quinta-feira, 29 de maio de 2014

Olha a calopsita esperando para tomar cafe!!!

Foto: Olha calopsita esperando a margarida para tomar cafe kkkk

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Seminário sobre Acesso Aberto ao Conhecimento, dia 30/5 na Biblioteca de Manguinhos

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM C

De: - LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO
TUDO QUE VICIA COMEÇA COM C
"Tudo que vicia começa com C. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também - adivinha - começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu". Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade... cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o "ato sexual", e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura..."
De: - LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO
TUDO QUE VICIA COMEÇA COM C

Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo



Como descobrir se uma informação é verdadeira? A Biblioteca Virtual ensina os caminhos para evitar os boatos que circulam pela internet e como descobrir conteúdos confiáveis na rede.

E quem não ama ler ...

Poder da leitura

terça-feira, 27 de maio de 2014

Pouca gente relaciona biblioteca com educação

Pouca gente relaciona biblioteca com educação



Biblioteca Comunitária Ler é Preciso de Agudos/SP - Acervo Ecofuturo
Costumo dizer que o jornalismo é o trabalho mais vigiado e acompanhado que existe. Tudo o que aparece no jornalismo será debatido e questionado. Com isso eu já me acostumei. Mas há debates que às vezes me surpreendem, com os quais eu não me acostumo. 
Em abril, escrevi no meu blog de educação da "Folha de S.Paulo", oAbecedário, um texto sobre a falta de bibliotecas públicas no país. 
Destaquei que tenho tido dificuldade de encontrar bibliotecas em horários flexíveis para estudar. Quando publiquei o post, eu estava terminando de escrever a minha tese de doutorado, por isso buscava bibliotecas.
No post, lembrei também que em São Paulo, uma cidade com cerca de 11 milhões de pessoas, há apenas sete bibliotecas que abrem aos domingos. E muitas instituições de ensino sequer têm bibliotecas --justamente por isso há uma campanha que tenta chamar atenção para o assunto.
Cerca de um mês depois, o texto coleciona 70 comentários de leitores e alguns e-mails. Parte deles apoiava a ideia de mais bibliotecas, parte não.
Houve leitores que me recomendaram arrumar o meu quarto para que eu pudesse estudar e escrever a minha tese em casa. Respondi que eu tenho muito recursos para resolver o meu problema: posso montar um escritório, posso flexibilizar meu horário de trabalho, posso fazer imersões de estudos aos finais de semana como tenho feito. Mas a maioria dos brasileiros não pode.
E quem sequer tem um quarto para dormir, como fará para estudar?
PROBLEMAS PIORES
Outra parte dos leitores disse que o país tem problemas muito mais sérios do que a falta de bibliotecas, ou ainda, a escassez desse tipo de instituição em horários mais flexíveis como à noite e aos finais de semana.
Alguns leitores ainda disseram que em época de novas tecnologias falar sobre bibliotecas chega a ser retrógrado.
Faltou no debate a percepção de que a biblioteca é parte fundamental do aprendizado. Ora, na escola há aulas expositivas, mas onde os estudantes farão as tarefas de casa e as pesquisas?
A biblioteca deve ser um espaço com livros, sim, mas também com jornais e revistas, com arquivos digitais, com computadores conectados à internet para se fazer pesquisa, com mesas de estudos com iluminação apropriada. 
Deve ser um espaço com funcionários altamente capacitados para ajudar nesses trabalhos de pesquisa. 
O Brasil vai muito mal em educação e está no final da fila em avaliação internacionais como o Pisa, da OCDE. 
Bibliotecas de qualidade podem resultar em alunos mais interessados em estudar, em fazer pesquisas, mais jovens se dedicando à ciência, melhores índices de educação de maneira geral.
E alguém pode ser contra isso?

Autor: Sabine Righetti
Sabine Righetti é especialista em políticas de educação e ciência. É jornalista pela Unesp, mestre e doutoranda em política científica e tecnológica pela Unicamp, onde dá aula na pós-graduação em jornalismo científico (Labjor/Unicamp). Escreve sobre ciência, saúde e educação na Folha desde 2010, onde edita o blog Abecedário: www.abecedario.blogfolha.uol.com.br. É jornalista organizadora do RUF (Ranking Universitário Folha), que lhe rendeu os prêmios Folha de Jornalismo 2012 e Estácio de Jornalismo 2013. Foi bolsista do Knight Wallace Fellowship, na Universidade de Michigan, EUA, estudando avaliação de ensino superior. Em educação, coordenou os livros “Direito à educação: discriminação nos sistemas de ensino” (Edusp, 2010) e “Direito à educação: aspectos constitucionais” (Edusp, 2009), finalista do Prêmio Jabuti 2010 na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ler para viver outras emoções

