quarta-feira, 23 de julho de 2008

ESTUDO DE CORRESPONDÊNCIA DE ELEMENTOS

ESTUDO DE CORRESPONDÊNCIA DE ELEMENTOS METADADOS: DUBLIN CORE E MARC 21
ARTIGO
© Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 4, n. 2, p. 20-38, jan./jun. 2007 – ISSN: 1678-765X.
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ESTUDO DE CORRESPONDÊNCIA DE ELEMENTOS METADADOS: DUBLIN CORE E MARC 21
Maria das Dores Rosa Alves
Marcia Izabel Fugisawa Souza
Resumo
A tecnologia da informação tem possibilitado o desenvolvimento de aplicações e
metodologias de tratamento descritivo, como é o caso dos padrões de metadados,
permitindo novas abordagens práticas para a organização da informação, principalmente
em meio eletrônico. A adoção de padrão de metadados propicia a interoperabilidade entre aplicações e o compartilhamento de dados entre sistemas. Baseado nesse pressuposto, foi realizado um estudo da correspondência entre o padrão Dublin Core e o Formato MARC
21, visando fornecer subsídios para o desenvolvimento de ferramentas de conversão de
dados oriundos da catalogação. A maximização de esforços na integração e intercâmbio de dados, bem como a sistematização das relações entre esses padrões, propiciam o reuso de conjuntos de metadados na mesma organização.
Palavras-chave
Dublin Core; Formato MARC 21; Metadados; Interoperabilidade; Catalogação de recursos
eletrônicos; Agência de informação Embrapa
STUDY OF THE CORRESPONDENCE OF METADATA ELEMENTS :
DUBLIN CORE AND MARC 21
Abstract
The information technology has been making possible the development of applications and methodologies of material descriptive treatment, as it is the case of the metadata standards,allowing new practical approaches for the organization of the information, mainly in electronic means. The adoption of metadata standard propitiates the interoperability between applications and sharing of data among systems. Based on that presupposition, a study of the correspondence was accomplished between the Dublin Core standard and the MARC 21 format, seeking to supply subsidies for the development of data conversion tools originating from of the cataloguing. The maximization of efforts in the integration and exchange of data, as well as the systemization of the relationships among those standards
propitiate the reuse of metadata sets in the same organization.
Keyword
Dublin Core; MARC 21 format; Metadata; Interoperability; Cataloguing of electronic
resources; Embrapa´s information agency
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1 INTRODUÇÃO
O valor da informação aumenta com o seu uso e quando combinada com outra informação. A informação é mais útil, certamente, quando ela pode ser comparada,combinada e compartilhada com outra informação. Com base no pressuposto de que o sucesso no compartilhamento de recursos e aplicações requer o estabelecimento de padrões
de tratamento de dados e informações (COMITÊ... 2005), é que se priorizou este estudo de correspondência entre o formato MARC 21 e o Dublin Core.
A adoção de padrões, normas e modelos internacionais, fruto de esforços coletivos
na área de representação bibliográfica é essencial para o intercâmbio de informações. O desenvolvimento constante das tecnologias da informação e de comunicação tem possibilitado o avanço metodológico, como é o caso dos modelos metadados, que propiciam novas práticas para a organização e tratamento da informação digital, proporcionando diferentes mecanismos de busca e recuperação.
O objetivo deste estudo é sistematizar a relação existente entre os dois padrões,
visando subsidiar um possível reaproveitamento de catalogações de outros sistemas dentro da própria empresa, tornando possível expandir os repositórios digitais de informação e racionalizar o trabalho do bibliotecário catalogador, propiciando, ainda, economia de recursos.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu a Agência
de Informação Embrapa, um sistema de informação tecnológica voltado aos interesses do
agronegócio, disponível na internet, para acesso instantâneo e na íntegra a recursos
eletrônicos. Além de outros benefícios, a Agência de Informação Embrapa dedica-se a
agregar valor à informação e ao conhecimento, antes de disponibilizá-los, para isso adota padrões de tratamento da informação compatíveis com o ambiente web, o que possibilita a interoperabilidade com outros sistemas e mecanismos de busca.

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A Agência utiliza o padrão Dublin Core (DC) para o tratamento descritivo dos
recursos de informação. A indexação e a categorização de assuntos é baseada no uso de
tesauros e vocabulários controlados, o que propicia a geração de metadados com qualidade.
Para Souza et al. (2005), o DC provê uma base para interoperabilidade semântica entre
outros formatos mais complexos já consolidados na forma de padrões internacionais de
descrição de informação eletrônica, no caso aqui tratado e objeto deste estudo o formato MARC 21.
2 METADADOS
A utilização de metadados na organização eletrônica de recursos, vem ao encontro
da necessidade crescente de descobrir e disponibilizar informações na internet e nas
intranets. O uso de padrões de metadados possibilita aos sistemas de informação e de
gestão do conhecimento a integração e o compartilhamento de recursos e aplicações.
De uma forma mais simples, pode-se definir metadados como dados codificados e
estruturados que descrevem a característica de recursos de informação, sejam eles produtos ou serviços. Elementos como autor, título, assunto são exemplos de metadados e podem ser usados para descrever tanto um livro em um catálogo de uma biblioteca on line ou não,
quanto para descrever uma home page, uma base de dados ou qualquer outro recurso
eletrônico em ambiente web (SOUZA et al., 2000).
Os elementos de metadados têm o propósito primário de descrever, identificar e
definir um recurso de informação com o objetivo de modelar e filtrar o acesso. Os
metadados são importantes na organização, gestão e recuperação da informação digital,
principalmente. Nesse sentido, são adotados procedimentos técnicos de catalogação,
indexação e categorização dos conteúdos informacionais, o que possibilita a integração de fontes diversificadas e heterogêneas de informação.

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Assim, os metadados enriquecem ou complementam os objetos ou serviços
referenciados, aumentando o potencial informativo. Portanto, são dados definidores que fornecem informação sobre ou documentação de outros dados dentro de uma aplicação ou de um ambiente. Podem, ainda, conter informação descritiva sobre o contexto, a qualidade e a condição ou características dos dados (RELVÃO, 2003).
3 INTEROPERABILIDADE
Os metadados são importantes na descoberta de recursos, ou seja, possibilitam a
busca de recursos de informação por critérios relevantes, identificação de recursos,
agrupamento de recursos similares, diferenciação de recursos não similares e a obtenção de informação de localização (GONÇALVES, 2005). A descrição de recursos por meio de metadados permite que eles sejam compreendidos por programas, sendo pois, essenciais à interoperabilidade entre aplicações e ao compartilhamento de dados entre sistemas.
A capacidade de bases de dados trocarem e compartilharem documentos, consultas
e serviços, usando diferentes plataformas de hardware e software, estrutura de dados e interfaces, é chamada de interoperabilidade. Através dessa troca e compartilhamento são
realizadas interações entre sistemas. Porém, as informações devem estar organizadas
eficientemente para que essas interações aconteçam. E a principal característica para o sucesso dessas interações é a consistência, a qual é alcançada através do uso de padrões.
O objetivo da interoperabilidade é disponibilizar serviços coerentes aos usuários, a
partir de componentes tecnicamente diferentes e gerenciados por organizações diferentes (CHAVES, 2002). Isto requer cooperação em três níveis: técnico, de conteúdo e organizacional. No nível técnico se incluem os formatos, protocolos, sistemas de segurança, etc., para que as mensagens possam ser trocadas; no nível de conteúdos estão os dados e metadados, incluindo os protocolos semânticos, usados para a interpretação da informação; no nível organizacional se enquadram as regras básicas para acesso, preservação de coleções e serviços, pagamentos, autenticação, etc.

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No âmbito deste estudo são considerados o nível técnico, nos aspectos que cobrem o
formato, e o nível de conteúdo de dados e metadados para troca de informações entre
sistemas.
4 DUBLIN CORE
O Dublin Core é um padrão de metadados, composto por 15 elementos, planejado para facilitar a descrição de recursos eletrônicos. Souza et al. (2000) destaca que as
principais características deste padrão são a simplicidade na descrição dos recursos,
entendimento semântico universal (dos elementos), escopo internacional e extensibilidade,o que permite a adaptação às necessidades adicionais de descrição.
Dublin Core vem sendo adotado internacionalmente por diversas instituições de
renome. No Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo em muitos países, instituições
envolvidas na geração, recuperação e uso de recursos eletrônicos, como é o caso da
Embrapa, vem sentindo a crescente necessidade de estabelecimento de padrões de descrição de conteúdo de recursos de informação e a geração de metadados (SOUZA et al., 2005).
O DC pode ser inserido em uma página HTML (Hypertext Markup Language) e
utiliza a linguagem XML (eXtensible Markup Language). Adota a sintaxe do RDF
(Resource Description Framework), possui um conjunto de 15 elementos básicos
(DUBLIN CORE METADATA INITIATIVE, 2004), apresentados no Quadro 1, que podem ser implementados livremente para atender as necessidades de cada usuário, e, ainda
é um formato padrão adotado para efetuar a interoperabilidade entre outros formatos.
Os documentos no padrão DC são considerados como objetos e integram todos os possíveis tipos de materiais e seu tratamento técnico, sejam bases de dados, imagens
digitais, banco de imagens, textos eletrônicos, vídeos e filmes em formato digital e

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não digital, objeto multimídia, gravações sonoras em formato digital e não-digital (XAVIER,2005).
Elementos Descrição Título Nome dado ao recurso
Criador Entidade originalmente responsável pela criação do conteúdo do recurso
Assunto Tema do conteúdo do recurso. Pode ser expresso em palavras-chaves e/ou
Categoria. Recomenda-se o uso de vocabulários controlados
Descrição Relato do conteúdo do recurso. Exemplos: texto livre, sumário e resumo
Publicador Entidade responsável por tornar o recurso disponível
Colaborador Entidade responsável pela contribuição intelectual ao conteúdo do recurso
Data Data associada a um evento ou ciclo de vida do recurso
Tipo Natureza ou gênero do conteúdo do recurso. Exemplos: texto, imagem, som,
dados, software
Formato Manifestação física ou digital do recurso. Exemplos: html, pdf, ppt, gif, xls
Identificador Referência não-ambígüa (localizador) para o recurso dentro de dado contexto
Fonte Referência a um recurso do qual o presente é derivado
Idioma Língua do conteúdo intelectual do recurso
Relação Referência para um recurso relacionado
Cobertura Extensão ou escopo do conteúdo do recurso; pode ser temporal e espacial
Direitos autorais Informação sobre os direitos assegurados dentro e sobre o recurso

Quadro 1 - Elementos metadados Dublin Core.
5 FORMATO MARC 21

MARC é um acrônimo de MAchine-Readable Cataloging: um conjunto de padrões
para identificar, armazenar, e comunicar informações bibliográficas em formato legível por máquina, de forma que diferentes computadores e programas possam reconhecer, processar e estabelecer pontos de acesso dos elementos que compõem a descrição bibliográfica.

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Diversos países adotaram parte deste formato, no entanto, no início de 1999 a
Library of Congress – Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e a National Library of Canada – Biblioteca Nacional do Canadá resolveram eliminar as diferenças existentes entre seus dois formatos USMARC e CAN/MARC, respectivamente, e publicam sob um novo nome, em edição única o MARC 21.
Na catalogação do documento utiliza-se regras para definir quais são as formas das
entradas a serem descritas fisicamente; o próprio documento, os tesauros e as tabelas de classificação auxiliam na definição de seus assuntos. Já, o formato MARC organiza essas informações de forma a serem lidas pelo computador e possibilita a descrição bibliográfica de diferentes tipos de documentos (monografia, arquivo de computador, música, material cartográfico, imagens, software e outros).
O formato utiliza para tal a estrutura de campos fixos e variáveis, subcampos e
indicadores. Cada registro MARC é dividido logicamente em campos. Há um campo para a
informação de autor, um para título e assim por diante. Como a descrição de cada campo é muito extensa para ser definida dentro do registro, foram definidas tags (etiquetas) de três dígitos numéricos para identificar cada campo (FURRIE, 2003). No Quadro 2 estão descritos os campos básicos do formato MARC 21.
Campos Descrição
0XX Informações de controle, números e códigos
1XX Autoria (nome pessoal, entidade, evento)
2XX Títulos, edição, imprenta
3XX Descrição física
4XX Série
5XX Notas
6XX Entradas de assunto
7XX Entradas secundárias (nome pessoal, entidade, evento, título)
8XX Entradas secundárias de série

