quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A LEITURA NA BIBLIOTECA: por que utilizamos parâmetros voltados para as editoras?

A LEITURA NA BIBLIOTECA: por que utilizamos parâmetros voltados para as editoras?[Setembro/2012]

A Biblioteconomia tem entre suas preocupações e interesses, a leitura. As bibliotecas, mesmo que em um primeiro momento as públicas e escolares, trabalham com a leitura. Isso nos parece óbvio. No entanto, com o que de fato lidamos no âmbito da leitura? Ensinamos as pessoas a ler, fomentamos a leitura, disponibilizamos livros para a população, facilitamos o contato das pessoas com os livros?

Essas questões estão sempre presentes - ou devem estar - nas nossas reflexões e nas nossas pesquisas. Mesmo sabendo que não faz parte de nossas atribuições o ensino da leitura, sem nos apercebermos criamos um confronto com as atribuições dos professores. É preciso que se torne claro o nosso fazer em relação à leitura, pois assim, conseguiremos distinguir as diferenças entre o fazer do professor e do bibliotecário.

Para mim, trabalhamos com o fomento à leitura. Buscamos facilitar a relação e o contato dos alunos - e do público em geral - com os suportes da leitura. Essa tarefa não é exclusiva dos bibliotecários, como também não é exclusividade dos professores. Muitos profissionais incluem em seu fazer o fomento à leitura. Aliás, fomento à leitura é uma ação que foi assimilada e assumida por muitos segmentos da sociedade. É evidente esta última afirmação quando, tanto na imprensa escrita como falada, ficamos sabendo de campanhas, coletivas ou individuais, interessadas no aumento da leitura. No entanto, cabe observar que boa parte dessas campanhas ou ações não estão preocupadas com o conteúdo dos livros divulgados ou doados, mas apenas com o acesso físico ao livro. A leitura é boa em si mesma. Essa postura carrega concepções que, mesmo não explicitadas, são facilmente entendidas.

Quantas pesquisas sobre leitura conhecemos que foram realizadas por bibliotecas ou bibliotecários? Quantas pesquisas sobre leitura abrangeram um universo maior do que o espaço de uma única biblioteca? Se essas pesquisas não existem ou são poucas, no que baseamos nossas ações?

Sem medo de errar, posso afirmar que seguimos resultados de pesquisas que têm como interesse o mercado livreiro. Tais pesquisas pretendem identificar como as pessoas se relacionam com o livro, mas para, ao final, desenvolver estratégias de vendas.

Tanto isso é verdade que a pesquisa Retratos da Pesquisa no Brasil - 3, entende como leitor aquele que leu um "livro" nos últimos 3 meses. Um livro e não outros suportes de leitura. Qual o motivo que levou o coordenador da pesquisa a determinar como leitor apenas aquele que lê livros?

Baseado no fato de que a pesquisa teve como interesse o livro, além de ter sido financiada por instituições e empresas ligadas ao comércio livreiro, buscou ela resgatar o interesse das pessoas por temas e assuntos, desejo e possibilidade de compra, etc. É importante descobrirmos esses dados? São eles relevantes para quem lida com o livro e a leitura? Claro, mas isso reforça o que estou afirmando. A pesquisa se preocupou e esteve voltada para a leitura do livro e não para a leitura.

A biblioteca trabalha apenas com a leitura do livro? Não. Ela direciona, ou deveria direcionar, suas atenções para a leitura de outros suportes.

Nossa relação com o livro, tanto da biblioteca como do bibliotecário, tem uma explicação bastante coerente, no entendimento de Ortega y Gasset, quando afirma ele que a atual concepção surge com a invenção do tipo móvel e da imprensa no século XV. Desde então, temos essa relação estreita com o livro. No entanto, nosso fazer não está vinculado ao livro, mas à informação. E disso não podemos nos esquecer sob pena de nortearmos nossas ações para um objetivo destoante de nosso objeto de estudo, preocupação e interesse.

Para lidarmos de fato com a leitura, apesar de enfocar nossa ação no fomento dela, precisamos de embasamento teórico e de pesquisas que estejam voltadas para a leitura e não apenas para o livro. Para nós, bibliotecários, o conceito de leitura deve ser amplo, não se atendo apenas ao texto escrito.

BIBLIOTECAS DIGITAIS DISPONIBILIZAM LIVROS PARA DOWNLOAD GRATUITAMENTE

BIBLIOTECAS DIGITAIS DISPONIBILIZAM LIVROS PARA DOWNLOAD GRATUITAMENTE


É possível baixar milhares de títulos em plataformas digitais
Com o avanço das tecnologias de informação, cada vez mais pessoas têm preferido ler seus livros em formato digital. Assim, diversos sites disponibilizam gratuitamente obras completas para leitura em computadores, tablets e outras plataformas. Abaixo estão alguns exemplos:
site Projeto Gutenberg conta com mais de 38.000 títulos em diferentes línguas, em edições de boa qualidade.
No site da Biblioteca Digital Camões, pode-se baixar milhares de obras em língua portuguesa de diversos gêneros, como literatura, arte, história, filosofia, entre outros.
No portal Domínio Público, do Governo Brasileiro, é possível encontrar inúmeras obras nacionais. Há, por exemplo, toda a obra de Machado de Assis disponível para download.
Gerido pela Unesco, o site da Biblioteca Digital Mundial reúne grande acervo de livros, documentos e manuscritos retirados de bibliotecas de todo o mundo. Os idiomas disponíveis são árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo.



