sexta-feira, 31 de julho de 2015

Profissional da informação como produtor de conhecimento -

Posted on July 22, 2015 by portaldobibliotecario


Muitas competências profissionais e pessoais são necessárias para que o profissional da informação atue com eficiência na contemporaneidade. A criatividade, por exemplo, é um dos atributos indispensáveis ao profissional da informação, uma vez que o mesmo deverá se alicerçar na originalidade, criticidade, flexibilidade e sensibilidade, para buscar novas soluções para enfrentar velhos problemas - See more at: http://portaldobibliotecario.com/2015/07/22/profissional-da-informacao-como-produtor-de-conhecimento/#sthash.ifLgPTen.dpuf
Além do domínio dos conteúdos inerentes à área, o profissional deve estar preparado para enfrentar com proficiência e criatividade os problemas de sua prática profissional, produzir e difundir conhecimentos, como também refletir criticamente sobre a realidade que o envolve.
Na atualidade, o profissional necessita ser reflexivo e deve ponderar sobre sua prática pois, caso tenha à sua frente um novo problema ele possa, por meio das experiências anteriores, ser criativo para resolvê-lo, compreendendo e modificando a realidade.
A importância da prática da pesquisa científica para a atuação profissional
O profissional de hoje necessita saber pensar estrategicamente, com criatividade, e ter capacidade de tomar decisões. Ele também necessita saber pensar e aprender a aprender. Consequentemente, o ensino superior é considerado a base para a formação de profissionais, e por que não dizer cidadãos, pois têm como missão principal ajudar no desenvolvimento sustentável do país.
No processo educativo “aprender a aprender”, considera-se a prática da pesquisa científica como um princípio pedagógico, o qual proporciona a ação/reflexão dos alunos perante osconhecimentos aprendidos. Essa concepção tem como base desenvolver atitudes analíticas, reflexivas, questionadoras e problematizadoras em que o ponto de partida são as próprias observações, que, por sua vez, levam a se indagar sobre o conhecimento e a realidade
A educação e a pesquisa caminham em conformidade, pois se obtém a educação por meio da pesquisa e não o contrário, primeiro a pesquisa e depois a educação ou vice-versa. A diferença principal da educação por meio da pesquisa está no critério do “questionamento reconstrutivo”, em que tal aspecto seja um ato natural ao aluno cidadão, nas diferentes instâncias da sociedade e fases de sua vida. O ensino/aprendizagem por meio da pesquisa, deve ser inserida na escola, nos primeiros anos da educação infantil, e se estender naturalmente ao ensino superior e ao ambiente profissional.
Pode-se dizer que quanto mais cedo o aluno for posto em contato com o aprendizado, que valorize a investigação, mais se aguçará sua percepção das contradições e antagonismos tecidos no contato real e social. Isso o fará (re)ler e interpretar os fatos de forma crítica e, consequentemente, estimulará atitudes inovadoras frente a desafios e problemas.
No que restringe à Biblioteconomia e a Ciência da Informação, pode-se inferir que o desenvolvimento de pesquisas na graduação contribuirá para a prática profissional de forma efetiva, tendo em vista que esses profissionais trabalham diretamente com fluxos informacionais que percorrem a criação, a publicação e a disseminação da informação. É necessário formar “gestores da informação”, que saibam trabalhar a informação enquanto “objeto de atuação” e “objeto de pesquisa”. Busca-se, assim, preparar os profissionais da informação, por meio da pesquisa em suas diferentes facetas, para desenvolverem atividades de trabalho com proficiência e criatividade, além de proporem e solucionarem problemáticas advindas do cotidiano, contribuindo, por conseguinte, para o avanço dos estudos da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
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As virtudes dos bibliotecários

Posted on July 15, 2015 by portaldobibliotecario

Perto dos 50 anos de profissão regulamentada é importante refletir sobre nosso trabalho. Como melhorar? Como evoluir? Vejo muitas discussões sobre mudanças, leis e empregos. Acho tudo isso muito válido, mas considero a auto avaliação um tópico tão importante quanto esses outros citados.
Recentemente saiu um estudo muito interessante sobre os resultados de uma pesquisa-ação desenvolvida com a participação de alunos de três turmas da disciplina Ética da Informação no Curso de Bacharelado em Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba sobre as virtudes dos bibliotecários.
O estudo segue uma metodologia científica e chegou ao seguinte resultado:
Coragem para enfrentar os poderosos que ao longo da história pilham e destroem bibliotecas, preservando os suportes do conhecimento registrado das gerações anteriores para as gerações futuras.
Justiça, para pesar, medir e atender a necessidade de cada usuário, e o tempo certo para trazer novamente à luz os tesouros do conhecimento antigo.
Tolerância, para atender aos que vociferam que precisam de informação, mas ainda não sabem como pedir e muitas vezes desconhecem sua própria necessidade.
Humildade, para atuar em rede e compartilhar as fontes de informação, de modo a facilitar a transmissão do conhecimento para aqueles que dele necessitam, na sociedade.
Humor, pois o sentido da existência é viver bem, ou para o Bem, e alegrar-se por exercer uma profissão onde é possível transmutar a incerteza da busca na satisfação de recuperar a informação relevante para um usuário.
Amor, pois para os seres humanos tudo começa e termina com esta virtude central, que nos vincula à natureza, aos outros seres humanos e à nossa ação na sociedade – no presente caso, ao exercício virtuoso da profissão bibliotecária.
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Conheça os 12 livros mais vendidos da história

Carlos Willian Leite - Revista Bula - 27/07/2015

Em 2012 a Revista Bula publicou o primeiro levantamento sobre os dez livros literários mais vendidos da história, em 2015 repetimos o levantamento utilizando os mesmos critérios do levantamento anterior — pouco se alterou em relação ao resultado de três anos antes: apenas a inversão na ordem de alguns dos livros mais vendidos e a inclusão de dois novos títulos à lista. A metodologia para se chegar ao resultado foi a mesma utilizada em 2012: consultamos reportagens, entidades editoriais, empresas de pesquisas de mercado e publicações especializadas. Livros religiosos, políticos, educacionais e de curiosidades como: “Bíblia Sagrada”, “Iluminatti: Sociedade Secreta”, “Corão”, “Dicionário Xinhua Zidian”, “A Arte da Guerra” e “Livro Guiness dos Recordes” não foram contabilizados, apenas livros literários.