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Campos Descrição
0XX Informações de controle, números e códigos
9XX Uso local
Quadro 2 – Campos básicos do formato MARC 21.
6 CORRESPONDÊNCIA ENTRE DUBLIN CORE E FORMATO MARC 21
Dados consistem de breves descrições padronizadas, seguindo elaborados códigos
de regras. Cada padrão possui diferentes formas de especificação dos metadados utilizando diferentes linguagens de representação.
Todo elemento DC possui um valor. Cada elemento tem ocorrência ilimitada, e para
diferenciar o valor de cada ocorrência, são utilizados qualificadores, os quais podem ter um identificador, chamado esquema e/ou modificador. Ambos servem para informar aos usuários e programas como interpretar o valor naquela ocorrência do elemento (SOUZA et al., 2002). Esses qualificadores e modificadores permitem ampliar o grau de especificidade dos dados a serem descritos, contribuindo para melhoria da satisfação do usuário.
O formato MARC 21 utiliza campos fixos de controle que contém informações
codificadas usadas no processamento dos registros. Outras informações codificadas fazem parte de listas designadas pelo próprio formato, como códigos para Idiomas, País de publicação e Área geográfica. Todos os dados contidos nos campos, a partir do campo 010, se subdividem em subcampos, os quais são precedidos por um delimitador e um código de subcampo. O delimitador é formado por um símbolo (aqui representado pela barra invertida “\”) que separa os diferentes subcampos. Os indicadores complementam esses dados e imprimem ‘valor’ ao conteúdo dos campos. Indicadores são números de um dígito e aparecem em duas posições logo após o número do campo.
Tomando por base essas observações foi possível identificar as correspondências
existentes entre o formato MARC 21 e o padrão Dublin Core, apresentadas no Quadro 3 A

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extensibilidade, uma das principais características do padrão Dublin Core permite sua
adaptação às necessidades adicionais de descrição. Na Agência de Informação Embrapa o
uso de metadados DC foi consolidado, decidindo-se, porém, pela implementação de seus
elementos e atributos, explicitados a seguir no Quadro 3 - Correspondência do padrão
Dublin Core da Agência de Informação Embrapa e o Formato MARC 21:
Dublin Core - Elementos Formato MARC21 - Campos / Subcampos / Indicadores
Título
Modificador: Principal 245 – Indicação de título - Subcampos \a, \b, \h, \n, \p
Campo fixo 008 posição 35-37*
041 \a – Código do Idioma*
Título: Principal - Idioma 546 \a – Idioma – Informação textual na língua do material descrito
Nota:*dados codificados da tabela MARC-Code List for Languages
Título
Modificador: Alternativo
130 – Entrada principal – Título uniforme – Subcampos \a, \n, \p
210 \a – Título abreviado
240 \a – Título uniforme original
246 \a – Forma variante do título
740 – Título adicional – Subcampos \a, \n, \p
Título: Alternativo - Idioma 130 \l – Entrada principal – Título uniforme – Idioma
240 \l – Título uniforme – Idioma
Título
Modificador: Traduzido 242 \a – Título traduzido pela Agência de Catalogação
242 \y – Idioma
041 \h – Idioma – código do idioma do original e/ou tradução do texto
Título: Traduzido – Idioma intermediário
Nota: dados codificados da tabela MARC-Code List for Languages
Título
Modificador: Série
440 – Indicação de série – Subcampos \a, \n, \p, \v
490 – Indicação de série – Subcampos \a, \v
Título: Série - Idioma Não há correspondência
Criador
Modificador: Nome Pessoal
100 – Entrada principal
700 – Entrada adicional
100 e 700 – Subcampos \a, \b, \c, \e, \q
720 – Entrada adicional – Subcampos \a, \e
Criador Endereço Pessoal Não há correspondência
Criador
Modificador: Nome Corporativo
110 – Entrada principal
710 – Entrada adicional
110 e 710 – Subcampos \a, \b, \n, \p
111 – Entrada principal
711 – Entrada adicional
111 e 711 – Subcampos \a, \c, \d, \e, \n, \p
720 – Entrada adicional – Subcampos \a, \e
Criador
Modificador: Endereço
Corporativo
110 – Entrada principal
710 – Entrada adicional
110 e 710 – Subcampos \a \b \u
111 – Entrada principal
711 – Entrada adicional
111 e 711 – Subcampos \a \e \u
Criador
Modificador: Afiliação
100 \u – Entrada principal – Nome Pessoal – Afiliação
700 \u – Entrada adicional – Nome Pessoal – Afiliação

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Descrição
Modificador: Texto Livre
500 \a – Notas gerais
501 \a – Notas Com
502 \a – Nota de dissertação
520 \a – Sumários, etc.
\b Indicador 1 = # e 2 – Expansão da nota de sumário
Descrição: Texto Livre – Idioma Não há correspondência
Descrição
Modificador: Sumário
505 – Notas de conteúdo – Subcampos \a, \g, \t
520 \a – Sumários, etc.
\b Indicador 1 = # e 2 – Expansão da nota de sumário
Descrição: Sumário – Idioma 041 \f – Idioma – código do idioma do conteúdo
Nota: dados codificados da tabela MARC-Code List for Languages
Descrição
Modificador: Resumo
520 \a – Sumários, etc.
\b Ind1=3 – Expansão da nota de resumo
Descrição: Resumo – Idioma 041 \b – Idioma – código do idioma do conteúdo
Nota: dados codificados da tabela MARC-Code List for Languages
Assunto
Modificador: Palavra-chave
650 – Assunto tópico
\a Indicador 2 = Ø – Assunto LCSH
\a Indicador 2 = 3 – Assunto NAL
\a Indicador 2 = 4 – Assunto – Fonte não especificada
\b – Termo tópico seguido de nome geográfico
\x – Subdivisão geral
653 \a – Assunto tópico – Termo livre
Assunto Palavra-chave – Idioma Não há correspondência
050 \a – Número da LCCN (notação)
080 \a – Número de classificação da CDU
Assunto 082 \a – Número de classificação da CDD
Modificador: Categoria
Nota: notações e/ou números procedentes de tabelas de classificação
correspondentes.
Assunto: Categoria - Idioma Não há correspondência
045 \a – Código do período*
650 \y – Assunto tópico – subdivisão cronológica
651 \y – Assunto Nome Geográfico – subdivisão cronológica
Cobertura
Modificador: Temporal
Nota: *dados codificados da tabela Time Period Code Table
Cobertura: Temporal – Idioma Não há correspondência
043 \a – Código área geográfica*
043 \c – Código área geográfica “ISO 3166”
522 \a – Nota geográfica da cobertura
650 \z – Assunto tópico – subdivisão geográfica
651 \a – Assunto Nome Geográfico
752 – Entrada adicional – Nome de lugar hierárquico – Subcampos \a, \d
(país ou entidade maior, cidade)
Cobertura
Modificador: Espacial
Nota:*dados codificados da tabela MARC Code List for Languages
Cobertura: Espacial - Idioma Não há correspondência
Publicador
Modificador: Nome Pessoal e/ou
Nome Corporativo
260 \b – Nome do Publicador
Publicador
Modificador: Endereço Pessoal e
Corporativo 260 \a – Lugar de Publicação
Publicador
Modificador: Afiliação Não há correspondência

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Colaborador
Modificador: Nome Pessoal e
Nome Corporativo
Endereço Pessoal e
Endereço Corporativo
Afiliação
Não há correspondência
Campo fixo de controle 006 posição 00-17
Campo fixo de descrição física 007
Campo fixo de controle 008 posição 18-34
Tipo de Recurso: Texto,
Imagem, Som, Dados, Software,
Interativo, Evento, Objeto Físico,
Coleção, Modelo, Lugar,
Participante, Serviço, Outros Nota: Dados codificados
Identificador
Esquemas: URI, ISBN, ISSN, FPI
020 \a – ISBN
022 \a – ISSN
520 \u – Sumários, etc. – URI
856 \u – Ind1=4 Ind2=2 – Acesso e localização eletrônica – URI
260 \c – Data de publicação
260 \g – Data de manufatura
533 \d – Data de reprodução
Datas Campo fixo de controle 008 posição 07-10
Data de criação
Data da Última Modificação
Data Aproximada
Nota: No campo 260 subcampo \c pode conter data de publicação e/ou
data de copyright.
A posição 06 do campo fixo 008 complementa as informações da posição
07-10, informa se a data é aproximada, copyright, reimpressão, etc.
Formato
300 – Descrição física – Subcampos \a, \c
340 – Meio (suporte) físico – Subcampos \a, \b, \e, \i
533 \e – Descrição física da reprodução
856 \q – Ind1=4 Ind2=2 – Tipo de formato eletrônico
Formato – Idioma Não há correspondência
Fonte
Esquemas: Texto Livre, URI,
ISBN, ISSN, FPI
786 – Entrada ‘original’ dos dados – Subcampos \a, \b, \c, \d, \h, \k, \t, \o,
\z, \x
Fonte – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Parte de
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
440 – Indicação de série – Entrada adicional – Subcampos \a, \n, \p, \v, \x
490 – Indicação de série – Subcampos \a, \v, \x
760 – Entrada de série – Subcampos \a, \b, \c, \d, \g, \h, \t, \o, \x
773 – “Host Item Entry” – Subcampos \a, \b, \d, \g, \h, \t, \o, \x, \z
800 – Entrada adicional para série – Subcampos \a, \f, \n, \p, \t, \v
810 – Entrada adicional para série – Subcampos \a, \b, \c, \f, \n, \p, \t, \v
811 – Entrada para série – Subcampos \a, \c, \d, \e, \f, \n, \p, \t, \v
830 – Entrada adicional para série – Subcampos \a, \f, \n, \p, \t, \v
Relação com outros recursos
Modificador: Parte de – Idioma
800 \l – Entrada adicional para série – Nome pessoal – Idioma
810 \l – Entrada adicional para série – Nome corporativo – Idioma
811 \l – Entrada adicional para série – Nome do evento – Idioma
830 \l – Entrada adicional para série – Título uniforme – Idioma
Relação com outros recursos
Modificador: Possui Parte
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
774 – “Constituent Unit Entry” – Subcampos \a \b \c \d \h \n \t \o \x \z
Possui Parte – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Versão de
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
775 – Entrada para outras edições – Subcampos \a \b \c \d \g \h \n \t \o \x
\z
786 – Entrada ‘original’ dos dados \a \b \c \d \h \k \n \t \o \x \z
775 \e – Entrada para outras edições – Idioma (informações codificadas)
Versão de – Idioma Nota: dados codificados da tabela MARC Code List for Languages
Relação com outros recursos
Modificador: Possui versão 775 – Entrada para outras edições – Subcampos \a \b \c \d \g \h \n \t \o \x

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Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI \z
775 \e – Entrada para outras edições – Idioma (informações codificadas)
Possui versão – Idioma Nota: dados codificados da tabela MARC Code List for Languages
Relação com outros recursos
Modificador: Formato de
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
530 – Nota sobre formato físico adicional disponível – Subcampos \a \b \c
\u
776 – Entrada adicional para formato físico – Subcampos \a \b \c \d \g \h
\n \t \o \x \z
Formato de – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Possui formato
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
530 – Nota sobre formato físico adicional disponível – Subcampos \a \b \c
\u
776 – Entrada adicional para formato físico – Subcampos \a \b \c \d \g \h
\n \t \o \x \z
Possui formato – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Referências
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI Não há correspondência
Referências – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Referenciado por
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI 510 – Notas de citação/referências – Subcampos \a \b \c \x
Referenciado por – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Baseado em
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI Não há correspondência
Baseado em – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Base para
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI Não há correspondência
Base para – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Requer
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI 538 – Notas sobre detalhes do sistema – Subcampos \a \u
Requer – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Requerido por
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI
Não há correspondência
Requerido por – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Continua em
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI 785 – Entrada posterior – Subcampos \a \b \c \d \g \h \n \t \o \x \z
Continua em – Idioma Não há correspondência
Relação com outros recursos
Modificador: Continuação de
Esquemas: ISSN, ISBN, URI, FPI 780 – Entrada anterior – Subcampos \a \b \c \d \g \h \n \t \o \x \z
Continuação de – Idioma Não há correspondência
Direitos autorais
Esquemas: Texto livre, URI
506 – Notas de restrição de acesso – Subcampos \a \u
540 – Termos de uso e reprodução – Subcampos \a \u
Direitos autorais – Idioma Não há correspondência
Quadro 3 - Correspondência do padrão Dublin Core da Agência de Informação Embrapa e
o Formato MARC 21

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7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este estudo apresenta as características do padrão de metadados Dublin Core na
Agência de Informação Embrapa e do formato MARC 21, bem como seus campos, subcampos e elementos correspondentes, visando principalmente sua utilização para subsidiar o desenvolvimento de ferramentas que permitam a conversão e a integração de dados.
Além da análise de correspondência entre ambos (MARC 21 e DC), este estudo
contribui de forma efetiva para os esforços de integração e de interoperabilidade, aplicadas à Agência de Informação Embrapa, em relação a qualquer sistema que adota o MARC 21 como formato de entrada de dados.
A partir deste estudo é possível constatar que, de uma forma geral o padrão Dublin
Core destaca-se pela sua simplicidade e interoperabilidade, uma vez que o mesmo
apresenta um conjunto de elementos capazes de abstrair informações importantes dos
objetos tais como: imagens, sons e vídeos. Essas características facilitam o tratamento das informações, facilitando, igualmente sua busca e recuperação.
De acordo com Gonçalves (2005), ao contrário do Dublin Core que possui um
número pequeno de atributos com o objetivo de ser de fácil utilização, o formato MARC
possui um número bem maior de atributos, pois seu objetivo é ser mais completo. Apesar das diferenças e da complexidade de descrição dos metadados no formato MARC 21, pode se constatar que o conjunto de descritores deve conter apenas informações apropriadas e suficientes para descrever os dados de forma que a informação nele contida além de ser compreendida por qualquer pessoa, possa também ser compilada e/ou interpretada pelas
novas tecnologias para tratamento da informação, pois deve servir de subsídio a sistemas de buscas e recuperação de informações.