(Divulgado por Selma Regina Ramalho Conte – Enviado para “bibliotecários-Paraná” em 15/02/2013) 

JOGOS EDUCATIVOS

Um portal de jogos educativos. Achei bem legal. Há jogos para quem está se alfabetizando.
Ofaj

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Projeto lança na rede acervo de dezenas de bibliotecas acadêmicas norte-americanas

Projeto lança na rede acervo de dezenas de bibliotecas acadêmicas norte-americanas



Robert Darnton. Reprodução Folha de S. Paulo
Diretor do complexo de bibliotecas da Universidade Harvard, Robert Darnton, comenta o lançamento da Biblioteca Pública Digital dos EUA, em abril, que vai pôr em rede o acervo em domínio público de dezenas de bibliotecas acadêmicas. Criado como antítese do Google Books, o projeto da Digital Public Library of America (DPLA) é financiado por recursos privados.
O iluminismo é o principal tema de estudo do historiador americano Darnton, autor de vários títulos sobre como a difusão do conhecimento alimentou revoluções no século 18. É de certa forma inspirado nos ideais dos enciclopedistas que Darnton comanda ele também uma revolução.
Como diretor do imenso complexo de bibliotecas da Universidade Harvard, ele encabeça a criação da DPLA, que a partir de abril vai reunir e compartilhar gratuitamente na internet o acervo e obras de milhares de bibliotecas e universidades do país.
A DPLA é a resposta de Darnton e da academia à violação de direitos autorais representada pelo Google Books, que lucra com os livros repassados para a rede. “Vamos fazer diferente”, diz Darnton, que vê a biblioteca digital como o seu projeto mais ambicioso, algo a ser feito “por séculos”. O debate em torno do livro na era das tecnologias digitais foi tema de “A Questão dos Livros”, coletânea de textos que lançou no Brasil em 2010, pela Companhia das Letras.
Fonte: Folha de S. Paulo.

Para estreitar laços, SNBP e FEBAB inauguram novos sites

Para estreitar laços, SNBP e FEBAB inauguram novos sites

Duas importantes instituições relacionadas à Biblioteconomia reformularam recentemente seus respectivos sites: o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) e a Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições (FEBAB). Em ambos, o design das páginas está baseado em cores mais claras, fontes em formato expandido e fácil visualização de tópicos e menus.
“O site é composto por um menu superior, onde é possível visualizar dados institucionais do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e um segundo menu onde encontram-se os serviços oferecidos pelo órgão, tais como diretrizes, editais, informações de interesse a área, além de notícias e agenda” pontua a coordenadora de relacionamento e formação da SNBP, Hanna Gledyz.
Para ampliar sua rede contatos, a FEBAB explicitou na nova página o acesso às redes sociais, aos cursos de ensino à distância, à loja virtual da entidade e a Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação (RBBD), dentre outros tópicos.
OBJETIVOS
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas foi instituído pelo Decreto Presidencial 520, de 13 de maio de 1992, como um órgão subordinado diretamente a Fundação Biblioteca Nacional (FBN). A instituição desenvolve ações conjuntas com outros órgãos, programas e projetos na área de leitura, literatura e bibliotecas como, por exemplo, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) e os Agentes de Leitura. Em 2010, juntamente com a Diretoria do Livro e Leitura (DLL) do Ministério da Cultura, lançou o I Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais com o objetivo de identificar o perfil destes equipamentos culturais no Brasil.
A partir das suas próprias palavras, a FEBAB credita o seu surgimento com base na “proposta apresentada por Laura Russo e Rodolfo Rocha Júnior no 2º Congresso de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Salvador”. A Federação foi fundada em 26 de julho de 1959, tendo como principal objetivo defender e incentivar o desenvolvimento da profissão.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Projeto "De mão em mão" distribui livros em parques da cidade

Projeto "De mão em mão" distribui livros em parques da cidade

O projeto "De mão em mão" já distribuiu mais de 150 mil livros gratuitamente aos paulistanos. No último sábado, 23, fez uma ação em quatro Bosques da Leitura, localizados em parques da cidade de São Paulo: Ibirapuera, Luz, Carmo e Santo Dias. A ação comemorou o sucesso da iniciativa, que terá sua primeira fase encerrada em 27 de fevereiro.
O secretário de Cultura de São Paulo, Juca Ferreira, e o presidente da Editora Unesp, José Castilho Marques Neto, em reunião realizada em fevereiro, delegaram às respectivas equipes técnicas a tarefa de formatar os termos do novo convênio. A Secretaria de Cultura também começa a trabalhar na formação de um novo conselho editorial para o projeto.
Criado em dezembro de 2011 por meio de parceria entre a prefeitura e a Editora Unesp, o "De mão em mão" já lançou oito títulos. Cada título tem tiragem de pelo menos 20 mil exemplares, que vêm sendo distribuídos gratuitamente em quatro terminais de ônibus da cidade. Os leitores se comprometem a devolver o livro para que ele seja entregue a outra pessoa, ou a passá-lo adiante, "de mão em mão".
Os oito livros da coleção também estão disponíveis em versão digital, que pode ser obtida gratuitamente no site:http://www.projetodemaoemmao.com.br/http://www.projetodemaoemmao.com.br/

http://www.projetodemaoemmao.com.br/os-fantasmas-da-sao-paulo-antiga.asp

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Os 10 bibliotecários mais “cool” de todos os tempos


