sexta-feira, 30 de março de 2012

Balada é isso aí .......

Delícia .... delícia, delícia .... Oh!!!! Sexta -feira dura ..... !!!!!!!

domingo, 25 de março de 2012

Dez segredos dos E-books

Dez segredos dos E-books
Cassia Alencar cassiaalenc@yahoo.com.br

Dizem que os livros digitais substituirão a leitura de livros de papel. No entanto, aqui estão dez razões pelas quais parece que é muito cedo para esvaziar as bibliotecas.


Inversor Global | Argentina
Título original: Diez secretos de los e-books
Tradução livre


Enquanto os países desenvolvidos criaram uma cultura de e-books ou livros digitais. Na Argentina ainda é difícil encontrar muitas pessoas que apostam em textos digitais. Apesar disso, para aqueles que estão planejando fazer, Kelli Grant da SmartMoney publicou uma nota muito interessante sobre dez coisas que dizem sobre e-books, porém seria importante manter em mente.


Os e-books não são publicadas em qualquer tablet


Uma mulher tem um tablet da Sony, e troca por um Amazon Kindle Touch. Pensando que os e-books podem ser reproduzidos em qualquer plataforma, ela fica feliz ao comprar o seu tablet da empresa de Jeff Bezos. O que ela não sabia era que os livros comprados anteriormente através da Sony são reprodutíveis apenas no tablet japonês.


A mulher, é claro, fica irritada: "Eu não sei porque eu não posso ler meus livros, eu os comprei". A resposta dos fornecedores de e-books: "nós não vendemos livros, mas o acesso a eles."


Você pode estar comprando material de má qualidade


As plataformas de e-books para a Internet são muito fáceis de usar. Esta liberdade tem incentivado pirataria em larga escala de livros digitais.


Promoções e brindes enganosas


Os e -books permitem uma maior flexibilidade na hora de aumentar ou baixar os preços, porque você não está vendendo algo tangível que requer alteração no estoque. Então, tudo que eles precisam é mudar o preço no sistema. Isto significa que os preços podem mudar sem aviso prévio, após uma oferta de "75% off ".


Não há diferença de preço entre digital e impresso


Um e-book tem menos custos de produção de um impresso. No entanto, há casos como o do livro "Celebrity in Death" de J. D. Robb que custa 14,99 dólares no iTunes, enquanto nas prateleiras do Wal-Mart estava sendo vendido a $ 15,92.


Olhe para a conta seu Smartphone


Além dos tablets , algumas pessoas tendem a ler e-books em seu smartphone. Todos sabem que para usar 1MB em downloads é fácil, o que você gasta cada vez que você selecionar um livro de sua biblioteca virtual ou quando você muda de página?. Por isso, a recomendação é que, sempre que você usar seu smartphone para ler livros eletrônicos, use Wi-Fi gratuito.


Emprestar livros, é complicado


Não existem aplicativos que permitam aos usuários emprestar livros sem pagar um centavo e é por isso que muitas pessoas acabam indo para as bibliotecas físicas.


Sem o apoio de grandes editoras


Autores que publicam livros por conta própria, sem o apoio de uma editora encontram resistência por parte dos prestadores de serviços de e-books . Eles argumentam que, para publicar um texto em e-book, primeiramente deve ser aprovado e publicado por uma grande editora. No entanto, há um problema sério: essas empresas não são muito confiantes em e-books e tendem a rejeitar muitos projetos.


Sua presença está destruindo as editoras


Nos EUA, por exemplo, 29% da população tem um ou mais tablets para livros eletrônicos, a indústria editorial está se movendo lentamente para o digital. Para se ter uma ideia, a Barnes and Noble obteve um aumento de 38% na venda de e-books , enquanto que o livros físicos cresceram 4,2%.


O custo extra dos ornamentos


A Apple anunciou que vai trabalhar com editoras para oferecer um "e-book mídia". Isto significa que os livros eletrônicos teriam adicionados conteúdos de vídeo, música e até mesmo modelos 3D que custarão muitos dólares a mais.


O fascínio de comprar apenas um clique


A facilidade de ter em mãos a oportunidade de comprar, não é tão positiva. Algumas pessoas compram um, compram dois, três e compram sem perceber, que esses três cliques custarão US $ 100.


Ninguém duvida das facilidades oferecidas pela tecnologia, mas tenha cuidado porque este mundo também tem seu lado negativo. Será uma questão de ser informado e aprender a maximizar os benefícios e minimizar as desvantagens.


Cássia Alencar
__._,_.___

terça-feira, 20 de março de 2012

Tudo o que se quer

Vídeo cartão Dia do Bibliotecário

Bibliotecários famosos

Bibliotecários famosos
Escrito por Victor Vieira. Postado em Listas
12 de Março de 2012
Vários nomes importantes da história dedicaram parte de sua vida entre as estantes. Em homenagem à semana dos bibliotecários, listamos alguns deles:

Mao Tsé-Tung – antes da Revolução Chinesa, ele foi assistente de biblioteca na Universidade de Pequim. O chefe do jovem Mao à época era comunista e conseguiu levar ao funcionário os ideais de Marx.

David Hume – na metade do século XVIII, esse filósofo foi bibliotecário na Advocate´s Library, em Edimburgo. Foi lá que ele escreveu História da Inglaterra.

Lewis Carroll – o País das Maravilhas ainda nem existia quando o autor foi bibliotecário-auxiliar da Christ Church. Deixou o cargo para ser conferencista de matemática

Giácomo Casanova – são conhecidos seus casos de beberrão e mulherengo, mas poucos sabem que ele passou seus últimos dias como bibliotecário em Dux, na República Tcheca.

Jacob Grimm – trabalhou como bibliotecário em Kasel antes de se graduar em Direito. Nessa época, ele e seu irmão Wilhelm reuniam contos folclóricos na Alemanha.

J. Edgar Hoover – o lendário e temido chefe da FBI começou sua carreira como bibliotecário no Congresso dos Estados Unidos

Laura Bush – a esposa do controverso presidente dos Estados Unidos, George Bush, é bibliotecária de formação. No tempo em que que viveu na Casa Branca, apoiou iniciativas de educação e para formar bibliotecários em vários lugares do mundo.

Informações do Online Best Colleges. Imagens de Andy Warhol e do National Portrait Gallery.

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Relacionados

Alice em papel e caneta
Tags: bibliotecários célebres, casanova, laura bush, Lewis Carroll, mao tsé-tung

segunda-feira, 19 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

sábado, 10 de março de 2012

Foto Margarida

Dia da Mulher

BIBLIOTECONOMIA: O QUE É ISSO ?

BIBLIOTECONOMIA: O QUE É ISSO ?

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A Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho e Emprego, entende que a profissão do bibliotecário encontra-se entre aquelas denominadas de Profissionais da Informação e os conhecimentos são adquiridos nos cursos de Biblioteconomia e Ciência da Informação, em universidades públicas e privadas, em todas as regiões do país.
A Biblioteconomia, uma das profissões mais antigas, é vinculada à necessidade humana de recuperar, organizar e disseminar informações. Conforme ensina Edson Nery da Fonseca1, a "palavra biblioteconomia é composta por três elementos gregos - biblion (livro) + theka (caixa) + nomos (regra) - aos quais juntou-se o sufixo ia."

Embora recorrentemente se associe a profissão às bibliotecas e aos livros, o trabalho do bibliotecário pode ser realizado em diferentes ambientes, locais, situações ou de forma autônoma, onde houver necessidade de informação organizada e tratada. Em realidade, a Biblioteconomia capacita o futuro bibliotecário a lidar com documentos, informações ou dados, de acordo com sistemas, linguagens e lógicas aprendidos no curso.
Assim, por intermédio dos cursos de Biblioteconomia, os profissionais lidam e desenvolvem bases de dados, organizam e tratam documentos que incluem os livros, as mídias eletrônicas, as revistas, e as informações contidas nas bibliotecas eletrônicas, que habitam os espaços digitais, além de atuarem na preservação de documentos, informações e dados, igualmente nos diferentes ambientes. Esse trabalho é realizado com base no aprendizado de linguagens documentárias, códigos e padrões internacionais e tratamento de conteúdos que permitem o tráfego e a troca de informações que extrapola os limites das organizações no país e no contexto internacional.

O curso de Biblioteconomia permite ao profissional apreender técnicas de pesquisa em diferentes ambientes e sistemas, de atendimento ao usuário, de desenvolvimento e de gestão de sistemas de informação, de marketing e de análise de informação, de modo que os conteúdos se tornem recuperáveis por sistemas eletrônicos. Além disso, habilita o profissional a auxiliar seus usuários na organização e sistematização de seus trabalhos técnicos, na revisão de textos e na normalização de publicações.

Fonte: http://www.abdf.org.br/principal/index.php/carreira-a-qualificas-mainmenu-87/208-biblioteconomia-o-que-isso-