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Cabe à instituição, que tem como política o compartilhamento de dados, definir
quais campos serão utilizados ou reaproveitados e fazer a customização das ferramentas de
catalogação, de acordo com as necessidades do seu sistema. Como cada um dos padrões
possui comunidades e instituições que os utilizam para distribuição, uma abordagem ideal
do problema, que é o princípio básico de integração de dados, seria dispor de mecanismos
que permitam abstrair o tipo de representação documental, integrando-os numa mesma
aplicação (XAVIER, 2000).
8 CONSIDERAÇÕES
A integração e o compartilhamento de dados entre sistemas, bem como a
interoperabilidade entre aplicações, além de desejáveis são viáveis, notadamente em relação a sistemas que utilizam o padrão de metadados Dublin Core e o formato MARC 21, para descrição de dados.
Considera-se, pois, necessário o compartilhamento de metadados, que venham contribuir para o sucesso da interoperabilidade que está, eminentemente, relacionado à organização, tanto dos recursos de informação, quanto dos seus metadados, disponíveis em bases de dados, em redes internas (intranets) ou externas (internet).
Um fator importante a considerar refere-se à qualidade dos dados gerados a partir de
padrões de consenso internacional, que segundo Gonçalves (2005) inclui os aspectos de
precisão, fidelidade, critérios de seleção, generalizações, consistência dos dados, definições utilizadas e metadados sobre as fontes de dados. Nesse sentido, pode-se citar, ainda, a adoção de padrões de representação descritiva dos recursos de informação – a catalogação, propriamente dita. O uso efetivo das regras de descrição visa enriquecer as representações dos recursos e facilitar o compartilhamento desses dados, de modo que os usuários finais sejam plenamente satisfeitos quanto à qualidade da informação recuperada. Como vantagem ter-se-á a dinamização do processo de catalogação de recursos de informação e a eliminação de esforços repetitivos e redundantes, suprimindo com isso o

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retrabalho de tratamento da informação, além de contribuir para a integração e
compartilhamento de dados e interoperabilidade entre sistemas, como o sistema Agência.

REFERÊNCIAS
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open archive: tecniche di conversione dei formati dei record nel formato MARC21
utilizzato da CDSware. Italy: University of Messina, 2004. cap. 5. Thesis of degree,
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Disponível em: .
Acesso em: 10 nov. 2005.
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interoperabilidade de governo eletrônico - documento de referência versão 1.5: [S.l.],
2005. 66 p. Disponível em:
p.arquivo=E15_677e-PING%20v1.5%2016%2012%2020051.pdf>. Acesso em: 24 jul.
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SOUZA, M. I. F.; MOURA, M. F.; SANTOS, A. D. dos. Estudo comparativo entre os
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Campinas: Embrapa Informática Agropecuária, 2005. 10 p. (Comunicado Técnico, 66).
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ARTIGO
© Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 4, n. 2, p. 20-38, jan./jun. 2007 – ISSN: 1678-765X.
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Maria das Dores Rosa Alves
Bibliotecária. Especialista em Sistemas Automatizados de Informação Científica e Tecnológica.
Consultora em Organização e Tratamento da Informação da Embrapa Informática Agropecuária.
maria@cnptia.embrapa.br
Marcia Izabel Fugisawa Souza
Mestre em Biblioteconomia. Técnico em Nível Superior da Embrapa Informática Agropecuária.
marcia@cnptia.embrapa.br

Consórcio UDC: ou seja CDU

http://www.udcc.org/about.htm

Consórcio UDC: ou seja CDU

Identificando competências informacionais

http://www.scielo.br/pdf/ci/v33n2/a12v33n2.pdf

Identificando competências informacionais

A Lógica da Organização e Distribuição do Conhecimento na Universidade:

http://www.dgz.org.br/abr04/Art_03.htm
A Lógica da Organização e Distribuição do Conhecimento na Universidade:

terça-feira, 15 de julho de 2008

Nora Roberts - Série Mortal

http://noraroberts.saidadeemergencia.com/viewtopic.php?t=17&sid=2d98e290a2fe7f4128c7a805c3bf4ba0
Eu sou uma apaixonada pela Nora Roberts ...
Cada livro que leio dela é melhor que o anterior... É uma das melhores autora da atualidade.

01 - Nudez Mortal http://w15.easy-share.com/14660531.html

02 - Glória Mortal http://w15.easy-share.com/14660671.html

03 - Eternidade Mortal http://w13.easy-share.com/14661151.html

04 - Extase Mortal http://w15.easy-share.com/14662371.html

05 - Cerimônia Mortal http://w13.easy-share.com/14662561.html

06 - Vingança Mortal http://w15.easy-share.com/14662481.html

07 - Natal Mortal http://w15.easy-share.com/14662611.html

08 - Meia-Noite Mortal http://w13.easy-share.com/14662781.html
http://www.esnips.com/doc/7b81ce81-f910-4835-9ee2-8fd3dc17ee05/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---08-Meia-Noite-Mortal

09 - Conspiração Mortal http://w13.easy-share.com/14663461.html
http://www.esnips.com/doc/c0272f08-d8fc-45db-abc8-7297a65bb640/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---09-Conspira%E7%E3o-Mortal

10 - Lealdade Mortal http://w13.easy-share.com/14663541.html
http://www.esnips.com/doc/30f57b8f-d8b8-4025-a15c-f5d3fddada47/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---10-Lealdade-Mortal

11 - Testemunha Mortal http://w13.easy-share.com/14664051.html
http://www.esnips.com/doc/508f760c-2900-4934-a9f5-1659659b1af9/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---11-Testemunha-Mortal

12 - Julgamento Mortal http://w13.easy-share.com/14665211.html
http://www.esnips.com/doc/b2357f13-bb05-4aff-8c2f-c22194f39f15/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---12-Julgamento-Mortal

13 - Traição Mortal http://w15.easy-share.com/14665691.html
http://www.esnips.com/doc/0cbca787-0f62-449c-b703-ebedafd832e8/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---13-Trai%E7%E3o-Mortal

14 - Interlúdio Mortal http://w13.easy-share.com/14666111.html
http://www.esnips.com/doc/2e6eb80f-8a07-45ca-a0d4-be2dc4ffaca5/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---14-Interl%FAdio-Mortal

15 - Sedução Mortal http://w13.easy-share.com/14666231.html
http://www.esnips.com/doc/65ab4a8e-2ba1-4797-b8b6-c25caa63d580/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---15-Sedu%E7%E3o-Mortal

16 - Reencontro Mortal http://w15.easy-share.com/14666301.html
http://www.esnips.com/doc/fe645b1f-e1ab-489f-b8eb-16552fee0af4/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---16-Reencontro-Mortal

17 - Pureza Mortal http://w15.easy-share.com/14666391.html
http://www.esnips.com/doc/ca1ecda5-1864-4c85-badb-c752fa6d4344/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---17-Pureza-Mortal

18 - Retrato Mortal http://w13.easy-share.com/14666481.html http://www.esnips.com/doc/091f7d8a-a6dd-4cf7-a9f0-cb4b2c0e1a4a/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---18-Retrato-Mortal

19 - Imitação Mortal http://w13.easy-share.com/14666831.html
http://www.esnips.com/doc/c81998f7-3e47-4aef-bf55-6bd88137a103/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---19-Imita%E7%E3o-Mortal

20 - Lembrança Mortal http://w13.easy-share.com/14667481.html
http://www.esnips.com/doc/17df7ff1-2bd8-4323-b331-fb23bdced2bd/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---20-Lembran%E7a-Mortal

21 - Dúvida Mortal http://w13.easy-share.com/14667941.html
http://www.esnips.com/doc/08d4d76c-ae46-45d8-b2ac-cf05e7c48cfe/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---21-D%FAvida-Mortal/nsprev

22 - Visão Mortal http://w13.easy-share.com/14668101.html
http://www.esnips.com/doc/f596864e-ba00-4710-b097-75bec908fbd7/Nora-Roberts---rie S%E9rie-Mortal---22-Vis%E3o-Mortal/nsprev

23 - Sobrevivente Mortal http://w13.easy-share.com/14668251.html
http://www.esnips.com/doc/6b5d17eb-2cca-4d44-a610-78e6891af7eb/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---23-Sobrevivente-Mortal/nsprev

24 - Origem Mortal http://w13.easy-share.com/14668361.html
http://www.esnips.com/doc/e2c52b44-30f1-4df2-a95f-811666d4cf45/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---24-Origem-Mortal/nsprev

25 - Memória Mortal http://w13.easy-share.com/14668451.html
http://www.esnips.com/doc/e2c52b44-30f1-4df2-a95f-811666d4cf45/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---24-Origem-Mortal/nsprev

26 - Caçada Mortal

27 - Nascido Mortal http://w13.easy-share.com/14668551.html
http://www.esnips.com/doc/15d312dd-bb6c-4619-8d2c-c1902a61df86/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---27-Nascido-Mortal/nsprev

28 - Inocente Mortal http://w13.easy-share.com/14668581.html
http://www.esnips.com/doc/061e3574-cb14-4b83-b237-461ea336a972/Nora-Roberts---S%E9rie-Mortal---28-Inocente-Mortal

29 - Criação Mortal

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O AACR2 NÃO DÁ, MAS O RDA DARÁ VITAMINAÇÃO AO CATALOGADOR

http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=334

O AACR2 NÃO DÁ, MAS O RDA DARÁ VITAMINAÇÃO AO CATALOGADOR
Fernando Modesto
Nos últimos anos, a catalogação experimenta uma renovação mais intensa em seus conceitos e práticas, afetadas pelas tecnologias da informação e comunicação. Desse processo emerge uma nova dimensão das suas bases instrumentais à organização e gestão de informação e conhecimento circulante na internet.

O AACR2 (Anglo-American Cataloging Rules, Second Edition / Código de Catalogação Anglo-Americano, Segunda Edição), e demais códigos de catalogação nele baseados, encontra-se em uma fase de revisão diante das novas exigências conceituais e formais de descrição bibliográfica.

O universo da informação registrada mudou radicalmente desde que o AACR2 foi publicado pela primeira vez, em 1978. Antes dos computadores pessoais (microcomputadores), da Internet e Web tornarem-se extensões complementares de nossa vida pessoal e profissional.

Embora, para muitos catalogadores brasileiros a ficha não tenha desaparecido de sua atividade cotidiana, metaforicamente a ‘ficha’ já caiu para muitos outros, preocupados com as tendências mundiais. As mudanças que ocorrem no universo bibliotecário provocam uma troca de paradigma na maneira de se comunicar e distribuir informações bibliográficas. O conteúdo informacional descola-se dos suportes físicos, migra e expande-se irreversivelmente para o ambiente digital.

Anteriormente, o impresso era o meio dominante na comunicação registrada. Os formatos eram mais estáveis de se compreender e categorizar. Afinal, as pessoas eram também analógicas no uso dos recursos existentes. Desta maneira, um vídeo ou um áudio (em cassete) tinham os suportes delineados e os catalogadores podiam descrevê-los sem dificuldades como conteúdos de algo real. Com a evolução tecnológica, surge uma nova variedade de mídias.

Novos formatos de conteúdos, ainda que armazenados em suportes físicos, começaram a tornar difícil definir a representação e categorização. Chris Oliver comenta como exemplo o CD ou DVD, que pode ser considerado um suporte para computador ou vídeo, ou ambos, dependendo da natureza do conteúdo. Mesmo um mapa digital é um arquivo de computador e material cartográfico.

Os próprios usuários, agora aderentes ao novo ambiente digital, desenvolveram expectativas completamente diferentes aos do período analógico. Apesar de buscarem informações que satisfação suas necessidades, esperam que os sistemas bibliográficos façam no mínimo isto, ao responder suas consultas (e se possível com acesso ao texto completo).

Os usuários estão mais sofisticados nas técnicas e nas variedades de abordagem possíveis para recuperação da informação. Segundo Daniel Kraus, os usuários estão crescentemente satisfeitos com a rapidez da pesquisa realizada na Internet. Diante desta “satisfação” tendem a abandonar cada vez mais os catálogos bibliográficos que só oferecem como resultado descrições em lugar do acesso; além de não possibilitar em seus sistemas maior interação, ou personalização baseada nas necessidades do público.

Outro aspecto decorrente, é que há mais participantes no negócio de armazenamento e recuperação da informação. O AACR2 nunca foi um padrão exclusivo para fornecer representação e acesso a recursos bibliográficos.

Ademais, a catalogação abarca apenas um pequeno subconjunto do universo da informação. Neste sentido, vemos surgir especialistas de outras áreas de pesquisas que debatem os mesmos assuntos relacionados às preocupações de catalogadores por gerações. Atualmente, aparecem nesta relação: as linguagens de marcação, os metadados e a Web semântica, por exemplo.

