quarta-feira, 25 de março de 2015

Não quero nada impossível ...

Alguém mais está com esse desejo?
Já conhecem a fanpage Talentos da Literatura Brasileira? Acesse e fique por dentro de todas as novidades do selo.
Alguém tem algo para acrescentar?

O QUE FAZ UM BIBLIOTECÁRIO?

"[...] Bibliotecários catalogadores e administradores, entre outros, trabalham nos bastidores. Mas todos os bibliotecários cumprem serviço público, mesmo que o público nunca os veja [...]"
Uma excelente reflexão vinda do pessoal do "Bibliotecários Sem Fronteiras". Emoticon smile
Nunca deixa de me surpreender quantos artigos de jornais e revistas eu vejo quase todos os meses proclamando que "a biblioteca é mais do que apenas livros." Isso vale para as bibliotecas públicas. ...
BSF.ORG.BR

quinta-feira, 12 de março de 2015

12 de março de 2015

Exibindo

Dia do Bibliotecário 2015 12 de Março de 2015

Caminhos da oralidade O papel das bibliotecas neste contexto

Brígida Batista - Os caminhos da oralidade na biblioteca - img destaque
Eu falo, eu ouço, tu falas, tu ouves, ele fala, ele ouve, ela fala, ela ouve, nós falamos, nós ouvimos, vós falais, vós ouvis, eles falam, eles ouvem, elas falam, elas ouvem.
Do que se trata? Obviamente da conjugação do verbo falar e ouvir no presente do indicativo. Mas, pode ir muito além de uma simples conjugação de verbos. Segundo o dicionário Aurélio, falar significa expressar-se por palavras, conversar e ouvir significa perceber, entender os sons pelo sentido da audição. Trata-se, então, de palavras que caracterizam a oralidade. De acordo com o livro Oralidade no ensino: sugestões de atividades, “os seres humanos se comunicam de formas diversas, mas nenhuma delas é comparável à linguagem através do som articulado; o próprio pensamento está relacionado, de modo muito especial, ao som”.