Descubra se você precisa de um novo livro

Gente que compra Livros

Censo: 65% das escolas brasileiras não têm biblioteca

Censo: 65% das escolas brasileiras não têm biblioteca

Embora em melhor situação, as escolas particulares ainda estão longe da universalização dos espaços de leitura: apenas 59% delas os têm, ante 28,9% das públicas. Há também grande disparidade regional. Sul e Sudeste têm a maior concentração de bibliotecas, enquanto Norte e Nordeste enfrentam dificuldades. Rio Grande do Sul (63,41%), Minas Gerais (60,52%) e Paraná (58,05%) ocupam as três primeiras colocações; Acre (18,29%), Maranhão (13,88%) e Pará (15,83%), as últimas. O Rio está em sexto, com 46% de unidades equipadas. São Paulo tem só 24%, na 19ª colocação.
Recife. Uma caixa de papelão é a 'biblioteca' de uma escola mundicipal Foto: Agência O Globo

Recife. Uma caixa de papelão é a 'biblioteca' de uma escola mundicipal Foto: Agência O Globo
Recife. Uma caixa de papelão é a 'biblioteca' de uma escola mundicipal Agência O Globo
RIO E RECIFE - “Não pedem para eu ler muito aqui, não. Mas também não faço tanta questão assim. Acho meio chato”. Assim, Adriel Ferreira, 11 anos, aluno do 5º ano de uma escola municipal de Belford Roxo (RJ), um menino como milhões de outros país afora, resume espontaneamente o desinteresse pela leitura, reforçado por um dado preocupante, mas nada surpreendente: a escola dele integra o gigantesco grupo de 65% de unidades de ensino, públicas e privadas, sem bibliotecas no Brasil. Os números, presentes no Censo Escolar 2013 e compilados pelo portal Qedu, mostram que, desde 2010, quando entrou em vigor a lei 12.244 — que obriga todos os gestores a providenciar, até 2020, espaços estruturados de leitura em seus colégios —, a situação praticamente não evoluiu. Naquele ano, só 33,1% das escolas tinham bibliotecas; em 2013, eram 35%.
— Uma vez até fui mexer ali na sala de leitura (repleta de caixas de papelão e sacos plásticos), mas o pessoal da escola falou que não era para tocar em nada. Disseram que era para os professores — lembra Adriel.
Embora em melhor situação, as escolas particulares ainda estão longe da universalização dos espaços de leitura: apenas 59% delas os têm, ante 28,9% das públicas. Há também grande disparidade regional. Sul e Sudeste têm a maior concentração de bibliotecas, enquanto Norte e Nordeste enfrentam dificuldades. Rio Grande do Sul (63,41%), Minas Gerais (60,52%) e Paraná (58,05%) ocupam as três primeiras colocações; Acre (18,29%), Maranhão (13,88%) e Pará (15,83%), as últimas. O Rio está em sexto, com 46% de unidades equipadas. São Paulo tem só 24%, na 19ª colocação.
Fora do orçamento das escolas
Os baixos percentuais de cobertura levam educadores a não acreditar que a lei será cumprida até 2020. Christine Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, defende a extensão do prazo. Ela trabalha no projeto Eu Quero Minha Biblioteca, que ajuda professores, diretores, pais e alunos a requisitar e implantar bibliotecas nas escolas. Seu trabalho envolve articulações com secretarias de Educação e o MEC:
— Há pouco conhecimento sobre o texto da lei e pouquíssima referência sobre o impacto que uma boa biblioteca pode causar. Não há ainda uma tradição no país de incluir as bibliotecas no orçamento das escolas. O que não pode haver é um improviso. É preciso haver lugares adequados para a leitura, não adianta ter livros num caixote.
Na rede municipal do Rio de Janeiro, segundo o Censo de 2013, apenas 21,71% das bibliotecas escolares podem ser consideradas como tal. O índice já foi melhor: há quatro anos, eram 34,28%. O que ocorre é que muitas possuem espaços dedicados a atividades de leitura, inclusive com amplos acervos, mas que não obedecem à lei.
Um exemplo é a Escola Municipal George Pfisterer, no Leblon, Zona Sul da cidade. O acervo da sala de leitura é de 10 mil títulos para aproximadamente 1.300 alunos, sendo a grande maioria proveniente da Rocinha. Lá, professores trabalham atividades com livros, como adaptação de obras literárias para o teatro, resenhas e até concursos de poesias. No entanto, diferentemente do que preconiza a lei, quem trabalha no local não são bibliotecários, mas sim docentes, os chamados “professores regentes”.