Neste universo em transformação, o AACR2 “parece” não conseguir dar sustentação eficiente aos catalogadores. Infelizmente, seu “design” (para citar um termo da moda) carece de ser extensível o suficiente para acomodar os novos e multivariados tipos de recursos de informação. O seu próprio modelo de revisão e atualização pouco contribui para melhorar o seu desempenho diante das inovações tecnológicas contínuas. O modelo é gerenciado por um comitê internacional o JSC (Joint Steering Committee for Revision AACR / Comitê Conjunto Permanente para a Revisão das Regras Anglo americanas de Catalogação) e do qual fazem parte instituições do “mundo” anglo-saxão: American Library Association; Library of Congress; Australian Committee on Cataloguing; British Library; e Canadian Committee on Cataloguing. A tomada de decisão no interior do comitê é por consenso, qualquer inclusão no padrão requer testes contínuos de avaliação e qualidade, o que gera normal lentidão. Mas apesar das tentativas de diminuir a sua obsolescência, o código contempla muitas regras restritivas e incompatíveis com o novo cenário digital e profusão tecnológica.

Diante desta situação, nasce uma iniciativa promovida pelo próprio JSC (responsável pelo AACR) e apoiada pela IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions / Federação Internacional de Associações de Bibliotecas e Instituições) de desenvolver nova ferramenta que substitua o AACR2, fornecendo aos quase combalidos catalogadores vitaminação para resistir e condições para lidar com a crescente informação digital.

A iniciativa originalmente era conhecida como AACR3. Segundo Kraus, em abril de 2005, o JSC reagiu a comentários sobre a atualização planejada ao AACR, e decidiu que o padrão vigente (criado entorno do modelo de um catálogo de fichas e agora situado em um evoluído ambiente digital), necessitava de uma vigorosa revisão. A revisão ao que parece refletiu no título do novo código com a remoção do termo "Anglo-americano" (com a intenção de tornar o novo código um padrão de aceitação internacional); a remoção também do termo "Catalogação" substituído por "Descrição de Recurso", uma expressão adotada por comunidades produtoras de metadados; e a inclusão do termo "Acesso" com objetivo de criar um esquema flexível para descrever todos os recursos: analógicos e digitais; bem como descrever os dados de maneira a serem aproveitados pelas estruturas de bases de dados emergentes, além de compatíveis com registros existentes em catálogos online. Em suma, é preciso haver registros bibliográficos funcionais e utilizáveis na Web. Destas intenções vai nascendo a “receita” do RDA.


RDA

RDA é sigla para Resource Description and Access (Descrição e Acesso a Recursos), uma proposta de padrão sucessora ao AACR2. Como mencionado acima, seu desenvolvimento caracteriza-se por uma mudança na direção de ser um código internacional (ou de aceitação global), que diferentemente do atual (em uso), não se regule por regras rígidas, mas por diretrizes de ampla aplicação, e com foco centrado no usuário e nas suas necessidades de informação.

O padrão pretende-se de fácil utilização na geração de registros bibliográficos que contenham dados relevantes aos usuários. A intenção visa subsidiar o modelo descritivo FRBR (Functional Requeriment for Bibliographic Record / Requisitos Funcionais para Registro Bibliográfico), que analisa no registro bibliográfico como o dado é usado, visando identificar as entidades no universo bibliográfico de interesse aos usuários, os atributos dessas entidades e seus relacionamentos.

Esse cenário de mudança, fatalmente, irá alterar a perspectiva da catalogação na consulta ao registro isolado para a busca do registro com contexto. O RDA quer colocar-se como a estrutura semântica que poderá ser usado pelo esquema conceitual expressado no modelo FRBR (que tem por intenção ser independente de qualquer código de catalogação).

Os princípios que têm orientado o desenvolvimento do RDA estruturam-se sobre o relatório da declaração internacional dos princípios da catalogação elaborado pela IFLA - IME ICC (IFLA Meeting of Experts on an International Cataloging Code / Reunião IFLA de Especialistas sobre um Código Internacional de Catalogação).

Salienta-se que o RDA será um padrão normativo de conteúdo informacional, não um esquema de metadados. Composto por um conjunto de diretrizes que devem indicar como descrever um recurso direcionado sobre os locais de informação (ou atributos) que um usuário está interessado, auxiliando-o a navegar em bases de dados e catálogos bibliográficos.

Os apêndices integrados ao RDA serão propostas opcionais para apresentar os dados descritivos e os dados relacionados ao ponto de acesso. Este direcionamento ao conteúdo abre a possibilidade do RDA ser relevante para uma ampla variedade de comunidades de metadados, como também para o ambiente da catalogação tradicional.

Neste sentido, um registro RDA poderá ser armazenado e transmitido em formato MARC ou em esquema de metadados como o formato Dublin Core ou MODS (Metadata Object Description Standard). Apesar das comunidades de metadados terem esquemas detalhados, elas não têm necessariamente padrão de conteúdo. Desta forma, espera-se que o RDA venha ser relevante para o “universo” dos metadados, como também para o “mundo” da catalogação tradicional. O catalogador que sobreviver a implantação a partir de 2009 comprovará a predição.

Para os catalogadores, a realidade atual da catalogação parece “bólido de fórmula 1”, tem andado mais depressa que os processos de análise e normalização de seus padrões. Entretanto, até termos uma definição mais estável de todo processo, muita coisa vai acontecer. Para os catalogadores brasileiros seria fundamental resgatar e reforçar a prática da catalogação cooperativa. O lado bom dos acontecimentos, é que a catalogação está em discussão, saindo de trás das estantes, deixando de ser um mero serviço técnico (o que aliás nunca foi, basta ler Antonio Panizzi, e Charles Ammi Cutter, por exemplo) para tornar-se efetivamente um serviço centrado no usuário.



Indicação de leitura:

Chris Oliver. Changing to RDA. Feliciter, n. 5, p. 250 – 53, 2007.

Daniel Kraus. Controversies in cataloging: the debate over AACR2´s successor. American Libraries, v. 38, n. 9, p. 66 - 7, Oct. 2007.

Diane I. Hillmann. RDA for who? Technicalities, vol. 26, n. 3, p. 8 - 10, 2006.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Bibliotecas para pacientes en los hospitales españoles

Bibliotecas para pacientes en los hospitales españoles

http://www.aab.es/pdfs/baab69/69a2.pdf

MARKETING NO CIBERESPAÇO

MARKETING NO CIBERESPAÇO

http://www6.prossiga.br/escritoriovirtual/EVUnB/pro_cie/MARKETINGNOCIBERESPA%C3%87O.pdf

UTILIZAÇÃO DE UM PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING COMO INSTRUMENTO DECISÓRIO NA GESTÃO DA BIBLIOTECA DO SENAC DE FLORIANÓPOLIS

UTILIZAÇÃO DE UM PLANO ESTRATÉGICO DE MARKETING COMO INSTRUMENTO DECISÓRIO NA GESTÃO DA BIBLIOTECA DO SENAC DE FLORIANÓPOLIS - Daniela Assis de Oliveira

www.acbsc.org.br/revista/ojs/include/getdoc.php?id=1000&article=264&mode=pdf

O Gnuteca e o OpenBiblio

http://eprints.rclis.org/archive/00007916/01/Amorim_-_Damasio.pdf

O Gnuteca e o OpenBiblio avaliação de softwares livres para a automação de bibliotecas

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Motivação no trabalho cooperativo: o caso da Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia

http://www.bvs-psi.org.br/SAMPAIO_tde.pdf

http://www.bvs-psi.org.br/SAMPAIO_tde.pdf
Motivação no trabalho cooperativo: o caso da Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia

quinta-feira, 3 de julho de 2008

ENSINO DE CATALOGAÇÃO: DA TEORIA À PRÁTICA

ARTIGO
© Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Nova Série, São Paulo, v.3, n.2, p.100-106, jul-dez. 2007. 100

ENSINO DE CATALOGAÇÃO: DA TEORIA À PRÁTICA
Elisa Campos Machado
Rosangela Rocha von Helde
Sabrina Dias do Couto

Resumo

Trabalho que tem como tema principal o ensino de catalogação e a formação do catalogador. Está baseado em conhecimento construído por meio de um processo de ensino e aprendizado, envolvendo aluno, professor e profissional. Preocupa-se em demonstrar a importância do estágio curricular como fator de desenvolvimento de habilidades para integrar conhecimento ao contexto na formação do futuro catalogador, atentando-se ao valor do estágio para o exercício prático do nsinamento teórico adquirido em sala de aula.

Palavras-chave: Ensino de catalogação. Formação do catalogador. Estágio em Biblioteconomia.
CATALOGUING TEACHING: FROM THEORY TO PRACTICE.
Abstract
Cataloging teaching and the formation of the cataloger librarian involves the expertise built through a
process of teaching and learning that includes the student, the teacher, and the professional. It aims at
the importance of the curricular stage as a factor of skills development to add expertise to the context
of the formation of the would-be cataloger librarian, focusing on the stage value for the practice of
theoretic teaching acquired in the classroom.
Keywords: Cataloging teaching. Formation of the cataloger librarian. Librarian training.
ARTIGO
© Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, Nova Série, São Paulo, v.3, n.2, p.100-106, jul-dez. 2007. 101

1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento tecnológico na área de informação determinou a criação de
diversos serviços e formatos para tratamento e utilização das informações. Na maioria das bibliotecas e centros de documentação, encontra-se informatizada parte das rotinas, serviços e atividades de gerenciamento.
A Catalogação, como outras áreas do Processamento Técnico, sofre enormes
transformações: das fichas catalográficas manuscritas e impressas para os registros
bibliográficos legíveis por máquina; dos catálogos impressos para os catálogos em linha até as redes de catalogação cooperativa.
A experiência de conversão de dados, do catálogo manual para o eletrônico,mostrou-nos que as informações contidas numa ficha catalográfica não podem simplesmente
ser digitadas no computador para gerar um catálogo automatizado. O catalogador recisa
realizar análise técnica do documento base da informação, avaliar as necessidades de dados da instituição mantenedora e/ou das instituições envolvidas, no caso de cooperação, conhecer as normas e padrões de inclusão de dados a serem empregados, bem como o programa e formato a ser utilizado.
Inserido neste contexto, está o Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras (PLANOR), da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), que dentre suas atividades, administra e gerencia duas bases de dados bibliográficas, uma nacional e outra estrangeira, o Catálogo do Patrimônio Bibliográfico Nacional (CPBN)1, onde se encontram cadastradas instituições e acervos de memória nacional, e a base “Novum Regetrum”2, para livros raros, esta última gerenciada pela BN Espanha. Este Projeto é parte de programa de catalogação cooperativa internacional liderada pela Associação de Bibliotecas Nacionais de Ibero - América – ABINIA. Para compor esta base de dados, ficou acordado, que a Biblioteca Nacional do Brasil, iria inicialmente colaborar com a inclusão de 5.000 (cinco mil) itens num período de
cobertura entre os séculos XVI ao XIX. Obedece a padrões de catalogação do International Standard Bibliographic Description for Older Monographic Publications (Antiquarian) - ISBD(A) e disponibiliza registros bibliográficos em linha através do formato MARC (MAchine Readable Cataloging). Esta base (NOVUM) encontra-se em construção, mas pode ter seu conteúdo acessado através do endereço eletrônico.
Para que o PLANOR pudesse participar do programa “Novum Regestrum”, em parceria com a Divisão de Obras Raras da FBN, em novembro de 2005 foi contratado, treinado e supervisionado um grupo de quatro estagiários de biblioteconomia. O grupo de
estagiários foi envolvido no processo de transformar a descrição dos registros que seguem o AACR2, utilizado pela FBN, para o ISBD(A), de acordo com o padrão estabelecido pelo programa de cooperação. Nesse sentido, deu-se ênfase à rotina de descrição bibliológica do acervo com vistas à geração de notas consistentes e padronizadas. É importante ressaltar que esse trabalho tomou como base notas já descritas e disponibilizadas nas bases da Divisão de Obras Raras da FBN.
A ação subseqüente deste procedimento é retificar e perfazer os dados na própria
base ABINIA em formato MARC. O produto final deste programa, a nosso ver, não é apenas a construção desta base e a cooperação internacional, tão importante para a socialização e globalização da informação, mas, também a formação de um futuro profissional especialista e disseminador, e de um estudante crítico que consiga visualizar problemas e apontar soluções.