Participaram do levantamento as publicações: “The Paris Review”, “Washington Post”, “Open Culture”, “The Guardian”, “Telegraph”, “Toronto Star”, “New York Times”, “Global Times”, “Financial Times”; as entidades editoriais International Publishers Association (IPA), European and International Booksellers Federation (EIBF) e International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA); e as empresas de auditagem e pesquisas de mercado Nielsen e a GfK.

Os livros, “Cinquenta Tons de Cinza” e “O Senhor dos Anéis”, apesar de terem sido publicados em mais de um volume — foram considerados como um livro único — porque, originalmente, seus autores os conceberam como obra única, diferentemente da série Harry Potter.

Embora não exista concordância sobre os números exatos do mercado de livros ao longo dos séculos, os levantamentos das publicações, instituições e empresas mencionadas, parecem ser o que mais se aproximam do consenso editorial.

1 — Harry Potter e a Pedra Filosofal
(J.K. Rowling)
Publicado em 1997, “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é o primeiro volume da série Harry Potter, da britânica J. K. Rowling. O livro narra a história de um garoto órfão que vive infeliz com seus tios. Até que, repentinamente, ele recebe uma carta contendo um convite para ingressar em uma famosa escola especializada em formar jovens bruxos. Estima-se que tenha vendido entre 850 e 950 milhões de cópias.

Dom-Quixote

2 — Dom Quixote
(Miguel de Cervantes)
Publicado em Madrid em 1605, “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes, é composto de 126 capítulos, divididos em duas partes. O livro narra a história de Dom Quixote de La Mancha, um cavaleiro errante que perdeu a razão e, junto com seu fiel escudeiro Sancho Pança, vive lutas imaginárias. Estima-se que tenha vendido entre 600 e 630 milhões de cópias.

O-Conde-de-Monte-Cristo

3 — O Conde de Monte Cristo
(Alexandre Dumas)
Publicado em 1844, “O Conde de Monte Cristo é, juntamente com “Os Três Mosqueteiros”, a obra mais conhecida de Alexandre Dumas e uma das mais celebradas da literatura universal. O livro narra a história de um marinheiro que foi preso injustamente. Quando escapa da prisão, e toma posse de uma misteriosa fortuna e arma uma plano para vingar-se daqueles que o prenderam. Estima-se que tenha vendido entre 300 e 350 milhões de cópias.

Um-Conto-de-Duas-Cidades

4 — Um Conto de Duas Cidades
(Charles Dickens)
Publicado em 1859, “Um Conto de Duas Cidades”, de Charles Dickens, é um romance histórico que trata de temas como culpa, vergonha e retribuição. O livro cobre o período entre 1775 e 1793, da independência americana até a Revolução Francesa. Dickens evita o posicionamento político, centrando a narrativa nas observações de cunho social. Estima-se que tenha vendido entre 280 e 300 milhões de cópias.

O-Pequeno-Príncipe

5 — O Pequeno Príncipe
(Antoine de Saint-Exupéry)
Publicado em 1943, “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, é uma das obras mais traduzidas da história. Por meio de uma narrativa poética, o livro busca apresentar uma visão diferente de mundo, levando o leitor a mergulhar no próprio inconsciente. Estima-se que tenha vendido entre 250 e 270 milhões de cópias.

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6 — O Senhor dos Anéis
(J.R.R. Tolkien)
Publicado em três volumes entre 1954 e 1955, “O Senhor dos Anéis”, de J.R.R. Tolkien, é um romance de fantasia que ocorre em um tempo e espaço imaginários. A história narra o conflito entre raças para evitar que um anel poderoso volte às mãos de seu criador, o senhor do escuro. Estima-se que tenha vendido 230 e 250 milhões de cópias.

narnia

7 — O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
(C.S. Lewis)
Publicado em 1950, “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” é um romance infantil do escritor britânico C.S. Lewis. O livro narra a história de quatro irmãos que vivem na Inglaterra durante a 2ª Guerra Mundial. Em uma de suas brincadeiras descobrem um guarda-roupa que leva quem o atravessa ao mundo mágico habitado por seres estranhos, como centauros e gigantes. Estima-se que tenha vendido entre 200 e 220 milhões de cópias.

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8 — Harry Potter e o Enigma do Príncipe
(J.K. Rowling)
Lançado oficialmente em julho de 2005, “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” é o sexto livro da série que dá continuidade à saga do jovem bruxo Harry Potter que acabou de completar 16 anos e parte rumo ao sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, animado e, ao mesmo tempo, apreensivo com a perspectiva de ter aulas particulares com o professor Dumbledore, o diretor da escola e o bruxo mais respeitado em toda comunidade mágica. Estima-se que tenha vendido entre 180 e 200 milhões de cópias.

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9 — O Caso dos Dez Negrinhos
(Agatha Christie)
Publicado em 1939, “O Caso dos Dez Negrinhos”, de Agatha Christie, é o maior clássico moderno das histórias de mistério. Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana numa ilha. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis se sucedem. Estima-se que tenha vendido entre 150 e 170 milhões de cópias.

Cinquenta-Tons-de-Cinza

10 — Cinquenta Tons de Cinza
(E. L. James)
Publicado em 2011, Cinquenta Tons de Cinza é um romance erótico da autora inglesa Erika Leonard James. O livro retrata Anastasia Steele, uma garota virgem de 21 que, após entrevistar milionário Christian Grey para o jornal da faculdade, passa a ter um relacionamento sadomasoquista com ele. A história se passa em Seattle com ricos detalhes de bondage, sadismo e masoquismo. Estima-se que tenha vendido entre 120 e 130 milhões de cópias.

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11 — O Sonho da Câmara Vermelha
(Cao Xueqin)
Publicado em meados do século 18, “O Sonho da Câmara Vermelha”, de Cao Xueqin, é uma das obras-primas da literatura chinesa. O livro faz um relato detalhado da aristocracia chinesa da época. Acredita-se que o conteúdo da história seja autobiográfico descrevendo o destino da própria família do escritor. Estima-se que tenha vendido entre 100 e 110 milhões de cópias.

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12 — Ela, a Feiticeira
(Henry Rider Haggard)
Publicado em 1887, “Ela, a Feiticeira” é um livro de aventura e fantasia do escritor britânico Henry Rider Haggard. O livro narra as aventuras de dois amigos numa região inexplorada da África, onde encontram uma civilização perdida, na qual reina uma misteriosa feiticeira chamada Ela. Estima-se que tenha vendido entre 85 e 95 milhões de cópias.

14 livros que você deveria ler, segundo Zuckerberg



Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, fez uma lista com 14 livros que ele considera que todo mundo deveria ler. Ele inclusive criou o clube do livro “A Year of Books”, em que discute os livros que está lendo com membros da rede social. Confira a lista abaixo.

