busca dos clássicos para as famosas resenhas de literatura, mesmo que não tendo noção alguma de literatura, e posteriormente dando vazão às famosas pesquisas enciclopédicas.

As escolas de então não tinham bibliotecas. E as de hoje continuam não tendo; o que nos traz a triste realidade que a sociedade não avançou qualitativamente, ao menos na questão biblioteca. O avanço, é que das capitais houve expansão para as cidades que compõem as regiões metropolitanas. Fora dos grandes eixos, quando muito, existem as salas de leitura.

Lembro-me do então prédio da Epifânio Dória, quando comecei a frequentá-la. E que um dia vim a ser o diretor (Embora em um prédio diferente; pois já havia acontecido a mudança, saindo do centro da cidade para um bairro nobre, a Praia 13 de Julho, que prescinde da sua existência.). O prédio foi tombado pela Secretaria de Estado da Cultura, nos anos 90, como referência de Art Dêcor na paisagem urbana do centro histórico de Aracaju, segundo informações do historiador Luís Fernando Soutelo. Um edifício imponente, com pé direito muito alto e aparência entre o neoclássico e o moderno, fazendo parte de uma área importante da cidade: a Praça Fausto Cardoso. Lá estavam: o Palácio do Governo, a Assembleia Legislativa, a Delegacia do Ministério da Fazenda e o Edifício Walter Franco, que abrigava diversas secretarias de estado. Ou seja, a Biblioteca Pública gozava do prestígio de ter como vizinhos órgãos importantes da estrutura administrativa.

Foi lá que fiz as minhas primeiras incursões em pesquisa, ou a pesquisa-cópia de verbetes enciclopédicos, como ficariam conhecidos com o desenvolvimento teórico da biblioteconomia. E foi lá que tive contato com os clássicos exigidos para leitura no curso ginasial e científico. A ela, sou agradecido pela oportunidade de levar para casa José de Alencar, Aluísio Azevedo, Machado de Assis, Castro Alves, Olavo Bilac, José Mauro de Vasconcelos, entre outros. Sempre com o compromisso da devolução no prazo estipulado, o que me tornou um leitor disciplinado, pois os usuários corriam o risco da não renovação, caso algum outro tivesse solicitado a obra então emprestada. A primazia era a do empréstimo, não da renovação.

À época não existia a diversidade de suportes da informação de hoje, muito menos as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Era o reinado do livro. Secundado por jornais e revistas. Mas, paralelo, para a felicidade da faixa infanto-juvenil-adolescente (a época, adultos excluídos), haviam os gibis, então popularizados, e posteriormente elitizados, rebatizados de histórias em quadrinhos, as HQ. Não existiam as atuais e modernas feiras para a comercialização massiva dos gibis, mas havia o troca-troca, que acontecia sempre aos domingos nas sessões de cinema. Os gibis já lidos, e que não faziam parte de alguma seleção especial, de alguma coleção, eram destinados à troca; assim gibis já lidos eram permutados por gibis ainda não lidos. Isto, justamente, porque não existiam nas estantes da biblioteca. Ou seja, não havia tais plataformas para essas viagens.

Nos gibis viajava pelas planícies americanas de Buffalo Bill, Zorro e Tonto, e pelo espaço sideral de Flash Gordon e dos Jetsons, a ficção científica apresentada com propostas e temáticas completamente diferentes. Ia até Gotham City, acompanhar as ações do homem-morcego, o Batman, e pegava-me admirando a arquitetura da cidade, que eu transferia para a fachada da Biblioteca Pública e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, denominados de Art Dêcor; ia até Metrópolis, para ler o Planeta Diário, onde trabalhava o Clark Kent, que guardava a identidade secreta do Super Homem. Sonhava com a bela Diana, mesmo sabendo que corria um grande risco, por ela ser noiva do Fantasma, com os seus 400 anos de vida, o espírito que andava. Divertia-me com as revistinhas, como eram chamadas as do tipo Os sobrinhos do Capitão, O gato Félix, Pepe Legal, Mickey e João Bafo-de-Onça, e dos impagáveis Irmãos Metralhas, entre outras.