2 A FORMAÇÃO DO CATALOGADOR

No Brasil, o conhecimento da utilização dos códigos de catalogação é obtido durante o período de formação regular, nos cursos superiores de Biblioteconomia, entretanto a
aplicabilidade destes conhecimentos em bases automatizadas se dá, na maioria das vezes, na prática, ou seja, por meio dos estágios curriculares e não curriculares ou durante a atuação profissional.
Os programas curriculares de catalogação, de modo geral, no Brasil, trabalham
com o foco na prática catalográfica, onde a base de conteúdos do curso é o Código de
Catalogação Anglo Americano, segunda edição (CCAA2)3 e os alunos são orientados para o exercício e a elaboração de registros bibliográficos no formato de fichas 12 x 7,50ou MARC. Em alguns casos, pode-se perceber o foco já mais direcionado para a construção de bancos de dados, onde o formato MARC e os metadados passam a ter um peso maior no programa curricular. Sem dúvida há um hiato nesse contexto que deve ser estudado, para que se possa encontrar o caminho para a formação de catalogadores com habilidade e competência para lidar com o volume e a diversidade de materiais que se apresentam. E o ensino da catalogação, assim como de outras disciplinas na Biblioteconomia e Ciência da Informação, deve ter o caráter educativo e não conformador. O termo “formação”, com suas conotações de moldagem e conformação, tem o
defeito de ignorar que a missão do didatismo é encorajar o autodidatismo, despertando, provocando, favorecendo a autonomia do espírito. (MORIN, 2004, p.
10-11). A catalogação vem se apresentando como uma das ferramentas mais importantes para o compartilhamento de recursos, e que hoje é possível com o uso das inúmeras inovações tecnológicas que já estão à nossa disposição, vide, por exemplo, o protocolo de comunicação Z39.50. Por outro lado, como bem ressaltou Eliane Mey (2005), nos últimos dez anos um grande avanço teórico na área, vem dando maior embasamento para a compreensão dos princípios que levam à prática da representação e para a construção de bancos de dados.
Entende-se ser imprescindível que o aluno antes de iniciar a prática da elaboração
de registro tenha clareza do contexto histórico, social e cultural que levou a criação desse procedimento, dos princípios que regem a área (Declaração de Paris), dos estudos sobre o modelo conceitual proposto nos Requisitos Funcionais do Registro Bibliográfico4, assim como dos códigos, formatos e suas particularidades.
Outra questão que é considerada importante na formação do catalogador, é o
estímulo à relação entre a teoria/prática que está sendo ministrada em sala de aula, com a prática que o mesmo está vivenciando nos seus estágios fora da Escola. Foi nesse sentido que surgiu a idéia de realizar uma experiência de trabalho conjunto: aluno/professor/profissional.

3 APROXIMAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Biblioteca Nacional, através da sua magnífica coleção, distribuída em diferentes
divisões, possibilita aos estudantes universitários, a oportunidade de enriquecimento teórico e prático. Desta forma, a teoria obtida na universidade, se transforma em prática através de estágios realizados em seus diversos setores.
Durante estágio oferecido pelo Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras, é
possível que alunos da graduação dos cursos de Biblioteconomia possam conhecer um pouco deste universo e algumas das atividades que envolvem a descrição e o registro bibliográfico daquele acervo raro, e também a importância desta ação para a preservação e salvaguarda de acervos de memória. A seguir, apresentamos o detalhamento do ambiente e dos conteúdos trabalhados durante o período de estágio da aluna, bem como, o método de compartilhamento dos novos conhecimentos adquiridos a partir dessa experiência.

3.1 A Área de Notas na Catalogação de Obras Raras

Como já foi dito acima, o PLANOR em parceria com a Divisão de Obras Raras desenvolve atualmente o Projeto ABINIA (Associação das Bibliotecas Nacionais Iberoamericanas).
Neste projeto, dados já existentes em bases de dados bibliográficas disponíveis,
são avaliados, corrigidos e atualizados. Para isto, são analisadas e descritas as características intrínsecas do item5, no suporte papel. Nesta rotina, destacamos as atividades de análise bibliológica e a inserção e correção de dados na Base Bibliográfica de ABINIA, em formato MARC.
A análise bibliológica consiste num exame minucioso que é feito em cada página do livro e que tem como objetivo, servir como um recurso de preservação e salvaguarda.
Trata-se de descrever todos os atributos pertencentes a um determinado item e todos os demais atributos que o caracterizam e o diferenciam de outros exemplares da mesma obra, expressão e/ou manifestação, tornando-se necessária a realização de uma análise exaustiva, da capa à contracapa.
Após a realização da análise bibliológica, os novos dados descritos em formulários bibliográficos são inseridos na Base ABINIA em formato MARC. As informações contidas em um metadado, seja uma ficha catalográfica ou uma planilha de dados, não podem ser simplesmente digitadas no computador para produzir um catálogo automatizado. O computador precisa de um meio para interpretar a informação encontrada no registro bibliográfico e o MARC é formato eleito neste projeto para solucionar este problema.
5Segundo os FRBR item é uma das entidades do Grupo 1 e refere-se ao objeto físico.
Para a inserção destes dados, sentiu-se a necessidade da criação de um glossário
para a padronização das notas, que apresentasse os termos mais freqüentes neste tipo de acervo, como por exemplo, capitais ornamentadas, vinhetas, caracteres góticos, comentários em corandel, manchete, etc. É importante ressaltar que para a inclusão de novos termos, são realizadas consultas a profissionais especializados, bibliografias e outros acervos.
Destaca-se a utilização do ISBD(A) como fonte para a catalogação e entrada dos dados. Na catalogação de obras raras, a Zona das Notas (zona 7) do ISBD(A) é indispensável e permite detalhar e especificar bem as características extrínsecas e intrínsecas da obra rara, ampliando e enriquecendo a sua descrição. Em alguns momentos, principalmente quanto à padronização de terminologias, é utilizado o DCRB (Descriptive Cataloging of Rare Books).

3.2 Compartilhando Novos Conhecimentos

Reconhecendo o valor deste tipo de experiência para a vida acadêmica e profissional, a idéia do desenvolvimento de uma pesquisa destinada à organização destas informações foi se concretizando com o objetivo de compartilhar conhecimentos e
experiências adquiridos no período de estágio com os alunos do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Naquele momento, tinha-se acabado de discutir os capítulos 1 e 2, 21 e 226 do
CCAA2, e o conhecimento adquirido em sala de aula na disciplina de Catalogação I, somada a experiência prática de inserção de dados na Base ABÍNIA, desencadeou na aluna a curiosidade sobre a complexidade e os novos procedimentos que foram aprendidos durante o estágio.
A partir desse momento, iniciou-se um processo de ensino e aprendizado complementar ao de sala de aula, tendo em vista que, tanto a professora como a bibliotecária
responsável pelo PLANOR, envolveram-se neste processo, apoiando e orientando na busca do referencial teórico que envolvia o ISBD(A), o MARC, o DCRB e os princípios de análise bibliológica. Contando, também, com o auxílio da Internet no intercâmbio de informações,conseguiu-se ampliar e enriquecer experiências entre aluno, professor e profissional.
Iniciou-se o ano de 2007 com uma aula especial para os alunos do período da manhã, dentro da disciplina Catalogação II, ministrada pela aluna/pesquisadora com a presença da bibliotecária coordenadora do Projeto, onde discorreu-se acerca da metodologia empregada na realização do trabalho e os resultados obtidos até aquele momento. A idéia naquele momento era compartilhar o aprendizado obtido e despertar o interesse de outros alunos pela catalogação e pela pesquisa.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Autores e especialistas (MEY, 2005; TILLETT 2004; PEREIRA, RODRIGUES, 2002) vêm cada vez mais afirmando a necessidade de se repensar a formação do catalogador e stimular o estabelecimento de um processo de educação continuada para os profissionais que
lidam com o registro bibliográfico.
Caldas; Barbosa (s.d) apontam também a importância dos estágios na formação profissional e pessoal dos estudantes de biblioteconomia, amadurecendo atitudes,
comportamentos e habilidades, principalmente, na análise crítica e reflexiva das interfaces do conhecimento teórico e prático. Ainda, segundo as autoras, a principal atividade de extensão dos universitários têm sido os estágios, tanto curriculares, como não curriculares. Entretanto, pouco se sabe sobre o retorno dos estágios para os estudantes, para a instituição concedente e agência formadora de estudantes de Biblioteconomia.
A importância desse debate pode ser conferida pelo peso dado no II Encontro Nacional de Educação da Informação (II ENECIN) que teve como tema central “Cruzamento de saberes e fazeres em Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência da Informação: das
reflexões epistemológicas e pedagógicas às práticas profissionais”. Neste encontro foi reservada uma manhã para discutir a questão da aproximação da teoria e prática nos estágios e atividades curriculares complementares. Os palestrantes apontaram para problemas recorrentes como a falta de supervisão orientada que garanta a continuidade do processo de formação do aluno da graduação.
Segundo Edgar Morin (2004, p.24), um imperativo da educação é “o desenvolvimento da aptidão para contextualizar e globalizar os saberes”. Acredita-se que o exercício da pesquisa a partir de uma vivência, articulando teoria e prática e envolvendo aluno, professor e profissional, segue esse princípio, ou seja, o de integrar o conhecimento em seu contexto.
Percebeu-se que o uso dessa metodologia na disciplina de catalogação deu novos
ares para o grupo, abriu novos caminhos do pensar a catalogação, e surgiu como um fator provocativo e de estímulo à articulação de conhecimentos, criando novas possibilidades de incentivos também à formação continuada de profissionais.
REFERÊNCIAS
CALDAS, Maria Aparecida Esteves, BARBOZA, Josefa Pereira. O Papel da extensão na
formação do estudante de Biblioteconomia. Disponível em:
. Acesso em:
21/03/2007.
FURRIE, Betty. O MARC bibliográfico: um guia introdutório; catalogação legível por
computador. Tradução de Beatriz Valadares Cendón, Sonia Burnier, Maria Helena Santos e Natália Guiné de Mello Carvalho. Brasília, DF: Thesaurus, 2000. 95 p. Título original: Understanding MARC Bibliographic.
MEY, Eliane Serrão Alves. Algumas questões sobre o ensino da representação descritiva, ou a catalogação na berlinda. 2005. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2005.
ARTIGO
MEY, Eliane Serrão Alves. Introdução à catalogação. Brasília, DF: Briquet de
Lemos/Livros, 1995. 123 p.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma reformar o pensamento. 10. ed.
Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2004.
PEREIRA, Ana Maria; RODRIGUES, Renata. A educação continuada do catalogador: o caso
da Universidade do Estado de Santa Catarina. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa
Catarina, v.7, n.1, p. 219-239, 2002.
ROWLEY, Jennifer. Informática para bibliotecas. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 1994.
307 p.
TILLETT, Barbara B. Cataloging for the future. 2004. Disponível em:
. Acesso em: 15. Jun. 2005.
ELISA CAMPOS MACHADO emachado2005@gmail.com Docente na Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Av. Pasteur, 458, sala 404 – Prédio CCH – Urca, Rio de Janeiro, RJ – CEP:22290-040/ Brasil
ROSANGELA ROCHA VON HELDE rosangelavonhelde@gmail.com
Bibliotecária da Fundação Biblioteca Nacional, PLANOR – Plano Nacional de
Recuperação de Obras Raras.
Av. Rio Branco, 219/39 - Centro - Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20.040-008/ Brasil
SABRINA DIAS DO COUTO
sabrinadias05@hotmail.com
Aluna do 6º período da Escola de Biblioteconomia da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Av. Pasteur, 458, sala 404 – Prédio CCH – Urca,
Rio de Janeiro, RJ – CEP:22290-040/ Brasil
Recebido para publicação em: 15/09/07
Aceito para publicação em: 08/12/07

ENSINO DE CATALOGAÇÃO: DA TEORIA À PRÁTICA

http://www.febab.org.br/rbbd/ojs-2.1.1/index.php/rbbd/article/view/43/52

Trabalho que tem como tema principal o ensino de catalogação e a formação do catalogador. Está baseado em conhecimento construído por meio de um processo de nsino e aprendizado, envolvendo aluno, professor e profissional. Preocupa-se em demonstrar a importância do estágio curricular como fator de desenvolvimento de habilidades para integrar conhecimento ao contexto na formação do futuro catalogador, atentando-se ao valor do estágio para o exercício prático do ensinamento teórico adquirido em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de catalogação. Formação do catalogador. Estágio em Biblioteconomia.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

OS DEZ MANDAMENTOS DE UM LIVRO

OS DEZ MANDAMENTOS DE UM LIVRO

   Não me abras por simples curiosidade;

Não umedeçais as pontas dos dedos para voltar as minhas páginas, não tussas nem espirres sobre elas, nem me pegues com as mãos sujas.

  Não faças sinal nem anotações em minhas páginas, nem com penas, nem lápis. depreciarias o meu valor.

  Não me levante por uma das folhas da capa e, quando me leres não se apoies em mim com os cotovelos, nem com os braços. Isto mew causará danos.

Nunca me deixes aberto, nem voltado para baixo, com as folhas de encontro a mesa ou à cadeira.

Não coloques entre as minhas folhas um lápis ou outro objeto qualquer mais espesso que uma folha de papel. Prejudicarias a minha folha.

Se, ao suspenderes a leitura, temeres não recordares a folha que a deixaste, não dobres a folha na ponta, como faz muita gente. Usa, como marca um cartão, um pedaço de papel ou fitinha, que são sinais inofensivos.

Lembra te de que não devo permanecer em teu poder mais tempo que o necessário, pois solicitam a minha companhia e os meus conselhos outros leitores.

Pensa que de novo nos poderíamos encontrar e que te envergonharias ao ver me envelhecido, manchado ou rolo

Procura conservar me limpo e da melhor maneira possível. Em troca eu te pagarei esses cuidados ajudando-te a ser feliz e proporcionando-te armas na luta pela vida!