'The Muqaddimah', de Ibn Khaldun
O livro foi escrito em 1377 pelo historiador islâmico Ibn Khaldun e tenta despir preconceitos de registros históricos e encontrar elementos universais sobre o progresso da humanidade. 

‘Sapiens: uma breve história da humanidade’, de Yuval Harari Noah
Publicado pela primeira vez em 2014, "Sapiens" é um aclamado best-seller que conta a evolução do Homo Sapiens. Zuckerberg escreveu que ‘Sapiens’ é uma perspectiva contemporânea ao que é em 'The Muqaddimah'. 

'The New Jim Crow’, de Michelle Alexander
A professora de direito da Universidade Estadual de Ohio Michelle Alexander abre a discussão da “Guerra às Drogas” em seu livro e conta a criação de uma cultura que criminaliza população negra. 

'O fim do poder’, de Moisés Naím
Naím é ex-diretor executivo do Banco Mundial e membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace. Em seu livro, ele faz uma investigação histórica sobre a mudança de poder em governos autoritários, militares e de grandes empresas sobre a população. 

‘Criatividade S.A.’, de Ed Catmull
O livro conta a história da Pixar e é escrito por um dos seus fundadores. A história intercala a narrativa com lições de gestão e empreendedorismo. 

‘Os anjos bons da nossa natureza’, de Steven Pinker
No livro, Pinker estuda como a violência tem diminuído ao longo do tempo, apesar de ser ampliada pelo noticiário e mídia social. Vale ressaltar que Bill Gates também considera esse livro como um dos melhores que já leu. 

‘On Immunity', de Eula Biss
Zuckerberg considera que a investigação de Biss sobre os benefícios da vacinação é uma leitura necessária, considerando o movimento anti-vacinação nos EUA e em partes da Europa. Ele disse que a ciência é clara: as vacinas funcionam e são importantes para a saúde de todos em nossa comunidade. O livro explora questões e razões pelas quais algumas pessoas se questionam sobre a vacinação. 

‘The Player of Games’, de Iain M. Banks
O livro foi publicado em 1988 e é o segundo da série "Culture". Ele explora como uma civilização reagiria a uma tecnologia muito avançada feita para servir as necessidades humanas e superar as capacidades das pessoas. 

'Chefe De Quadrilha Por Um Dia’, de Sudhir Venkatesh
O livro relata a experiência do professor de sociologia da Universidade de Columbia Sudhir Venkatesh que se juntou a uma gangue de Chicago nos anos 90. Zuckerberg considera que essa é uma inspiradora história sobre comunicação e entendimento através das barreiras econômicas e culturais.

‘A Estrutura das Revoluções Científicas’, de Thomas S. Kuhn
A obra tornou-se um dos livros acadêmicos mais citados de todos os tempos. O livro estreia a “mudança de paradigma” utilizando casos da história científica. A partir dele, Zuckerberg pensa que os avanços científicos são os catalisadores para a progressão social. 

‘Orwell's Revenge: The 1984 Palimpsest’, de Peter Huber
O livro baseia-se na trama ‘1984, de George Orwell, mas imagina um mundo em que os cidadãos usam a tecnologia que uma vez os escravizou os libertar. Zuckerberg considera que a obra de Huber pode ajudar as pessoas a perceberem como ferramentas da internet podem beneficiar as pessoas e mudar a sociedade. 

‘Energy: A Beginner's Guide', de Vaclav Smil
Originalmente publicado em 2006, ‘Energiy’ começa com uma explicação básica do que é energia e parte para assuntos mais complexos, incluindo a busca para criar novos combustíveis mais eficientes e menos prejudicial ao meio ambiente. O autor também é um dos preferidos de Bill Gates. 

‘Dealing with China’, de Henry M. Paulson Jr.
O livro aborda a ascensão da economia chinesa e como ela influencia no mundo todo. Zuckerberg ressalta que, ao longo dos últimos 35 anos, a China experimentou uma das maiores transformações econômicas e sociais da história da humanidade.

‘Rational Ritual’, de Michael Suk-Young Chwe
Zuckerberg acredita que este livro pode ajudar os leitores a usarem melhor os meios de comunicação social. O livro aborda o conceito de “conhecimento comum” e como as pessoas processam o mundo não apenas com base em seu próprio conhecimento, mas também no das outras pessoas. Chwe mostra como através dessas interações as comunidades conseguem criar suas próprias identidades.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

"Apresentação CBBD 2015 -São Paulo"