Alguns personagens foram transformados em heróis das HQ, ícones da modernidade, e surgiram as produções cinematográficas grandiosas e irretocáveis. E passaram a frequentar as bibliotecas. Mais que isso, ganharam plataformas específicas. Estantes classificadas especificamente como quadrinhos. Mais ainda, ganharam estações especiais: as bibliotecas dedicadas às HQ.

À época, a leitura de gibis proporcionava-me conhecer personagens que depois ganhavam vida. Aguardava com expectativa a chegada dos heróis dos gibis no cinema, ainda sem o glamour atual das megaproduções hollywoodianas. Era a época dos cinemas de bairro. Daí para a descoberta de filmes que haviam sido feitos baseados em livros. Como os de Júlio Verne. Isso proporcionava expedições para encontrar livros temáticos na Biblioteca. Então, a estação biblioteca, através das suas plataformas, as estantes com seus livros, e a leitura que fazia deles, proporcionava-me ultrapassar fronteiras, já era possível ter a fantasia trazida para a minha realidade mesmo que em uma sala de espetáculos.

Foi assim que iniciei minha relação com a instituição biblioteca. Uma estação, onde adentrava, escolhia uma plataforma, embarcava em um vagão e fazia minha viagem através dos livros. Era possível conhecer alguma coisa além de Aracaju, além de Sergipe. No futuro bibliotecas me proporcionariam viagens, físicas, para discutir temas a elas relacionados, nos mais diversos eventos que participaria; e, mais surpreendente, viria a ser diretor daquela biblioteca em que fiz minhas primeiras viagens literárias, e porque não também os primeiros experimentos científicos.

Com o conhecimento da biblioteconomia, reinventei, no meu imaginário, a estação biblioteca. Ela é organizada, metódica, dividida e classificada em dez plataformas, destinadas a embarques em aventuras específicas. Assim, ao adentrar em uma biblioteca, qualquer usuário ou consulente, com base na Classificação Decimal de Dewey (CDD) ou Universal (CDU), pode embarcar na viagem de conhecimento que desejar. Tem diante de si dez plataformas, as classes principais, com diversas linhas, as subclasses, e pode escolher a que lhe interessar. A biblioteca descortina-se para um mundo fabuloso.

Tempos idos, tempos vindos. Os gibis transmutaram-se pomposamente em HQ. Das permutas nas sessões vespertinas dominicais dos cinemas de bairro, hoje inexistentes, passaram a ter espaços grandiosos em feiras específicas e a consultas locais em acervos valorizados. A biblioteca que vivi, deu lugar a uma instituição moderna, transformada então com propostas de centros de informação e cultura, com acervos físicos e virtuais. As linhas imaginárias da minha infância e juventude, que me levavam a buscar livros em estantes, foram modernizadas e ampliadas com os links, linhas operacionalizadas virtualmente, possibilitando ao usuário embarques incontáveis sem precisar locomover-se fisicamente de uma estação para outra.

As Tecnologias da Informação e Comunicação, com todas as facilidades proporcionadas pela informática, significaram para as bibliotecas, aquilo que no passado o cinema significou para o teatro, ou a televisão para o rádio: prelúdio do fim. Bibliotecas passaram a caber em um computador pessoal sob a forma de links para informações e documentos, para artigos e textos científicos.  Um livro eletrônico passou a fornecer coleções de livros de literatura. Mas, com toda a modernidade presente, a instituição biblioteca resiste.

Resiste, continua ativa, crescendo, ampliando-se em estações centrais, como as existentes nas universidades, com suas dez plataformas, conduzindo os usuários em viagens incessantes em busca de conhecimento. E é isto que queremos mostrar nesta coluna. Não nova, mas reformulada, publicando textos escritos por mim, já publicados na imprensa sergipana para um público geral, discutindo questões da leitura, biblioteca, biblioteconomia e suas afinidades com a cultura e a sociedade.