Requisitos funcionais para registros bibliográficos - FRBR: um estudo no catálogo na rede Bibliodata (2006)

http://eprints.rclis.org/archive/00006330/01/DISSERTA%C3%87%C3%83O_FERNANDA_MORENO_-_UnB.pdf


Moreno, Fernanda Passini. Requisitos funcionais para registros bibliográifcos - FRBR: um estudo no catálogo da rede Bibliodata. Brasília, 2006. 199 p. Dissertação(Mest. em Ciência da Informação)-Universidade de Brasília. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação. Departamento de Ciência da Informação e Documentação.

MARC, MARCXML e FRBR: relações encontradas na literatura

http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/834http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/834

MARC, MARCXML e FRBR: relações encontradas na literatura

O artigo comenta o formato MARC e sua evolução ao longo dos anos. Apresenta brevemente a linguagem XML, com o intuito de subsidiar a apresentação das idéias encontradas na literatura acerca do MARCXML. Considerando a esperada correspondência entre os elementos do modelo FRBR - Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos e o formato, explora, por meio da revisão da literatura recente, as discussões encontradas sobre as relações entre o modelo conceitual e o formato de intercâmbio bibliográfico.
Palavras-chave REQUISITOS FUNCIONAIS PARA REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS

MARC, MARCXML e FRBR: relações encontradas na literatura
Moreno, F.; Brascher, M.. MARC, MARCXML e FRBR: relações encontradas na literatura. Informação & Sociedade: Estudos, América do Sul, 17 9 08 2007.

EVOLUCIÓN RECIENTE DE LA CATALOGACIÓN

ANALES DE DOCUMENTACION, Nº 7, 2004, PÁGS. 141-152
EVOLUCIÓN RECIENTE DE LA CATALOGACIÓN
Ignacio López Guillamón
Universidad de Extremadura. Biblioteca Central (Badajoz).

Resumen:
En los últimos años la catalogación está siendo sometida a cambios pro-fundos por efecto de la tecnología de la información. Logrados el consenso interna-cional sobre las entradas bibliográficas (Conferencia de París, 1961), la normaliza-ción de los elementos descriptivos (Reunión de Copenhague, 1969), la concreción de los fundamentos básicos de los registros bibliográficos (Conferencia de Toronto, 1997) y abierto un espacio para la actualización y mantenimiento de las AACR2 (Conferencia de Washington, 2000), en nuestros días se revisan los procedimientos y principios de la catalogación por los expertos como el más elaborado instrumento de búsqueda y recuperación de la información. Y de ello es prueba el nuevo valor dado al control de autoridad en catalogación (Conferencia de Florencia, 2003).

Palabras clave: Catalogación internacional; control de autoridad; elemento biblio-gráfico; entrada bibliográfica; tecnología de la información; teoría de la catalogación.

Title: RECENT EVOLUTION OF CATALOGING.

Abstract: In the last ten years the cataloging is subjected to deep changes by effect of the information technology. The international consensus on bibliographic entries (Conference of Paris, 1961), the standardization bibliographic description (Meeting of Copenhague, 1969), the functional requeriments of bibliographic records (Con-ference of Toronto, 1997), the updating and maintenance of the AACR2 (Confer-ence of Washington, 2000), and the new assessment of control authority (Confer-ence of Florence, 2003) have been achieved. Then, in our days the procedures and cataloging principles are revised by experts as the most elaborated search instrument and recovery of the information.
Keywords: Authority control; cataloging theory; element; entry; information tec-nology; international cataloging; main heading.

INTRODUCCIÓN

Este trabajo presenta cómo los años noventa constituyen la década en la que se replan-tean los principios de la catalogación, asentados en la Conferencia de París (1961); y có-mo se aboga por la simplificación normativa en aras de una mayor concisión descriptiva. La reflexión se inicia con la Conferencia de Estocolmo (1990) y se continúa en la de To-ronto (1997) para culminar en la celebrada en Washington (2000). También se reseña el nuevo valor adquirido por las autoridades bibliográficas en un contexto de mundialización de la distribución de los registros bibliográficos. El año 2003 se abrió con la Conferencia de Florencia (febrero)1 y se cierra con el International Seminar on Cooperative Cataloging & Authority Control, celebrado en Hong Kong (noviembre)2.
Se muestra también cómo este proceso de cambio ha incidido en la renovación de las reglamentaciones de catalogación; muy especialmente en las Reglas de catalogación an-gloamericanas, convertidas en el "master" para el resto de códigos catalográficos y en campo de experimentación para las innovaciones que se producen en la teoría y práctica de la catalogación.
La metodología más afín a una revisión como la aquí recogida es la historiográfica, cuya estructuración cronológica y de síntesis refuerzan la propedéutica del tema. Entre los resultados, habría que destacar: plantear las claves hacia dónde tiende hoy la catalogación; las concomitancias y divergencias entre catalogación y elaboración de metadatos; o los debates actuales sobre catalogación y su estrecha dependencia respecto del control biblio-gráfico de autoridad.
En 1961 se inició la carrera por la asunción de la automatización en los procesos técni-cos bibliotecarios. Su crecimiento hasta los años noventa fue de progresión aritmética y, desde entonces, geométrica. Todo lo cual ha confluido en que la catalogación no sólo sea la operación nuclear en cualquier red de bibliotecas sino una forma de organizar el cono-cimiento y un agente esencial de su transferencia, tal y como apunta Ingrid Hsied-Yee. Con ella se pretende identificar, descubrir, seleccionar y recuperar información bibliográfica3.
La biblioteca del presente y del futuro, como la de todas las épocas, aspira a ofrecer a la sociedad el conocimiento con independencia de su soporte y ubicación.
LA CONFERENCIA DE TORONTO (1997)
Ante los cambios operados por la creación, mantenimiento y explotación de los catá-logos automatizados, el Committe on Cataloging de la IFLA formó un Grupo de Estudio sobre los Requisitos Funcionales para los Registros Bibliográficos (FRBR). Fue creado formalmente en el transcurso de la 57th IFLA Council and General Conference de Moscú (1991). Esta inquietud por la simplificación de los códigos catalográficos arrancó en la 56th IFLA Council and General Conference, celebrada en Estocolmo en 1990 y dedicada en parte a estudiar la viabilidad de una catalogación más simple y breve4. Tres trabajos fueron los trabajos presentados sobre el futuro de los registros bibliográficos en el contex-to del Control Bibliográfico Universal. En síntesis, las propuestas de la Conferencia de la IFLA fueron:
1 International Conference Authority Control: Definition and International Experiences. 2003. Florencia. URL disponible en: http://www.unifi.it/biblioteche/ac/it/ [06.03.03].
2 International Seminar on Cooperative Cataloging & Authority Control. Organized by Hong Kong Library Association and Lingnan University Library (Hong Kong). URL disponible en: http://wwwhklib.org.hk/2003/cataloging_reminar/LA_Lingnan2.htm [17.11.03]

3 Hsied-Yee, I. Cómo organizar recursos electrónicos y audiovisuales para su acceso: guía para la cataloga-ción. Trad. y adap. por Nicolás Rucks. Buenos Aires: GREBYD, 2002, p. 1-2

4 Frías Montoya, J. A. Revisiones, desarrollo y perspectivas de la ISBD. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, 1996, 45, p. 29
• La reducción de elementos bibliográficos no relevantes en la catalogación. Esta idea fue defendida por Karen Horny5, que expuso una forma de simplificar las des-cripciones a partir de llevar a apéndices las indicaciones descriptivas de uso infre-cuente. Es el caso de la información paralela en las áreas de título y mención de responsabilidad, de publicación, … . Otra proposición de esta autora versó en pre-sentar como directrices generales indicaciones que se repiten en distintas áreas. Tal sucede con indicaciones sobre la corrección de errores. Por último, propuso una re-visión de la puntuación prescrita, que en determinados casos podría ser opcional o, simplemente, desaparecer. Se refería a áreas tales como la de publicación y la de descripción física.
• La necesidad de establecer vías de comunicación entre las agencias bibliográficas nacionales nórdicas para que se simplificara por consenso la catalogación. Signifi-cativas fueron las propuestas hechas por Anne M. Hasund Langballe6, inspiradas en el modelo bibliotecario escandinavo. Para ella, la catalogación en los últimos años había evolucionado en la dirección de ser mucho más difícil y prolija, en parte por las exigencias de los nuevos documentos, por el mayor nivel de especificación de las ISBDs y por el nivel de codificación del formato MARC. A su vez, no había un criterio de catalogación equiparable entre las agencias bibliográficas nacionales entre sí y con relación al resto de centros catalográficos.
• La reducción de las áreas de descripción bibliográfica a cuatro conjuntos de ele-mentos descriptivos. Öiving Berg presentó dos trabajos desarrollados en la Biblio-teca universitaria de Oslo7. Según esta experiencia, las áreas podían ser: Autor, edi-tor, ...; título; publicación; y, serie. Argumentó su exposición en lo poco prácticos que resultaban los complejos registros de la agencia nacional de bibliografía.
A partir de 1990, se inició una etapa de revisión y de racionalización de los elementos de la descripción bibliográfica que llevó a la elaboración de nuevas ISBD y a la reforma de otras. En el transcurso de la 59th IFLA Council and General Conference, que tuvo lugar en Barcelona, en 1993, el Grupo de Revisión de las ISBD se reconstituyó como Grupo de Mantenimiento de las ISBD hasta tanto no se publicaran resultados del Grupo de Estudio FRBR. En 1998 se publicó su Informe final y, como consecuencia, se reconstituyó el Grupo de Revisión de las ISBD con el fin de adaptar las ISBD a los nuevos requisitos básicos8.
El Grupo de Trabajo de la IFLA sobre el desarrollo de recomendaciones de una ISBD simplificada, previo análisis de la ISBD (M), resaltó que algunos de sus puntos respondían a publicaciones frecuentes en tiempos pasados; que otros aspectos estaban sobredimensio-nados, como era el caso de las menciones de responsabilidad adicionales en el área de edición o los desarrollos del área de descripción física para especificar paginaciones diferentes. Consideró que estas especificaciones no resultaban prácticas en la catalogación automatizada actual por cuanto carecía de utilidad para los usuarios de las bibliotecas.
En este marco se celebra la Conferencia de Toronto, que tuvo lugar a fines de octubre de 1997. Su denominación fue: International Conference on the Principles and Future Development of AACR9. En Canadá, los expertos debatieron en esta ocasión la falta de adecuación de las AACR2 para la descripción de los metadatos, el concepto de "work" versus "edición de obra", la revolución que supone para las publicaciones seriadas la inci-dencia de la "edición electrónica", el nuevo valor conferido a las entradas de autoridad en las bases bibliográficas compartidas a partir del Protocolo Z39.50 y similares, o la finali-dad de las entradas principales, de tanta utilidad en los catálogos manuales y vaciados de funcionalidad en las OPAC.
También se trataron otros temas, como la gestión de entradas bibliográficas de autoridad en el contexto de las OPAC10. A medida que los procesos de automatización de las bibliotecas han ido siendo más efectivos, se ha resaltado valor capital de las entradas bi-bliográficas. Al hilo de esta realidad se habían desarrollado sistemas como UNICODE, que permite que una misma entrada pueda ser accesible en distintos códigos lingüísticos. Esto, a su vez, conllevó la revisión de las transliteraciones para nombres personales y de entidad, de títulos,… en las AACR2 y, también, en el resto de códigos catalográficos.
Se produce, entonces, una diferenciación significativa entre identidad bibliográfica y autoridad bibliográfica. Con la primera se asocian los títulos al nombre de un autor, sea su nombre personal, o un pseudónimo; consecuentemente, en la base de datos aparece el nombre personal y los distintos pseudónimos y la relación entre ellos, así como los títulos asociados a cada entrada. Con la segunda, se relacionan los títulos de un autor a éste, con independencia de si ha usado, o no, pseudónimos. Ahora bien, si UNICODE genera entra-das de autoridad únicas por código lingüístico, la entrada que encabeza el asiento biblio-gráfico principal deja de tener el valor que se le había dado hasta ahora en los códigos catalográficos.
Otro tema expuesto en la Conferencia de Toronto versó sobre los nuevos recursos in-formativos y la necesidad de que las AACR2 contemplen este hecho. Recursos tales como bases de datos relacionales y documentos en formato SGML muestran unos vínculos muy desarrollados, que no son consideradas por las AACR2 o por el MARC 21 de los años noventa.
Los sistemas integrados de automatización de bibliotecas permiten un acceso más fle-xible a sus catálogos que en ninguna otra etapa anterior. Pero esto no los equipara con las posibilidades de los recurso informativos codificados en lenguaje SGML. El concepto de catálogo automatizado tampoco tiene el mismo sentido en las bases de datos bibliográ-ficos. Y así se acusa en los catálogos automatizados que ofrecen registros en los distintos soportes documentales y recursos digitales que pertenecen a múltiples bibliotecas. Las AACR2 y el formato MARC 21, han recogido la referencia de los vínculos hipertextuales entre documentos indicando su dirección URL. Pero no esto es insuficiente11.

