segunda-feira, 27 de abril de 2015

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Biblioterapia poderá ser aplicada em hospitais do SUS

A Câmara analisa proposta que estabelece o uso da biblioterapia, ou seja, a terapia por meio da leitura, nos hospitais públicos e naqueles contratados ou conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida está prevista no Projeto de Lei 4186/12, do deputado Giovani Cherini (PDT-RS).
O deputado explicou que esse tipo de terapia é usado desde a Idade Antiga e que pesquisadores já recomendam o uso da leitura em tratamentos médicos desde o início do século 19. ?Hoje, vem sendo desenvolvida por equipes interdisciplinares com constante participação dos bibliotecários, psicólogos e médicos, sendo no Brasil as regiões Sul e Nordeste as que concentram os maiores índices de aplicabilidade, afirmou.
De acordo com Cherini, esse tipo de técnica humaniza o ambiente hospitalar e ameniza até 80% dos sintomas sentidos pelos pacientes, a depender da doença.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

14 Coisas Que Todo Mundo Entende Errado Sobre Bibliotecários

“Sim, eu posso te ajudar a achar todos os livros.” “Não, eu não passo o dia inteiro lendo todos os livros.”
por Arianna Rebolini, do BuzzFeed
Recentemente perguntamos a alguns bibliotecários na comunidade do BuzzFeed quais são as idéias mais erradas que as pessoas tem sobre o seu trabalho. Seguem os resultados esclarecedores!
1. Que no seu trabalho não tem stress nenhum.
bf-01
Flickr: pleeker / Creative Commons
“Odeio quando as pessoas dizem, ‘é tão silencioso aqui. seu trabalho deve ser super relaxante’. Ou assumem que você tem três horas no trabalho apenas pra ler qualquer livro que você queira”. —Jackie DeStefano, Facebook
“Especialmente durante o programa de leitura de verão*!” —Maria Slytherinn Hill, Facebook
2. Que a tecnologia faz com que seu trabalho seja redundante.
bf-02
Shironosov / Getty Images
“[As pessoas assumem] que bibliotecários e bibliotecas são obsoletos porque ‘você pode achar tudo no Google’. Há tanta informação (eletrônica ou em outro suporte) que não pode ser acessada pelo Google, e nós sabemos encontrá-la.” —AnnaBanana617
3. Que você passa os dias lendo.
bf-03
“Pessoas me disseram que elas adorariam ser bibliotecárias porque seria muito bom trabalhar com livros o dia todo. Nada disso. Não é isso que eu faço o dia todo. Eu trabalho com PESSOAS o dia inteiro – referência, programação de ensino. Às vezes isso envolve fazer com que elas encontrem livros, mas se não fosse pelas pessoas, não existiriam bibliotecários.” —Emily Lauren Mross, Facebook
4. Que você ou é assim…
bf-04
Valery Seleznev / Getty Images
“[As pessoas acham] que você precisa ser de um certo jeito! Tenho cabelo roxo, tatuagens e um piercing no nariz.” —Maria Slytherinn Hill, Facebook
5. Ou assim:
bf-05
google.com
“Todo o combo de ‘bibliotecária sexy’ é realmente tosco.” — saraf45be50781
6. Que se o seu foco é em leitura/literatura para crianças, é sempre brincadeira.
bf-06
Purestock / Getty Images
“Detesto quando acham que bibliotecários que se envolvem com crianças (ou escolares) são babás glorificadas que fazem apenas hora do conto. Eu sou responsável por bem mais que isso, incluindo habilidades em tecnologia e ensino” — Jessica Vining Prutting, Facebook
7. Que você só trabalha em bibliotecas ou em escolas.
bf-07
Ziviani / Getty Images