Salário do Bibliotecário

ABDF – Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal
SHCGN 702/703 Bl G. Ed. Coencisa nº 49 salas 101/2 - CEP: 70710-750
CGC: 00.109.942/0001-02 – CF/DF: 07.351.547/0001-07
(61) 3326-3835 / 3326-3499
www.abdf.org.br – abdf@abdf.org.br
RESOLUÇÃO Nº 01/2011
A Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal - ABDF usando das prerrogativas que lhe
confere o Estatuto e considerando: ser o bibliotecário profissional da informação de
conformidade com a Classificação Brasileira de Ocupações do MTE, de nível superior, de
caráter liberal e a Biblioteconomia e Documentação encontrarem-se na Classificação Nacional
de Atividades Econômicas – CNAE, como atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental,
exercidas nas bibliotecas de todos os tipos, salas de leitura, áudio e projeção, destinadas a
servir o público em geral, compreendendo ainda a gestão de bibliotecas, conforme item 9101-
5/00 da referida CNAE orientar os bibliotecários e seus empregadores.
RESOLVE:
Art. 1 - Estabelecer a seguinte recomendação salarial mínima aos bibliotecários em exercício no
Distrito Federal, devidamente registrados no Conselho Regional de Biblioteconomia 1ª Região -
CRB1:
BIBLIOTECÁRIO JÚNIOR
a) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 2.014,00 – (bibliotecário recém formado)
BIBLIOTECÁRIO PLENO
b) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 2.650,00 – (bibliotecário a partir de 02 anos de experiência)
BIBLIOTECÁRIO SÊNIOR
c) Salário base mensal mínimo para uma carga horária de 40 horas semanais:
R$ 3.286,00 – (bibliotecário a partir de 06 anos de experiência)
BIBLIOTECÁRIO ESPECIALISTA
d) Chefia imediata da Biblioteca (pós-graduado)....................................... R$ 3.710,00
e) Direção de Biblioteca/Centro de Documentação (pós-graduado) .......: R$ 4.346,00
Art.2 – Estabelecer a seguinte recomendação para outras atividades desempenhadas pelo
bibliotecário:
BIBLIOTECÁRIO CONSULTOR
SALÁRIO HORA SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Consultoria e assessoria: diagnóstico e projeto; organização/implantação/manutenção (de,
bibliotecas, centros de informação e sistemas de informação/base de dados) = R$ 63,60/hora Treinamento/cursos de aperfeiçoamento = R$ 31,80 a R$106,00 - hora/aula
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Elaboração de ficha catalográfica na fonte = R$42,40
Levantamento bibliográfico até 15 referências bibliográficas = R$42,40
Indexação de periódico = R$ 31,80 (por artigo)
Elaboração de índice = R$3,71 por página
Normalização de referências = R$2,12 por título referenciado
Normalização de documento completo (compreendendo preenchimento de solicitação de ISBN
ou ISSN; ficha catalográfica de catalogação na fonte; normalização dos elementos: Capa/
Primeira capa / Segunda capa / Terceira capa / Quarta capa/ folha de rosto - ABNT-NBR-
6029/2006/ Expediente/ editorial; sumário; numeração e legenda bibliográfica; normalização dos
artigos - ABNT-NBR 6022/2003; normas de apresentação tabular do IBGE) = R$477,00.
Processamento técnico por unidade: compreendendo a catalogação, classificação, número do
autor (Cutter), indexação, digitação para a inclusão na base de dados e etiquetagem do
documento = R$7,00 a R$25,00, dependendo da quantidade de documentos para processamento
técnico.
Art. 3 - Os honorários deverão ser sempre estabelecidos mediante contrato, acordado e assinado
por ambas as partes.
Art. 4 - Os valores aqui recomendados são sugestões de preço mínimo. É de inteira
responsabilidade de cada Bibliotecário a avaliação do trabalho a ser desenvolvido e a forma de
negociação com o cliente, levando-se em conta seu nível de experiência e qualificação
profissional .
Art. 5 – Para o Auxiliar de biblioteca, devidamente certificado com curso de Auxiliar de Biblioteca, a faixa salarial inicial é de R$ 848,00 a R$ 1.272,00 mensais, dependendo da experiência e qualificação profissional.
Iza Antunes Araujo - CRB1/079
Presidente da ABDF

quinta-feira, 8 de março de 2012

O QUE FAZ UM BIBLIOTECÁRIO? [03/2007]

Especial: O QUE FAZ UM BIBLIOTECÁRIO? [03/2007]
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Especial: O QUE FAZ UM BIBLIOTECÁRIO? [03/2007]
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Como você responderia a esta pergunta? Talvez alguma experiência ou lembrança das bibliotecas que você tenha freqüentado, ou mesmo um filme que você já tenha, visto tenham lhe dado algum referencial sobre esta profissão. "É o cara que fica atrás do balcão atendendo o público ou nos fundos da biblioteca organizando o acervo" poderia ser uma resposta padrão.

O trabalho em qualquer biblioteca (do seu bairro, da escola, da universidade - por exemplo), requer muitas outras atividades que fazem do bibliotecário um administrador: gerenciar a equipe da biblioteca e os trabalhos que envolvem a organização e disseminação do acervo (seleção, aquisição, catalogação, classificação, indexação, serviço de atendimento, etc.), implementar e gerenciar os sistemas de informação, entre outras atividades.

Mas o universo do bibliotecário não se restringe apenas aos livros, revistas e outros materiais das bibliotecas tradicionais há tempos.

Com o rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, nos vemos cercados de informações por todos os lados, através de milhares de livros e textos, artigos de revistas e jornais, músicas, websites, filmes, vídeos, anúncios publicitários, noticiários, e-mails, imagens, dados estatísticos, etc., que fazem parte do nosso dia-a-dia no trabalho, nos estudos e no lazer.
A internet passou a ser um dos importantes caminhos de divulgação e acesso à informação, se tornando uma ferramenta fundamental para os bibliotecários

Você já deve ter ouvido falar que estamos vivendo a Sociedade do Conhecimento, onde o conhecimento e a inovação são os bens mais valorizados, até mesmo em termos econômicos. Mas não significa que receber muitas informações seja adquirir conhecimento, pois ele só se constrói quando nos utilizamos das informações para compreender algo e as aplicamos de algum modo. Com tanta oferta de informação em nosso cotidiano, percebeu-se a necessidade de focar no que os estudiosos chamam de "competência em informação" (information literacy), ou seja, na capacidade de saber selecionar, interpretar, analisar e utilizar a informação mais adequada para determinada necessidade. Assim, o bibliotecário, pela sua formação e experiência profissional, acaba sendo fundamental na promoção da competência em informação, atuando nos lugares onde é preciso organizar a informação (independente de onde ela esteja) e facilitar o seu acesso aos usuários.

Hoje em dia, o bibliotecário pode atuar em centros de documentação ou informação, arquivos, centros culturais, centros de memória, museus, editoras, empresas de rádio, TV e Internet, órgãos governamentais, empresas privadas e do terceiro setor, bancos de imagem, serviços de informação em geral, entre outros. Além de tratar e desenvolver recursos de informação, ele pode desenvolver e realizar ações educativas e de ação cultural (principalmente de acesso à leitura); trabalhar com organização e disponibilização de documentação histórica e conservação e restauração de obras raras; integrar e desenvolver estudos e pesquisas em diversas áreas; fazer parte dos processos das empresas na tomada de decisão e na certificação de qualidade; atuar como analista de conteúdo de Internet; administrar, desenvolver e manter bancos de dados, sistemas de informação, bibliotecas digitais e virtuais; organizar sites e portais corporativos, realizando a arquitetura de informação; implementar e integrar os processos de gestão de conhecimento de organizações.

Além disso, ele também pode atuar como autônomo, prestando consultorias a empresas. Por conta de suas múltiplas possibilidades de atuação, o bibliotecário foi ganhando outros nomes ou "apelidos", tais como: profissional da informação, gestor da informação, gestor de conhecimento. Seja como for, a presença de um profissional com as suas competências tem sido cada vez mais necessária nos atuais tempos.
12 de Março, Dia do Bibliotecário

O Dia do Bibliotecário, no Brasil, é comemorado em 12 de março em homenagem a Manuel Bastos Tigre (nascido em 12 de março de 1882). Figura de múltiplos talentos e profissões formou-se engenheiro, mas também exerceu ocupações como jornalista, poeta, compositor, teatrólogo, humorista, publicitário e, especialmente, bibliotecário. É considerado o primeiro bibliotecário por concurso no Brasil, atuando no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

O Decreto Federal nº 84.631, de 09/04/1980, assinado pelo então presidente da República João Figueiredo, instituiu, além do Dia do Bibliotecário, a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca (de 3 a 29 de outubro).

O bibliotecário é um profissional de nível superior (bacharelado em Biblioteconomia), cujo exercício é regulamentado por lei e fiscalizado por Conselhos Regionais de Biblioteconomia.

Sua imagem, geralmente, é associada aos livros e às bibliotecas tradicionais, atribuição que por muito tempo se fez única realmente. Da Renascença (na época da criação da tipografia) até meados do século XIX, o bibliotecário quase sempre era um erudito ou um escritor que cuidava dos acervos, à procura de paz para realizar sua obra. A partir de meados do século XIX, sentiu-se a necessidade de haver um profissional com formação especializada e técnica, pois se reconheceu que era uma profissão socialmente indispensável. Como vimos anteriormente, agora o bibliotecário pode atuar em diversos lugares.

Um exemplo de um tipo diferenciado de atuação é a própria Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo, cuja equipe é formada também por pessoas da área de Biblioteconomia.
Símbolos da Profissão

A lâmpada de Aladim, que representa desde a antiguidade a incessante vigília e a atividade intelectual, e o livro aberto, que significa o oferecimento da educação e da cultura.

A pedra do profissional é a ametista, uma pedra preciosa de cor violeta. É uma variedade de quartzo, encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Ceilão. Clássica pedra da amizade, reforça a memória, protege da alucinação e defende contra a embriaguez.
Dia do Bibliotecário em outros latino-americanos

Argentina: 13 de setembro
Bolívia: 23 de julho
Chile: 10 de julho
Colômbia: 23 de abril
Costa Rica: 19 de março
El Salvador: 25 de maio
Equador: 21 de fevereiro
Panamá: 23 de abril
México: 20 de julho
Nicarágua: 13 de setembro
Paraguai: 16 de outubro
Peru: 14 de novembro
Porto Rico: 22 de julho
República Dominicana: 22 de julho
Uruguai: 26 de maio
Venezuela: 27 de julho

Alguns números (segundo o CRB-8)

Profissionais registrados (RM de São Paulo): 4.013
Profissionais registrados (interior): 3.469
Total: 7.482 bibliotecários atuando no Estado

Links Relacionados

Bibliotecário: novas funções revitalizam profissão (artigo do site Aprendiz)
Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB)
Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região (CRB-8)
Federação Brasileira de Associação de Bibliotecários (FEBAB)
Os novos gestores da informação (artigo do site Empregos.com.br)
Sindicato dos Bibliotecários do Estado de São Paulo

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História da Biblioteca e do Bibliotecário no Brasil

ESPECIAIS DO MÊS

Fevereiro/2012:
Cursinhos Populares
Janeiro/2012:
40 Dicas de Verão
Dezembro/2011:
Curiosidades sobre o Natal e Ano Novo
Novembro/2011:
Dia da Consciência Negra
Outubro/2011:
Histórias em quadrinhos
Setembro/2011:
Transporte e meio ambiente
Agosto/2011:
Primeiros socorros
Julho/2011:
50 eventos e lugares para visitar no inverno
Junho/2011:
Cuidados na hora de adquirir um veículo usado
Maio/2011:
Governo Federal, Estadual e Municipal
Abril/2011:
Tiradentes
Março/2011:
Curiosidades sobre as Bibliotecas
VEJA A LISTA COMPLETA

OUTROS ESPECIAIS

Novembro/2010:
Doação de Sangue
Agosto/2010:
Folclore
Julho/2010:
Habitação
Janeiro-Fevereiro/2010:
Bicicletas
Setembro/2009:
Por que as Pessoas Fumam?
Julho/2009:
Pessoas com Deficiência
Abril/2009:
Reforma Ortográfica
Novembro/2008:
Paulo Freire
Outubro/2008:
Machado de Assis
Março/2008:
Circo
Janeiro/2008:
Energia
Novembro/2007:
Cultura Afro-Brasileira
Agosto/2007:
Folclore
Janeiro/2007:
História da Cidade de São Paulo

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Descrição
Preocupado com um espaço para os Bibliotecários em Fortaleza iniciar discussão de assuntos pertinentes á área como: profissão, mercado, contratação, concurso, medotodologia, Lei de Biblioteca Escolar, universalização das Bibliotecas, conceituação e novas inter-relações de áreas como a informática que vem incrementar a ciência da informação a Biblioteconomia, internet e o uso de sites de relacionamentos.