Os 10 bibliotecários mais “cool” de todos os tempos


1. Iara Rezende – Gerente de informação da Natura
Na Natura, como gerente de informação, tenho de estar alinhada aos planos estratégicos da empresa nas mais variadas áreas como mercado, logística, engenharia, entre outras. É preciso estar integrada aos processos da empresa, para antecipar informações, antecipar tendências. A informação é válida quando é subsídio para gerar conhecimento”
2. Maria Laura da Cunha Lion – Assessora Parlamentar na Câmara dos deputados
Cada assessor de per si, por força de sua missão, é também um documentalista. Ele é obrigado a colher informações — onde elas existam — realizar pesquisas, entrevistar técnicos, fazer levantamentos bibliográficos e análises da matéria em apreço, de maneira a dotar o parlamentar dos elementos indispensáveis à sábia elaboração da lei, para que esta não continue simplesmente “engrossando o labirinto da legislação”.
3. Carlos Alberto Ferreira Café – Consultor de Soluções Web
“Sou um estranho bibliotecário amante da tecnologia e que gosta de números. Me apaixonei pela Arquitetura da Informação quando vi como funcionava a web e a interação dela com a Biblioteconomia, neste momento vi que as minhas duas grandes paixões, fora minha esposa e meus gatos, poderiam se unir, pois usar os conceitos da biblioteconomia na área de tecnologia era o máximo.”
4. Cristiane de Castro Pires – Biblioterapeuta
Cristiane  elegeu a biblioterapia como tema principal de seu trabalho para se formar em biblioteconomia, no ano passado. Entretanto, o foco não eram crianças, mas pacientes com câncer. O primeiro passo foi, literalmente, fazer as devidas apresentações entre os pacientes e as obras. “Procurei livros que tinham imagens bonitas, porque muitos não sabiam ler ou não tinham o hábito ainda”, conta. Quando a pesquisa acabou, veio a vontade de colocar a mão na massa.
5. Maria de Lourdes Pereira – Chefe do Arquivo de imagens da Tv Globo/MG
Trabalha em conjunto com a bibliotecária da Tv Globo/RJ para preparar as descrições das imagens e falas (sinopses) e indexá-las para atender aos jornalistas que necessitam de imagens para suas matérias. As milhares de imagens da Tv Globo de Minas Gerais devem ser rapidamente encontradas para entrarem na programação dos principais jornais locais e os jornais de âmbito nacional como Jornal Nacional e Jornal Hoje.
6. Cardeal Raffaele Farina – Bibliotecário da Biblioteca Apostólica do Vaticano

[Trabalhar nesta biblioteca]  Significa conservar um patrimônio de arte e de liturgia do culto, junto aos manuscritos mais antigos da Bíblia, à tradição do texto bíblico e do que é parte da tradição da Igreja de Roma, ao lado de outros tantos tesouros da antiguidade clássica e muito mais. Esta biblioteca nasceu – vale a pena recordar – como humanística e pronta para acolher textos de diversos âmbitos disciplinares e em todos os idiomas, expressões das diversas civilizações e religiões: do latim ao grego, do hebraico ao árabe, do persa ao turco, do aramaico ao etíope, dos idiomas eslavos ao chinês e japonês.
7. Linda Harris Mehr – Biblioteca Chefe da The library at the Academy of Motion Picture Arts and Sciences in Beverly Hills (Responsável pelo Oscar)

Fundada em 1928, um ano após a Academia,  esta biblioteca possui uma coleção de mais de 60 mil scripts, mais de 25 mil posteres de filmes e 10 milhões de fotografias. Atualmente é considerada uma das mais renomadas do mundo no que diz respeito a cinema. Como bibliotecária chefe, Linda tem a missão de providenciar ao longo do ano e principalmente durante os meses anteriores à cerimônia do Oscar a difusão desse conteúdo para os membros da academia e os pesquisadores que visitam a biblioteca.
8. James H. Billington – Bibliotecário chefe da Biblioteca do Congresso americano

A biblioteca do Congresso (Library of Congress) ocupa o posto ilustre de maior biblioteca do planeta. Com seus 144 milhões de itens, também tem importância para qualquer bibliotecário pela sua contribuição para as técnicas de catalogação e classificação. O atual Bibliotecário do Congresso se chama James H. Billington e já possui 82 anos de idade. Quem não gostaria de ser o próximo da lista de apenas 13 bibliotecários desta biblioteca com mais de duzentos anos?
9. Ben Bunnell – Bibliotecário da Google (faz a ponte entre o Google e as bibliotecas)

Depois de ter me graduação em biblioteconomia, ter trabalhado na biblioteca universitária de Michigan e sabendo muito sobre bibliotecários, fica muito fácil para mim desenvolver um relacionamento com as bibliotecas com quem trabalho. Eu sinto como se falasse a língua dos bibliotecários. É como se eu entendesse de modo geral suas preocupações e sua importância.
10. Eric Bryan – Bibliotecário da Boeing

Os bibliotecários da Boeing estão definitivamente envolvidos em palestras, especialmente por meio de SLA (Service Level Agreement). Eu tenho participado de vários encontros de SLA e outras conferências e a Boeing teve sempre uma presença forte nesses eventos. Como eu mencionei, meu colega Josh ministrou um workshop sobre Web 2.0 há alguns meses atrás na UCLA. Tecnologias 2.0 e seus conceitos são as coisas da vez por aqui.






Livro destaca a importância da biblioteca na construção da memória organizacional

 Livro destaca a importância da biblioteca na construção da memória organizacional

Por AsCom

A importância de uma biblioteca vai bem além do senso comum, e esse foi o ponto de partida para que os bibliotecários Ana Claúdia dos Santos Freitas Lima, do IFRJ (campus Nilo Peçanha-Pinheiral); Anderson Morais Chalaça (campus Paracambi); Elon Freitas Lima (campus Duque de Caxias); Ermires Gomes Rosa, da UFF de Niterói, Marcos Pastana Santos (campus Paracambi) e Samantha Andrade da Rosa, do CEFET de Petrópolis, escrevessem o livro “Biblioteconomia: Contribuições Acadêmicas para o Ambiente das Unidades de Informação”.