“A biblioteconomia é bastante ampla em diversidade. Trabalhamos em organizações, escritórios jurídicos, institutos de pesquisa e laboratórios, no governo e nas forças armadas. Não apenas damos baixa e realocamos livros. Somos pesquisadores, especialistas em computação, desenvolvedores de coleções, arquivistas, especialistas, especialistas em metadados (fazemos com que tudo seja encontrável online e offline) e muito mais” —AnnaBanana617
8. Que você não precisa de diploma pra isso.
bf-08
Chad Baker/Jason Reed/Ryan McVay / Getty Images
“As pessoas sempre se chocam quando eu falo pra elas que eu estou me especializando para ser bibliotecária. Acredito que elas pensam que bibliotecários só precisam saber a CDD e talvez como usar o computador, de vez em quando” —Chelsea Phillips, Facebook
9. Que o trabalho é fácil.
bf-09
Purestock / Getty Images
“Sou bibliotecária de escola de ensino fundamental e é muito frustrante ouvir, ‘Seu trabalho deve ser tão fácil! Você só lê pra eles o dia todo!’. Sim. E ensino habilidades de pesquisa, de comunicação, de falar em público, entre outras. Sem contar a gestão de classe, orçamento, processamento, auxílio aos professores… Certamente não é tão fácil quanto eu faço aparentar ser!” —brittanyo4910df152
10. Que você tem aversão à tecnologia.
bf-10
Cathy Yeulet / Getty Images
“A maioria das pessoas não percebe que nós temos que ter aulas de computação bem intensas para termos um mestrado em biblioteconomia. Muitos de nós entendemos de design de bases de dados, HTML, C++, e outros códigos!” —laureno404824e16
11. Que você precisa ser de uma certa idade.
bf-11
John Gomez / Getty Images
“Eu já ouvi isso um monte de vezes: ‘Mas você é tão novinha!’ (Sou uma anomalia. A maioria das bibliotecárias nasce com 60 anos e só fica velha a partir dessa idade.)” —katrinalewine
12. Que vocês são um bando de puritanos.
bf-12
Nandyphotos / Getty Images
“O maior erro que já ouvi na vida é o de que bibliotecários são puritanos. Eu amo sexo! Só não curto quando eu tenho que testemunhar isso / mandar as pessoas pararem / limpar depois. Trabalhei numa biblioteca por nove anos e durante esse tempo eu costumava a flagrar pessoas transando e assistindo pornografia no computador O. TEMPO. TODO. Não quero nem começar a falar de todas as camisinhas usadas que eu encontrei entre os livros. *nojinho*” —deejuju
13. Que você é um solitário introvertido.
bf-13
Jupiterimages / Getty Images
“[As pessoas pensam] que você quer ser um bibliotecário porque você quer sentar sozinho e ler; bibliotecários sempre tem que estar disponíveis e interagindo com todo mundo desde crianças birrentas até pais e mãe, a pessoas em situação de rua procurando abrigo no inverno e ar condicionado no verão, até idosos tecnofóbicos. Nem todo mundo é bom nisso, bem como em qualquer outra profissão, mas aqueles que começam achando que vão sentar atrás de uma mesa e ler o dia todo são poucos e bem distantes!” —sarahc130
14. Que bibliotecas basicamente são uma espécie em extinção.
bf-14
Flickr: drocpsu
“[As bibliotecas] não estão morrendo — elas estão mudando.” —Sara Frye, Facebook
 *Nos EUA eles tem vários programas extra-curriculares que alunos fazem durante o verão, que é no mês de julho. Aqui seria mais ou menos equivalente à biblioteca de faculdade em época de provas, quando fica cheia de gente e os bibliotecários piram.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