  1. 1. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. Ana Luiza Cavalcanti Farias Chaves Fabíola Maria Pereira Bezerra Francisco Edvander Pires Santos Juliana Soares Lima Bibliotecários administradores da fan page Mural Interativo do Bibliotecário
  2. 2. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  3. 3. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  4. 4. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  5. 5. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. DIFICULDADES
  6. 6. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. CONTEÚDO Por meio dele a biblioteca garantirá a presença nas redes sociais
  7. 7. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. GODEIRO E SERAFIN (2013)
  8. 8. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. A fan page como suporte informacional para bibliotecas e bibliotecários na disseminação de conteúdos relevantes e atualizados.
  9. 9. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. ANALOGIA COM O ADÁGIO POPULAR “Onde o galo canta, almoça e janta”
  10. 10. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  11. 11. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  12. 12. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  13. 13. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. Revisão de literatura sobre redes sociais, Facebook marketing e capital social; Descritiva e exploratória; 179 publicações (tamanho da amostra).
  14. 14. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.  179 publicações analisadas por número de visualizações;  99 publicações foram compartilhadas por 65 Bibliotecas;  86 Bibliotecas seguem o MURAL; DADOS LEVANTADOS A PARTIR DO FACEBOOK INSIGHTS
  15. 15. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. PUBLICAÇÕES COM MAIS DE 1.000 VISUALIZAÇÕES = 179
  16. 16. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. TABELA PARA ANÁLISE DAS 99 PUBLICAÇÕES IDENTIFICAÇÃO DAS BIBLIOTECAS QUE SÃO/NÃO FÃS DO MURAL
  17. 17. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. IDENTIFICAÇÃO DAS BIBLIOTECAS POR NATUREZA Natureza da biblioteca Total Universitária 36 Pública 15 Escolar 7 Comunitária 4 Biblioteca Especializada 2 Prestadora de Serviço 1 TOTAL GERAL 65
  18. 18. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. Bibliotecas que compartilharam publicações - status fãs Bibliotecas que compartilharam publicações - status não fãs 27 38 BIBLIOTECAS QUE COMPARTILHARAM PUBLICAÇÕES X STATUS FÃS
  19. 19. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. ANÁLISE QUANTI / QUALI PARA IDENTIFICAR ENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS POR TAGS PUBLICADAS
  20. 20. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. TOTAL DE ENVOLVIMENTO DAS BIBLIOTECAS POR TAGS PUBLICADAS Biblioteca comunitária Biblioteca escolar Biblioteca especializada Biblioteca prest.serv. Biblioteca pública Biblioteca universitária Totalgeral 8 38 7 1 86 106 246
  21. 21. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  22. 22. ESTATÍSTICAS 2013/2014 ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. 1.506 12/2013 3.556 12/2014 5.122 19/2015
  23. 23. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. VISIBILIDADE DO MURAL 5.122 fãs 38 países TODAS as regiões do Brasil
  24. 24. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. CANAL DO MURAL NO YOUTUBE 44 vídeos 146 assinantes 8.398 visualizações
  25. 25. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. PÁGINA DO MURAL NA PLATAFORMA “ACADEMIA.EDU”
  26. 26. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. BLOG DO MURAL
  27. 27. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. CBBD 2013 FLORIANÓPOLIS
  28. 28. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. “No mundo virtual, reputação tem muito mais relevância do que capital econômico”. HUNT (2010)
  29. 29. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. Ao seguir o Mural Interativo do Bibliotecário, as bibliotecas têm acesso a conteúdos atualizados, podendo, portanto, replicar estes em suas próprias páginas. O bibliotecário que administra a página da biblioteca, ao receber o conteúdo de uma fanpage confiável, poderá compartilhá-lo com segurança.
  30. 30. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  31. 31. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. QUAL O MOTIVO DO SUCESSO DO MURAL?
  32. 32. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. ● Estudamos sobre marketing digital e Facebook marketing; ● Aprendemos dicas para aumentar engajamento; ● Cuidado com a nossa imagem; ● Produção e divulgação de conteúdos “com conteúdos”; ● Mapeamos o nosso público para entender: melhor horário de postagem, quantidade de pôsteres por dia, tamanho dos conteúdos produzidos; ● Utilizamos muitos recursos visuais; ● Criamos situações de perguntas para provocar engajamento; ● Acompanhamos toda a movimentação da página dentro da rede social.
  33. 33. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais.
  34. 34. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. QUAL A RECEITA DO SUCESSO NA WEB SOCIAL? Nós construímos relacionamentos!
  35. 35. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. EQUIPE MURAL
  36. 36. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. Obrigada! fabbezerra@gmail.com WhatsApp: 85 8800-7295
  37. 37. ONDE O GALO CANTA, ALMOÇA E JANTA: entendendo a presença das bibliotecas nas redes sociais. REFERÊNCIAS AURÉLIO. Dicionário do Aurélio. Disponível em: . Acesso em: 28 jun. 2015. GODEIRO, Rebeka Maria de Carvalho Santos; SERAFIM, Andreza Nadja Freitas. O uso do Facebook como ferramenta para promoção de serviços em bibliotecas universitárias. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 25, Florianópolis, 2013. Anais... Disponível em: http://portal.febab.org.br/anais/article/viewFile/1429/1430. Acesso em: 22 abr. 2014. HUNT, Tara. O poder das redes sociais: como o Fator Whuffie – o seu valor no mundo digital – pode maximizar os resultados de seus negócios. 2.ed. São Paulo: Editora Gente, 2010. 266p. PORTO, Camila. Facebook marketing: engajamento para transformar fãs em clientes. Curitiba: Quartel Digital, 2014. 113p.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Estresse Ocupacional E Assédio Moral Em Profissionais Bibliotecários

23/01/2009 • Por  

Maria Luiza Lourenço*
(Faculdade de Educação – USP)
Thiago de Almeida**
(Instituto de Psicologia da USP - Departamento de Psicologia Clínica)
            Atualmente, o estresse ocupacional é um problema que ataca profissionais de todas as áreas de atuação, sendo que alguns profissionais podem ser mais afetados que outros. Muitos profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos), da área financeira (bolsa de valores, investidores, etc), policiais, vendedores, pessoas que trabalham com público em geral,  freqüentemente se queixam do desgaste e do estresse a que são submetidos durante o período de exercício laboral, durante o dia a dia, o corpo a corpo com usuários, clientes, fornecedores e outros,  além, de muitas vezes este embate também existir entre seus pares e principalmente com seus superiores. O profissional bibliotecário, o arquivista, o documentalista, enfim, os profissionais da informação, também estão sujeitos a esses estresses ocupacionais, como qualquer outro profissional.