Contribuição de colegas no conceito Bibliotecário na atual Sociedade.

Como você responderia a esta pergunta? Talvez alguma experiência ou lembrança das bibliotecas que você tenha freqüentado, ou mesmo um filme que você já tenha, visto tenham lhe dado algum referencial sobre esta profissão. "É o cara que fica atrás do balcão atendendo o público ou nos fundos da biblioteca organizando o acervo" poderia ser uma resposta padrão.

O trabalho em qualquer biblioteca (do seu bairro, da escola, da universidade - por exemplo), requer muitas outras atividades que fazem do bibliotecário um administrador: gerenciar a equipe da biblioteca e os trabalhos que envolvem a organização e disseminação do acervo (seleção, aquisição, catalogação, classificação, indexação, serviço de atendimento, etc.), implementar e gerenciar os sistemas de informação, entre outras atividades.


Com o rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, nos vemos cercados de informações por todos os lados, através de milhares de livros e textos, artigos de revistas e jornais, músicas, websites, filmes, vídeos, anúncios publicitários, noticiários, e-mails, imagens, dados estatísticos, etc., que fazem parte do nosso dia-a-dia no trabalho, nos estudos e no lazer.
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/200703-bibliotecario.php

sexta-feira, 2 de março de 2012

BIBLIOTECÁRIA LANÇA LIVRO INFANTIL EDITADO PELA UECE

BIBLIOTECÁRIA LANÇA LIVRO INFANTIL EDITADO PELA UECE


O Dia do Bibliotecário se aproxima (12 de março) e como acontece todos os anos a Biblioteca Central Prof. Antonio Martins Filho terá em sua programação o lançamento do livro infantil “Os Amigos de Carlão” da autora Lúcia Oliveira (bibliotecária da UECE) que será vendido pelo valor simbólico de R$ 10,00, importância essa que será repassada para a Casa de Santa Gianna Beretta Molla localizada a R. Dep. Osvaldo Studart, 68 - Bairro de Fátima - Fortaleza – CE. (ao lado da Igreja de Fátima) - Fone: 3472-1992 / 8836-3599 coordenado por Cláudia Maria Lopes de Sousa. Maiores informações acessem o site:
http//:www.stds.ce.gov.br/índex.php/proteção-social-especial/210-abrigo-beretta-molla
O livro será vendido na Biblioteca Central no Setor de Processo Técnico nos horários de 08 as 16 horas com Lúcia Oliveira, Francisco, Antonio, Núbia e Dóris.



As criancinhas agradecem!
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RDA: um novo paradigma na catalogação

RDA: um novo paradigma na catalogação
[Maio/2011]

Acaba de ser publicado um dos primeiros livros na língua portuguesa sobre a nova norma de catalogação denominada RDA (Recursos: Descrição e Acesso). Essa nova obra é de autoria de Chris Oliver, coordenadora de Catalogação da McGill University Library, em Montreal (Canadá), e tem como título Introdução à RDA: um guia básico (1) [Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p.]. A edição original em inglês foi publicada em 2010, pela American Library Association. Portanto, ambas as edições possuem conteúdos muito recentes.
Como se sabe a RDA está provocando uma enorme mudança na catalogação internacional desde a publicação da segunda edição do Código de catalogação anglo-americano – com edição brasileira publicada pela FEBAB em 1983 e em 2004, agora incorporando a revisão de 2002; também existe uma reimpressão, lançada em 2010 (2-4). Pensava-se que seria lançada uma nova edição do código de catalogação e que a sua nova sigla, continuando a longa tradição das versões anteriores, fosse AACR3. Além disso, essa nova edição certamente iria incluir as modificações geradas pelas atualizações ocorridas no formato MARC 21. Mas, a longa tradição de edições sucessivas do AACR foi quebrada e não teremos o AACR3!
Todavia, “apesar de manter uma forte relação com as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2” (p. 1). De fato, as normas da RDA são baseadas nos modelos conceituais do Functional Requirements for Bibliographical Records (FRBR, Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos) e do Functional Requirements for Authority Data (FRAD, Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade), e incorporam um ponto de vista impensável anos atrás. Agora a estrutura da descrição bibliográfica inclui também o acesso à informação do objeto descrito como um todo.
O novo livro está composto por sete capítulos. O primeiro, intitulado “O que é a RDA?”, mostra a base teórica na qual a RDA foi baseada. A autora menciona que “a RDA consiste num conjunto de instruções práticas, que, no entanto, baseia-se numa estrutura teórica que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma” (p. 1). Os dados RDA podem “ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC21, Dublin Core, MODS e também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros. (...) os dados RDA também foram projetados para serem usados no ambiente da Rede e em novos tipos de estruturas de bases de dados. (...) A RDA pode ser utilizada para a descrição tanto de recursos tradicionais quanto não-tradicionais, analógicos e digitais, dentro e fora da biblioteca” (p. 3).
O segundo capítulo aborda as relações da RDA com as normas, modelos e princípios internacionais. Nele é apontado que a RDA “emprega os conceitos, a terminologia e os princípios reconhecidos pela comunidade internacional de catalogação. Baseia-se em tradições catalográficas existentes embora também se leve em conta a forma como os dados das bibliotecas serão usados no futuro. (...) A RDA foi desenvolvida para se encaixar na matriz de normas internacionais de descrição de recursos” (p. 8).
O terceiro capítulo comenta o FRBR e FRAD na RDA. Aí se afirma com detalhes que a RDA é de fato uma aplicação desses dois modelos conceituais. “Esses modelos moldaram a estrutura da RDA e influenciaram a linguagem empregada nas instruções” (p. 17). Um aspecto interessante é apontado pela autora: “os modelos FRBR e FRAD são modelos de entidade-relação. Foram desenvolvidos com o emprego de enfoque e metodologia semelhantes. O ponto de partida de ambos os modelos são os usuários e suas necessidades. (...) As necessidades do usuário são definidas em termos de tarefas de usuário. (...) Há quatro tarefas de usuário relativas ao uso de dados bibliográficos, e quatro relativas a dados de autoridade” (p. 19-20).
Continuando, a autora enfatiza que “o foco não está no catalogador que cria um único registro, mas no usuário que busca esse registro em grandes catálogos ou bases de dados” (p. 22). Mostra também que a RDA dá ênfase ao registro de relações.
O quarto capítulo explica que a RDA é a norma que substitui as AACR2, mas que coexiste uma continuidade entre ambas, a saber: a mesma estrutura de governança; a RDA foi construída sobre os mesmos alicerces das AACR2; muitas instruções foram derivadas das AACR2 e os novos registros catalográficos serão compatíveis com o antigo código de catalogação.
O quinto capítulo aborda as diferenças e similaridades existentes entre a RDA e o AACR2. Nessa parte da obra analisam-se os aspectos relacionados com a implantação da RDA. Nessa transição as associações profissionais, as escolas de biblioteconomia e o próprio profissional exercerão papéis primordiais para que essas mudanças sejam feitas de forma tranquila. Aqui vale a pena apontar um importante aspecto: para que as normas RDA sejam implantadas e largamente utilizadas no Brasil e nos outros países lusófonos elas precisam ser traduzidas com certa urgência. É quase certo que a barreira linguística pode ser um empecilho para a transição das normas das AACR2 para a RDA.
No último capítulo a autora comenta as vantagens, o presente e o futuro da RDA no contexto informacional. Ao finalizar ela aponta que “na medida em que os catalogadores forem construindo o corpo de dados RDA, os usuários começarão a notar as vantagens de uma norma que coloca suas necessidades no centro” (p. 130).
Com todo esse contexto das tecnologias da informação, especialmente a internet, ficou inevitável a demanda de novas normas de catalogação que pudessem descrever os novos objetos digitais. Assim, o universo bibliográfico fica agora atualizado e de posse de regras que finalmente poderão descrever esse contexto da informação digital surgido nos últimos quinze anos. As normas da RDA vêm dar ao bibliotecário e a outros profissionais de informação um moderno e prático instrumento imprescindível para o bom exercício profissional na área de catalogação nesse mundo digital.
O livro, portanto, é editado no momento certo. Ele pode servir como um prático e didático ponto de partida para os profissionais e estudantes nesse processo de transição ora iniciado.

Referências bibliográficas

(1) OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília: Briquet de Lemos, 2011. 153 p. ISBN 978-85-85637-45-3

(2) Código de catalogação anglo-americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983. 2 v.

(3) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002 São Paulo: FEBAB; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. 2 v. ISBN 8585024046

(4) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed., revisão 2002, reimpressão. São Paulo: FEBAB, 2010. 2 v. ISBN 9788585024048

BIBLIOTECONOMIA: periódicos brasileiros na internet

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BIBLIOTECONOMIA: periódicos brasileiros na internet
[Outubro/2010]
Murilo Bastos da Cunha
A atualização técnica deve ser um objetivo constante de qualquer profissional e uma das maneiras mais simples de fazê-la é por meio da leitura de artigos publicados em periódicos técnico-cientificos. Com o advento do periódico eletrônico e do movimento do acesso livre, essa tarefa ficou extremamente fácil e sem nenhum custo!

Hoje estão disponibilizados na internet inúmeros periódicos da nossa área. Portanto, por meio de alguns cliques no teclado do computador o bibliotecário pode buscar esses títulos e selecionar os artigos de seu interesse, os quais podem ser lidos imediata ou posteriormente. Para que esta última opção possa ser executada é necessário que se faça o download e o salvamento do artigo desejado; a leitura do artigo pode ser feita a partir do monitor de vídeo do computador ou do texto impresso pela impressora. O profissional pode aos poucos montar uma verdadeira biblioteca digital com os textos de seu interesse selecionados a partir desses periódicos eletrônicos.