MARC 21: DE ONDE VIEMOS E OS PROBLEMAS QUE TEMOS

A representação da informação tem sido realizada em diversos domínios, um deles o domínio bibliográfico, onde está pautada em instrumentos, princípios, modelos e tecnologias, tais como os padrões de metadados e as codificações. Entre os padrões de metadados utilizados nesse domínio, estão os Formatos MARC 21, com origens na década de 1960. Considerando o amplo uso desses padrões, tem-se por objetivo (1) destacar os propósitos que conduziram à criação dos Formatos MARC 21, (2) apresentar as características da codificação dos registros nesses formatos e (3) discutir as principais críticas sobre sua situação atual. Para tanto, é realizada uma revisão de literatura sobre a origem do MARC e seu desenvolvimento até o MARC 21 e sobre a codificação de registros. Assim, é apresentada a codificação com a XML e o esquema MARCXML, bem como críticas aos Formatos MARC 21. Conclui-se que, apesar das críticas, os Formatos MARC 21 continuam sendo amplamente utilizados e disseminados e que, apesar das vantagens oferecidas pela XML, a codificação com a norma ISO 2709, criada para o intercâmbio de dados em fitas magnéticas na década de 1960, ainda é utilizada.
Figura 1 – Categorização dos instrumentos, princípios, modelos e tecnologias
Categorização dos instrumentos, princípios, modelos e tecnologias
“O formato legível por máquina desenvolvido na LC, na década de 1960, visava à transmissão de registros em fitas magnéticas, o que justifica o caráter sequencial da codificação utilizada originalmente na transmissão de registros MARC.”
Figura 2 – Registro codificado com a ISO 2709
Registro codificado com a ISO 2709
“Apesar das normas para a codificação terem sido atualizadas no decorrer dos anos, nota-se que não houve mudanças significativas na codificação, de modo que os registros nos atuais Formatos MARC 21 são, em sua maior parte, codificados quase que da mesma forma com que eram codificados os registros na década de 1960, seja para propósitos de recuperação, por exemplo, via protocolo Z39.50, de importação entre sistemas de gerenciamento de bibliotecas ou de armazenamento em bancos de dados.”
Figura 3 – Fragmento de um registro codificado com a DTD XML
Fragmento de um registro MARC 21 codificado com a DTD XML
“Essas DTDs XML definiam todos os elementos que poderiam aparecer em um registro MARC 21 codificado com a XML e especificavam como esses elementos seriam rotulados e representados nessa codificação (TAYLOR; JOUDREY, 2009, p. 153).”
“No desenvolvimento do MARCXML foi adotada uma abordagem diferente daquela utilizada nas DTDs. Ao invés de criar um elemento para cada campo e subcampo, foram criados elementos XML para os diferentes tipos de elementos do MARC 21 (leader, controlfield, datafield e subfield), sendo que as tags dos campos, os indicadores e os códigos de subcampos definidos nos Formatos MARC 21 seriam indicados por meio de atributos XML. O resultado dessa abordagem foi um esquema único e mais simples para todos os tipos de registros MARC 21 (bibliográfico, de autoridade, etc.) (EITO BRUN, 2008, p. 154).”
Figura 4 – Registro MARC 21 codificado com o MARCXML
Registro MARC 21 codificado com o MARCXML
“[…] além da codificação tradicional sequencial, tem-se a possibilidade de codificar registros nos Formatos MARC 21 utilizando a XML, que está em maior consonância com as tecnologias de informática atuais. Mesmo com essa possibilidade, nota-se que a comunidade de bibliotecas encontra-se ainda presa à codificação da ISO 2709, utilizando uma estrutura sequencial desenvolvida para fitas magnéticas.”
Figura 5 – Codificações de registros nos Formatos MARC 21 desenvolvidas pela LC
Codificações de registros nos Formatos MARC 21 desenvolvidas pela LC
“[…] em razão dos Formatos MARC terem sido criados na década de 1960 para possibilitar a produção de fichas catalográficas, um registro MARC 21, ainda hoje, simula uma ficha catalográfica no ambiente digital.”
“Todos os problemas que temos com o MARC derivam da violação inicial da lei fundamental da automação de bibliotecas – ‘nunca automatize apenas o que você tem’. Anos atrás, clamei por uma reforma completa do MARC que deveria, essencialmente, substituir por simples registros (nomes, descrições, assuntos) com muitas e complexas conexões o que temos hoje – complexos registros com poucas conexões. É evidente que meu chamado não foi ouvido. Como uma consequência, estamos lidando com os efeitos de milhões de registros MARC e centenas de sistemas baseados nesses registros sem a capacidade de tirar vantagem da sofisticação dos modernos sistemas online.” (GORMAN, 1997, tradução nossa)
Quer ler essas e outras críticas aos Formatos MARC 21? Então acesse o artigo completo em http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2054

terça-feira, 14 de abril de 2015

TODA BIBLIOTECA SERÁ O QUE FOR O SEU BIBLIOTECÁRIO



As palavras de R. David Lankes só confirmam o que nós acreditamos.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Biblioteconomia, um curso promissor que têm perfil jovem e profissional

Biblioteconomia, um curso promissor que têm perfil jovem e profissionais gestores da informação Curso da UFSC completa 40 anos e desde 1973 vem acompanhando as mudanças da profissão que tem importan [...] Veja mais em: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/65243-biblioteconomia-um-curso-promissor-que-tem-perfil-jovem-e-profissionais-gestores-da-informacao.html.


Bibliotecárias da Knowtec conversam e jogam sinuca durante intervalo de trabalho
 Quando Camila Meneghetti, 21 anos, se inscreveu para o vestibular da UFSC, imaginou que após se formar em biblioteconomia passaria os dias em uma biblioteca silenciosa e teria uma rotina pacata. 
Hoje, a bibliotecária trabalha oito horas por dia, atende mais de dez clientes e tem uma rottina agitada e dinâmica. O ambiente de trabal [...] Veja mais em: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/65243-biblioteconomia-um-curso-promissor-que-tem-perfil-jovem-e-profissionais-gestores-da-informacao.html.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Livros para uma vida

Dezoito educadores selecionaram 204 obras essenciais para serem lidas do Ensino Infantil ao Ensino Médio

http://educarparacrescer.abril.com.br/livros/?utm_source=redes_educar&utm_medium=facebook&utm_campaign=redes_educar

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Para gostar de ler!

As bibliotecas são a mente e a alma de suas comunidades



"As bibliotecas são a mente e a alma de suas comunidades, e os bibliotecários são a mente e a alma da biblioteca" - American Library Association.