            De acordo com LACANNA (2008) o custo elevado dessa situação não se restringiria apenas ao indivíduo, a sua saúde e bem-estar, mas a organização e a sociedade em geral pelo efeito sobre a produtividade. Observa ainda a autora que o efeito global do ambiente de trabalho sustenta-se por complexa interação entre fatores físicos, psicossociais e organizacionais, com uma via final comum em termos da psicofisiologia individual do trabalhador, portanto, é importante estudar e estar atento às estratégias de enfrentamento que o indivíduo desenvolve perante as constantes variações de trabalho.
            É importante que as chefias se conscientizem que muitos dos sintomas apresentados pelos seus funcionários como cefaléia, insônia, dores no corpo, palpitações, fadiga, alterações gastrointestinais, tremores, resfriados constantes associados ou não a sintomas psíquicos tais como baixo nível de concentração e memória, confusão, perda do humor, depressão, raiva, medo e irritabilidade, não são apenas excusas para não executar aquilo que se espera dele em seu expediente, mas podem ser sinalizar os efeitos deletérios do estresse ocupacional.
            O profissional da ciência da informação e a questão do estresse ocupacional
            Profissionais da área da informação, enfrentam em seu dia problemas com os usuários/clientes, com os superiores, com subordinados, com os colegas de trabalho, fornecedores, prazos, cobranças, burocracia (no caso de servidores públicos),  mas, apesar disso, pouco tem se estudado em relação aos problemas ocupacionais a que esses profissionais enfrentam durante seu período de trabalho ou fora dele. Infelizmente, esses profissionais, muitas vezes também enfrentam o chamado estresse ocupacional, por ter que lidar com pressões, volume de trabalho e cobranças.
             Em 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) chamou o estresse de “a doença do século” e, mais recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o estresse como a maior epidemia mundial do século XX. Pode-se compreender o estresse como uma reação do organismo que ocorre quando se é necessário lidar com situações que exijam um grande esforço, sobretudo, emocional para serem superadas. Há que se evidenciar que quanto mais a situação perdurar ou quanto mais grave ela for, mais estressada a pessoa pode se deixar afetar. Um dos ambientes mais férteis para o estresse se desenvolver é o contexto laboral. O estresse ocupacional é uma reação negativa do organismo, a um estado crônico de estresse que o trabalhador pode estar vivenciando e que prejudica sua saúde física e mental e que podem ser classificados em várias categorias, sendo que alguns são predominantes de acordo com a área de atuação do trabalhador.
            A Biblioteconomia sempre foi uma das profissões mais requisitadas, onde quer que existissem registros culturais, científicos, filosóficos, religiosos, políticos, sociais, etc. que necessitassem de  armazenamento e preservação, além é claro da disseminação desse conhecimento/informação  para todos. Nos dias atuais, onde a informação é de extrema relevância para a gestão documental e digital e o acesso a todo tipo de  estoques de informações/documentos e não somente a guarda e conservação de acervos, esse profissional precisa estar mais do que nunca atualizado e enfronhado com as novas tecnologias da informação e  onde a informação se expande e espalha  cada dia mais rápida pela rede e aumenta a procura por profissionais da informação.
            Mesmo com toda a tecnologia existem ainda muitos profissionais dessa área, que atuam em bibliotecas e empresas como há alguns anos, sem que as novas tecnologias da informação estejam presentes no seu cotidiano. Além disso, um dos espaços mais comuns em encontrarmos profissionais da informação é na área da esfera pública, onde escolas, universidades, museus, repartições públicas, secretarias, ministérios, etc., utilizam os serviços desses profissionais.
            Até pouco tempo atrás, a biblioteconomia era considerada uma profissão particularmente do sexo feminino, por preconceito ou falta de interesse na área,  poucos eram os homens que se formavam nas universidades na área, apesar de vários profissionais masculinos terem se destacado na profissão. Hoje com o com o advento da Ciência & Tecnologia,  da Indústria da Informação, as facilidades de acesso a essas novas tecnologia, a globalização e com a diminuição do preconceito, muitos são os profissionais do sexo masculino que exercem a profissão, além do aumento da procura por cursos da área por jovens estudantes.
            A pressão para que tarefas sejam feitas em tempo cada vez menor, o número excessivo de tarefas, demandas cada dia mais solicitadas, aumentam a carga sobre o trabalhador que torna-se  ansioso, estressado e fazendo com que o indivíduo sinta-se, muitas vezes ,que está além de suas  habilidades,  acima de sua capacidade funcional em resolver determinadas funções e tarefas.

            Há que se evidenciar também que o indivíduo estressado apresenta, principalmente, os sintomas de irritação, impaciência, dificuldades de se concentrar e de se relacionar, agressividade e falta de interesse. Mas, vale a pena frisar que o estresse, em doses moderadas, chega até a  ser importante na vida profissional - a ligeira ansiedade que ele produz garante desempenho adequado ao funcionamento das organizações (MARINO, 2008).
            Segundo Lacanna (2008):
 Os estressores organizacionais conseqüentemente geram ansiedade, cujo significado é sufocar, desencadeando sintomatologia orgânica de mal-estar psíquico caracterizada por perturbações somáticas a nível cardio-respiratório causando sensação de opressão e hipercontração muscular.

            Por muitos anos, as pessoas tiveram uma visão estereotipada dos bibliotecários e que infelizmente, ainda persiste  em alguns lugares e para um grande número de pessoas. A bibliotecária, (antigamente eram normalmente as mulheres, que exerciam a função), era vista como uma mulher madura, de óculos, cabelos penteados em coque, brincos e/ou colares de bolas, sisuda, além de ser considerada uma pessoa assexuada. Essa visão, talvez tenha contribuído para que muitas profissionais fossem taxadas como pessoas que se preocupavam somente com o silêncio das bibliotecas, com a arrumação dos livros nas estantes, e que decoravam o lugar onde cada livro estava guardado.
            Muitas pessoas até hoje se espantam quando um profissional da informação, seja formado ou ainda estudante, conta onde estudou ou  quanto tempo levou para se formar, os cursos de especialização e pós-graduação que fez ou faz. A Biblioteconomia ou Ciência da Informação, apesar de ser considerado um curso generalista, coloca no mercado, profissionais aptos a atender a demanda por profissionais da informação. E claro que os profissionais, devem se adaptar a área de atuação, fazendo diversos cursos para sua complementação profissional, além de pós-graduação quando for de interesse ou necessário.
            Apesar dessas mudanças, ainda hoje, muitos empresas ou serviços públicos, na pessoa  de superiores hierárquicos, diretores, chefes, etc., agem de forma que os profissionais sejam considerados pessoas desqualificadas para a função.  Muitas vezes, os próprios colegas ou até mesmo os usuários/clientes desses profissionais também podem provocar traumas nessas pessoas, por diversas razões, fazendo com que o estresse ocupacional se instale, dando vazão a outras doenças derivadas desse estresse ou até mesmo de outros problemas também graves, que podem fazer parte do rol de  traumas derivados de doenças ocupacionais e desgastes psíquicos, provocados por assedio moral, assedio sexual, bullyingno trabalho, coping, síndrome de burnout, etc.
            Na situação de assédio moral, como no relacionamento interpessoal, onde existe uma interação entre as pessoas,  seja no trabalho privado ou público, normalmente as ações das chefias sobre o subordinado fazem com a pessoa seja “torturada” através de palavras e ações, fazendo com que a pessoa em questão, seja humilhada, ofendida, tenha sua auto-estima rebaixada, gerando conflitos que serão a fonte de vários níveis de estresse.
                Embora o fenômeno do assédio moral, seja recente, ele já existe há muito tempo no mundo. Existem dados que remontam a anos, mas que somente há pouco, começou a ser estudado.  Segundo Loper (2008):
As expressões harcèlement moral (assédio moral) da França; bullying (tiranizar) da Inglaterra; mobbing (molestar) dos Estados Unidos e murahachibu (ostracismo social) do Japão significam aquilo que no Brasil nomina-se de assédio moral, forma de psicoterrorismo no trabalho, denunciado pela jornalista inglesa Andréa Adams, no livro "Bullying at Work", em 1992, propugnou a tipificação do assédio moral no trabalho como forma delituosa. A Suécia, Alemanha, Itália, Austrália e Estados Unidos já legislaram em favor das vítimas dessa forma distorcida de relacionamento no trabalho. Embora se trate de ocorrência tão antiga quanto o próprio trabalho, no Brasil, em nível de serviço público ou privado, o tema surge apreciado de forma tímida,...
                O assédio moral, trás conseqüências graves para a saúde do profissional, seja de qualquer área, nesse caso especificamente, falando de profissionais da área da informação, trás sérios problemas físicos e psíquicos aos trabalhadores. Informalmente, sabemos de vários profissionais são acometidos por esse problema, que em muitos casos, estão doentes, depressivos, com baixa auto-estima e nem sabem as razões desses distúrbios.
                O assédio moral não escolhe suas vítimas, que podem ser mulheres ou homens; trabalhadores com muito ou pouco tempo na profissão; chefes e subordinados. Esse mal muitas vezes acomete profissionais com muitos anos de trabalho e que necessitam passar por mudanças organizacionais e/ou tecnológicas, que demoram para se adaptar a essa mudanças e são alvos de chacotas, preconceitos por parte de colegas e superiores. Outros profissionais que tiveram mudança de cargo, ou que tiveram promoção também podem ser assediados moralmente por colegas muitas vezes desgostosos ou invejosos dessas mudanças.
                O profissional da informação acometido por esse mal, passa a sentir-se humilhado e marginalizado perante seus pares e até mesmo em relação aos clientes/usuários, que muitas vezes percebem as mudanças ocorridos com essa pessoa, prejudicando até mesmo sua capacidade intelectual, pois ele se julga inferior a tudo e a todos e com sua auto-estima reduzida, sua produção abaixa, seu trabalho, seja ele ligado diretamente ou não com o usuário, seja prejudicada, que a qualidade seja repensada. Faz com que o trabalhador acabe falhando em suas funções mais básicas e acabe entrando em desespero, muitas vezes achando que não serve para  mais para aquela atividade e  sinta-se desrespeitado em sua dignidade e identidade.
                Muitas vezes, os superiores imediatos são os que mais  assediam os subordinados, utilizando de uma conduta abusiva da superioridade e de seu poder para fazer com que os funcionários sejam humilhados, hostilizados, havendo um isolamento social da vítima de abuso, fazendo com que  indivíduo assediado, desenvolva um quadro de miséria física, psicológica e social , que pode perdurar por muito tempo, sem que muitos não saibam nem o porque de seu sofrimento, sem que seus direitos sejam defendidos.
            De acordo com  Andrade (2007):
Reconhecer o assédio moral não é fácil. Pode ser uma palavra do superior hierárquico, intencional e frequentemente pronunciada, capaz de causar um estrago físico e mental no empregado. Assim, por ser um processo gradual, não é possível estabelecer o tempo de prescrição.