9 Manning, R. W. Las Anglo American cataloguing rules y su futuro. 64th IFLA General Conference, Amster-dam, August 16-21, 1998, p. 1-7
10 Desrichard, Y. Les formats et les normes de catalogage: évolutions et perspectives. Bulletin des Bibliothèques de France, 1998, 43,3
11 URL disponible en: http://www.nlc.bnc.ca/jsc [10.08.03]

En la consideración de Yves Desrichard, las conclusiones de la Conferencia de Toron-to fueron:
• Necesidad de emprender una nueva conceptualización general de los principios que inspiran las AACR2. A raíz de los cambios operados en la práctica catalográfica desde 1967, año de edición de las AACR, se impone una actualización de los crite-rios que inspiran esta normativa
• Conveniencia de incluir en su articulado los principios de la catalogación de los re-cursos digitales. Las AACR se concibieron cuando las bibliotecas procesaban ma-yoritariamente documentos impresos; en revisiones sucesivas ha incorporado la re-glamentación formal de la descripción de estos recursos y, ahora, cuando éstos tienen un peso específico notable en las bibliotecas, es el tiempo de darles un tra-tamiento acorde con sus características físicas y conceptuales
• Urgencia por sistematizar el concepto de publicación seriada. A la vista del desa-rrollo habido en este tipo de documentos en medios electrónicos se impone una re-flexión que lleve a aunar los criterios de la ISDS y a la Comisión de la ISBD (S)
• Hacer de las AACR2 un campo de experimentación. Para ello, sería muy útil dar a las AACR2 un tratamiento de tecnología web, que permitiera, a un tiempo, un ma-nejo dinámico, una revisión instantánea, y, también, unas vías de comunicación en-tre quienes la aplican a diario.
En 1998, la IFLA trabajaba en el estudio de la "Concise ISBD (M)" que había de esta-blecer los datos bibliográficos mínimos con los que redactar los registros las agencias bibliográficas nacionales. Éste fue paralizado a la espera de que el Grupo de Estudio FRBR culminara sus trabajos. Las sucesivas revisiones de las ISBD y su consiguiente asunción por los códigos catalográficos, como AACR2 o las RAK, son, a un tiempo, ex-ponentes de la rapidez con que se producen los cambios en la catalogación y testimonio de su ralentización, porque la realidad en catalogación va más deprisa que los procesos de análisis y normalización.
Paralelamente a las actuaciones emprendidas por la IFLA sobre la renovación de las ISBDs y su simplificación, el Cooperative Cataloguing Council (CCC) de los EE.UU. impulsó, desde 1993, un modelo propio de norma catalográfica básica a fin de consolidar los programas cooperativos nacionales, que en la actualidad ha rebasado ampliamente los objetivos iniciales12.
El Program for Cooperative Cataloging (PCC) tiene alcance internacional y se integra por las principales instituciones bibliotecarias y del mundo de la información: British Library, Library of Congress, National Library of Canada, OCLC y Research Libraries Group, Cambridge University, o Universidade de Sâo Paulo, … . Sus realizaciones se dirigen hacia la explotación cooperativa de los recursos bibliográficos sobre la base de una catalogación práctica, económica y normalizada.
Entre sus Comités, es significativo que uno de ellos se dedique exclusivamente a la formación permanente de los profesionales vinculados a los programas propuestos y que se redacten manuales de procedimiento para los trabajos técnicos derivados de tales pro-gramas13. Todo esto ha convulsionado el mantenimiento de las AACR, constantemente

12 Frías Montoya, J. A. Los registros bibliográficos y las necesidades informativas de los usuarios. Scire, 1996, 2, 1, en.-jun.
13 URL disponible en: http://www.loc.gov/catdir/pcc/pccinfsp.html [10.08.03]
revisadas por el Committee on Cataloguing, Description & Acces (CC DA)14 y por el Joint Steering Committee for Revision of AACR (JSCRAACR)15.
La Conferencia de Toronto se organiza en un contexto de revisión general de la prácti-ca de la catalogación para hacer una propuesta de futuro para las AACR. El protagonismo que las AACR2 tienen actualmente en la reflexión sobre la técnica y la teórica de catalo-gar va más allá de ser el código aplicado en los principales sistemas bibliotecarios y en un número dominante de bibliotecas de todo el mundo.
La adecuación constante a los cambios que se operan en los documentos a procesar, en las tecnologías que sirven de medio de difusión a los registros bibliográficos y en el pro-cedimiento mismo de la catalogación suponen un esfuerzo humano, y económico, que sólo las entidades que patrocinan las AACR pueden soportar. Por todo ello las AACR acaparan el liderazgo entre los códigos de catalogación. Los cambios imparables produci-dos en el ámbito de la técnica, que hoy se vincula a la operación de catalogar, han exigido un nuevo evento para contrastar las ideas sobre la catalogación y las AACR y éste se ha producido con motivo de la celebración del doscientos aniversario de la Library of Con-gress.
LA CONFERENCIA DE WASHINGTON (2000)
La información electrónica y la biblioteca digital han experimentado un desarrollo es-pectacular desde mediados de los años noventa. Éstas complementan ahora a la biblioteca tradicional e influyen en ella con su tecnología, de forma que se ha pasado de los catálo-gos en línea a los catálogos con tecnología web, o WebPAC16. Los recursos electrónicos introducidos en World Wide Web se localizan por motores de búsqueda, que recuperan la información y la agrupan formando bases de datos cada vez más relevantes. Hasta hace relativamente poco, esos documentos carecían de elementos de descripción, de manera que la búsqueda de la información era poco eficaz. Desde 1995, el sistema Dublin Core Metadata permite una descripción mínima de los recursos y unos resultados en las bús-quedas mucho más pertinentes.
El metadato es información legible por ordenador sobre recursos web17. Éstos van con el recurso que describen, como sucede con los documentos HTML; pueden ir en un fiche-ro aparte, como es el caso de los recurso sonoros, imágenes, programas de ordenador, …; o se dirigen a una base de datos con referencia a los recursos descritos18. Presentan datos relacionados con la identificación y recuperación del recurso; su accesibilidad; aportan datos sobre la estructura, el contexto o el contenido; y su uso, actualizaciones, … 19.
14 The role of the American Library Association’s Commitee on Cataloging: Description & Acces. URL dispo-nible en: http: //www.ala.org/alcts/organization/ccs/ccda/ccda.html [12.07.02]
15 The logical structure of the Anglo-American cataloguing rules. Part 1. URL disponible en: http://www.nlc-bnc.ca/jsc/aacrdel.html [12.07.02]
16 URL disponible en: http://lcweb.loc.gov/catdir/bibcontrol/gorman_paper.html
17 Berners-Lee, T. Metadata architecture. URL disponible en: http://www.w3.org/DesignIssues/Metadata.html [(09.10.03]
18 Dempsey, L. A review of metadata: a survey of current resource description formats. Journal of documenta-tion, 1998, 54, 2, p. 145-172
19 URL disponible en: http://www.oclc.org/oclc/research/projects/core/workshop/dc1conference/resources-bearman.html [10.08.03]

metadato y la catalogación tienen funcionalidades comunes, son prácticas parcialmente coincidentes y realizaciones, hoy, diferentes20. El primero, a diferencia de la segunda, se puede generar y elaborar de forma automática, conforme a la norma Standard Generalized Markup Language (SMGL) (ISO 8879)21. Ésta dispone de una bibliografía muy abundante en todas aquellas realizaciones que están muy codificadas.
La Library of Congress ha venido desarrollando en los últimos años una importante iniciativa tanto en los estandares de catalogación como en los metadatos. Ello le ha lleva-do a participar en el Digital Library of National Program, que pretende hacer accesibles los recursos digitales de archivos, bibliotecas y museos norteamericanos. En el marco de la celebración de su Segundo Centenario, la Library of Congress convocó un congreso internacional, que versó sobre catalogación y metadatos22. Tuvo lugar en Washington en noviembre de 2000 y se llamó: Bicentennial Conference on Bibliographic Control for the New Millenium: Confronting the Challenges of Networked Resources and the Web. La cuestión de fondo era abordar la situación en la recuperación de los recursos informativos de Internet a partir de las técnicas propias de la catalogación bibliográfica y los metadatos. A tal fin se trabajaron distintas líneas de estudio:
• Identificación de carencias de las AACR2: necesidad de contemplar la descripción de los recursos documentales de Internet o expansión del uso de las entradas de materias y notaciones autorizadas de las Library of Congress Subject Heading, Li-brary of Congress Classification y Dewey Decimal Classification a fin de sistema-tizar la información de los registros y facilitar la recuperación posterior
• Reflexión sobre la expansión del uso de las entradas de materias y notaciones auto-rizadas en relación con los metadatos. Se trata de ajustar los elementos de éstos que conducen a la operabilidad entre distintos sistemas de metadatos
• Gestión futura de los catálogos de bibliotecas en el contexto de Internet. Para ello deben desarrollarse sofware que multirrelacionen las descripciones de los recursos informativos y desarrollar interfaces que ofrezcan los registros bibliográficos típi-cos de las bases de datos y los metadatos en el contexto de Internet
• Impulso de estándares nacionales e internacionales que permitan abordar los actua-les retos que plantea Internet y las necesidades cambiantes de los usuarios de la misma y el establecimiento de estrategias de formación acordes con las nuevas po-tencialidades tecnológicas.
Sarah E. Thomas expuso que las nuevas tecnologías de la información tienden a trans-formar el catálogo de la biblioteca en un portal web23. Hasta ahora, el catálogo ha servido para acceder a la información publicada por los medios convencionales y para ello se ha sometido a todo tipo de cambios, ya sea en los estándares internacionales que lo sustentan, ya sea en la forma por la que hoy se conocen: todos los soportes documentales tienen cabida en el catálogo y éste puede presentarse en cualquiera de los soportes.
20 Gorman, M. L’authority control nel contesto del controllo bibliografico in ambiente elettronico. URL disponi-ble en: http://www.unifi.it/biblioteche/ac/n/home.htm [10.11.03]
21 Ortiz-Repiso Jiménez, V. Nuevas perspectivas para la catalogación: metadatos versus MARC. Revista españo-la de documentación científica, 1999, 22, 2, p. 202-203
22 URL disponible en: http://lcweb.loc.gov/catdir/bibcontrol/conference.html [09.10.03]
23 Thomas, S. E. The catalog as portal to the Internet. URL disponible en: http://lcweb.loc.gov/catdir/bibcontrol/ thomas_paper.html [24.06.02]

Un hecho muy desarrollado en la actualidad es la incorporación de grandes bases de datos: EBSCO, ProQuest, CIS o Gale, que suponen una suscripción más una carga masiva de información referencial a texto completo24. En julio de 2000 OCLC puso en marcha el proyecto Catálogo Cooperativo de Recursos en Línea (CORC), que crea registros biblio-gráficos a partir de metadatos y guías bibliográficas por materias de recursos electróni-cos25. CORC está incluido en el WorldCat de OCLC. Otras iniciativas de ENCompass, ExLibris o VTLS están haciendo posible que los usuarios de las OPACs puedan acceder a todo tipo de documentos, ya sean en formato MARC o en Dublin Core, o en Descripción Codificada de Archivos (EAD); en Iniciativa para Textos Codificados (TEI); o en Library Automation in 3V. Éste incluye: un sistema interno de procesos bibliotecarios; un medio para digitalizar, indexar, contactar y acceder a soportes multimedia; y la posibilidad de integrarse con recursos externos y otras tecnologías. Hay autores que consideran que un motor de búsqueda, como Google, puede sustituir al bibliotecario, ya sea catalogador o referencista26.
En la Bicentennial Conference on Bibliographic Control for the New Millenium, Sarah E. Thomas propuso que, de la misma forma que los portales web son el instrumento de acceso a los recursos de Internet y los catálogos lo son de las bibliotecas, éstos deben evolucionar en la dirección de aquéllos. Señala que ambos son muy diferentes y que es una realidad que las bibliotecas son el medio escogido por los ciudadanos para acceder a la información y recuperar los documentos.
A tal fin sugiere que se debe limitar el tiempo dedicado a la catalogación clásica y de-dicarlo a generar acceso a recursos como los de Internet, en especial documentos prima-rios y similares; conviene investigar y asumir el Program of Cooperative Cataloguing (PCC) y el Dublin Core; hay que aceptar la catalogación realizada por las diversas entida-des; y cooperar con editores, autores y otros profesionales interesados en publicaciones codificadas, cuya normalización permite la creación de metadatos. También hay que mul-tiplicar la funcionalidad de los portales de bibliotecas y sus catálogos o impulsar proyec-tos de colaboración con otras bibliotecas tendentes a transformas los catálogos en un por-tal de Internet.
El Dublin Core (Dublin Metadata Core Element Set) ha sido impulsado por OCLC y el National Center for Supercomputer Applications para establecer los elementos básicos de la descripción de los recursos electrónicos, de forma que la búsqueda de la información y la recuperación de documentos por Internet sea tan relevante y pertinente como la explo-tación de las bases de datos bibliográficas especializadas. Consta de 15 grupos de datos de estructuración intuitiva: título, autor, materias clave, descripción, editor, otras contribu-ciones, fecha, tipo de recurso, formato, identificador del recurso, fuente, idioma, relacio-nes, alcance y gestión de derechos. Otras realizaciones de estructuras generales de des-cripción de recursos es el Resource Description Framework (RDF), que permite una descripción simple del recurso y, además, tipos de recursos y sus propiedades, lo cual
24 URL disponible en: http://Icweb.loc.gov/catdir/pcc/aggfinal.html [10.11.03]
25 URL disponible en: http://purl.oclc.org/corc [10.11.03]
26 Arms, W. Y. Automated digital libraries: how effectively can computers be used for the skilled tasks of professional librarianship?. D-Lib magazine, 2000, july-august