Esta coluna, renovada, abordará o conhecimento em que se inserem as práticas culturais e sociais, incluindo-se a biblioteconomia, tencionando levar textos já publicados, conforme parágrafo anterior, para um público específico de leitores: profissionais da biblioteconomia e profissionais afins que acessam este sítio.

A coluna também possibilitará a publicação de textos novos.

CORUJA DE ÓCULOS

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Revenge Brasil



Compre o livro "Treinamento para Vingança" de Jesse Laskey, baseado em Revenge. http://goo.gl/SqAKHK

507 e-books sobre comunicação, internet, redes sociais e web 2.0 para download


507 e-books sobre comunicação, internet, redes sociais e web 2.0 para download

Abaixo listamos 507 livros (a lista sempre irá crescer com a ajuda de vocês) em inglês, espanhol e, é claro, em português. É só você clicar no nome da obra para fazer o download da respectiva publicação, direto da página do blog @midia8 no IssuuSlideshare ou em outros lugares da web em que o material estiver disponível. Para uma ajuda, basta apertar ctrl + F e digitar o nome do livro. Boa leitura a todos!

Viciados em livros

Campo de atuação do bibliotecário

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Boa viagem!



Boas noites, boas leituras e bons sonhos!

Ou melhor, boa viagem!

Arte criada por: Thomas Wightman

5 ferramentas alternativas para resenhar livros

5 ferramentas alternativas para resenhar livros

Você pede para os seus alunos resenharem livros? Saiba que escrever resenhas é somente uma forma de realizar o trabalho. Conheça outras maneiras



5 ferramentas alternativas para resenhar livros
Crédito: Shutterstock.com
O trabalho se torna muito mais dinâmico, e o aluno, ao invés de escrever um texto, narra as suas impressões sobre o livro
A forma mais comum de pedir trabalhos, antigamente, era por forma de texto. Porém, hoje em dia, os diferentes tipos de mídia que existem podem ser utilizados de forma acadêmica. Veja quatro sites que disponibilizam ferramentas alternativas para resenhar livros:


1 – Animoto

Animoto é uma plataforma que permite que você crie vídeo com imagens, sons, pequenos vídeos, textos, etc. A conta gratuita produz vídeos de até 30 segundos, mas, fazendo o cadastro, você poderá fazer vídeos muito maiores.

2 – WeVideo

Site que permite a criação coletiva de vídeo, o WeVideo disponibiliza diversas ferramentas para que você possa criar os seus próprios vídeos. Ele permite que você convide pessoas para criar e editar junto com você, além de salvar o seu trabalho no Google Drive, o armazenamento em nuvem do Google. 

3 – Narrable

Narrable é um serviço que permite que os usuários narre os seus slides. A pessoa hospeda os slides no site e pode ir narrando de forma sincronizada, enquanto os slides passam. Dessa forma, o trabalho se torna muito mais dinâmico, e o aluno, ao invés de escrever um texto, narra as suas impressões sobre o livro. 

4 – Wideo

O serviço Wideo permite que o aluno crie vídeos animados com diversos tipos de desenhos, tanto os disponíveis no site, quanto os que já estiverem no seu computador. É possível selecionar os desenhos e colocá-los na ordem desejada para criar uma sequência.





Curso online da USP auxilia e ensina a escrever artigos científicos

Curso online da USP auxilia e ensina a escrever artigos científicos

Conheça o Escrita Científica, oferecido gratuitamente

Com o objetivo de auxiliar pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação na elaboração de artigos científicos de melhor qualidade e maior relevância acadêmica, a USP criou o curso online de Escrita Científica.