            Infelizmente, esse mal do mundo corporativo, está  cada dia mais freqüente em nossas empresas públicas e privadas. Não escolhe suas vítimas, só precisa das palavras para acabar com uma pessoa, física, moral  e psiquicamente e que muitas vezes, necessita de tratamento médico/psicológico e de afastamento de seu trabalho. Um mal do mundo moderno, das corporações, da globalização, que ataca qualquer ser humano, que não respeita os princípios éticos, morais e constitucionais das pessoas, mesmo com a ausência de violência física.
            De acordo com Andrade (2007) 
São consideradas condutas comuns de assédio moral: dar instruções confusas e imprecisas ao trabalhador; dificultar o trabalho; atribuir erros imaginários ao trabalhador; exigir, sem necessidade, trabalhos urgentes; impor sobrecarga de tarefas; ignorar a presença do trabalhador ou não cumprimentá-lo ou, ainda, não lhe dirigir a palavra na frente dos outros, deliberadamente; fazer críticas ou brincadeiras de mau gosto ao trabalhador em público; impor horários injustificados; retirar injustificadamente o instrumento de trabalho; agredir física ou verbalmente o trabalhador, quando estão sós o assediador e a vítima; promover revista vexatória; restringir o uso de sanitários; provocar insultos, ameaças e isolamento.
            Considerações finais
            O assédio moral surge como abuso de poder entre relações hierárquicas verticais e horizontais ou até mesmo entre colegas de trabalho e propaga-se, muitas vezes, pela falta de informação e  de denúncia das vítimas e para minimizar esses problemas, hoje o trabalhador pode contar com a ajuda de médicos, psicólogos que o ajudarão a enfrentar essa crise dentro de um ambiente de desgaste físico e mental no seu trabalho.
            Além do mais, o trabalhador também conta com a ajuda de entidades que podem ajudar, tais como Justiça do trabalho, Conselhos Regionais, Comissão de Direitos Humanos e Sindicatos de Classe, que poderão dar respaldo jurídico para as vítimas desse abuso. Por isso, é importante também que a vitima do assédio moral, nunca se isole, que tenha em seus companheiros de profissão e de trabalho, aliados e amigos, que terão papel fundamental na recuperação deste trauma que nem sempre será difícil de ser superado.
  Referências
ANDRADE, R. S. Terrorismo no trabalho: Banco é condenado a pagar R$ 600 mil por assédio moral .   Acesso em:  20 de dezembro de 2007.
LACANNA, M. L.  Estressores Organizacionais.     Acesso em:   5 de outubro de 2008.
LOPER, A Doutrina: assédio moral no trabalho: o ilícito silencioso.   Acesso em: 13 de outubro de 2008.
MARINO, A. E.  Alerta: estresse ocupacional é coisa séria.  :  Acesso em: 12 de outubro de 2008.
* Bacharel em Biblioteconomia pela Faculdade de Biblioteconomia e Documentação da Universidade de São Paulo. Bibliotecária pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
**Psicólogo pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestre pelo Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) e doutorando do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). E-mail de contato com o autor: thalmeida@usp.br

terça-feira, 21 de julho de 2015

Margarida, pura linda e singela.