Publicado pela Editora Virtual Book no final do ano de 2012, o livro conta com relatos, explicações e ensinamentos que mostram ao leitor que a biblioteca é também “um berço de memória, herança cultural”. Segundo um dos autores, o bibliotecário Marcos Pastana Santos: “O interesse na organização deste livro foi de agrupar todos os trabalhos desenvolvidos por bibliotecários em diversos tipos de biblioteca. Ou seja, tem autor falando sobre biblioteca publica municipal, outro falando sobre biblioteca governamental, outro sobre historia em quadrinhos como fonte de informação”.

No livro, o leitor encontra também informações sobre o desenvolvimento desse local que acompanha e “guarda” a história da humanidade, as mudanças ao longo do tempo, lugares e momentos que contribuíram para o crescimento das bibliotecas.

Fonte: http://www.ifrj.edu.br/node/1975 http://anawanessabbastos.blogspot.com.br/2013/01/livro-destaca-importancia-da-biblioteca.html?showComment=1359640722277#c7929221386403456690

Vale-cultura do trabalhador vai à sanção presidencial


Vale-cultura do trabalhador vai à sanção presidencial




Pessoas que ganham até cinco salários mínimos terão direito ao vale-cultura.
O dinheiro poderá ser gasto na compra de ingressos para espetáculos e também na compra de produtos como livros e DVDs.
Em votação simbólica, o plenário do Senado aprovou projeto de lei da Câmara que concede vale-cultura de R$ 50 mensais para o trabalhador que tenha seus direitos regidos pela CLT e que ganhe até cinco salários mínimos (PLC 114/2012).

Antes da votação, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) leu o relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), favorável à aprovação do projeto.

O relatório salienta que "o vale-cultura promoverá a universalização do acesso e fruição de bens e serviços culturais, estimulará a visitação a estabelecimentos, serviços culturais e artísticos, além de incentivar o acesso a eventos e espetáculos. Dessa forma, aumenta a demanda agregada pela indústria de cultura".

O projeto já tinha sido aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ). Na ocasião, o relator, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), entendeu que o texto do PLC 114/2012, além de aproximar o trabalhador de eventos culturais, gera trabalho e renda “por meio de um maior e mais democrático desenvolvimento da economia da cultura”, ressalta.

Durante a promulgação da Emenda Constitucional 71, que criou o Sistema Nacional de Cultura, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, sugeriu aos senadores a aprovação com rapidez do projeto do vale-cultura, por considerá-lo um instrumento capaz de provocar uma "revolução no país". Pessoas que ganham até cinco salários mínimos, salientou, passarão a ter acesso a peças de teatro, cinema, livros e DVDs.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação

InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação

http://revistas.ffclrp.usp.br/incid/indexhttp://revistas.ffclrp.usp.br/incid/index

A quantidade de Bibliotecários numa Biblioteca Universitária

A quantidade de Bibliotecários numa Biblioteca Universitária

Não existe uma resolução do CFB ou qualquer outra legislação que estabeleça a quantidade de bibliotecários em uma biblioteca universitária. O MEC também não estabelece, embora uns dos itens avaliados seja a equipe da biblioteca e um dos requisitos seja verificar a presença de um bibliotecário na biblioteca.


Pode ser que encontre estudos na literatura da área de biblioteconomia, como este:

CARVALHO, Maria Carmem Romcy. Estabelecimento de padrões mínimos para biblioteca universitária. Fortaleza: Edições UFC; Brasília: Associação dos Bibliotecários do UFC, 1981.

Capixabas fazem frente à reportagem que aposta na extinção do bibliotecário

Capixabas fazem frente à reportagem que aposta na extinção do bibliotecário


A história tem mostrado o quanto o profissional bibliotecário tem se adaptado frente às mudanças do mercado de trabalho. Entretanto, o jornal A Tribuna, um dos mais influentes do Espírito Santo, publicou recentemente uma matéria que aposta na possível extinção da profissão. O informativo lista o profissional da Biblioteconomia como uma das oito profissões ameaçadas pelo avanço da tecnologia e dos processos de automação. Assinada por Joyce Meriguetti, a reportagem foi publicada no último dia 1 de fevereiro.
Segundo a apuração, o bibliotecário estaria ameaçado por conta de “o processo de catalogar as informações ser cada vez mais automatizado e feito com a ajuda de programas de computadores inteligentes”. Por outro lado, o informativo ressalta a questão da atualização profissional. “É importante que o profissional acompanhe a evolução do mercado. As inovações não param”, afirmou o consultor de carreiras Elias Gomes à reportagem.
O delegado do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6) no Espírito Santo, Eduardo Valadares (CRB-6 ES/615), e Dulcinea Rosemberg, professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), saíram em defesa da classe profissional frente à reportagem.
“Creio que o posicionamento do jornal A Tribuna, que tratou da suposta extinção de algumas profissões, inclusive a do bibliotecário, foi equivocada quanto à consulta às fontes, visto que originalmente essa pesquisa foi publicada fora do Brasil”, aponta Valadares.
Ainda segundo Valadares, o próprio jornal já havia publicado matérias que apontavam o bibliotecário como profissional em destaque. “A professora Dulcinea possui clipping com cerca de 40 matérias publicadas pelo A Tribuna nos últimos anos, que tratam de profissões em ascensão e em todas o bibliotecário está presente como um profissional promissor”, ressalta.
“A tecnologia não é uma ameaça, mas uma oportunidade, por que a informação precisa ser tratada e aí entra o profissional da Biblioteconomia, que vai geri-la”, ressaltou Dulcinea Rosemberg em reportagem anterior no mesmo jornal. E para gerir esse processo informativo, a professora acredita que a especialização profissional é o primeiro passo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

No Folha - Leitores criticam falta de bibliotecários e elogiam José Mindlin


No Folha - Leitores criticam falta de bibliotecários e elogiam José Mindlin


Um canal de alcance nacional o Leitor on-line da folha de São Paulo. Dica de uma colega Paulistana:

Manifestem sua opiniõs na folha de São Paulo através do leitor.online@grupofolha.com.br

18/02/2013 - 06h30
Leitores criticam falta de bibliotecários e elogiam José Mindlin

Leitores comentam carta da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo sobre falta de bibliotecas em escolas públicas no Estado.