Oferecido gratuitamente, o curso foi desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos. Dividido em oito módulos, ele conta com video aulas que podem ser consultadas a qualquer momento e explicam cada parte que compõe o paper. O curso pode ser acessado pelo link: http://www.escritacientifica.com/
Curso Escrita Científica auxilia na elaboração de artigos (Foto: Divulgação)Curso Escrita Científica auxilia na elaboração de artigos
No site, também há um tópico especial sobre a elaboração de artigos científicos em inglês. Além disso, o curso tem também apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que mostram obras de referência recomendadas pelo desenvolvedor do site.
Sobre o autor, Valtencir Zucolotto
Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), é Professor Associado e coordenador do Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos - IFSC da Universidade de São Paulo (USP). Foi professor Visitante na Universidade Joseph Fourier, Grenoble, França, em 2010. Tem experiência nas áreas de Nanotecnologia e Desenvolvimento e Aplicação de Nanomateriais em Medicina.http://redeglobo.globo.com/globouniversidade/noticia/2013/09/curso-online-da-usp-auxilia-e-ensina-escrever-artigos-cientificos.html

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Papel das bibliotecas é discutido no Rio

Papel das bibliotecas é discutido no Rio 

O seminário internacional "A Informação para Todos: O Papel das Bibliotecas no Processo de Inclusão Digital" e o 10º Encontro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas terminam, no Rio de Janeiro. Em debate, entre outros temas, digitalização de acervos, integração e acesso da informatização de dados entre bibliotecas públicas de todo o País e modernização de bibliotecas.

domingo, 13 de outubro de 2013

100 anos do poetinha - Vinícius de Moraes

100 anos do poetinha

No dia 19 de outubro de 2013, o poetinha Vinícius de Moraes completaria 100 anos, se estivesse vivo. Para comemorar esta data toda a obra de Vinicius de Moraes será disponibilizada em formato online para celebrar seu centenário. O portal reunirá fotos (muitas inéditas), sua discografia, mais de 130 canções (entre elas o manuscrito de “Chega de Saudade”), críticas de filmes e textos teatrais.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ABG - Associação dos Bibliotecários de Goiás

http://www.abgo.com.br/site/

ABG - Associação dos Bibliotecários de Goiáshttp://www.abgo.com.br/site/

e-books de biblioteconomia

http://www.abgo.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=376&Itemid=75

Aplicação dos FRBR na modelagem de catálogos bibliográficos digitais

http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/Aplicacao_dos_FRBR_na_modelagem_de_catalogos_bibliograficos_digitais.pdfhttp://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/Aplicacao_dos_FRBR_na_modelagem_de_catalogos_bibliograficos_digitais.pdf

USCO, Elvis (Org.). Aplicação dos FRBR na modelagem de catálogos bibliográficos digitais. São Paulo: Unesp/Cultura Acadêmica, 2011. 180 p.
Entre outros ...
http://www.abgo.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=376&Itemid=75

Livros viram peças de decoração da sala de estar

Livros viram peças de decoração da sala de estar

Zero Hora (do New York Times) - 09/10/13

É temporada de publicação para os decoradores e muitos deles já têm novos livros. A monografia, um modo de exposição antes exclusivo dos arquitetos, parece ter se tornado a publicidade preferida também dos decoradores, mesmo daqueles com poucos anos de experiência em sua área de atuação.
http://www.blogdogaleno.com.br/2013/10/09/livros-viram-pecas-de-decoracao-da-sala-de-estar
Ainda assim, o destaque recentemente na William-Wayne & Co., fornecedora de acessórios decorativos como baldes de gelo de vime e luminárias azuis de pote de geleia de Canton, era um título vintage. Em uma redoma de vidro na frente da vitrine, acomodado ao lado de um cinzeiro Stork Club e de um pó compacto vintage da Revlon, estava um pequeno livro com uma listra de zebra característica impressa na sua encadernação de linho.