hace que sea un estándar de grandes posibilidades en la explotación de Internet y de las bibliotecas digitales27.
La Iniciativa de Texto Codificado (TEI) (Text Encoding Initiative) comenzó siendo una Definición del Tipo de Documento (DTD), dentro del SGML para textos de humani-dades y ha pasado a ser un instrumento de intercambio de recursos, con independencia del programa y del equipo usados28. Cualquier documento TEI contiene una cabecera dónde se incluye una breve descripción del texto que sirve para su control bibliográfico. En ésta se siguen la segunda edición de las "Anglo-American cataloguing rules" y la última ver-sión del MARC. HTML es otro DTD; un profesor norteamericano ha creado un DTD para el USMARC29. La Universidad de Virginia ha creado un programa de conversión de ca-beceras TEI a USMARC que permite incluir estos documentos en su catálogo30.
Las cabeceras TEI son fácilmente legibles desde cualquier ordenador por usar un len-guaje SGML. Actualmente se trabaja en lograr una conexión entre las búsquedas en Inter-net y los protocolos TEI, para lo cual hay que incorporar los DTDs de SGML en los URCs (Uniform Resource Characteristic/Citations). Este último es el servicio de gestión de las URL, para lo cual disponen de información relativa al autor, título, materias, … que le identifican y por las que se recupera un documento de Internet31.
La Library of Congress participa en el proyecto de ERC y es la patrocinadora de des-arrollar un DTD para convertir los datos MARC en lenguaje SGML. Se trata de conseguir un DTD para los tres formatos USMARC (datos bibliográficos, datos de autoridad y datos sobre fondos y localizaciones) y un programa informático para la conversión del MARC en SGML y viceversa32.
Michael Gorman abogó en su ponencia a la Bicentennial Conference on Bibliographic Control for the New Millenium por que el tratamiento de los documentos digitales se incorporara al Control Bibliográfico Universal33. Este evento ha planteado la situación en que se encuentra en nuestros días el acceso y la recuperación de la información desde los recursos que ofrece la biblioteca, que asume el potencial informativo de Internet como una parte más de su propia evolución34.
Otros ponentes fueron Martin Dillon, Priscila Caplan, Guillermo E. Moen, … que cen-traron sus exposiciones en la forma de operar los metadatos en Internet, las posibilidades del marco networked en un catálogo de bibliotecas, el control bibliográfico y los metada-tos o sobre la posibilidad de usar el protocolo Z39.50 para en la recuperación de los recur-sos digitales35. En definitiva, en esta Conferencia de 2000, la Library of Congress apostó
27 Resource Description Framework (RDF) model and syntax specification: W.C proposed recommendation, 05 January 1999. URL disponible en: http://www.w3.org/TR/PR-rdf.syntax [09.10.03]
28 Burnard, L. The Text Encoding Initiative guidelines. URL disponible en: ftp://infor.ox.ac.uk/pub/ota/TEI/doc/teij31.sgml [10.11.03]
29 Larson, R: A few words about the USMARC.DTD. URL disponible en: ftp://library.berckeley.edu/pub/sgml/ marcdtd/ README [10.11.03]
30 URL disponible en: http://www.lib.verginia.edu/etext/ETC.html [09.10.03]
31 URL disponible en: http://www.acl.lanl.gov/URI [09.10.03]
32 MARC DTDs Document Type Definitions: background and development. URL disponible en: http://lcweb.loc.gov/marc/marcdtback.html [10.11.03]
33 URL disponible en: http://lcwe.lov.gov/catdir/bibcontrol/gorman_paper.html [09.10.03]
34 URL disponible en: http://lcweb.loc.gov/catdir/bibcontrol/ [09.10.03]
35 URL disponible en: http://ublib.buffalo.edu/libraries/units/cts//ctsplus/lcconf.html [10.11.03]

por la adecuación de los modos de trabajo imperantes en la catalogación basada en las AACR2 y las posibilidades de la tecnología de la información. Con esta puesta a punto teórica y, su consiguiente actualización tecnológica, se logra que este código de cataloga-ción, una vez más, se mantenga en la vanguardia de la experimentación y del análisis hacia dónde se dirige la catalogación que inicia nuevos derroteros marcados por la Era de la Tecnología.
LA CONFERENCIA DE FLORENCIA (2003)
La International Conference Authority Control, Definition and International Experien-ce se celebró en Florencia durante los días 10 al 12 de febrero de 2003. En ella, los exper-tos han significado cómo el éxito de la catalogación en la búsqueda y recuperación de la información se apoya en la consistencia y homogeneidad formal de los puntos de las en-tradas bibliográficas, ya se trate de una bibliografía, o de un catálogo. Por otra parte, han puesto de relieve cómo el control bibliográfico de autoridad es la instrumentación que hace posible dar uniformidad a las entradas correspondientes a responsables personales y corporativos, a títulos en sus distintas variantes (uniformes, propios,…), materias alfabéti-cas,…; y cómo ésta se vincula a la operación de catalogar.
La Conferencia de Florencia (2003) ha estado precedida de otros encuentros interna-cionales, tales como "Seminario FRBR", Florencia, 2000; "Convegno Internazionale le Ricorse Elettroniche, Definizione, Selezione e Catalogazione", Roma, 2001; "Convegno Internazionale su Dublin Core", Florencia, 2002 y otros de alcance nacional, entre los que se significa el habido en Roma a fines de 2002 sobre "Catalogazione e controllo di auto-rità". Todos ellos son exponentes de la preocupación actual de los expertos en cataloga-ción sobre la incidencia de la tecnología de la información en esta disciplina y de la trans-formación que afecta a la estabilidad de principios que supuso la Conferencia de París (1961); al valor dado a la normalización descriptiva de los elementos bibliográficos debi-da a las ISBD; o a la revisión de los fundamentos de la catalogación, que permiten pro-puestas de reducción de los aspectos más descriptivos en aras de una mayor dinamización de la elaboración de catálogos y bibliografías y, sobre todo, una más efectiva explotación de estos instrumentos a efectos de comunicación.
En la presentación de las sesiones de la Conferencia, Mauro Guerrini36 expone una síntesis de las partes de la misma:
• Situación y prospectiva teórica del control bibliográfico de autoridad, dónde se tra-za la evolución de este concepto y la tendencia actual de su aplicación a la catalo-gación bajo los auspicios de la IFLA
• Establecimiento de estándares, formatos de intercambio y metadatos como marco para mostrar las distintas estructuras internacionales relativas al control bibliográ-fico de autoridad, proyecto legal de elaborar un formato para el intercambio de da-tos bibliográficos de autoridad y de la estructuración de los elementos que integran los metadatos a fin de normalizar los puntos de acceso de los recursos digitales
36 Guerrini, M. Introduzione al convegno. International Conference Authority Control, Definition and Interna-tional Experience. (Florencia. 2003), p. 2. URL disponible en: http://www.unifi.it/biblioteche/ac/en/home.htm [06.03.03]

• Estado del control de los índices semióticos con el que se presentan los trabajos re-lacionados con estado de realización de un archivo de autoridad sobre nombres y dónde los datos de autoridad son uniformes por ser autorizados y no por ser únicos
• Situación del control de los índices semánticos que se centra en el control de auto-ridad de las materias alfabéticas
• Experiencias y proyectos de control de autoridad bibliográfica, con el que se hace una puesta a punto de experiencias desarrolladas en bibliotecas y campos afines re-lativos a fortalecer este aspecto del trabajo profesional de las bibliotecas.
En la catalogación automatizada que hoy se practica en cualquier agencia bibliográfica nacional, red de bibliotecas o biblioteca unitaria, el control de autoridad bibliográfico determina la calidad de la catalogación allí realizada al establecer la regulación uniforme de las entradas bibliográficas y la serie de relaciones posibles entre las distintas posibili-dades que éstas ofrecen. De este modo refuerzan el carácter sindético del catálogo y la efectividad de su explotación como instrumento para la recuperación de la información.
El control bibliográfico de autoridad muestra un nuevo valor al destacar la convenien-cia de que haya entradas bibliográficas autorizadas mejor que una única versión de autori-dad para cada supuesta entrada. De este modo se respeta la riqueza lingüística de cada ámbito idiomático y a los distintos códigos de catalogación nacionales que mantienen particularidades37. Michael Gorman38 estima que la normalización que hace de la catalo-gación su principal valor no es posible sin preparar un catálogo de autoridad en el que figuren la forma autorizada; sus variantes, aceptadas o no; las formas vigentes con anterio-ridad y el fundamento normativo de la actual presentación. Para este autor el control del vocabulario es una parte esencial del control de autoridad.
Robert H. Burger39 escribe que el archivo de autoridad posee cinco funciones básicas:
• registrar la forma normalizada de cada entrada bibliográfica
• agrupar las entradas iguales o relacionadas
• formar el catálogo de autoridad
• consignar el fundamento de tales entradas bibliográficas
• establecer las relaciones precisas entre las entradas autorizadas y las que no lo son.
Michael Gorman añade una más: registrar las formas anteriores a la presentación ac-tual de la entrada bibliográfica así como otros posibles usos de la misma, de manera que se ofrezca una guía de uso eficaz. La importancia dada a normalización de elementos bibliográficos fue resaltada en 1979 por Ritvar Bregzis40 al significar la facilidad con que en el catálogo automatizado se podían establecer los reenvíos de las entradas bibliográfi-cas no aceptadas a las aceptadas. Por su parte, Barbara B. Tillet41 indica que el catálogo de
37 Vid. 37, p. 1-3
38 Vid. 21, p. 1
39 Burger, R. H. Authority work. Littleton: Librairies Unlimited, 1985, p. 5
40 Brgzis, R. The syndetic struture of the catalog. EN: Authority contrl: the key to tomorrow’s catalog. Proceed-ings of the 1979 Library and Information Technology Association Institute. Mary W. Ghikas ed. Phoenix AZ, 1982, p. 24
41 Tillet, B. B. Authority control: stato delll’arte e nueve prospettive. URL disponible en: http://www.unifi.it/biblioteche/ac/n/home.htm, p. [3-6] [06.03.03]

autoridades hacía las veces de referente para el mantenimiento uniforme de los catálogos de las grandes bibliotecas cuando no existía la automatización de los mismos.
Con este antecedente y con las innovaciones técnicas hipertextuales, el catálogo de au-toridad adquiere mayores posibilidades:
• crear un catálogo de autoridad de la memoria cultural de un área geográfica o per-sonaje
• contribuir a la formación y mantenimiento de un catálogo de autoridad de alcance internacional
• ofrecer un instrumento que permita el acceso a la información en la lengua que de-see el usuario con igual nivel de éxito que si se hace en la lengua original de los documentos.
En realidad, esas potencialidades son explotadas ya por los bibliotecarios que alimen-tan las bases de datos bibliográficos o que ofrecen sus recursos informativos. La Confe-rencia de Florencia (2003) aborda los debates profesionales sobre la transformación de la catalogación de nuestros días centrándose en uno de los pilares fundamentales de la ope-ración de catalogar: las entradas bibliográficas integradas en un sistema estructurado y normalizado que está por encima de las barreras lingüísticas, culturales y políticas.
El International Seminar on Cooperative Cataloging & Authority Control (2003. Hong Kong) ha supuesto una declaración de qué y cómo se está trabajando en las bibliotecas nacionales, de investigación, universitarias y redes de bibliotecas públicas chinas y japo-nesas los dos aspectos que se recogen en el enunciado del congreso42.
CONCLUSIONES
Primero: La catalogación automatizada ha permitido que los registros bibliográficos puedan ser transferidos electrónicamente desde cualquier biblioteca, lo cual conlleva una mayor concisión descriptiva y de control de autoridad
Segundo: Los códigos catalográficos de cualquier país muestran un acercamiento cada vez mayor a causa de las exigencias de la normalización. Y esto es así porque el sentido subyacente de la catalogación ha ido venciendo las resistencias, importantes, de la catalogación nacional en aras de una catalogación internacional.
Tercero: Las "Anglo-American cataloguing rules" se han convertido, de hecho, en el código de referencia del resto de reglamentaciones. Esto es así porque, desde los años sesenta, se ha hecho un esfuerzo continuado para superar sus discrepancias internas y por hacer de ellas el campo de la experimentación de la nueva práctica de catalogar.
Cuarto: La catalogación y su producto, el catálogo, son interdependientes. La catalo-gación se transforma porque cambia la funcionalidad de su materialización concreta. El catálogo pasa de ser en línea a hacerse con tecnología web.
La meta de la evolución en la práctica catalográfica no se ha alcanzado. Como tampo-co han terminado los esfuerzos por normalizar el acceso y la difusión del conocimiento; ni el desarrollo de las nuevas tecnologías de la información se ha detenido; ni el proceso de generación de nuevos tipos de soportes documentales;…
42 Vid. 2.
anales de documentación, nº. 7, 2004