Mesmo assim, os gestores da escola garantem que a fórmula é mais eficiente do que o modelo de uma simples biblioteca. Há dois anos na sala de leitura, a professora de História Isabel Gonçalves Lepediano conta que o número de empréstimos solicitados voluntariamente por alunos chegou a 3.529 só até agora em 2014, mais que o total de 2013.
Uma das frequentadoras da sala de leitura, a estudante Raquel de Araújo Silva, de 12 anos, diz que o local a estimula a ler. Mas sustenta que o gosto pela leitura surgiu em casa:
— Comecei com livros de poesia do meu pai.
Metodologia explicaria queda
A explicação para a queda no número de escolas com bibliotecas na rede carioca está na metodologia do Censo Escolar. Essa é a opinião de Simone Monteiro, coordenadora do Programa Rio, Uma Cidade de Leitores da Secretaria municipal de Educação. Segundo ela, a Prefeitura tem projetos de incentivo à leitura nas escolas que, às vezes, podem ser desconsiderados por gestores na hora do preenchimento do questionário do Censo.
— Os dados do Censo não condizem com a realidade. Nossa oferta é muito maior do que está ali.
No bairro popular de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, a situação é bem mais drástica. As escolas municipais Casa Amarela e Córrego de Areia simplesmente não têm qualquer coisa que se assemelhe a uma biblioteca. Os livros são ofertados de forma improvisada — numa caixa de papelão, como ocorre na primeira, ou em pequenas estantes, como na segunda. Das 232 escolas da prefeitura, mais da metade não tem espaços adequados de leitura.
Há 12 anos lecionando na rede, a professora Vânia Costa lamenta a situação:
— Temos títulos interessantes, uns 50, mas não há espaço adequado. As crianças manuseiam os livros, mas, como eles ficam na caixa, acabam danificados.
Na Córrego da Areia, a direção criou “cantinhos da leitura” nas salas de aula, onde foram instaladas prateleiras. Ao todo, há 500 títulos.
— Já tive oportunidade de trabalhar em uma escola sem biblioteca, no Córrego da Bica, e depois, quando ela foi instalada, percebi a diferença. A disputa pela biblioteca, onde também tinha um laboratório de informática, era grande — conta Sílvia Patrícia Bezerra Rocha, coordenadora pedagógica da unidade.
Apesar de estarem em situação melhor que as públicas, as escolas particulares vêm perdendo espaços qualificados. Em 2010, eram 60,24%; ano passado, 58,68%. No Estado do Rio, a queda foi de 66,23% para 60,24%. De acordo com a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, Amábile Pácios, há uma “percepção por parte dos colégios de que a lei está ultrapassada”.
— Alunos trazem celulares e tablets para a sala. É evidente que preferem bibliotecas virtuais. A biblioteca (física) ainda é importante, mas agora não podemos mais dizer que é essencial — alega.

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Só leio sem querer...

Bibliotecária lança livro sobre documentação jurídica

Bibliotecária lança livro sobre documentação jurídica

“Introdução ao estudo da documentação jurídica: a caracterização do documento jurídico” é o título da obra que está sendo lançada pela doutoranda da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bibliotecária na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Simone Torres (CRB-6/2150). O livro é fruto da pesquisa de mestrado em Ciência da Informação, concluída por ela em 2013.
A obra pode servir de base e orientação para aqueles que estudam ou trabalham com documentação jurídica. O livro propõe um modelo teórico composto pelo conceito de documento jurídico e de categorias documentais em que esse conceito desdobra. Apresenta ainda um glossário de espécies documentais jurídicas que se constitui em uma coletânea produzida no decorrer de pesquisa bibliográfica.
De acordo com a autora, seu trabalho influenciou na decisão pelo tema. “A escolha da temática se deu em função de meu trabalho como Bibliotecária na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.” Ainda segundo Simone, o livro é indicado a estudantes e profissionais interessados em documentação jurídica, como bibliotecários e arquivistas e profissionais da área do Direito.
É possível encontrar o livro nos sites da Amazon e Morebooks.
nota_4
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