sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Pegue, Leve e Leia

O projeto Pegue, leve e leia, promovido pela Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas da Prefeitura de São Paulo nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, pretende difundir e estimular a leitura por toda a cidade promovendo a doação de livros.
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Dias 4, 5 e 6 de dezembro.
As 51 bibliotecas municipais, os ônibus-biblioteca, os pontos de leitura e os bosques da leitura promoverão a doação de livros em seus espaços e em locais públicos próximos, como praças, pontos de ônibus e jardins.  Veja abaixo os equipamentos participantes e a quantidade de livros que serão doados.  Pegue, leve e leia o livro e depois compartilhe sua experiência acessando aqui e nos contando sua experiência. 
Acesse a lista dos espaços culturais participantes e dos pontos de doação (documento em pdf)

REGIÃO CENTRAL

Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato  dia 4 das 10h30 às 16h - 250 livros 

REGIÃO NORTE
Biblioteca Afonso Schmidt e Biblioteca Thales Castanho de Andrade  dia 4 das 10h às 16h - 300 livros 
Biblioteca Álvares de Azevedo  dia 4 das 10h às 16h - 200 livros 
Biblioteca Brito Broca  dia 4 das 10h às 16h - 200 livros 
Biblioteca Érico Veríssimo  dia 4 das 9h às 15h - 200 livros 
Biblioteca Padre José de Anchieta  dia 4 das 11h às 17h - 200 livros 
Biblioteca José Mauro de Vasconcelos  dia 4 das 10h às 16h - 200 livros 
Biblioteca Menotti Del Picchia  dia 4 das 9h às 15h - 200 livros 
Biblioteca Narbal Fontes e Biblioteca Nuto Sant'Anna  dia 4 das 11h às 17h - 300 livros 
Biblioteca Pedro Nava  dia 4 das 10h às 16h - 200 livros 
Biblioteca Sylvia Orthof  dia 4 das 10h às 16h - 200 livros

REGIÃO SUL

Biblioteca Amadeu Amaral  dia 4 das 10h às 14h - 100 livros
Biblioteca Belmonte  dia 5 das 10h às 15h - 100 livros
Biblioteca Castro Alves  dia 4 das 11h às 16h - 200 livros
Biblioteca Chácara do Castelo  dia 5 das 11h às 14h - 80 livros
Biblioteca Helena Silveira  dia 4 das 10h às 14h - 120 livros
Biblioteca Malba Tahan  dia 4 das 11h às 15h - 120 livros
Biblioteca Marcos Rey  dia 4 das 11h às 15h - 100 livros
Biblioteca Paulo Duarte  dia 4 das 14h às 18h - 80 livros
Biblioteca Prefeito Prestes Maia  dia 4 das 11h às 17h - 100 livros
Biblioteca Raul Bopp  dia 4 das 11h às 16h - 150 livros
Biblioteca Roberto Santos  dia 4 das 14h às 18h - 150 livros
Biblioteca Viriato Corrêa  dia 4 das 10h às 15h - 150 livros


REGIÃO LESTE

Biblioteca Adelpha Figueiredo  dia 4 das 10h às 17h - 250 livros
Biblioteca Affonso Taunay  dia 4 das 9h às 17h30 e dia 5 das 9h às 15h30 - 250 livros
Biblioteca Aureliano Leite  dia 4 das 10h às 17h - 250 livros   
Biblioteca Cassiano Ricardo  dia 4 das 11h às 18h - 250 livros
Biblioteca Cora Coralina  dia 4 das 10h às 17h - 250 livros
Biblioteca Gilberto Freyre  dia 4 das 10h às 17h  - 250 livros  
Biblioteca Hans Christian Andersen  dia 5 das 11h às 16h - 250 livros   
Biblioteca Jamil Almansur Haddad  dia 5 das 10h às 14h – 200 livrosBiblioteca Jovina Rocha Álvare Pessoa  dia 5 das 10h às 14h – 200 livros
Biblioteca Lenyra Fraccaroli  dia 4 das 10h às 17h e dia 5 das 10h às 15h - 250 livros
Biblioteca Milton Santos  dia 5 das 11h às 15h – 230 livros
Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet  dia 4 das 10h às 16h - 250 livros
Biblioteca Paulo Setubal dia 4 das 10h às 15h  - 250 livros 
Biblioteca Prof. Arnaldo Magalhães Giácomo  dia 4 das 10h às 17h  - 250 livros  
Biblioteca Raimundo de Menezes  dia 4 das 15h às 17h – 300 livros
Biblioteca Ricardo Ramos dia 4 das 10h às 17h - 250 livros
Biblioteca Sergio Buarque de Holanda  dia 4 das 10h às 14h – 150  livrosBiblioteca Vicente de Carvalho    dia 5 das 11h às 14h – 300 livros
Biblioteca Vicente Paulo Guimarães  dia 5 das 11h às 15h – 200 livrosBiblioteca Vinícius de Morais  dia 5 das 11 às 14h – 300 livros