Siga o Painel do Leitor no Twitter

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Em resposta ao assessor da Secretaria da Educação (Painel do Leitor), para começar não existem salas de leitura nas escolas do Estado: o que existem são depósitos de livros que algumas escolas, com grande esforço de professores readaptados (professores afastados da sala de aula por motivo de doença), conseguem manter em ordem.

Às vezes temos a impressão de que esses gestores desconhecem as escolas, que necessitam de muitos profissionais --psicólogos, dentistas, bibliotecários e mais professores. Mas, com os péssimos salários, ninguém se interessa.

CRISTIANO MARIANO DE MOURA, professor (São Paulo, SP)

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É absolutamente verdadeira a afirmação de que a Secretaria da Educação de São Paulo usa professores, muitas vezes readaptados, no lugar de bibliotecários nas bibliotecas das escolas estaduais. Isso ocorre há décadas. Muitas bibliotecas ficam anos fechadas por falta de pessoal. Investir em pessoal capacitado nunca foi prioridade na educação pública. O resultado dessa política, todos nós sabemos.

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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Os 60 mil volumes doados pelo bibliófilo José Mindlin (1914-2010) à USP finalmente estão acomodados num edifício construído para esse fim. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin é um raro exemplo de generosidade num país em que profissionais e empresários bem-sucedidos não têm o hábito de devolver à sociedade parte da riqueza que acumularam. Mas é também um caso das imensas dificuldades que filantropos como Mindlin --que não viveu para ver o sonho realizado-- enfrentam para fazer doações. Muitíssimos brasileiros ricos poderiam imitar esse nobre gesto, pois desta vida nada se leva e muito pode se fazer em vida.

ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (São Paulo, SP)

*
PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem paraleitor.online@grupofolha.com.br

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Leitores falam sobre a renúncia do papa e a coluna de Barbara Gancia
Leitores comentam textos sobre a renúncia do papa na Folha
Para leitor, sanções impostas ao Irã são indecentes e hipócritas
Discurso de que crise na Europa se estabilizou é falso, ressalta leitor
Bibliotecas agora são 'salas de leitura', critica leitora
+ FOLHA VERÃO

http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/1232232-leitores-criticam-falta-de-bibliotecarios-e-elogiam-jose-mindlin.shtml
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E-books de Biblioteconomia, Arquivologia e Ciência da Informação disponibilizado

E-books de Biblioteconomia, Arquivologia e Ciência da Informação disponibilizado

E-books de Biblioteconomia, Arquivologia e Ciência da Informação disponibilizados pela Associação dos Bibliotecários de Goiás:
http://www.abgo.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=376&Itemid=75
Visitantes On-line abgo.com.br
Clique na imagem para acessar o e-book. ARQUIVO NACIONAL. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 230 p. 