O que falamos quando falamos de processamento técnico

Em: . Por: 1403278021322


Por Erin Leach, do letterstoayounglibrarian.blogspot.com.br. Do original What We Talk About When We Talk About Technical Services. radução por Moreno Barros.
Eu sou uma catalogadora. Está tudo bem, apesar de tudo. Eu não sou aquele tipo de catalogadora.
Eu sei que você sabe o que quero dizer com isso. Mas só para provar o ponto, eu fiz uma experiência e pedi aos meus amigos do Twitter para me dizer os estereótipos sobre as pessoas que trabalham no processamento técnico. Disseram-me que as pessoas que trabalham em serviços técnicos são anti-sociais, avessas à mudança, hostis, rígidas, detalhistas, péssimos comunicadoras, intransigente, regidas por regras e territoriais.
Se você trabalha no atendimento/serviço de referência, tenho certeza que conhece a bibliotecária do processamento técnico: aquela pessoa que suspira pesadamente quando você traz algumas doações para catalogar mas que ao mesmo tempo reclama se algum livro não passar por suas mãos antes de chegar às estantes.
Esse estereótipo não é ajudado relegando departamentos de processamento técnicos para porões ou alguma sala bem ao fundo da biblioteca. Quando fazemos isso, nós dizemos a equipe de serviços técnicos uma história sobre si mesma: você não gosta de pessoas e as pessoas não gostam de você. Vocês não são boas com as pessoas. Vocês devem ficar fora da vista e longe das pessoas que visitam pontos de atendimento na biblioteca.
Por favor, pelo amor de Ranganathan, fique longe das pessoas!
Inerente a isso acho que há uma mensagem mais traiçoeira, também: vocês não tem nada a oferecer para as pessoas que visitam os pontos de atendimento público. Vocês são importantes, mas não tanto quanto as pessoas que colocamos na linha de frente. É de se admirar, então, que a bibliotecária do processamento técnico seja territorial?
Esse não é um sermão contra o atendimento público. Alguns de meus melhores amigos são bibliotecários do serviço de referência.
Para ser justa, eu queria ver se também há um estereótipo do bibliotecário do atendimento. Então eu fiz uma outra experiência e pedi aos meus amigos do Twitter para me dizer os estereótipos sobre as pessoas que trabalham nos serviços públicos. Disseram-me que as pessoas que trabalham no atendimento ao público são volúveis, agressivamente amigáveis, falam alto, sabem-de-tudo mas odeiam matemática e não prestam atenção aos detalhes. Se você trabalha no processamento técnico, você connhece o bibliotecário de referência: aquela pessoa que não sabe como o catálogo funciona e não se importa com isso ou que só joga um monte de pedidos urgentes em você e assume que você vai largar tudo para atendê-los.
Esses estereótipos? Eles não nos colocam mais perto de criar melhores bibliotecas para nossos usuários. Você prefere trabalhar com a pessoa que pensa que você é volúvel? Ou a pessoa que pensa que você é socialmente inepto?
Para roubar uma fala do meu amado The Hold Steady, eu acredito em um cenário de Biblioteca Unificada. Eu acredito que os bibliotecários de serviços públicos e técnicos devem trabalhar juntos para construir uma biblioteca melhor, cada um complementando o trabalho do outro. Eu acredito que os serviços técnicos e habilidades de serviços públicos devem ser tratados com igual importância em cursos de biblioteconomia. Acredito que devemos incentivar (talvez até mesmo exigir?) estudantes de biblioteconomia a obter experiência em ambos os serviços públicos e técnicos. E eu acredito que devemos recrutar novos graduados em biblioteconomia para serviços técnicos, trazendo nova vida e novas ideias.
No interesse de se mover em direção a essa Biblioteconomia Unificada, eu criei um hábito de me envolver em atividades que são vistas como serviços tradicionalmente públicas. Eu trabalhei no programa de recepção de calouros da minha universidade, fazendo sessões de treinamento e reuniões de pesquisa com os alunos. Eu dava aulas para alunos e professores sobre o uso do Twitter. Eu participei de grupos de discussão e estudos de usabilidade com usuários da biblioteca.
Todas essas experiências me fazem uma catalogadora melhor. Eu aprendi como os usuários procuram informações e o que eles fazem com essa informação depois que encontram. Também ganhei uma visão sobre os desafios que os meus colegas nos serviços públicos enfrentam ao tentar ganhar o apoio e gerar entusiasmo no panorama do ensino superior. Mas tanto quanto eu aprendi com os meus colegas de serviços públicos, eu também tenho muito a ensinar-lhes. Eu entendo as coisas peculiares que o catálogo faz e posso ensiná-lo a construir consultas de pesquisa que produzem melhores resultados. Eu posso tornar um material mais acessível trabalhando com você para criar melhores registros bibliográficos. E, no caso de periódicos, eu posso ajudar a desembaraçar os nós de reservas e mudanças de títulos para você.
Eu não posso criar a Biblioteca Unificada sozinha. Eu preciso de colegas de serviços públicos que valorizam o meu trabalho e que se envolverão em atividades que são vistas como atividades de serviços técnicos tradicionais.
Mais uma vez, para roubar uma linha de The Hold Steady: todos nós podemos ser algo maior.

quarta-feira, 11 de março de 2015

segunda-feira, 9 de março de 2015

Livros que não seguem estereótipos de gênero


Uma seleção de livros para ensinar seu filho a lidar e a respeitar as diferenças

08/01/2015 15:18
Texto Nana Soares
Educar
Foto: Thays Aguiar
Foto:
Livros que mostram para os pequenos como as famílias e as pessoas podem ser as mais diversas, sem se prender a um único padrão
Os livros que lemos ajudam a formar o nosso repertório e a entendermos melhor o mundo. Se para os crescidos isso já é muito marcante, quem dirá para as crianças! É também por meio das histórias que elas entendem o que é certo e errado, o que pode e não pode e quais são as diferentes maneiras de viver no mundo.
São muitos os temas que as crianças podem compreender melhor por meio da leitura adequada para sua idade, e a educação para a igualdade de gênero é um deles. A igualdade entre homens e mulheres é uma tarefa que deve começar em casa. Crianças que aprendem que meninos e meninas devem ter direitos, deveres e oportunidades iguais serão adultos que saberão respeitar o outro, independentemente do fato de ser homem ou mulher.
Pensando nisso, o Educar para Crescer fez uma lista de livros em que os personagens são um pouco diferentes do que estamos acostumados a ver na maioria das histórias. São meninas que além de brincar de boneca, jogam futebol; meninos que choram e que também brincam de boneca; pais que carregam os filhos e cuidam deles com toooodo carinho; são famílias com só uma mãe, só com um pai, ou com dois pais ou duas mães. São livros que mostram para os pequenos como as famílias e as pessoas podem ser as mais diversas, sem se prender a um único padrão. Afinal, seres humanos são diferentes e não cabem em caixinhas cheias de rótulos. E os livros abaixo são ideais caso você queira ensinar isso ao seus filhos:
Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Peppa: meu papai