REGIÃO OESTE

Biblioteca Alceu Amoroso Lima  dia 4 das 14h às 16h - 200 livros
 
Biblioteca Álvaro Guerra  dia 4 às 14h - 300 livros 
Biblioteca Anne Frank  dia 5  das 10h às 13h - 150 livros 
Biblioteca Camila Cerqueira César  dia 4 das 9h às 12h - 200 livros 
Biblioteca Clarice Lispector  dia 5 das 10h às 13h - 200 livros 
Biblioteca Mário Schenberg  dia 4 das 13h às 15h - 200 livros 
SERVICOS DE EXTENSÃO - Pontos de LeituraBosques de Leitura e Ônibus-biblioteca

Ponto de Leitura Jardim Lapenna  dia 4 das 9h às 18h e dia 5 das 9h às 14h - 150 livros
Ponto de Leitura Olido  dia 4 das 10h às 20h, dia 5 das 13h às 20h e dia 6 das 13h às 19h - 150 livros

Bosque da Leitura Parque Jardim da Luz  dias 5 e 6 das 10h às 16h - 200 livros
Bosque da Leitura Parque Santo Dias  dias 5 e 6 das 10h às 16h - 200 livros

Ônibus-Biblioteca Jardim São Francisco  dia 4 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Jardim Reimberg  dia 4 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Vila Icaraí  dia 4 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Jardim da Pedreira  dia 4 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Jardim Macedônia  dia 5 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Ponte Rasa  dia 5 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Jardim Miriam  dia 5 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Morro Doce  dia 5 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Cidade Tiradentes  dia 6 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Vila Medeiros  dia 6 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Jardim Sapopemba 2  dia 6 das 10h às 16h - 100 livros
Ônibus-Biblioteca Colônia (Vargem Grande)  dia 6 das 10h às 16h - 100 livros

Aproveite para conhecer as bibliotecas e os outros serviços de leitura municipais e tenha acesso aos milhares de livros de seus acervos. 
Consulte o catálogo online.

Eu sou rato de livraria

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SOFTWARES ANTIPLÁGIO!

Organizado pela comunidade do Campus da USP em São Carlos, o Portal da Escrita Científica disponibiliza algumas ferramentas que auxiliam na produção de trabalhos acadêmicos, dentre elas uma lista de softwares antiplágio. Vale a pena dar uma conferida! Emoticon wink
Anti-plágio SoftwaresSites AntiPlagiarist - ACNP Software Compara múltiplos documentos…
ESCRITACIENTIFICA.SC.USP.BR

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Seminário Biblioteca Viva

http://www.bibliotecaviva.org.br/noticia/39/os-destaques-ultimo-dia-seminario-biblioteca-viva