Publicado em 1940, "I Married Adventure" ("Eu Casei Com a Aventura"), de Osa Johnson, é um diário de memórias da vida da autora em um safári permanente com Martin Johnson, aventureiro e fotógrafo. Assim como os outros objets de vertu ao redor dele, o livro (US$ 150) é uma recordação de um certo estilo de vida boa. Também é um totem familiar para aqueles que trabalham com artes decorativas – estilistas, decoradores e editores de revista – um código visual que traz um sorriso ou uma careta.

— A cada cinco meses, mais ou menos, ele aparece em alguma loja ou exibição de antiguidades, e eu preciso desviar os olhos e correr — disse Jeffrey Bilhuber, decorador de interiores veterano de Manhattan.

— Eu me senti vítima dele uma vez, quando era mais novo. Era minha primeira exibição, há mais de 20 anos, meu toque para um quê de sofisticação. No momento em que o apoiei na mesa, percebi que havia cometido um erro. —

Que livros podem ser bonitos é um truísmo de apostas, uma arte refinada antiga. Que eles podem servir como decoração, um objeto gráfico para ser colocado sobre uma superfície horizontal, como qualquer outro bibelô, é uma verdade que os decoradores abraçaram, tendo como resultado o fato de que alguns títulos tendem a aparecer com a mesma frequência de uma música pop que já tocou demais. Desde o livro de Taschen "Cabinet of Natural Curiosities" ("Gabinete de Curiosidades Naturais"), enorme sucesso de 2001, com sua capa gráfica vermelho coral, até títulos vintage como o de Osa Johnson ou qualquer um de Slim Aarons, fotógrafo do WASP, em serviço durante os anos da "Tempestade de Gelo", o livro da mesinha de centro (ou, o livro ilustrado, para usar o jargão da indústria) pode dizer tanto sobre o decorador quanto sobre o dono.

Como Tom Scheerer, cuja monografia, "Tom Scheerer Decorates", foi lançada recentemente pela Vendome Press, coloca:

— Ah, as entrelinhas e o prestígio da mesinha de centro. —

Scheerer estava pensando sobre "aquela herança e o IMA", como ele chama o diário de Johnson, quando pediu ao seu editor para encadernar seu próprio livro em uma estampa de palha de cana trabalhada.

— Eu estava pensando sobre a competição pelo espaço na mesinha de centro, e em como mudar de posição com esse tipo de trocadilho, uma dupla referência ao beisebol — disse ele, embora, ao invés de escolher uma estampa animal, ele tenha escolhido um padrão de seu próprio léxico visual.

Mark Magowan, editor da Vendome colocou, obrigado, um custo adicional de 35 centavos por cópia. Os compradores já disseram estar jogando fora a capa protetora para exibir o padrão de cana, segundo Scheerer, e um blogueiro de decoração conhecido como Aestate referiu-se ao livro desencapado como "um mimo total para a mesa de centro."

A editora Rizzoli já publicou alguns dos livros ilustrados mais bonitos do mundo, revestindo-os de materiais tão variados quanto mylar, gaze texturizada, couro de crocodilo e plástico gravado. Um de seus best-sellers consistentes, disse Charles Miers, editor da companhia, foi embelezado apenas com letras. A monografia de Tom Ford, com sua capa preta lisa impressa com o nome do decorador em letras brancas em negrito, foi uma homenagem ao título de 1969, "Bauhaus", de Hans Wingler, um item constante nas mesinhas de centro boêmias enquanto esta jornalista crescia.

Em 2004, a monografia de Ford já havia tido muitas impressões, disse Miers. Teve tanto sucesso – na verdade, foi tão ubíquo – que foi banido das páginas da revista House Beautiful, ao lado do diário de Osa Johnson, quando Stephen Drucker era o editor, disse ele.

— Eu cheguei ao ponto onde nós olhávamos a edição e havia quatro salas de estar com o livro de Tom Ford e três quartos com o de Osa Johnson. 'The Cabinet of Natural Curiosities' era como um problema nas exibições. Estava em todos os cômodos, com chifres — disse Ducker.