Abaixo estão listados os 27 periódicos brasileiros que incluem artigos de Biblioteconomia e áreas correlatas, publicados sob a modalidade de acesso livre, isto é, títulos que disponibilizam gratuitamente os seus conteúdos proporcionando assim, uma maior democratização de acesso ao conhecimento. Em cada registro estão os dados bibliográficos básicos, o seu endereço na internet, as menções dos principais assuntos inseridos na publicação e as línguas dos artigos escritos. São eles:



Arquivística.net [URL: http://www.arquivistica.net/ojs/index.php] v. 1-, 2005- , semestral. ISSN: 18084826. Assuntos cobertos: ciência da informação e da arquivística, em suas relações interdisciplinares com a biblioteconomia, museologia e ciência da computação. Línguas dos artigos: português, inglês e espanhol.
Biblionline. [URL: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/biblio/index] João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Ciência da Informação, v. 1- , 2005- . ISSN 1809-4775 Assuntos cobertos: Biblioteconomia, arquivologia, ciência da informação e museologia. Língua dos artigos: português. Nota: o periódico prioriza colaborações inéditas, originadas de trabalhos de conclusão de curso (TCC) de cursos de graduação em Administração da Informação, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Gestão da Informação e Museologia.
Biblos. [URL: http://www.seer.furg.br/ojs/index.php/biblos] Rio Grande: Universidade Federal do Rio Grande, Instituto de Ciências Humanas e da Informação, v. 1- ,1984- , semestral. ISSN 0102-4388. Assuntos cobertos: ciência da informação. Língua dos artigos: português. Nota: substitui, a partir de 1984, a Revista do Departamento de Biblioteconomia e História, publicada de 1978/1983 (v. 1-4).
Boletim Eletrônico CFB. [URL: http://repositorio.cfb.org.br/handle/123456789/58] Brasília: Conselho Federal de Biblioteconomia, v. 1-, 2008-, mensal. Assuntos cobertos: biblioteconomia. Língua dos artigos: português. Nota: boletim noticioso.
Brazilian Journal of Information Science. [URL: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjis/index] Marília: Universidade Estadual Paulista, v. 1- , 2007- , semestral. ISSN: 19811640. Assuntos cobertos: ciência da informação, arquivologia, biblioteconomia, bibliometria. Línguas dos artigos: português, inglês e espanhol.
Ciência da Informação. [URL: http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf] Brasília: IBICT, v. 1- 1972-, quadrimestral. ISSN: 1518-8353 Assuntos cobertos: ciência da informação, arquivologia, biblioteconomia. Línguas dos artigos: português, inglês e espanhol.
Comunicação & Informação. [URL: http://www.revistas.ufg.br/index.php/ci] Goiânia: Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, v. 1- , 1997- , semestral. ISSN1415-5842. Assuntos cobertos: jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda, cinema e ciência da informação. Língua dos artigos: português, inglês, francês e espanhol.
Datagramazero. [http://www.dgz.org.br/index.html] Rio de Janeiro: Instituto de Adaptação e Inserção na Sociedade da Informação, v. 1-, 2000-, ISSN: 15173801. Assuntos cobertos: ciência da informação, biblioteconomia, arquivologia, comunicação científica, sociedade da informação, inclusão digital.
Em Questão. [URL: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/index] Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, v. 1-, 2003-, semestral. ISSN 1808-5245. Assuntos cobertos: comunicação, biblioteconomia e áreas afins. Línguas dos artigos: português, espanhol e inglês. Nota: substitui a Revista de Biblioteconomia & Comunicação, publicada no período de 1986-2000 (v.1-8).
Encontros Bibli. [http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb] Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, v. 1-, 1996-, semestral. ISSN: 15182924. Assuntos cobertos: biblioteconomia, ciência da informação, gestão da informação. Línguas dos artigos: português e espanhol.
Inclusão Social. [URL: http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/index] Brasília: IBICT, v. 1- , 2008- , semestral. ISSN: 1808-8678 Assuntos cobertos: ações, programas, projetos, estudos e pesquisas voltados à problemática da inclusão dos cidadãos na sociedade da informação. Língua dos artigos: português.
Informação & Informação. [URL: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/index] Londrina: Universidade Estadual de Londrina (UEL), Departamento de Ciência da Informação, v. 1- , 1996-, semestral. ISSN: 19818920. Assuntos cobertos: ciência da informação, arquivologia, biblioteconomia e áreas de interface, buscando incentivar debate interdisciplinar acerca dos fenômenos concernentes à informação. Línguas dos artigos: português e espanhol. Nota: no período de 1996-2002 foi publicada no formato impresso e, a partir de 2003 (v. 9), somente no formato eletrônico.
Informação e Sociedade: Estudos. [http://www.informacaoesociedade.ufpb.br/] João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, v.1 -, 1991-. ISSN: 18094783. Assuntos cobertos: biblioteconomia, ciência da informação, biblioteca pública. Língua dos artigos: português.
Liinc em Revista. [URL: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/index] Rio de Janeiro: Laboratório Interdisciplinar em Informação e Conhecimento (LIINC), v.1- , 2005- , semestral. ISSN: 18083536. Assuntos cobertos: ciência da informação, sociedade da informação, biblioteconomia, políticas publicas. Línguas dos artigos: português, espanhol e inglês.
Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação e Biblioteconomia. [URL: http://revista.ibict.br/pbcib/index.php/pbcib/index] Brasília: IBICT, v. 1-, 2006- , semestral. ISSN: 1981-0695. Assuntos cobertos: ciência da informação, biblioteconomia, epistemologia, sociologia da informação, formação profissional, educação continuada e responsabilidade social no campo científico. Nota: é uma publicação do Grupo de Pesquisa em Informação e Inclusão Social do IBICT.
Perspectivas em Ciência da Informação. [URL: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/index] Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, v. 1- , 1996- , quadrimestral. ISSN: 14139936 Assuntos cobertos: ciência da informação, arquivologia, biblioteconomia. Língua dos artigos: português.
Ponto de Acesso. [URL: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/index] Salvador: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciência da Informação, v. 1- , 2007-. ISSN: 19816766. Assuntos cobertos: ciência da informação, biblioteconomia, arquivologia. Língua dos artigos: português.
Revista ACB. [URL: http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb] Florianópolis: Associação Catarinense de Bibliotecários (ACB), v. 1- , 1996- , semestral. ISSN: 14140594. Assuntos cobertos: biblioteconomia, ciência da informação, arquivística e documentação, ou textos que apresentem resultados de estudos e pesquisas sobre atividades relacionadas ao movimento associativo (classe dos bibliotecários). Língua dos documentos: português.
Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Nova Série. [URL: http://www.febab.org.br/rbbd/ojs-2.1.1/index.php/rbbd/index] São Paulo; FEBAB, v.1- , 2006- , semestral. ISSN: 1980-6949 Assuntos cobertos: biblioteconomia, ciência da informação. Língua dos documentos: português. É o órgão oficial da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB); tem a finalidade de ser um veículo noticioso e informativo de eventos e feitos de associações e de outras instituições ligados às áreas. Foi publicada no suporte impresso, com o mesmo título, no período de 1973-2005.
Revist@CRB-7. [URL: http://crb7.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=910&Itemid=91] Rio de Janeiro: Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª Região, v. 1-, 2005-, semestral. ISSN 1809-7456. Assuntos cobertos: biblioteconomia. Língua dos artigos: português. Nota: periódico destinado a disseminar a produção intelectual dos profissionais afiliados ao CRB-7 e dos alunos de biblioteconomia do Estado do Rio de Janeiro.
Revista CRB-8 Digital. [URL: http://revista.crb8.org.br/index.php/crb8digital/index] São Paulo: Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, v. 1- , 2008- , trimestral. ISSN 2177-1278. Assuntos cobertos: processos, produtos e serviços, bem como de inovações desenvolvidas pela comunidade biblioteconômica e seus relatos de experiências. Prioriza o Estado de São Paulo sem, no entanto, desconsiderar a possibilidade de divulgação de trabalhos de colegas de outros estados do Brasil. Língua dos artigos: português.
Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG. [URL: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/reb/] Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Ciência da Informação, v. 1-, 1972-1995, semestral. Assuntos cobertos: biblioteconomia. Línguas dos documentos: português e espanhol. Nota: a publicação foi suspensa em 1996; o sitio provê acesso integral aos artigos publicados nos 24 anos da revista.
Revista de Biblioteconomia de Brasília. [URL: http://164.41.122.25/portalnesp/ojs-2.1.1/index.php/RBB/index] Brasília: Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal; Universidade de Brasília, v. 1- , 1973-. ISSN 0100-7157. Assuntos cobertos: biblioteconomia. Nota: a publicação foi suspensa em 2001; estão disponíveis no formato digital os volumes de 1-25, relativos ao período de 1973-2001.
Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. [http:// http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php] Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Sistema de Bibliotecas da Unicamp, v. 1-, 2003-, semestral. ISSN: 1678765X. Assuntos cobertos: ciência da informação, biblioteconomia. Línguas dos artigos: português, inglês e espanhol.
Revista Documentação e Memória. [URL: http://www.tjpe.jus.br/judiciario/didoc/Memorial/revista/index.asp] Recife: Tribunal de Justiça de Pernambuco, v. 1-, 2009-, anual. ISSN 2175-716X. Assuntos cobertos: arquivologia, biblioteconomia, história e museologia. Língua dos artigos: português.
Revista Ibero-americana de Ciência da Informação. [URL: http://164.41.122.25/portalnesp/ojs-2.1.1/index.php/rici] Brasília: Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, v. 1-, 2008-, semestral. Assuntos cobertos: ciência da informação, arquivologia, biblioteconomia e museologia. Línguas dos artigos: português, espanhol e inglês. Nota: é editada pela Universidade de Brasília em cooperação com Departamento de Biblioteconomía y Documentación da Universidad Carlos III de Madrid.
Transinformação. [URL: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php] Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas, v. 1- , 1989- , quadrimestral. ISSN0103-3786 Assuntos cobertos: ciência da informação e ciências de domínio conexo. Língua dos artigos: português.

Como se pode notar pela listagem acima, contamos com quase três dezenas de periódicos eletrônicos na nossa área. Assim, o bibliotecário tem à sua disposição um enorme potencial informacional para que possa acompanhar os lançamentos de novos produtos, serviços e programas para as unidades de informação, bem como, se atualizar em relação aos grandes problemas enfrentados na área. Boa leitura para todos!

BLOGS DA BIBLIOTECONOMIA: NOVO POTENCIAL PARA A ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

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BLOGS DA BIBLIOTECONOMIA: NOVO POTENCIAL PARA A ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
[Novembro/2009]

A blogosfera, expressão que designa os blogs, webblog ou simplesmente blogue – termo utilizado em Portugal – é o espaço onde se localizam os diários digitais ou eletrônicos da internet. De acordo com o diretório dos blogs Technorati [URL: http://technorati.com/blogs/directory/] esse tipo de aplicação tem crescido de forma assustadora, chegando a dobrar de quantidade a cada seis meses.