Projetos de ordenação de mundo e o direito a bibliotecas

Projetos de ordenação de mundo e o direito a bibliotecas
Wellington Marçal de Carvalho*
CRB-6/2303
Em maio de 2015, foi realizada a cerimônia de formatura da primeira turma do curso técnico em Biblioteconomia do Pronatec/Coltec/UFMG. Parte de uma política do Governo Federal, de 2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego tem o objetivo de “expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público”.
Por ocasião da formatura, fui agraciado como patrono da turma, e me pareceu bem adequado refletir sobre uma pergunta, de ordem existencial, do poeta mineiro Emílio Moura, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG: “Que eu, diverso de mim, surge a distância?”
Das janelas da sala em que trabalho atualmente, na diretoria da Biblioteca Universitária, fiquei tempos a fio pensando em trajetórias. Eu também fiz curso técnico. Estudei no Senai lá pelos idos de 1997, 1998. Formei-me técnico em mecânica de autos. Essa vida é de fato “a obscuridade do mistério”. A gente luta tanto, para fazer ruir um projeto de organização do mundo que não nos quer aqui. Ou que nos quer aqui em subalternidade, em subserviência. E eis que em um rito de passagem, tal como uma solenidade de formatura, temos a comemorar a falência desse plano macabro que nos quer como coisa. Que bom que algo deu errado.
Por ocasião da aula inaugural, em fevereiro de 2014, no 4º andar da Biblioteca Central desta nossa UFMG, conversávamos sobre a transformação social pelas bibliotecas. Retomamos uma fala do filósofo e historiador Joseph Ki-Zerbo, de Burkina Faso, muito provocativa por sinal: “Se nos deitamos, estamos mortos”.
Naquela conversa debatemos sobre o Sistema de Bibliotecas da UFMG, estrutura, missão, organograma, as várias publicações editoradas por este Sistema, as reverberações das bibliotecas da Universidade nos veículos de notícias dentro e fora da Instituição. O que eu quisera transmitir, àquela época, aos alunos de então, era o lembrete de que esses equipamentos culturais, as várias bibliotecas daqui, também são e sempre foram – pelo menos em tese – de todos. Coisa pública que são as bibliotecas e a Universidade Federal de Minas Gerais.
Esses mecanismos, as bibliotecas, só terão sentido se nos servirem como instrumentos para transformação social e para mobilizar nossos cérebros (como diria o martiniquense Frantz Fanon), no sentido de despertar a nossa alma combativa para uma jornada-trajetória em direção a um mundo mais justo. Bibliotecas precisam ser criadas, utilizadas, estruturadas, preservadas.
Então, “se nos deitamos, estamos mortos!” Nessas 760 horas de um curso, parte do eixo tecnológico dedicado ao “desenvolvimento educacional e social”, sediado neste polo do Coltec, sobressai uma obrigação: enfileirarmo-nos na luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso, assim como nós, a diferentes culturas.
Como vimos pela lente do crítico brasileiro Antonio Candido, “uma sociedade justa pressupõe o respeito aos direitos humanos e, assim, a fruição da arte, de bibliotecas e de literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável”.
Tudo o que foi visto nesse curso de técnico em Biblioteconomia só fará sentido para a vida em sociedade se, em todos os atos no exercício da profissão, em bibliotecas ou em qualquer outro ambiente laboral, injetarmos uma generosa dose de humanidade na prática cotidiana. Só valerá em si se desse ato resultar, ao final, uma contribuição para deixar mais humana a relação entre humanos.
Nas visitas e estágios feitos em bibliotecas, arquivos, museus e centros de documentação, fica cada vez mais claro que o nosso papel não permite nunca contingenciar a criatividade e o bom senso na aplicação das técnicas, métodos e regras apreendidas. A técnica pela técnica não nos levará a nada. A efervescência da vida nos exige mais que isso.
Para finalizar, exemplificaria o quão possível é bagunçar um projeto de ordem excludente. Refiro-me ao trabalho liderado pelo Túlio, lá de Sabará, no que se constitui hoje uma rede de bibliotecas comunitárias: aBorrachalioteca. Em meio a macacos, chaves de roda, pneus, qual foi a sacada? Livros, livros, muitos livros! E muito mais! Provocador, não?! Túlio e os seus não estão deitados, logo não estão mortos. Deitados e mortos ficaremos nós?!
Vivos estamos. Ao negociarmos com o mercado de trabalho, sempre será possível não nos afastarmos de uma intervenção respeitosa às pessoas, uma interlocução com urbanidade com nossos semelhantes, uma criativa prática profissional e, sem qualquer dificuldade, uma investida inclusiva de pessoas deficientes, daquelas que requerem, por sua constituição, serviços especialmente adaptados.
Se “o grande movimento é a volta”, ­retomemos minha questão inicial, emprestada do poeta Emílio Moura: “Que eu, ­diverso de mim, surge a distância?” Qualquer coisa que sejamos nós, se for mais humana, menos medíocre, nada egoísta, já será uma contribuição valiosa para a vida. A vida em plenitude. Como o geógrafo brasileiro Milton Santos nos alerta: “O presente é o real, o atual que se esvai e sobre ele, como sobre o passado, não temos qualquer força. O futuro é que constitui o domínio da vontade e é sobre ele que devemos centrar o nosso esforço, de modo a tornar possível e eficaz a nossa ação”.
*Servidor técnico-administrativo em Educação, bibliotecário-documentalista, diretor da Biblioteca Universitária/Sistema de Bibliotecas da UFMG
Fonte: Publicado originalmente no Boletim da UFMG

segunda-feira, 20 de julho de 2015

FGV LIBERA MAIS DE 50 LIVROS PARA DOWNLOAD GRATUITO

"A Editora FGV, da Fundação Getúlio Vargas, disponibiliza gratuitamente para download uma série de obras especiais.
São mais de 50 itens para baixar. A maioria das publicações passeia pelas áreas de economia, direito, história e ciência política.
Os livros privilegiam os autores da própria instituição, que já imprimiu mais de 450 títulos."
FundaçãoGetúlioVargas

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Uma viagem no tempo

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15 dicas para estimular crianças a ler mais

Marina Ribeiro - Época - 16/07/2015
Estudos comprovam que a ler ajuda a desenvolver o cérebro, ter melhor desempenho acadêmico e até mesmo a criar uma sociedade mais igualitária. Estimular crianças a tomar gosto pelos livros é uma missão importante de pais e educadores.

O professor Júlio César Michelato, coordenador de português do ensino fundamental do colégio Objetivo, afirma que a leitura extraclasse gera resultados em sala de aula.  “Há uma diferença enorme na produção dos alunos que leem em relação aos que não costumam pegar em livros – os que leem têm uma bagagem maior, sabem reivindicar, argumentar com mais propriedade.”

Como convencer os pequenos a largar joguinhos e a TV para abrir um livro? Apesar da leitura ser uma atividade divertida e que pode ajudar adultos e crianças a criar laços afetivos, muitas vezes é difícil criar esse hábito. Por isso, reunimos algumas dicas de como estimular os pequenos (ou nem tanto) a ler mais. As férias escolares podem ser uma boa oportunidade para colocá-las em prática!