Margaret Russell, editora da Architectural Digest, concordou. Ela já viu cópias demais desse título da Taschen, disse ela. Vestindo uma jaqueta branca brilhante, estampada com vermelho coral também brilhante, essa reedição das ilustrações de plantas e criaturas exóticas de um zoólogo do século XVIII pesava 9,1 quilos e foi agarrada por cientistas, decoradores e bibliófilos, disse Petra Lamers-Schuetze, editora-chefe na Taschen. Ainda de acordo com Nielsen BookScan, que acompanha as vendas de 85% dos revendedores, apenas 5 mil foram vendidos até agora. (O livro de Tom Scheerer, em comparação, teve a primeira impressão com 10 mil cópias, e Magowan pediu outra leva de impressão.)

— Foi tão maravilhoso quando ele foi lançado, e estava em todos os lugares. O original era enorme e pesado mas, depois, ganhou uma nova vida como uma miniversão e acabou em ainda mais mesinhas de centro. Eu tenho cartas de leitores nos ensinando a usar livros como enfeites ou a levá-los de um cômodo para outro, o que não fazemos, mas, a verdade é que um cômodo sem livros é uma tragédia. Os livros dão uma dica sobre a personalidade das pessoas que vivem ali. Sua mesinha de coquetéis pode revelar muitas coisas sobre você — disse Russel.

Os psicólogos ambientais descrevem a sala de estar como um espaço de aspiração, um lugar onde você apresenta o melhor de si, ou a pessoa que você gostaria de ser. Isso torna a propriedade, conhecida como mesa de centro, o equivalente a um outdoor na estrada ou um luminoso de uma loja. (Note o uso da frase "mesa de coquetéis" de Russel, em uma tentativa de tornar melhor esse espaço.)

Uma vez, os livros já estiveram na mesa como forma de começar uma conversa. Havia a ideia de que você teria lido o livro que estava lá. Agora, não há nem ilusão de que o livro, sequer, já tenha sido aberto. Pode haver objetos – acessórios – em cima dos livros. Em algum momento, o livro da mesa de centro tornou-se uma segunda mesa de centro.

Mario Buatta, cujo primeiro livro, lançado pela Rizzoli, foi encadernado para parecer um livro de recados veneziano do século XVIII, com uma encadernação de estampa de porcelana e uma lombada azul e dourada, aproveitou essa ideia. Ele estava orgulhoso da propaganda de Dame Edna, que escreveu:

— O livro de Mario Buatta só precisa de pernas e seria a mesa de centro perfeita. —

Todavia, estamos desviando o assunto. O que aconteceu? Os cômodos ficaram maiores, assim como os móveis, Drucker disse.

— A mesa de centro se tornou uma garagem para três carros, então os livros tiveram que se tornar minivans. Um livro da Taschen pode ocupar um monte de espaço rapidamente. —

Decoradores tentam personalizar a seleção de acordo com os clientes, comprando catálogos de museus e leilões e livros sobre artistas específicos sendo coletados por um jovem de Wall Street, por exemplo, disse Thom Filicia, o fotogênico decorador, que também é uma marca.

— Os livros podem servir como aspiração e inspiração. Eu tento criar uma narrativa, uma história dentro de uma história — disse ele.

Entretanto, há um perigo com os temas, completou Christopher Coleman, um decorador de Nova York que trabalha, assim como muitos outros, com clientes estrangeiros.

— Você vê muitos atlas. Outra coisa que eu acho clichê são livros da cidade onde você está. Em Miami, você sempre vê 'South Beach Style'. Há os livros TeNeues sobre todas as cidades, e você vê muitos deles. O livro de Avedon está em todos os lugares. E os de Tom Ford, claro — disse ele.

Referindo-se a seus clientes, ele completou:

— Porém, a verdade é que nenhum deles tem um livro sequer. Especialmente se tiverem menos de 40 anos.