O Technorati indica que, diariamente, são criados cerca de 75.000 novos blogs, praticamente um novo sítio a cada segundo! Todavia, muitos desses diários digitais deixam de ser atualizados e/ou são abandonados pelos seus criadores. Mesmo com essa “morte” prematura, o número de blogs atuantes é impressionante, com mais de 70 milhões de endereços.
Mas, o que é um blog? É uma “página que contém textos curtos, organizados segundo a ordem cronológica e atualizados constantemente. Pode incluir ponteiros para hiperligações a sítios importantes, avaliação de sítios, notícias sobre organizações ou pessoas. Às vezes inclui diário pessoal” (CUNHA, p. 56-57). Essas atualizações, denominadas de postagens (posts), são organizadas como se fossem um diário, na ordem cronológica inversa, isto é, as mensagens mais atualizadas aparecem primeiro.



Alguns especialistas da Comunicação de Massa acreditam que os blogs estão se tornando numa importante forma de mídia alternativa, agregando informações oriundas de diversas fontes, revelando diferentes pontos de vista e, possivelmente, influenciando a opinião em larga escala – uma visão chamada “mídia participativa”. “Provavelmente a maior diferença entre os blogs e a mídia tradicional é que os blogs compõem uma rede baseada em ligações – os links, propriamente. Todos os blogs por definição fazem ligação com outras fontes de informação, e mais intensamente, com outros blogs. Muitos blogueiros mantêm um “blogroll”, uma lista de blogs que eles frequentemente lêem ou admiram, com links diretos para o endereço desses blogs. Os blogrolls representam um excelente meio para observar os interesses e preferências do blogueiro dentro da blogosfera; os blogueiros tendem a utilizar seus blogrolls para ligar outros blogs que compartilham os mesmos interesses” (BLOG OLHAR COMUM).



O blog geralmente aborda conteúdos específicos: notícias, informações, entrevistas, reportagens e furos sobre política, Câmara dos Deputados, Senado Federal e bastidores do governo, como o Blog do Noblat [URL: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/]. Esse blog, por sinal, possui uma audiência média de mais de cem mil acessos por dia – maior que a tiragem de muitos jornais brasileiros!



Assim como as outras profissões, a Biblioteconomia compartilha o seu conhecimento por meio de livros, periódicos e comunicações em eventos técnicos. O blog, por outro lado, começa a chamar a atenção dos bibliotecários pelas suas características de prover um maior senso de imediatismo, interatividade e informalidade. Esse é, talvez, uma das fontes mais informais da comunicação técnica.



Os efeitos do crescimento no número de blogs chegaram também à nossa área. Já existem inúmeros blogs. Usando como exemplo, uma busca simples feita no Technorati com o termo “library” apresentou a existência de 2791 blogs. Muitos desses sítios se referem a ações desenvolvidas por bibliotecas em diversos países.



A seguir são comentados os principais blogs em língua portuguesa nas áreas da Biblioteconomia. Foram listados apenas os sítios que estão sendo publicados regularmente; o arranjo é por ordem alfabética de títulos dos sítios. Não foram comentados os blogs institucionais de bibliotecas e das empresas de produtos e serviços da área. Todos os exemplos foram visitados em 29 de outubro de 2009, estando, portanto, ativos naquela data.



Abrindo Espaço [URL: http://katyushasouza.blogspot.com/] Editado por Katyusha Souza; cobre a “gestão do conhecimento, da Informação, usabilidade, Arquitetura de Informação, Ciência da informação, Biblioteconomia, mídia”.
Balcão de Biblioteca [URL: http://balcaodebiblioteca.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Claudia Lopes; inclui “notícias, histórias, reflexões, novidades e curiosidades, na área das Ciências Documentais, mais especificamente das bibliotecas”.
Bibliofilmes [URL: http://bibliofilmes.blogspot.com/] Editado por um grupo de portugueses que aborda filmes e livros; é uma “iniciativa para a Comunidade da Língua Portuguesa usando um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através das novas tecnologias e do cinema”.
BiblioFotoTeca [URL: http://bibliofototeca.blogspot.com/] Inclui “fotografias sobre mundo dos livros e das bibliotecas”.
Biblioteca de Jacinto [URL: http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/] Editado por Maria Clara Assunção, aborda noticias da área e da literatura. Nota: inclui um aviso de que não aplicará no blog o novo Acordo Ortográfico!
Bibliotecário Anarquista [URL: http://bibliotecarioanarquista.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Adalberto Barreto Lisboa, aborda as bibliotecas públicas, história em quadrinhos, direitos do autor e acesso à informação.
Bibliotecas em Portugal [URL: http://bibliotecas-.blogspot.com/] Editado por Fernando Vilarinho e José Pedro Silva; inclui notícias sobre a área de Biblioteconomia e bibliotecas públicas.
Bibliotecários sem fronteiras/design e inovação [URL: http://bsf.org.br/] Editado pelos bibliotecários brasileiros Tiago Murakami, Moreno Barros, Viviane Silva, Diego Abadan e pela colega portuguesa Maria Clara Assunção. Blog de grande audiência e inclui muitos comentários dos seus leitores.
Bibliotecas portuguesas [URL: http://bibliotecasportuguesas.blogspot.com/] Editado por José Pedro Silva, é um espaço “de notícias, novidades, troca de idéias, partilhas, experiências, e reflectir sobre o futuro das bibliotecas”.
Biblioteconomia [URL: http://blogbiblioteconomia.blogspot.com/] Editado em Portugal, inclui notícias gerais sobre a área.
Biblio Portal [URL: http://www.biblioportal.blogger.com.br/] Editado desde março de 2004, pelo bibliotecário paraense Alexandre Siqueira; inclui notícias gerais sobre a área.
Bibliotequices [URL: http://bibliotequices.blogspot.com/] Inclui notícias sobre bibliotecas, ciências documentais e informação; com ênfase em filmes e vídeos.
Bibliovagas [URL: http://www.bibliovagas.blogspot.com/] Editado por Fernanda Gilhon, Nelson Oliveira da Silva e Marcos Girardi; noticia opiniões sobre o profissional da informação e noticiário sobre o mercado de trabalho.
Bibvirtual [URL: http://bibvirtual.blogs.sapo.pt/] Editado por António Regedor, inclui notícias sobre bibliotecas e bibliotecários portugueses; com ênfase na biblioteca escolar.
Bitbiblio [URL: http://bitbiblio.blogspot.com/] Editado pelo professor David Vernon; com ênfase nos aspectos de tecnologia e informação voltada para a ciência da informação
Blog do Kuramoto [URL: http://kuramoto.wordpress.com/] Editado por Hélio Kuramoto, aborda o movimento dos arquivos abertos e as fontes de informação de acesso livre.
Cibertecário 0.2 [URL: http://cibertecario02.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Eloy Rodrigues, aborda “o acesso livre à literatura científica (Open Access), os repositórios institucionais, as bibliotecas universitárias e as digitais”.
Edson Nery da Fonseca [URL: http://edsonnerydafonseca.blogspot.com/] Editado por alunos de Biblioteconomia da Universidade Federal de São Carlos; inclui noticiário sobre a obra do grande bibliotecário brasileiro Edson Nery da Fonseca.
Educação Bibliotecária [URL: http://francisco-chagas-souza.blogspot.com/] Editado pelo professor Francisco Chagas Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina; aborda a informação e sociedade, a biblioteca e educação, ética e estudos de usuários.
Entre Estantes [URL: http://entreestantes.blogspot.com/] Editado por Bruno Duarte Eiras, com notícias e comentários enfatizando a leitura.
Gestão da Informação [URL: http://www.gestaoinformacao.blogspot.com/] Editado por Sofia Neto, aborda a gestão da informação em seus variados aspectos.
Infofagia [URL: http://infofagia.wordpress.com/] Editado por Tudor Mendez; inclui notícias sobre variados assuntos da área.
Infohome [URL: http://www.ofaj.com.br/] É quase um portal, dirigido pelo professor Oswaldo Francisco de Almeida Junior; inclui colunas produzidas por especialistas, imagens, curiosidades, mercado de trabalho e noticiário sobre as mais diversas áreas da Biblioteconomia.
Informação [URL: http://a-informacao.blogspot.com/] Editado, desde junho de 2005, por três profissionais brasileiros (André Ricardo Luz, Michelangelo Viana, Murilo Bastos da Cunha) e três portugueses (Eloy Rodrigues, Nuno de Matos, Paulo Sousa); cobre aspectos variados.
Informação para a Internet sobre as bibliotecas 2.0 [URL: http://informacaoeinternet.blogspot.com/] Editado pelos bibliotecários portugueses Sérgio Bernardo e Filipa Marinho Caldeira; com ênfase nos aspectos da biblioteca no ciberespaço.
Librarian [URL: http://andremonteirovieira.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português André Monteiro Vieira; inclui notícias diversas relacionadas com a área.
Na Biblioteca, ao Sul [URL: http://a-bibliotecasul.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Emilia Lucia Pacheco; inclui notícias sobre as bibliotecas localizadas no Sul de Portugal.
Librarianship [URL: http://biblio20.wordpress.com/] Editado pelos estudantes de Biblioteconomia da Universidade Federal de Minas Gerais, Anderson Batista e Joana Angélica; inclui notícias gerais da área.
Papalugui [URL: http://opapalagui.blogspot.com/] Editado pelo português Nuno Marçal; com fotografias e comentários sobre as viagens do carro-biblioteca na região de Proença-A Nova.
Rato de Biblioteca [URL: http://ratodebiblioteca.blogspot.com/] Editado pelo bibliotecário português Pedro Príncipe, aborda as inúmeras facetas da biblioteconomia, com ênfase na tecnologia.
Sphere [URL: http://sphere-project.blogspot.com/] Editado por seis portugueses; aborda os aspectos da tecnologia digital nos processos de acesso e difusão da informação científica.
Usabilidade & Arquitetura da Informação [URL: http://www.blogdeusabilidade.blogspot.com/] Editado por Alex Castro e Isabel Lofgren, aborda o design de interação e a experiência do usuário.
Viva Biblioteca Viva [URL: http://vivabibliotecaviva.blogspot.com/] Editado pela bibliotecária portuguesa Luisa Alvim, com ênfase na tecnologia da informação.
Web 2.0 PT [URL: http://web20pt.wordpress.com/] Editado pelo português Lino Oliveira; cobre as tecnologias, aplicações e ferramentas da web social e semântica.
Web Librarian [URL: http://wl.blog.br/] Editado pelo bibliotecário Alexandre Berbe; cobre a Biblioteconomia, Cibercultura e Arquitetura de Informação.



Como se pode notar pela listagem acima, os blogs na língua portuguesa estão fazendo cobertura dos mais diversos aspectos da nossa área. É inegável que os blogs estão cumprindo um importante papel de informar o bibliotecário a respeito das novidades, das dificuldades e das políticas públicas da área. Eles também servem como um contexto ideal para a reflexão e compreensão sobre o importante papel do bibliotecário no ciberespaço.