A segunda-feira, 9 de novembro, foi a data de abertura do 8º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias (Seminário Biblioteca Viva), evento que acontece até o dia 11 é promovido pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB) e SP Leituras. A fala inicial coube ao secretário estadual de cultura Marcelo Mattos Araújo, que destacou a importância das discussões promovidas por esse seminário e que os debates enriquecem os profissionais e líderes do setor.
Seguindo a programação, a primeira palestra foi de Ramón Salaberria, da Biblioteca Vasconcelos, no México. Ele comentou sobre acessibilidade em bibliotecas, mas não para pessoas com deficiência e, sim, para aqueles que ainda não tem um letramento completo. Para ele, é necessário mostrar para o público sem uma escolaridade completa que a biblioteca pode ser um lugar de apoio e de suporte.
Na sequência, a segunda fala foi do premiado escritor Cristóvão Tezza. Ele leu um texto sobre a importância das bibliotecas em sua vida e as classificou como "um espaço central da civilização". Destacou que em países como o Brasil a "leitura e a escrita nunca foram fenômenos de massa". Finalizou o seu comentário dizendo que " a literatura é o que mostra ao leitor o valor das coisas e aumenta a compreensão do mundo", ressaltando o trabalho dos profissionais do segmento.
A primeira mesa-redonda foi sobre mediação. Uma das primeiras definições sobre o tema foi de Cayo Honorato, professor da UNB, que disse: "a mediação tem a função de ligar a arte com o público, para estimular a participação a ponto de mudar o jogo social". Ainda nesta mesa-redonda, Marisa Lajolo, do Mackenzie e Unicamp, destacou a mediação como um elo entre obras, público e autor. "Temos tantos encontros literários e dizem que não lendo mais. Será que estamos sendo incompetentes em difundir o livro ou estamos na verdade lendo mais?", indaga ela, com a resposta que sim, estamos lendo mais e melhor.
A primeira palestra da tarde foi marcada pela presença da espanhola Inés Miret. Ela conversou sobre o poder da tecnologia e o impacto delas na função social da biblioteca. Definiu a rede como "uma selva amazônica de conversações sobre livros, entretanto algumas dessas conversas são invisíveis para nós". Também falou sobre os fenômenos de resenhas literárias, especialmente em vídeos, processo que ficou conhecido como booktubers.
Disse que esses novos atores são, em parte guiados pelo mercado editorial, mas às vezes, têm mais força e relevância do que as mais avançadas técnicas de marketing. "Os jovens leem por prazer. Mas eles estão sempre em busca de um mentor, para ajudar a se definirem", finalizou, ao falar que cabe as bibliotecas ocuparem este papel de mediação.
O final do dia foi marcado pela apresentação de painéis de 15 minutos com a apresentação das melhores práticas do setor. Três deles são do estado de São Paulo: Birigui, que falou sobre contação de histórias; Tarumã, que explicou o projeto Piquenique Literário; Itanhaém, que falou sobre uma bibliotecária de quase 80 anos que era analfabeta até os 65. Dois painéis são de fora do estado: os profissionais de Belo Horizonte (MG) falaram sobre acessibilidade, ao passo que a bibliotecária de Belém explicou sobre uma parceria com o Capes para auxílios nas doenças psicossociais.



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Biblioteca viva 2

Os dois minicursos com especialistas estrangeiros foram a maior novidade do 8º Seminário Internacional de Bibliotecas Públicas e Comunitárias (Seminário Biblioteca Viva). O evento acontece entre os dias 9 e 11 de novembro e é promovido pelo SisEB com a parceria da SP Leituras. Os minicursos aconteceram no período da tarde e dividiram o público, que teve que optar por ouvir a espanhola Inés Miret falar sobre tecnologia e leitura ou compartilhar das experiências de Rámon Salaberria, da Biblioteca Vasconcelos, no México.
Inés disse que nas bibliotecas de todo mundo os públicos infantil e adulto são presença massiva. Mas indaga em como atrair o público jovem. Ela explica que essa pergunta tem mais dúvidas do que respostas e que os jovens querem ser protagonistas, mas têm que encontrar na biblioteca um espaço que seja uma referência para a mediação.
Contou também sobre o conceito de terceiro lugar, que é um termo cunhado pelo pesquisador americano Ray Oldenburg e que designa espaços atrativos que não são o trabalho e a casa, tais como bares, salões de belezas e shoppings. Ela se pergunta: por que as redes sociais têm tanto sucesso entre todos os públicos?
"Umas das respostas é que as redes sociais se parecem com os terceiros lugares. As bibliotecas, então, têm que buscar ser esse terceiro lugar. Temos que tentar a construção conjunta de possíveis caminhos e fazer pontes. Este curso, por exemplo, é uma rede em que cada um de nós é um nó", comentou.
Já Rámon Salaberria promoveu uma troca de experiências entre o Brasil e o México. Ele comentou sobre um projeto chamado Biblioteca Humana, que na verdade são voluntários que contam sua história de vida para outras pessoas e podem ser emprestados como livros-humanos. O projeto já abordou a questão de gênero, a história da vizinhança da biblioteca e até as memórias de trinta anos de um terremoto.
"A biblioteca não é apenas um lugar de livros e documentos, mas sim o lugar da palavra. Ela tem a função de ser uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e comunitário", disse, ao afirmar que cerca de 45% dos jovens com mais de 18 anos no México têm apenas nove anos de escolaridade; mas que deste universo, apenas 6% frequentam as bibliotecas mexicanas. "Temos que dar igualdade de acesso independente de condição social, especialmente em países com grandes diferenças de renda", disse.
 MANHÃ
A mesa-redonda sobre extensão em biblioteca marcou as primeiras atividades na manhã. Para o debate foram convidados os especialistas Elizabeth Franco Biondo, que falou sobre o projeto Dia de Ler Todo Dia de Barueri; Pierre André Ruprecht, que comentou sobre os projetos de extensão da SP Leituras; e Vera Saboya, que contou as experiências das bibliotecas parques no Rio de Janeiro.
A segunda atividade da manhã foi a apresentação de painéis. O primeiro era um projeto de sobre leitura e gestação realizado na capital paulista e o segundo foi uma experiência em mídias digitais no Tocantins e Goiás. Também foram expostos o projeto de Ourinhos (SP) sobre educação física para pessoas com mais de 50 ano; a produção de uma oficina de quadrinhos em Itatiba (SP); e a modernização de biblioteca promovida em Lençóis Paulista (SP).
http://bibliotecaviva.org.br/noticia/37/confira-como-foi-primeiro-dia-seminario-biblioteca-viva