A biblioteca pensada como um espaço vivo


A biblioteca pensada como um espaço vivo
by Eduardo
Confira entrevista de Rogério Pereira à Gazeta de Alagoas
12/11/2012
Para o gestor, a instituição deve acompanhar seu tempo – e viver em transformação
Carla Castellotti
O jornalista Rogério Pereira, 39, guarda boas lembranças da biblioteca que frequentava quando criança. Aos 13 anos, o ainda garoto já trabalhava como office boy da Gazeta Mercantil – ocupação que conseguiu por intermédio da mãe, que era empregada doméstica na casa do dono do jornal – e, à noite, antes do início das aulas na unidade estadual na qual estudava, lá ia ele para a biblioteca.
“A lembrança que tenho é que a biblioteca sempre foi um espaço muito agradável para mim. Eu sempre fui recebido com muito carinho pela bibliotecária. Lembro de uma vez – eu gostava muito de escrever – que ia entrar num concurso de crônicas e a bibliotecária pegou livros do Rubem Braga, do [Erico] Verissimo, do Paulo Mendes Campos e do [Fernando] Sabino, me dizendo que eram grandes cronistas brasileiros e que eu precisava lê-los se quisesse escrever crônicas”, rememora Rogério.
Foi o gosto pela leitura, aliás, o elemento catalisador na vida de Rogério. Nascido no interior de Santa Catarina, ele e a família migraram para Curitiba na década de 1970. Rogério, que desde cedo acumulou muitos trabalhos, não abandonou os estudos, entrou na faculdade, se formou, fez pós-graduação e construiu uma carreira sólida no jornalismo.
Não satisfeito, em 2006 Rogério abriu mão do cargo de chefe de redação da Gazeta do Povo e foi se dedicar inteiramente ao Rascunho, o mais famoso jornal de poesia do país, criado por ele próprio em abril de 2000. Leitor incansável, há quase dois anos Rogério está de emprego novo, e é agora (também) o diretor da Biblioteca Pública do Paraná (www.bpp.pr.gov.br), instituição cuja estrutura serve de exemplo para seus pares Brasil afora.
Com um horário de funcionamento generoso e 630 mil títulos no acervo, o prédio localizado no centro de Curitiba recebe cerca de três mil pessoas e empresta uma média de 1.500 exemplares por dia. Isso sem falar nos inúmeros projetos que englobam as mais variadas linguagens artísticas – música, teatro, cinema, quadrinhos – desenvolvidas na biblioteca.
Apegado à lembrança que tinha da biblioteca de sua infância, Rogério não mede esforços para melhorar ainda mais a BPP. “Como diretor, espero que as pessoas tenham uma lembrança gostosa da biblioteca. O meu trabalho é transformar a biblioteca num espaço bacana, divertido, num espaço de leitura, de brincadeira, de silêncio e de estudo, num café, num espaço de música, num jornal... Num espaço vivo”, afirma ele.
No depoimento que você lê a seguir, Rogério Pereira fala da importância de uma biblioteca bem estruturada para a formação de um público leitor e chama atenção para a imprescindível qualidade do ensino público que deve ser ofertado às novas gerações. Suas palavras servem de exemplo. Confira.
BIBLIOTECA E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
O que é preciso fazer para tornar a biblioteca atrativa? Antes da biblioteca, é preciso se ter uma educação de qualidade. Para uma pessoa procurar a biblioteca, o livro e a leitura, é preciso ter uma escola preparada para formar esse leitor da vida toda. A biblioteca por si só é muito importante, deve ter um acervo adequado, ser atraente e tal, mas ela vai funcionar melhor num lugar e num estado onde a educação pública tenha qualidade. É natural essa migração da educação de qualidade para o fortalecimento de uma biblioteca – que deverá estar muito bem preparada para receber esse leitor, esse usuário que vai até lá procurar com uma determinada demanda. Isso normalmente não acontece porque há um descompasso da secretaria de Cultura, que não dialoga com a secretaria de Educação. Isso é ruim porque não há o fortalecimento das unidades de cultura que deveriam ser consumidas muito mais pelos estudantes, pela comunidade em geral, mas especialmente pelos estudantes que estão numa fase de conhecimento e aprendizado. Os espaços de cultura deveriam ser muito mais integrados à vida escolar. Isso vale para a biblioteca, para o museu e para o teatro.
O PAPEL DO ESTADO NO INCENTIVO À LEITURA
É fundamental [o papel do Estado] porque veja só: eu tenho 39 anos, nasci na roça em Santa Catarina, sou filho de pais que não frequentaram a escola e eu vim para a cidade grande em busca de uma oportunidade no final da década de 1970, na época do êxodo rural, quando as cidades começam a inchar. Quando você procura uma vida melhor na cidade, você procura o amparo do Estado e vai estudar na escola pública. Isso é tão comum que a maioria das pessoas [ainda hoje] estuda em escola pública e existe uma responsabilidade muito grande do Estado na formação do leitor. Essas crianças que vão para a escola pública; se eles não encontram uma escola de qualidade, que ajude na formação do leitor, elas não irão encontrar um ambiente propício à leitura em sua casa. Pouquíssimas casas possuem uma biblioteca; e as famílias, não importa a região do país, não costumam ser leitoras. Você vai buscar amparo à leitura onde? Na biblioteca da sua escola, do bairro ou da sua cidade. Eu tive sorte, por exemplo, de ter tido uma escola que de alguma maneira me ajudou a ter tido contato com o livro e a leitura desde muito cedo.
MERCADO EDITORIAL X ÍNDICE DE LEITURA
Acontece um fenômeno muito curioso no Brasil: o mercado editorial brasileiro vive em descompasso com o índice de leitura. E por que isso acontece? Porque o grande comprador de livros no Brasil hoje é o governo – tanto numa esfera federal como nos estados. O governo compra muitos livros para suas bibliotecas escolares, suas bibliotecas municipais. Mas o governo simplesmente compra esses livros e os coloca à disposição em suas bibliotecas. Mas na outra ponta não há um preparo para que o aluno vá até esse livro. Se você tem uma situação fragilizada na formação do professor e na estrutura da biblioteca, de nada adianta ter uma biblioteca como um depósito de livros. A biblioteca vai continuar com o estigma de um lugar chato. Não adianta só comprar livros; é preciso haver um trabalho que faça da biblioteca um organismo vivo. Por que? Colocar livros na prateleira pode funcionar muito bem como objeto de decoração, mas você tem que estimular que as pessoas leiam esses livros. Você precisa de professores bem preparados, escolas bem preparadas e alunos bem preparados. É por isso que o Estado tem uma responsabilidade muito grande.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE FOMENTO À LEITURA
Nós temos uma série de políticas no Paraná, entre elas um projeto que se chama Biblioteca Cidadã, que prevê colocar uma biblioteca em cada um dos municípios paranaenses. Nós temos 399 municípios, e fechamos o ano com 303 municípios com bibliotecas cidadãs. O que não é nenhuma grande revolução; Isso é uma meta que o próprio governo federal propôs. Ter uma biblioteca no município, porém, não basta. Nós desenvolvemos políticas para que as bibliotecas realmente funcionem – com treinamento, acervo e com ações concretas. A Biblioteca Pública do Paraná, que é a principal do estado, tem uma série de programações durante o ano todo que visam tornar a biblioteca um organismo vivo, um espaço atraente, capaz de ir além do empréstimo do livro. Nós temos música na biblioteca, teatro, cinema, encontros com escritores, um jornal da biblioteca, o Cândido, um site bacana, oficinas de criação literária, oficinas de desenho. Temos até uma noite na biblioteca, quando um grupo com 50 crianças dorme e toma café na biblioteca. O que a gente faz é ter várias ações dentro da biblioteca, para torná-la um espaço lúdico, um espaço de convivência. É esse o grande desafio da biblioteca, muito além da ideia do espaço como depósito de livros.
EMPRÉSTIMOS E ATIVIDADES
Funciona com um cadastro simples. A BBP tem 630 mil volumes, entre livros e periódicos. Temos quase três mil pessoas por dia que frequentam a biblioteca, que tem 8.500 metros quadrados e fica no centro de Curitiba – e temos 185 anos. Os nossos usuários podem pegar até três livros e ficar 14 dias com esses livros, os quais ainda podem ser renovados por outros 14 dias. É óbvio que existem alguns livros do acervo da biblioteca que são apenas para consulta local, livros históricos, de referência... Os empréstimos [dos livros] são gratuitos – você só paga R$ 2,50 para fazer uma carteirinha e usa a biblioteca quando quiser. Nós abrimos às 08h30 e fechamos às 20h. Você pode vir para emprestar livro, para ouvir música, jogar xadrez... Existem várias atividades.
BIBLIOTECÁRIO INSTRUÍDO
Todos os bibliotecários da BPP são concursados; temos uma quantidade de estagiários e de (funcionários) terceirizados que trabalham na biblioteca. Hoje, são cerca de 230 funcionários dentro da biblioteca, e nós costumamos fazer treinamentos frequentes. E como temos uma série de atividades dentro da instituição, os funcionários são sempre estimulados a participar. Quando trazemos escritores importantes como o Milton Hatoum, que veio fazer uma palestra, os nossos funcionários também estão convidados a fazer parte dessa fala de literatura, sobre leitura e sobre livro. Isso é também uma forma de mantê-los atualizados. Temos também um jornal da biblioteca, o Cândido, que tem 10 mil exemplares de tiragem, e é um jornal que fala exclusivamente de livro e leitura e é distribuído gratuitamente – e os nossos funcionários também recebem esse material. A ideia do bibliotecário é que ele não seja apenas uma pessoa que saiba catalogar tecnicamente um livro, colocar esse livro numa estante. O bom bibliotecário é aquele que conhece a sua biblioteca, e para conhecer a biblioteca é preciso ler. Então o bom bibliotecário é aquele que, quando não está fazendo nenhum serviço técnico, está lendo, está conhecendo o seu material de trabalho. Assim, quando um usuário entra na biblioteca e pergunta se ali há um romance policial, o bibliotecário irá saber o que é um romance policial. Pode parecer algo óbvio, mas a maioria dos bibliotecários não se preocupa com conhecer a leitura e a literatura. É importante saber encantar o usuário, porque muitas vezes o leitor de bibliotecas públicas não tem a menor noção do que vai ler. Ele pode ter uma vontade de ler, uma vontade de descobrir alguma coisa, mas não sabe bem que caminho tomar. E quem vai dar essa orientação é o bibliotecário. Todo o corpo da biblioteca tem que estar em sintonia com o que é uma biblioteca. Quando a pessoa vem à biblioteca ler jornal – nós temos uma ala de periódicos bem grande aqui –, os funcionários também podem informar que a biblioteca vai além.
OBRAS RARAS E RENOVAÇÃO DO ACERVO
São mais de quatro mil exemplares de obras raras. Qualquer visitante pode ter acesso às obras raras, que podem ser manuseadas com o acompanhamento de um funcionário. Até o dia 19 de novembro nós vamos apresentar um novo projeto da biblioteca pública, porque pretendemos reformular a biblioteca do ponto de vista estrutural, como o mobiliário e o tecnológico. Nesta próxima semana estamos incorporando dez mil livros ao acervo de literatura, que é para dar uma atualizada. E junto com isso fazemos uma programação cultural direcionada para a comunidade. Isso é colocar a biblioteca no seu tempo.
Eduardo | 8 fevereiro 2013 às 6:35 am | Tags: biblioteca públicaParaná | Categorias: Notícias | URL:http://wp.me/phGVk-Ka
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Empresa paga 14º salário para funcionário que lê um livro por mês