1. Seja exemplo
Ainda que seja um consenso dizer que é importante ler, 70% dos brasileiros adultos não leram nenhum livro em 2014, segundo uma pesquisa da Fecomercio-RJ. Como a leitura é um ato cultural, é importante que os adultos desenvolvam esse hábito para que a criança também aprenda a desenvolver. “A partir do momento que você está em casa engatinhando, você vê o seu pais lendo um jornal, um livro, uma revista, aquilo automaticamente passa a fazer parte da sua vida”, diz o Michelato.

2. Desligue a televisão
85% dos brasileiros gostam de assistir a televisão durante o tempo livre, enquanto só 28%  da população escolhe a leitura, segundo o estudo Retratos da Leitura no Brasil. O problema é que com o eletrodoméstico ligado fica difícil conseguir ler. “A TV desligada também gera um espaço vazio físico e psíquico para a leitura. Especialmente se o adulto também for ler naquele momento”, afirma a professora doutora Beth Cardozo do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP.

3. Crie um momento de leitura
Use momentos em família para atualizar a leitura. Você com seus livros, as crianças com os delas e conversem sobre o tema. “Além de ser importante ser um exemplo, é bacana mostrar para a criança o que está lendo. Não que ela deva ler aquele livro, mas é interessante mostrar as opções que existem de leitura”, afirma a professora Samantha Ishikawa, do Colégio Santa Maria de São Paulo.
Dá até para pensar em uma espécie de clube do livro, em que vocês escolhem um título e compartilham as impressões depois. Não tenha medo de dizer que não gostou de um livro e as razões para isso. Assim, a criança pode compreender que existem diferentes tipos de obras e que é possível deixar uma obra de lado e começar outra.

4. Ofereça diferentes tipos de texto
Também é bom para oferecer diferentes tipos de texto. Apesar de gerar certa insegurança, não há problema em deixar que crianças leiam conteúdo destinado a diferentes faixas etárias. “Muitas vezes, pais estranham o interesse dos filhos em enciclopédias ou livros de receitas, mas são tipos de texto que podem gerar muito conhecimento para a criança”, afirma Samantha.

5. Respeite o gosto do leitor
Especialmente entre as crianças mais velhas, os pais podem ter preconceitos com os gostos literários dos filhos, que tendem a se interessar por um único gênero. Estimule a leitura desses títulos, mas tente oferecer também outras opções. Leitura demais não machuca. “O fundamental é ter contato com a leitura”, afirma a professora do Santa Maria. Na hora de oferecer novos títulos, é importante conhecer a criança. Observe-a, investigue seus interesses. Acertar na hora de indicar um livro pode garantir que o pequeno se apaixone pela leitura.

6. Incentive contato com os livros
É importante cultivar a relação com livros mesmo antes da alfabetização. Com crianças pequenas, é legal explorar a leitura de imagens ou deixar que o livro seja usado como um objeto para brincadeira. A escritora Lygia Bojunga gostava de contar que antes de aprender a ler brincava de casinha dentro dos livros, que usava como tijolos e paredes. “Isso é importante para criar intimidade com o objeto”, afirma Beth.
No entanto, é preciso tomar cuidado para não dramatizar, caso algum título fique avariado. “Ensine o respeito pelos livros, mas não os deixe encastelados. Não tem motivo para fazer drama por livros rasgados ou riscados”, diz Beth.

7. Vá com calma
Não tem necessidade de cobrar que a criança termine um livro por dia. Assim como os adultos, as crianças podem ler aos poucos. Outra preocupação é não forçar para que a criança leia tudo sozinha. É possível alternar a leitura para que seja um processo mais prazeroso, mas tome cuidado para evitar um tom professoral e não ficar bombardeando a criança de perguntas como “entendeu?”. Por vezes, a leitura é apenas um momento de deixar a criatividade rolar solta.

8. Frequente livrarias e bibliotecas
Procure frequentar a programação de livrarias, bibliotecas, bienais e feiras do livro da região. Em geral, é possível aproveitar a  programação relacionada a leitura, como encontros com autores, debates e cotações de histórias. Nas bibliotecas, também é possível começar a compreender obrigações e responsabilidades.

9. Monte um cantinho da leitura
Crie um ambiente confortável que estimule a leitura, no qual a criança tenha acesso aos livros sempre que quiser, com iluminação adequada. Podem ser títulos emprestados em bibliotecas ou um pequeno acervo próprio. O importante é estarem à mão para estimular a leitura.

10. Conheça o autor
Crianças fantasiam muito sobre quem é o autor dos livros. Quando descobrem mais sobre a vida dele, podem se interessar em ler sua obra. Se o pequeno gostou de algum livro, dá para investir em oferecer outros títulos do mesmo escritor. Outra sugestão é procurar blogs e canais de contato com os leitores que muitos autores mantêm. Eles, em geral, respondem mensagens e podem criar ainda mais interesse na leitura.

11. Estude a época retratada
Muitas vezes as crianças não entendem o porquê da leitura. Explorar a época em que o livro foi escrito ou o tempo que ela descreve pode gerar interesse. “Quanto mais informações você tiver sobre o livro, mais a criança fica interessada na historia” , afirma Samantha.

12. Alie com outras diversões
Associe a leitura a passeios. Se o livro fala de animais, que tal ir ao zoológico? Se ele fala do Universo, que tal ir ao planetário ou observar as estrelas do quintal? Filmes e peças de teatro também são bons métodos para gerar interesse nos livros em que foram baseados e vice versa. Textos teatrais também são opções bacanas. De leitura mais direta, agradam e podem ensinar muito.

13. Tablet não é só para joguinhos
Criar uma biblioteca virtual (seja no tablet ou no computador) também pode ser outra forma de estimular a leitura. Para algumas crianças, a leitura pode ser até mais rápida por conta das cores e luminosidade. “Mas o interessante é também não ficar só no digital. É bacana não ficar em uma única ferramenta”, diz Samantha.

14. Use a tecnologia a favor dos livros
Muitos sites de editoras (ou e-books mais incrementados) disponibilizam atividades lúdicas sobre os títulos. O que pode ampliar as atividades e o interesse pela leitura. O professor Julio Michelato também indica procurar canais do Youtube sobre literatura. “A linguagem jovem pode estimular outros a se interessar e ler mais”, afirma.

15. Não deixe se tornar uma obrigação
Se tudo isso for feito, não tem risco. Mas é importante tomar cuidado para não fazer que a leitura seja mais uma incumbência. Ler livros deve ser divertido para as crianças para que se torne um hábito para a vida toda.