Biblioteca Viva

Seguindo a programação, a primeira palestra foi de Ramón Salaberria, da Biblioteca Vasconcelos, no México. Ele comentou sobre acessibilidade em bibliotecas, mas não para pessoas com deficiência e, sim, para aqueles que ainda não tem um letramento completo. Para ele, é necessário mostrar para o público sem uma escolaridade completa que a biblioteca pode ser um lugar de apoio e de suporte.
Na sequência, a segunda fala foi do premiado escritor Cristóvão Tezza. Ele leu um texto sobre a importância das bibliotecas em sua vida e as classificou como "um espaço central da civilização". Destacou que em países como o Brasil a "leitura e a escrita nunca foram fenômenos de massa". Finalizou o seu comentário dizendo que " a literatura é o que mostra ao leitor o valor das coisas e aumenta a compreensão do mundo", ressaltando o trabalho dos profissionais do segmento.
A primeira mesa-redonda foi sobre mediação. Uma das primeiras definições sobre o tema foi de Cayo Honorato, professor da UNB, que disse: "a mediação tem a função de ligar a arte com o público, para estimular a participação a ponto de mudar o jogo social". Ainda nesta mesa-redonda, Marisa Lajolo, do Mackenzie e Unicamp, destacou a mediação como um elo entre obras, público e autor. "Temos tantos encontros literários e dizem que não lendo mais. Será que estamos sendo incompetentes em difundir o livro ou estamos na verdade lendo mais?", indaga ela, com a resposta que sim, estamos lendo mais e melhor.
A primeira palestra da tarde foi marcada pela presença da espanhola Inés Miret. Ela conversou sobre o poder da tecnologia e o impacto delas na função social da biblioteca. Definiu a rede como "uma selva amazônica de conversações sobre livros, entretanto algumas dessas conversas são invisíveis para nós". Também falou sobre os fenômenos de resenhas literárias, especialmente em vídeos, processo que ficou conhecido como booktubers.
Disse que esses novos atores são, em parte guiados pelo mercado editorial, mas às vezes, têm mais força e relevância do que as mais avançadas técnicas de marketing. "Os jovens leem por prazer. Mas eles estão sempre em busca de um mentor, para ajudar a se definirem", finalizou, ao falar que cabe as bibliotecas ocuparem este papel de mediação.
O final do dia foi marcado pela apresentação de painéis de 15 minutos com a apresentação das melhores práticas do setor. Três deles são do estado de São Paulo: Birigui, que falou sobre contação de histórias; Tarumã, que explicou o projeto Piquenique Literário; Itanhaém, que falou sobre uma bibliotecária de quase 80 anos que era analfabeta até os 65. Dois painéis são de fora do estado: os profissionais de Belo Horizonte (MG) falaram sobre acessibilidade, ao passo que a bibliotecária de Belém explicou sobre uma parceria com o Capes para auxílios nas doenças psicossociais.
Nesta quarta-feira, 11 de novembro, os destaques do último dia do Seminário Biblioteca Viva foram as palestras do empreendedor social Tião Rocha e da filosofa Marcia Tiburi. O primeiro foi aplaudido de pé ao falar sobre a convergência entre educação, ação social e os crônicos problemas das escolas brasileiras; a filosofa arrancou risos dos presentes com um bem-humorado discurso sobre o papel de mediação dos bibliotecários e da importância da leitura.
Na manhã, Tião falou que era professor de uma universidade em Minas Gerais, mas saiu do emprego para se tornar educador. Para ele “professor ensina, educador aprende”. Com isso, ele seguiu a carreira de empreendedor social, ou “fazedor”, e seu projetos já foram aplicados em cinco estados do Brasil e viraram política pública em países da África e América do Sul.
Baseado nas ideias de Paulo Freire, ele criou uma organização social que elaborou brinquedos educativos; realizou uma leitura crítica da escola tradicional, e, por isso, montou novos processos de aprendizagem; escutou centenas de pessoas na busca de respostas sobre quais caminhos deveria percorrer; fundou mais de uma dezena de bibliotecas itinerantes; conduziu centenas de crianças a adotar o hábito de leitura, e por aí vai.
http://bibliotecaviva.org.br/noticia/37/confira-como-foi-primeiro-dia-seminario-biblioteca-viva
“Projeto isolado e em rede não transforma. O que transforma é bandeira, é causa. Os meus meninos precisam aprender brincando e não sofrendo. E para educar uma criança é preciso convocar uma aldeia e registrar todos os saberes da comunidade”, disse.
Marcia Tiburi abriu a sessão da tarde falando que o livro é um mundo que abre para outros mundos. Relembrou as primeiras vezes em que entrou em uma biblioteca e definiu os profissionais do setor de “heróis da resistência”. Continuou dizendo que no Brasil a leitura, livros e educação não são prioridade e afirmou que as “bibliotecas são um espelho de cada cidade”.
Em seguida, a escritora filosofou sobre o livro, que para ela é um meio de comunicação, informação e de formação. O comparou com a internet, sendo que “o primeiro exige concentração, a segunda é um modo de distração”. Finalizou dizendo que “nas sociedades de informação, como a que estamos vivendo agora, o maior capital é a linguagem”.