Autor: Mark Baker e Neville Astley
Tradução: Mark Baker e Neville Astley
Editora: Salamandra

Quem não adora as histórias da porquinha Peppa? Nesse livro, ela nos conta como é o seu pai, um porquinho muito atrapalhado, mas que dá muito carinho e amor para a Peppa e seu irmão.
2. Palavra de filho

Autor: Jonas Ribeiro
Ilustrações: Flávio Vargas
Editora: Brasil

Nesta história, pai e filho têm grande dificuldade em se comunicar e principalmente em falar de sentimentos e emoções. A solução que o filho enxerga é começar a escrever cartas ao pai, que transformam a relação dos dois, aproximando-os cada vez mais através da palavra, modificando e intensificando as relações familiares.
3. O senhor Cavalo Marinho

Autor: Eric Carle
Tradução:Gabriela Rocha Alves
Editora: Kalandraka

Você sabia que em várias espécies do mundo marinho, quem cuida dos ovos que darão origem aos filhotes é o pai? Por estranho que pareça, isto é verdade, e é essa a história desta obra, através do ponto de vista e do percurso do Sr. Cavalo-Marinho. E além da história, o livro ainda é feito com materiais que simulam as algas e outros elementos do fundo do mar!
4. Até as princesas soltam pum

Autor: Ilan Brenman e Ionit Zilberman
Editora: Brinque Book

Esta obra conta a história do dia em que o pai de Laura pegou o livro secreto das princesas e contou para a filha algo que ninguém sabia. O livro convida os pequenos leitores a descobrirem que segredo é este.
5. É tudo família!

Autor: Alexandra Maxeiner e Anke Kuhl
Tradução: Hedi Gnädinger
Editora: L&PM

Este livro abrange a diversidade das formações familiares. Em HQ, ilustra algumas possibilidades: famílias com filhos únicos ou numerosos, com pais separados que podem se dar bem ou não, com padrastos ou madrastas, famílias com pais homossexuais ou viúvos, famílias cujas crianças são criadas pelos avós, pais adotivos ou vivem em um orfanato.
6. Menino brinca de boneca?

Autor: Marcos Ribeiro
Ilustrações: Isabel de Paiva
Editora: Moderna

Este premiadíssimo livro vem sendo referência de trabalho para profissionais, universidades, e projetos na área de Educação Sexual de diferentes instituições. Há mais de duas décadas, é indicado e adotado por escolas públicas e privadas de todo país, além de auxiliar os pais a falar de temas como sexo e sexualidade. O livro também discute e muito o papel do homem e da muhler na sociedade moderna, questionando o machismo, preconceitos e estereótipos.
7. A história de Júlia e sua sombra de menino

Autor: Christian Bruel e Anne Galland
Ilustrações: Anne Bozellec
Editora: Scipione

Este é um livro conhecido na literatura infantil francesa e foi traduzido para diversos idiomas. Trata-se de uma história de aceitação e busca pela identidade. Os pais de Júlia a criticam muito, sempre dizendo que ela se parece com um menino, no jeito, nas roupas etc. Numa manhã, a garota percebe que sua sombra adquire o formato de um garoto, repetindo todos os seus gestos.
8. O menino de vestido

Autor: David Walliams
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Intrínseca

Neste livro, conhecemos a história de Dennis, um menino que foi abandonado pela mãe e que mora com o irmão e com o pai. Dennis tem duas grandes alegrias: jogar futebol e olhar vestidos bonitos. Um dia, durante uma detenção, Dennis conhece Lisa, a menina mais bonita da escola e que também se interessa por moda. Os dois se tornam amigos e passam a se encontrar na casa dela. Até que um dia ela o convence a pôr um vestido e ir à aula fingindo ser uma aluna de intercâmbio. É nesse momento que a vida chata e comum de Dennis se transforma em algo extraordinário.
9. Meus dois pais

Autor: Walcyr Carrasco
Editora: Ática

Neste livro, conhecemos a história do menino Naldo. Seus pais se separam e ele fica morando com a mãe. Depois de um tempo, o pai passa a dividir o apartamento com Celso, um amigo que cozinha muito bem. A mãe do menino recebe uma proposta de promoção e tem de se mudar, e Naldo não consegue entender muito bem por que a mãe e a avó não querem que ele fique morando com o pai.