Referências

BLOG OLHAR COMUM. URL: Acessado em: 28/10/2009.

CUNHA, M. B. da; CAVALCANTI, C. R. de O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos, 2008. 451 p.



Sobre Murilo Bastos da Cunha


Murilo Bastos da Cunha é professor do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UnB). Fez doutorado em biblioteconomia na University of Michigan (EUA) e mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais. Dentre as atividades que exerceu na UnB estão a de diretor da Biblioteca Central, Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e chefe do Departamento. Foi presidente da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF) e do Conselho Federal de Biblioteconomia. Publicou: Uso de informações científicas e técnicas no Brasil, com Victor Rosenberg (1983); Bases de dados e bibliotecas brasileiras (1984); Documentação de hoje e de amanhã (1986 e 1994), com Jaime Robredo; Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia (2001); Dicionário de biblioteconomia e arquivologia (2008), com Cordélia Cavalcanti.

BIBLIOTECA: UM LUGAR DE DESCOBERTAS

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BIBLIOTECA: UM LUGAR DE DESCOBERTAS
[Maio/2011]

Entre os vários projetos existentes no colégio onde atuo, tem um no 7° ano cujo principal objetivo é possibilitar ao aluno conhecer e vivenciar o trabalho que cada funcionário executa na escola. Numa manhã, no período de 6 aulas, o aluno acompanha todos os passos do funcionário em sua jornada, ganhando por isso o carinhoso apelido de “sombra”.

O conteúdo é passado em sala de aula e durante 7 dias os alunos “trabalham” nos diferentes departamentos, e essa experiência se torna muito rica à medida que permite o conhecimento, a prática, a teoria do trabalho e acontece sempre dias antes do 1° de Maio.

Dependendo das necessidades de cada departamento, podem abrigar até 4 alunos, inclusive limpeza, cozinha e segurança. Isso já ocorre há 7 anos e na Biblioteca, a cada ano que passa, notamos que a surpresa fica mais evidente, pois eles conseguem conhecer a biblioteca do lado de dentro, como prestadores de serviço e não como clientes e isso faz toda a diferença.



De uns dois anos pra cá, eles já podem escolher o local que querem conhecer melhor e para os que preferiram a biblioteca, nós perguntamos o porquê e a resposta é, quase sempre, por acharem legal, tranquilo e gostoso. Por um lado é ótimo que se sintam à vontade de estar na biblioteca, por outro, porém, é necessário desmistificar esse tal de sossego e tranquilidade que muitos alunos, professores e até mesmo colegas funcionários pensam da biblioteca, ou seja, se estamos em período de férias escolares, a equipe da biblioteca não tem o que fazer; se por outros vários motivos não tem alunos na biblioteca, que nós ficamos fazendo? E por aí vai. Acredito que muitos funcionários de bibliotecas já viram esse filme!!!!



Estamos tendo uma grande oportunidade de alterar essa imagem, pois antes de começarem o trabalho, fazemos uma pequena preleção com a apresentação geral da biblioteca e as bocas vão se abrindo de espanto: ”nossa, não fazia ideia que tinha tudo isso pra fazer”; “caramba! não imaginava que até o livro chegar pra gente, passava por tudo isso...”; “tem que fazer faculdade para trabalhar em bibliotecas?” e aí no final do período, dá até para perceber se algum deles terá jeito para esses serviços.



Agora o gratificante é o resultado da avaliação apresentada para os professores. A maioria que por aqui passou, gostou muito, aprendeu um pouco mais sobre o funcionamento de uma biblioteca, sobre a responsabilidade de cada um, por menor que seja sua função e quem sabe dessa vivência possa sair, futuramente, usuários mais conscientes da importância de uma biblioteca, e até mesmo profissionais bibliotecários.



A exemplo da proposta do 7°, o 5° ano do Ensino Fundamental I também tem seu projeto, diferenciado apenas no modo de aplicação. Para eles, consiste em escolher uma profissão dentro dos vários setores do colégio e fazer uma entrevista, a fim de colher maiores e melhores informações a respeito da profissão exercida.



Nesse ano vários alunos escolheram a profissão de bibliotecário e com dias e horários marcados, nos encontramos para a entrevista. Alguns vieram em duplas, outros só e outros em grupos maiores. Foi uma verdadeira maratona.



Cada grupo preparou uma série de perguntas super interessantes. À medida que eu ia respondendo, curiosamente, a atenção de alguns deles ficava mais aguçada e notei um certo interesse pela profissão de bibliotecário, tal a minha emoção e entusiasmo ao responder as questões sobre porque escolhi ser bibliotecária; o que me levou a fazer isso; o que mais gostei e gosto na profissão; se o salário é bom ou não; se é necessário gostar e ter que ler muito para ser bibliotecário e por aí vai... Porém quase todos tinham uma questão em comum: o que eu recomendaria a eles, alunos do 5° ano, para seguirem essa profissão também.



A princípio senti uma responsabilidade enorme, depois a tensão foi diminuindo e a conversa aconteceu mais leve e solta e fui desfiando um novelo de motivos que eles poderiam se ater para cursarem biblioteconomia (palavra que não conseguiram pronunciar de primeira). Esse projeto também não é a primeira vez que acontece na escola, porém neste ano foi mais profundo, senti que as crianças levaram mais a sério e tiveram muito mais interesse em conhecer, de fato, as profissões existentes na escola. As perguntas, claro que com supervisão da professora, foram bem mais elaboradas e lhes deram uma ideia bastante interessante do que seja ser bibliotecário e no desenrolar do bate papo uma aluna veio com essa: “ eu acho que a biblioteca é onde a gente pode descobrir um montão de coisas, por isso eu acho também que é muito bom e gostoso ser bibliotecária.” Não é o máximo?



Essas entrevistas duraram cerca de 4 dias, pela manhã ou no período da tarde e sempre nos recreios deles. Era corrido e eu precisava ser bastante objetiva e sucinta nas respostas, mas bem cuidadosa. Após a sessão de fotos e recreio acabado, os alunos foram embora e eu fiquei a pensar na importância do nosso papel na escola, como precisamos cuidar de nossa imagem, nossa postura, nosso linguajar, nossa conduta.



E nesses pensamentos todos, pegando o gancho na fala da aluna que achava ser a biblioteca um lugar de descobertas, viajei no tempo, remexendo no baú de minhas memórias para resgatar lembranças maravilhosas de minhas primeiras idas á uma biblioteca, essa denominada de Gabinete de Leitura, lá em Jundiaí, minha cidade natal.



A alegria que tinha em entrar naquele centro de cultura, sabedoria, memória, onde o silêncio era primordial e só conseguia ouvir um pequeno ranger ao andar, sendo o piso todo de tábua corrida, era indescritível, ímpar. O prédio, de 2 andares, tinha uma escada linda, meio que em espiral, que sempre me dava uma estranha e gostosa sensação de estar em um castelo.



Era e ainda soa engraçado, ao recordar, pois o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa ficava em frente ao Quartel de Infantaria de Jundiaí e eu preferia me entreter com todos aqueles livros maravilhosos a olhar para os pracinhas, tal qual muitas meninas que se debruçavam nas janelas, estrategicamente abertas de frente para o quartel, faziam. E ainda ficava muito orgulhosa quando os soldados me viam entrar no Gabinete, pois acreditava que me achariam culta e inteligente. Na época, essa oportunidade era para bem poucos.



Não foram poucas as vezes em que minha mãe me deixou de castigo, pois tinha hora marcada para retornar, e como eu me deixava levar vendo a riqueza lá existente, saia atrasada e perdia o ônibus. Durante o trajeto de volta ia me preparando para as broncas que, com certeza, e com razão eu levaria, pois combinado é combinado. Mas valia a pena, pois além de ter feito as lições, minha cabeça estava cheia de imagens e informações.



O acervo era composto de livros muito antigos, ricamente encadernados, os famosos capa dura, que nos chamava muito a atenção. Continham mais textos e as ilustrações, embora mais modestas e em banco e preto, nos atraia também. O cuidado que tínhamos em relação a esse objeto de desejo e o carinho com que os funcionários o tratavam, assim como a nós leitores, não esqueci jamais e sempre que podia retornava àquele ambiente mágico.



Me lembrei, claramente, de como tinha admiração por aqueles funcionários que sabiam tudo sobre os livros; davam dicas para todos os interessados; viviam arrumando as estantes para que todos pudessem localizar o que buscavam; quanta preocupação em manter a ordem do espaço e com o atendimento; enfim, naqueles momentos eu queria trabalhar em biblioteca, mesmo sem saber, assim como nossos alunos atuais, que precisaria fazer tanta coisa para ser bibliotecário e poder usufruir desse lugar de descobertas.



Uma das coisas que mais me marcou e recordei com alegria, era a paciência e atenção que os funcionários tinham para conosco, os mais jovens. Claro que eu, assim como os colegas de minha idade, não éramos tão traquinas (para não dizer mal educados) como muitas crianças de hoje. Nós obedecíamos mais rapidamente. Mas mesmo assim isso me fez pensar em como agimos, hoje, com os alunos mais rebeldes, pois aí está o grande desafio da educação. Trabalhar com os bonzinhos e educados é tarefa menos trabalhosa. E com os “diferentes”, como tratá-los e atraí-los?



Já tive a oportunidade de citar que a biblioteca escolar, como parte integrante do processo educativo, também tem que descobrir como trabalhar e criar em nossos alunos mais difíceis o prazer de frequentar a biblioteca.



No livro Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva, de Michèle Petit, tem um capítulo intitulado A hospitalidade do bibliotecário que mostra várias entrevistas que a autora realizou com jovens frequentadores de biblioteca e um deles, que conhece bibliotecas desde pequeno, narra: “o importante é que o bibliotecário tenha tempo para se dedicar ao que é da ordem da vida, a tudo que se refere à vida e, no que toca aos jovens, também à moral; e fazê-lo de maneira simples, impregnando-os de emoções, de coisas positivas. Mais que ser um conservador ou um guardião de livros, ser uma espécie de mágico que nos leva aos livros, que nos conduz a outros mundos.”



Pois foi algo bastante semelhante que os funcionários do saudoso Gabinete de Leitura me proporcionaram. Não sei dizer se eram ou não bibliotecários formados, mas tinham essa preocupação, essa postura, permitindo que eu sonhasse e tivesse devaneios naquele mundo de descobertas.



A título de informação, o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, em Jundiaí data de 1908 e até hoje está no mesmo local, apenas mais ampliado, com mais salas, acervo maior e até um anfiteatro.