MANHÃ E PAINÉIS
A primeira atividade do dia foi uma mesa-redonda com a prefeita de Lençóis Paulista (SP), Izabel Lorenzetti e o prefeito de Garça (SP), José Alcides Faneco. Eles falaram que a biblioteca não deve ser um depósito de livros, mas sim um espaço de leitura e construção do mundo. “Estamos buscando ideias e muitas delas nasceram aqui neste seminário”, afirmou Faneco. “Não quero criar uma cidade de livros e sim de leitores”, complementou Izabel.
O período da tarde foi finalizado com a tradicional apresentação de painéis. A curadoria do evento trouxe cases de Praia Grande (SP), que mostrou um projeto de uma rádio escolar. Na pauta também estava a experiência de Gaxupé (MG), que mobilizou a sociedade civil e voluntários para promover a cultura e a leitura. Também foi exposto o projeto “carteiros-literários”, da capital paulista, que transforma a biblioteca em ponto de cultura e realiza intervenções nos espaços públicos. Outra ideia é da Mala do Livro, do Distrito Federal (DF), em que o poder público colocou 350 minibibliotecas feitas em caixas de madeira em diversos locais. E por fim, mostrou que em Igarapava (SP), a biblioteca escolar fundou uma fanfarra com os alunos e transformou o espaço em um lugar vivo (e bem barulhento).

AGRADECIMENTOS
O diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht e a coordenadora da Unidade de Bibliotecas e Leitura (UBL), Silvia Antibas, fecharam o Seminário Biblioteca Viva com agradecimentos à equipe organizadora e ao público. Pierre fez um breve resumo sobre alguns dos tópicos falados no evento, chamou os profissionais do setor de “missionários” e disse que uma rara qualidade deles “é a generosidade para compartilhar experiências”.
Já Sílvia ressaltou a “alegria e paixão” dos bibliotecários, disse que “aprendeu muito” com toda as experiências e que a Secretaria de Estado da Cultura está de portas abertas para transformar o setor e as bibliotecas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

25 sinais de que você é viciado em livros

O primeiro passo é admiti-lo. O segundo passo é manter a direita na leitura.
1. Quando era pequeno, os livros eram seus melhores amigos no mundo.

2. Quando está lendo um bom livro esquece de comer ou dormir.

3. Seus altos e baixos são completamente ditados pelo livro que está lendo.

Às vezes há gritos.