Empresa paga 14º salário para funcionário que lê um livro por mês
Cristinei Melo, presidente do Grupo Cometa, diz que funcionários estão mais qualificados após as leituras

  • Cristinei Melo, presidente do Grupo Cometa, diz que funcionários estão mais qualificados após as leituras
Uma empresa com sede em Cáceres (MT) encontrou uma forma de aumentar as vendas, ampliar o conhecimento dos funcionários sobre o negócio e melhorar o relacionamento entre eles com a criação de um programa de leitura. Para incentivar a participação, a rede de concessionárias Cometa paga um 14º salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a unidade do empregado bata as metas de vendas e administrativas.
O principal objetivo do programa "Cometa Leitura" é o desenvolvimento profissional, por isso, é comum que líderes recomendem leituras para desenvolver certas habilidades nos funcionários e vice-versa.
"Alguns colaboradores comentam o quanto cresceram depois que passaram a ler com frequência, dizem que o relacionamento em casa melhorou e até voltaram a estudar", diz Cristinei Melo, presidente do Grupo Cometa.
Segundo Melo, na área de vendas, é possível perceber a relação entre o nível de leitura e a quantidade de vendas. Já na área administrativa, é mais difícil mensurar os benefícios, embora seja perceptível que os funcionários estão mais qualificados.
Para contar pontos e concorrer ao salário extra, o funcionário deve ler os livros das bibliotecas da empresa. Cada concessionária tem a sua, com cerca de 300 livros. Os temas vão de liderança, gestão, relações interpessoais, autoajuda, até publicações sobre a área de atuação do negócio.
Os funcionários também podem sugerir novos títulos e a direção decide se são pertinentes ou não. Além da leitura, é necessário entregar um resumo para a área de recursos humanos. 

Programa começou informalmente antes de integrar a cultura da empresa

  • Divulgação
    Cada concessionária tem uma biblioteca
Durante as visitas nas lojas, Francis Maris Cruz, fundador da empresa, entregava livros para os funcionários e, sempre que tinha oportunidade, perguntava se eles tinham lido e o que tinham aprendido. Aos poucos, o hábito foi sendo incorporado pelos funcionários e, em 2006, o projeto foi formalizado.
A leitura é opcional, mas a adesão é superior a 80%. A empresa tem 1.350 funcionários e 15 lojas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, além do escritório central em Cáceres (MT).