Sobre Marilucia Bernardi

Formada pela PUCCamp, é bibliotecária e professora de Biblioteca no Colégio Santa Maria, dede 1996. Atuou na Fundação Getulio Vargas de São Paulo, na Metal Leve e chefiou a Biblioteca da Faculdade Anhembi-Morumbi. Possui textos publicados e ministrou palestras sobre Biblioteca Escolar. Atualmente é conselheira do CRB-8ª – São Paulo.

BIBLIOTECA PÚBLICA: teimosia ou prioridade?

http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo_print.php?cod=582
BIBLIOTECA PÚBLICA: teimosia ou prioridade?

[Março/2011]

A decisão de ser bibliotecário chegou um tanto devagar na minha vida. Foi a terceira faculdade após duas desistências. O objetivo inicial de trabalhar com documentos da área musical mudou no meio do curso. Resolvi trabalhar em biblioteca pública e perseguir a equação: democracia da informação + formação de leitores = desenvolvimento e autonomia dos indivíduos. Sem muitas ilusões e sabendo dos espinhos a enfrentar. Não existe conversa de missão ou renúncia a realidade, é um objetivo a perseguir. Vou seguindo…



Nesta semana duas notícias aparentemente contraditórias rondavam a rede: a reinauguração da Biblioteca Mario de Andrade e o possível fechamento de 400 bibliotecas públicas na Inglaterra. Quer dizer que o país que não valoriza a leitura abre e o país que constituiu um padrão de biblioteca pública gerida pelas comunidades vai fechá-las. Não é contraditório?



Biblioteca Pública segundo o Manifesto da Unesco é: … o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os gêneros. Simples e direto, mas a clareza do documento da instituição internacional, na maioria das vezes não é acompanhada pelo senso comum. A biblioteca pública como instituição fica numa área cinzenta e os seus usos e funções não são muito claros. Para a maioria das pessoas algumas “falsas ou meia verdades” são definitivas quando se fala em biblioteca pública:



1 – serve para fazer trabalho escolar, logo com o surgimento da internet ela está perdendo o sentido de existência: nos últimos anos cada vez menos se procura biblioteca para fazer trabalho escolar e não por só conta da internet, a dinâmica de sala de aula mudou, faz-se mais trabalhos em classe e em grupo, a ida à biblioteca por conta disso esta rareando. O perfil do público que frequenta as bibliotecas públicas vive um momento de indefinição, ele existe e em que pese sua quantidade, tem que ser considerado. Aumento de público e mudança de perfil da biblioteca não brotam do mundo vegetal, dependem diretamente de políticas e ações concatenadas para atingi-los;



2 – é desatualizada e não tem o livro que procuro: mesmo que o indivíduo nunca tenha sequer procurado um livro em alguma BP ele afirma sem pestanejar o enunciado acima. Sem pressão de público e sem articulação de critérios de formação de acervo este sempre estará desatualizado, e o mais grave: ninguém vai ficar sabendo disso. A pergunta básica é: quando você procurou e não encontrou, fez um pedido formal ou encaminhou uma reclamação aos setores responsáveis? Ou você nunca procurou e/ou reclamou?



3 – biblioteca tem que se transformar em um centro cultural: oferecer as atrações para que o indivíduo se interesse em frequentá-la e daí conhecer e usar seu acervo, isto tudo como mera relação causal, pode até funcionar com duas ou três pessoas, mas a mera observação comprova: logo após cada apresentação musical, de teatro ou de outras expressões artísticas realizadas na biblioteca pública a maioria das pessoas sai dela sem ao menos olhar para o acervo e conhecer seus “outros” serviços. A biblioteca pública tem que parar de se esconder atrás de subterfúgios e assumir o livro, a leitura e a informação como seu principal atrativo;



4 – as “novas tecnologias” tornaram a biblioteca automaticamente obsoleta, a geração ipad rejeita livros, logo acervo de suportes tradicionais não têm mais sentido de existência: a mesma lógica “extinguiu” os rádios com aparecimento da televisão e “eliminou” o teatro com o surgimento do cinema. Quanto mais a informação se multiplica e se consubstancia em vários formatos e conteúdos maior a necessidade de uma mediação e organização da pesquisa. Mediar não é intervir e/ou escolher pelo indivíduo, mas propiciar que este acesse as várias opções que existem num acervo. É bom deixar claro que a tecnologia é suporte essencial nesse processo, não fator excludente. A mediação deve ser feita por um profissional preparado para tal, o google, para ficar num exemplo corrente, é estruturado e planejado por pessoas;



5 – leitura e leitores se estruturam e se estimulam na escola: a biblioteca pública deve servir de suporte para que a educada população procure espontaneamente aquilo que deseja: escola é um dos loci da formação do público leitor, existem outros, e entre eles, a biblioteca pública seria um de excelência, que exerce (ria) muito bem esse papel, basta que as duas instituições comecem e sedimentem um diálogo que supere as turrices seculares e que haja esforço conjunto em compreender que a mesma pessoa que passa pela biblioteca escolar deve/pode passar pela biblioteca pública e vice-versa;



6 – a velha máxima "um grande pais se faz com livros e leitores": acrescento algo nessa feijoada: um grande país se faz com políticas públicas para livros e, principalmente, para formar leitores. Essencial: integrar políticas educacionais às políticas culturais. Parece simples, mas estas duas áreas são a verdadeira Torre de Babel desta história, a total falta de sintonia entre ambas cria desperdício de recursos, projetos frustrados e mão de obra especializada pouco atuante e sem nenhuma sinergia;



7 – o estímulo à produção do livro democratiza a leitura: como relação meramente causal é pura falácia, política para o livro é uma coisa, política para leitores é outra. O livro é um produto, tem custo de mercado, movimenta uma cadeia de interesses comerciais onde o Estado exerce o papel de maior consumidor. Não estou afirmando que elas não estão diretamente relacionadas, seria loucura. A leitura precisa do livro, mas as pessoas precisam de livros e ferramentas que propiciem a apropriação da informação e conhecimento nele contido. Se formos teimosos e insistentes descobriremos vários acervos escondidos e sucateados em escolas, universidades, ONGs, bibliotecas, etc. Acervo tem que ser trabalhado e acessado, senão acaba virando apenas uma verba que foi mal gasta, isso não é apenas descuido, é crime. O livro é o meio, o leitor o fim;



8 – os prédios e mobiliários têm que ser atrativos e confortáveis, senão biblioteca não será frequentada: é ululante que ninguém gosta de frequentar espaços sujos, desorganizados, sucateados, mas colocar um padrão “tok estok” nas bibliotecas não resolverá como um passe de mágica seus problemas de público e frequência. Luminosidade natural, moveis ergonômicos e bem escolhidos precisam vir acompanhados de investimento em pessoas para atendimento, mediação qualificada e políticas públicas que servirão mais do que lustra moveis para a beleza implantada;



9 – a meta é que se abra uma biblioteca ao menos em cada cidade do país: maravilhosa premissa desde que venha acompanhada de uma série de ações e construção de políticas (os ingredientes estão parcialmente citados acima) para que elas se mantenham abertas e tenham relevância nas cidades. Isso tudo acontece logo após a inauguração, inaugurar é ótimo, mantê-las abertas e ativas, o desafio.



Ao longo dos meus quase vinte anos de profissão já ouvi e vivenciei muita história sobre a biblioteca pública. Poderia lotar este texto de fórmulas e máximas, não carece, não é um texto cientifico. Nesse ínterim a instituição foi várias vezes morta, enterrada e ressuscitada. O fechamento (ainda não efetivado) das bibliotecas inglesas e a reabertura da paulistana Mário de Andrade é um indicador claro desse vai e vem sem fim. Certo dia um velho camarada, desses que tem uma biblioteca particular em casa, me perguntou por que eu insistia em perder tempo e energia em lutar por biblioteca pública, vacilei alguns instantes e respondi:



- Pura teimosia!



Peço a todos que questionem e se questionem sobre o que escrevi acima, é a visão de alguém dentro da briga toda, com vícios e pretensões característicos. Talvez seja um pedido emocionado ou apenas mais combustível para minha teimosia. Tomara que seja mais que isso.

Sobre Ricardo Queiróz Pinheiro


Bibliotecário - Trabalho pela democratização da informação e do conhecimento. Formado em biblioteconomia, 1994 na FESPSP, atuo em biblioteca pública há 15 anos em São Bernardo do Campo.

A REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA NÃO É ÚNICA, MAS ONIX

A REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA NÃO É ÚNICA, MAS ONIX
Fernando Modesto


A REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA NÃO É ÚNICA, MAS ONIX
[Março/2012]

Estudantes de Biblioteconomia e Bibliotecários devem ter ouvido o termo “Web Semântica”. A ideia de dar sentido à linguagem escrita e falada (conteúdo qualitativo), que embora entendida por nós humanos, os computadores não compreendem. É, portanto, baseada numa informação estruturada, inequívoca. Deve possibilitar ao software (semântico) reconhecer o conceito, relacionamento, partes e o todo do que é composta a informação.



Assim, o sistema pode realizar inferências e tirar conclusões. Um dos objetivos básicos, da web semântica é a reutilização de dados. Imaginemos um ambiente na qual os recursos on-line são disponibilizados, e que possibilita aos sistemas fazerem uso dos recursos de formas distintas e quando necessário. Isto é denominado de “computação em nuvem” ou “web aberta”. Estas possibilidades começam a transformar todos os setores, e inclusive a atividade bibliotecária. (SIEGEL, 2010).



Este texto não é uma discussão sobre web semântica, apenas um comentário sobre normas influenciadas pelo conceito semântico, e também por padrões tradicionais de catalogação bibliográfica, como os pertinentes à representação descritiva. Um processo de descrever coisas em seu aspecto de forma e conteúdo. Imaginemos, agora, o cenário da web semântica, no qual os próprios livros se catalogassem. O que nós bibliotecários faríamos? Não, não é o caso de suicídio em massa de catalogadores, ao contrário.



Os livros sempre apresentaram muita informação e, atualmente, há um crescimento no universo das informações bibliográficas. É um fenômeno que impacta a maneira como as pessoas escrevem, compram e usam essas publicações. Há um novo modelo de negócio que depende da representação descritiva (não é piada ou pegadinha. Leia até o final.).



Segundo Siegel, nos Estados Unidos há cerca de quatro milhões de livros à venda (se uma biblioteca comprar tudo irá faltar catalogador para o tratamento, ufa!). Todos os anos, as editoras lançam, em média, no mercado, 300 mil novos títulos em língua Inglesa. O mercado editorial movimenta cerca de $40 bilhões de dólares, e continua crescendo (no setor de tratamento técnico, o movimento de materiais também é crescente, mas os salários dos catalogadores, oh!).