Às vezes é mais sutil.

4. Ficou traumatizado por coisas que acontecem “apenas” nos livros que lê.


5. A imagem em sua carteira mostra seu cartão de biblioteca, em vez de sua carteira de motorista.
6. Pensa em cores em termos de clássicos da Penguin.
7. Dias chuvosos > dias ensolarados.

Apesar de conseguir sair para fora em um dia bonito …

8. Isso é tudo o que pensa quando retrata sua “casa dos sonhos”.


E a sua ideia de um fim de semana divertido é reorganizar sua biblioteca de 100 maneiras diferentes.
9. Andar por uma livraria fechada é tortura.
   Quando está aberta, é incapaz de ir sem comprar alguma coisa.
E ainda desenvolveu uma paixão por um empregado da livraria baseada unicamente em suas escolhas pessoais.
10. Sempre que realiza qualquer ideia ou projeto, o primeiro passo é ler um monte de livros sobre o assunto.
               Assume que um livro pode ensinar-lhe qualquer coisa.
11. Nunca iria envergonhar alguém pela leitura.
     Mas fica feliz em envergonhá-los por não ler.
12. Quando as pessoas pedem conselho, basta dar-lhes livros para ler.
13. Quando sai de férias, sua mala fica assim.

Não tem certeza do porque as pessoas vão à praia sem um livro, para ser honesto.

14. TV é legal… às vezes.
15. A pilha de livros na sua cabeceira lembra o início do jogo “Jenga”.

É uma preocupação premente em sua vida.

16. O olhar mais sexy que alguém pode dar é quando está segurando um bom livro.
Quanto maior o livro, melhor.
17. Toma decisões sobre as pessoas com base no número de livros que elas têm.
  Mas os livros são melhores de lidar do que pessoas, de qualquer maneira.

Sim, tem as suas prioridades.
18. Mas quando alguém lê um livro que você recomendou, a sua fé na humanidade é completamente restaurada.
19. O livro é sempre, sempre, sempre melhor.
20. Um dos maiores prazeres da sua vida é o cheiro de livros velhos.
21. Violência com livros o preocupa muito.
Está com raiva porque esta imagem não veio com um aviso NSFLIFE. (Not safe for life. Algo como: Não seguro para a vida.)

22. Claro, você trabalha duro!
Sabe que mesmo a leitura em si pode ser desgastante.


E às vezes até mesmo doloroso.
23. Muitas vezes tem “insônia”.
E quando cai no sono, muitas vezes ainda tem um livro em suas mãos.
24. Terminar um livro que amou é como perder um melhor amigo.
25. Quando precisa escolher entre dois livros, se sente perdido.
Isto é, até que abra outro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O livro de papel resiste à avalanche digital