Reuniões ajudam a difundir o conhecimento

A empresa também promove reuniões mensais chamadas de "Círculo do Livro", em que alguns funcionários são sorteados para comentar suas leituras. "Assim, mais pessoas conseguem entrar em contato com aquele conteúdo e o colaborador trabalha a oratória, vai se desinibindo", diz Melo.
A presença nessas reuniões e em treinamentos promovidos pela empresa também conta pontos para conseguir o 14º salário. Quem não participa de pelo menos 80% dos encontros perde 25% do bônus.

Investimento em educação ajuda a reter funcionários

Outro incentivo oferecido é o MBA em gestão de concessionária. Professores contratados pela empresa elaboram um curso voltado às necessidades do negócio. O certificado não é válido perante o MEC, mas, segundo o presidente do grupo, tem mais importância do que um MBA de uma universidade. "O curso forma a mão de obra que nós precisamos no nosso negócio."
Os funcionários que participam do curso não assinam nenhuma cláusula de exclusividade, ou seja, estão livres para ir para a concorrência caso recebam uma proposta melhor. No entanto, Melo afirma que os funcionários não têm interesse de sair. "Nós fazemos várias campanhas de incentivo, damos bônus, premiações, inclusive viagens ao exterior. São coisas que dificilmente eles encontrarão em um concorrente junto com as possibilidades de crescimento que oferecemos."

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Série Mortal - Nora Roberts


Só para relembrar os livros da série publicados no Brasil :

  1. Nudez Mortal (Naked in Death)
  2. Glória Mortal (Glory in Death)
  3. Eternidade Mortal (Immortal in Death)
  4. Êxtase Mortal (Rapture in Death)
  5. Cerimônia Mortal (Ceremony in Death)
  6. Vingança Mortal (Vengeance in Death)
  7. Natal Mortal (Holiday in Death)
  8. Conspiração Mortal (Conspiracy in Death)
  9. Lealdade Mortal (Loyalty in Death)
  10. Testemunha Mortal (Witness in Death)
  11. Julgamento Mortal (Judgment in Death)
  12. Traição Mortal (Betrayal in Death)
  13. Sedução Mortal (Seduction in Death)
  14. Reencontro Mortal (Reunion in Death)
  15. Pureza Mortal ( Purity in Death)
  16. Retrato Mortal ( Portrait in Death)
  17. Imitação Mortal ( Imitation in Death)
  18. Dilema Mortal
  19. Visão Mortal
  20. Sobrevivente Mortal

A questão salarial: os velhos e os novos dilemas da classe bibliotecária

A questão salarial: os velhos e os novos dilemas da classe bibliotecária
Fonte: Biblioo.info

Prática corriqueira ultimamente observada em alguns anúncios de oferta de oportunidades para a contratação de bibliotecários é a que diz respeito à exigência, por parte dos recrutadores, que os candidatos incluam a “pretensão salarial” no ato de candidatura. Como se sabe, embora nossa categoria só disponha de piso salarial definido em lei em alguns estados da federação - como é o caso do Rio de Janeiro e de São Paulo - existem recomendações salariais para quase todos os estados, sem contar que nossa profissão é há muito regulamentada (Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962).


No caso do Rio, em 2011, o Sindicato dos Bibliotecários do estado (SINDIB/RJ) reuniu-se com outros sindicatos na negociação que definiu o piso salarial de algumas categorias, sendo estabelecido o valor de R$ 1.630,99 (um mil seiscentos e trinta reais e noventa e nove centavos) para “bibliotecários de nível superior” (Lei nº 5.950 de 13.04.2011).

Em 2012 essa lei é revogada pela Lei nº 6.163, garantindo um aumento no piso salarial dos profissionais bibliotecários, passando o valor para R$ 1.861,44 (um mil, oitocentos e sessenta e um reais e quarenta e quatro centavos). O deputado estadual Marcelo Freixo foi quem fez a indicação junto à Assembléia Legislativa do Rio (ALERJ) da inclusão de nossa profissão nessa nova lei que, produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2012, também estabeleceu nove pisos salariais para grupos de  categorias profissionais que ainda não tinham o valor definido em lei federal. O valor mínimo salarial para profissionais de nossa área foi, então, reajustado para o estado do Rio de Janeiro, valendo tal determinação inclusive para a iniciativa privada.

BIBLIOTECAS ESCOLARES NO ENSINO FUNDAMENTAL: CAMINHOS PARA A IMPLANTAÇÃO

BIBLIOTECAS ESCOLARES NO ENSINO FUNDAMENTAL: CAMINHOS PARA A IMPLANTAÇÃO


Claudinei Coppola Junior, Cláudio Marcondes Castro Filho

RESUMO


Este artigo apresenta a situação da biblioteca escolar, nas escolas municipais de ensino fundamental de Ribeirão Preto, tem em vista a Lei Nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que determina a obrigatoriedade das bibliotecas escolares nas instituições de ensino com o bibliotecário. Aborda os aspectos básicos da Biblioteca Escolar e da sua importância, bem como o papel do bibliotecário neste contexto. Com base nas informações coletadas em trinta questionários com universitários, apresenta a importância da biblioteca escolar no ensino fundamental através de uma análise qualitativa e quantitativa. Propõe um modelo às instituições de ensino, destacando os padrões mínimos, para existência da biblioteca, bem como aproximar a comunidade escolar deste novo espaço, integrando-se à escola como parte dinâmica de ações educacionais e culturais.

Palavras-chave: Biblioteca escolar. Bibliotecário. Educação.

REFERÊNCIAS


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KIESER, Herta; FACHIN, Gleisy Regina Bóries. Biblioteca escolar: espaço de interação entre bibliotecário-professor-aluno-informação – um relato. Florianópolis: UFSC, 2000.
MACEDO, Neusa Dias. Biblioteca escolar brasileira em debate: da memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: Senac, Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª. Região, 2005.
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PEREIRA, Andréa Kluge. Biblioteca na escola. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica, 2006.
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