Assim, tornou-se essencial para esse mercado – em amplitude global – uma padronização no fluxo de informação da sua produção, para melhor comunicação e transação entre editoras, distribuidores e livrarias, e até mesmo bibliotecas. As editoras podem, agora, elaborarem a lista de seus livros em formato ONIX. Desta forma, um programa pode diagramar, automaticamente, a lista em um catálogo para impressão, ou distribuir as informações (no formato) para a cadeia de comercialização de outros países. Até mesmo os mecanismos de busca, na internet, podem encontrar um arquivo ONIX e identificar a descrição de livros que contenha.



As editoras não adotam apenas o número internacional normalizado para livros (ISBN), mas o formato ONline Information eXchange (ONIX). O padrão internacional para representar e comunicar as informações bibliográficas eletronicamente. Não está limitado à determinada linguagem ou características específicas do comércio livreiro. É aplicado para publicações impressas e eletrônicas no mercado dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Itália, Espanha, Noruega, Finlândia, Suécia, Bélgica, Rússia, Coreia do Sul, Japão, EUA, Canadá, Austrália, China, Egito, Reino Unido.



No Brasil, por iniciativa da Câmara Brasileira do Livro [CBL], teve início há cerca de dois anos o projeto de instituir este padrão para a descrição dos livros publicados, no país. A intenção é que as editoras passem a atualizar informações completas sobre os seus catálogos, seguindo as mesmas diretrizes, de forma eletrônica e instantânea aos interessados no mercado. O projeto foi denominado: Cadastro Nacional do Livro [CANAL]. A plataforma recebeu investimentos de R$ 197 mil por parte da CBL. É dito que o aporte financeiro é significativo, comparável ao custo do Censo do Livro, que é realizado anualmente com recursos da CBL e do Snel (Sindicato dos editores). Em fevereiro de 2012, o CANAL entrou em período de testes com a participação de editoras selecionadas, entre elas a Saraiva, Gente e Loyola. É esperado o lançamento oficial no segundo semestre do ano corrente. É desconhecida a participação de entidades biblioteconômicas brasileiras na discussão do CANAL, como ocorreu com o padrão ONIX, em outros países. De forma simplificada, o CANAL se estrutura em um software espanhol (DILVE) configurado por uma série de campos (metadados) a serem alimentados com os dados de cada livro. As editoras devem preencher no mínimo 17 campos obrigatórios [como título e ISBN], mas há 170 campos que podem ser utilizados. O que permite montar uma base de dados refinada – há a possibilidade de incluir a capa e trechos da obra, por exemplo.



Quanto ao padrão ONIX (original), o mesmo é baseado em XML para inserção dos metadados do livro. A EDItEUR é a instituição que fornece as especificações e orientação sobre a implementação do ONIX. O seu uso é gratuito. O padrão não é um banco de dados, mas uma estrutura etiquetada para a comunicação de dados. Muitos membros da EDItEUR desenvolveram sistemas próprios que implementam o padrão. Importante realçar, que a EDItEUR tem por missão trabalhar, também em benefício das bibliotecas (nacionais, acadêmicas, especializadas, públicas, e consórcios de bibliotecas). Como isto se dará na adoção brasileira do padrão, só se saberá posteriormente.



O formato teve várias versões. Desde a versão 1.0, publicada em 2000, até a versão 2.0, publicada em 2001. Sempre tem havido uma série de revisões para adicionar funcionalidades. A versão atual é a 3.0, publicada em abril de 2009, e que sofreu correções entre 2010 e 2012. As implementações na versão são contínuas. Saliente-se que os produtos digitais são tratados como um elemento "central" na cobertura do ONIX.



Historicamente, ONIX para livros foi o primeiro formato, adotado dentro da família de normas ONIX. Outras normas incluem ONIX para seriados e ONIX para licenças de publicações, bem como formatos mais especializados de metadados associados com o registro de identificadores como: Digital Object Identifier (DOI), International Standard Text Code (ISTC), International Standard Name Identifier (ISNI), International Standard Music Number (ISMN), além do International Standard Book Number (ISBN), e International Standard Serial Number (ISSN).



Algumas das vantagens do formato são:



§ Eliminação de redundâncias na descrição.

§ Produtos digitais descritos de forma completa e consistente, com bases estabelecidas para o desenvolvimento de novos formatos de produtos e pacotes de conteúdo.

§ Editores podem utilizar no seu material de divulgação para promover as vendas.

§ Para usuários que trabalham nos mercados internacionais, em especial da língua inglesa, permite que o status de um produto em diferentes mercados seja descrito mais claramente e com precisão.

§ Com a introdução da norma ISTC, uma publicação pode ser relacionada a uma “obra” pai, para identificar grupos de diferentes manifestações da mesma, ou de textos derivados de uma origem comum – é o conceito do FRBR.



Para algumas pessoas, o ONIX para livros parece demasiadamente grande e complexo. No entanto, é complexo porque os produtos que descreve são complexos, e porque o formato tem de satisfazer as diferentes necessidades da Cadeia de abastecimento, em diferentes mercados editoriais.



ONIX e as normas catalográficas



A RDA, desenvolvida como o novo padrão de descrição de recursos e acesso para ambiente digital, está fundamentada nas Regras de Catalogação Anglo-Americana (AACR), apesar de orientada para uso principalmente em bibliotecas, almeja, também, um alinhamento com padrões de metadados utilizados por comunidades relacionadas (arquivos, museus e editoras), além de fornecer um ajuste com as tecnologias emergentes de banco de dados. Um aspecto da RDA é a descrição de elementos relacionados ao conteúdo e suporte de um recurso, e que auxilia os usuários na identificação e seleção de recursos para atender suas necessidades de informação (forma de conteúdo, assunto, características físicas do suporte, formatação e codificação das informações, etc).



O código ONIX de Livros é um conjunto padrão de códigos a serem utilizados nos metadados, incluindo elementos que descrevem o conteúdo do produto e seus suportes.



Discussões realizadas em 2005, entre a Joint Steering Committee for Revision of AACR (Comissão de Acompanhamento Conjunta de Revisão do AACR – JSC, atualmente denominada como Comissão de Acompanhamento Conjunta para o Desenvolvimento da RDA) e os representantes da indústria editorial, no Reino Unido, identificaram a categorização de recursos por conteúdo e suporte como sendo de mútuo interesse e passível de iniciativas de cooperação. Iniciativas conjuntas posteriores foram financiadas pelas organizações que patrocinam o desenvolvimento da RDA e do ONIX, com o apoio adicional da British Library. O objetivo básico foi desenvolver um quadro categorizado de recursos em todos os meios que possam apoiar as necessidades das bibliotecas e da indústria editorial, além de facilitar a transferência e utilização de dados da descrição de recursos entre as duas comunidades.



Experiências aplicadas, desta compatibilização, entre padrões podem ser visualizadas nos serviços para os editores, da OCLC (Online Computer Library Center). Títulos de metadados em formato ONIX são aceitos, e enriquecidos pela mineração do banco de dados WorldCat, e entregue em arquivo ONIX, pronto para uso em sistemas de comercialização e de marketing. A figura 1 ilustra o fluxo desta cooperação no intercâmbio de registros bibliográficos entre formatos – ONIX e MARC.




Figura 1 – Fluxo do intercâmbio de registros ONIX e MARC no serviço da OCLC

Fonte: http://publishers.oclc.org/en/metadata/default.htm



Já a compatibilidade de registro entre ONIX e MARC é mostrada no exemplo seguinte, extraído dos exemplos de Carol J. Godby. Do registro ONIX é mostrado apenas os elementos usados para descrição bibliográfica para relaçar a compatibilidade com o registro de MARC. O texto em vermelho representa os valores dos dados que podem ser copiados do ONIX para o MARC, no máximo com pequenas alterações. Caso das etiquetas: e que são copiadas literalmente para os campos correspondentes no MARC.



O texto em azul indica diferenças puramente estruturais entre os dois registros. A estrutura do ONIX é imposta por um esquema XML. Os registros MARC podem ser realizados em mais de um formulário, estruturado na norma ISO-2709. Lendo da esquerda para a direita, existem três tipos de sinalização em um registro MARC: um campo, que a exceção do líder, é nomeado por um número de três dígitos, variando de 001 a 999; codificado por conjunto de dois indicadores, que contêm instruções para manipulação dos dados associados ao campo; e um conjunto de subcampos que contêm os valores dos dados.



O texto verde representa os dados codificados que não são copiados, mas mapeados. Às vezes, o mapeamento é só uma correspondência de um código ONIX para o MARC. Por exemplo, ISBN-13 é representado no ONIX como um com um 3. No MARC é representado no campo 024, cujo primeiro valor do indicador também é 3. Outras relações não são tão simples. Por exemplo, a etiqueta ONIX tem o valor BB para a descrição de um livro impresso, mas a mesma informação não tem correspondência de transporte no registro MARC, dentro de um conjunto de valores existente no campos: líder 008, ou 300.



Exemplo de Registro em ONIX




0892962844

03
9780892962846


BB
<br /> <TitleType>01</TitleType><br /> <TitleText>McBain's Ladies</TitleText><br />

A01
Hunter, Evan


02

Policewomen-- Fiction


320

02
Mysterious Press

19880501



Leader 00000 jm a22000005 4500

008 g eng

020 0892962844

024 3# 9780892962846

100 $a Hunter, Evan

245 $a McBain’s ladies

260 $b Mysterious Press $d 1988

300 $a 320 p.

650 #2 $a Policewomen -- Fiction



As semelhanças do ONIX e MARC são evidentes. Ambos os padrões servem para conectar as obras publicadas com o seu público. Mas eles não são derivados um do outro. Os padrões são estruturalmente e semanticamente diferentes porque oferecem suporte a diferentes necessidades e comunidades. Porém, o exemplo utilizado tenta mostrar que eles se assemelham e devem ser compartilháveis entre as comunidades das bibliotecas e das editoras.



A popularização do ONIX, no campo editorial, abre boas perspectivas para a atividade bibliotecária de catalogar e intercambiar informações bibliográficas. Temos uma expertise que pode ser muito útil aos editores. Ademais, há uma nova camada de recursos agregáveis aos conceitos biblioteconômicos.



Enfim, a catalogação continua em moda.



Indicação de leituras:


Godby, Carol J. Mapping ONIX to MARC. Dublin, Ohio: Online Computer Library Center, 2010. Disponível em: http://www.oclc.org/research/publications/library/2010/2010-14.pdf


Siegel, David. Pull: o futuro da Internet e o impacto da Web Semântica em seus negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.




Exemplo do Registro em MARC



Sobre Fernando Modesto


Bibliotecário e Mestre pela PUC-Campinas, Doutor em Comunicações pela ECA/USP e Professor do departamento de Biblioteconomia e Documentação da ECA/USP.