apesar das previsões, o ‘e-book’ ainda é minoritário no mercado editorial


O armazém do gigante editorial Penguin Random House nos arredores de Barcelona despacha em média 1,5 milhão de livros de papel por mês. A Amazon, império das compras via Internet, mantém perto de Madri um estoque de 583.000 títulos de livros físicos, um número que não para de crescer. Com esses dados fica claro que o Farenheit 451 que anunciava a morte do papel como formato de leitura não aconteceu. Entretanto, tampouco se sustenta o contrário: que os e-books se tornaram irrelevantes e que os aparelhos de leitura digital também cairão no esquecimento, a exemplo do que aconteceu com os videocassetes.
O panorama descrito pelas cifras e pelos profissionais do setor é híbrido – um mundo onde convivem o formato clássico e o digital, com fenômenos importantes, ainda muito difíceis de captar pelas estatísticas, como a autoedição e os serviços de assinatura de e-books com tarifa fixa, e com um mercado digital imenso que inclui a América Latina e os Estados Unidos.
“Não dá a impressão de que o livro digital irá acabar com o papel, que tem um piso”, resume José Pascal Marco Martínez, diretor-geral do livro no Ministério de Educação, Cultura e Esportes da Espanha. “Mas o livro digital continua crescendo”, prossegue. “A realidade é que não falei com ninguém sobre e-books na Feira de Frankfurt”, diz, por sua vez, Paula Canal, da Anagrama, uma das editoras espanholas com mais leitores fiéis. “Tive centenas de conversas sobre como são bonitas as capas da X e as edições da Y. Os editores jovens, brilhantes e promissores fazem os livros mais lindos, e não se preocupam com os e-books.” Javier Celaya, consultor, responsável pelo blog Dosdoce e autor de vários estudos sobre o livro digital, diverge. “Estamos a meio caminho. Como setor eu me preocuparia com o não crescimento da demanda digital, que será uma forma de crescer. São potenciais leitores que estão escapando por outras vias, como os aplicativos para celulares, os conteúdos abertos de alta qualidade e a autoedição.”
Certamente, pela relação tão próxima que se estabelece com os livros, o debate entre digital e papel gera polêmicas inflamadas. O The New York Times publicou recentemente uma reportagem falando do “declínio” do livro digital, a qual foi respondida por outra matéria na revista Fortune que dizia mais ou menos o contrário. O fechamento da plataforma de livros por assinatura Oyster, em setembro, foi interpretado como outro sinal de decadência do que já foi considerado o futuro. Entretanto, tanto o Kindle Unlimited, da Amazon, como o 24Symbols – os outros dois Spotify dos livros – estão crescendo significativamente.
Embora faltem dados essenciais – a Amazon não revela o número de dispositivos Kindle vendidos nem o número de títulos autoeditados em sua plataforma, que não geram ISBN e, portanto, ficam fora das estatísticas – e seja difícil medir o impacto da pirataria, a pesquisa de Hábitos e Práticas Culturais da Espanha 2014-2015, publicada em setembro, revela que 59,9% dos espanhóis leem em papel, 17,7% em digital e 5,7% na Internet. Com relação à pesquisa anterior, de cinco anos atrás, o papel quase não variou (era 58,3%), mas quase triplicou a partir dos 6,5% que tinha na época.

Os ‘Spotify da leitura’

“É um mercado são e sustentável, e acreditamos que continuará sendo assim”, afirma Koro Castellano, diretora do Kindle em espanhol. A Amazon não costuma divulgar muitos dados sobre seu negócio, e Castellano não revela cifras sobre a autoedição, que qualifica como “a mudança mais profunda que o livro digital promoveu”. Dos 25 livros mais vendidos no Kindle em 2014, 48% (12 títulos) eram autoeditados. Sobre a oferta do Kindle Unlimited, serviço com preço fixo mensal, ela tampouco revela cifras, mas garante que seu crescimento é muito expressivo.
Álex Fernández, da 24Symbols, que oferece leituras ilimitadas a 8,99 euros (37,50 reais) por mês, afirma por sua vez que “o papel não está morrendo e, sobretudo, o digital não é uma ameaça, pois veremos como aprendem a conviver. Surgirão dois tipos de leitores, ou existirão gêneros que funcionarão melhor em um formato ou outro”. “Os modelos de assinatura já são parte do presente do negócio editorial, pelo número de plataformas que operam no mundo, porque é um tipo de serviço popular entre os consumidores de cultura (há os de música, filmes e séries, games, notícias, audiolivros, HQs...) e porque representam um novo canal de venda para as editoras e os autores. Uma nova oportunidade de negócio", conclui.
Os dados do Ministério da Cultura espanhol revelam que, em 2014, a edição de livros em papel cresceu pela primeira vez em quatro anos, 3,7%, com 68.378 títulos, mas acumula uma queda de 29,5% nesse período. Neste ano, a edição de livros digitais caiu 1,9%, primeira vez que isso ocorre, passando a representar 22,3% do setor. Nos últimos quatro anos, o livro digital cresceu 13,9%, frente a uma queda de 14,1% no faturamento das livrarias no mesmo período. O faturamento com livros eletrônicos em 2014 representou 110 milhões de euros (458,8 milhões de reais, pelo câmbio atual), um aumento de 37,1% com relação ao ano anterior. A edição em outros suportes diferentes do papel já representa 10,8% do faturamento total na Espanha e em torno de 20% nos EUA.
Uma ampla pesquisa feita no setor editorial e divulgada na Feira de Frankfurt em 2008 antevia que em 2018 o livro digital superaria o livro físico. Ao comparar essa e outras previsões com os dados atuais, fica claro que o papel tem enorme capacidade de resistência, apesar da crise, mas também que o livro eletrônico cresce de forma constante. “Está funcionando menos do que esperávamos, mas estamos crescendo a um ritmo de dois dígitos, principalmente no mercado latino-americano e dos Estados Unidos”, diz Iría Álvarez, chefe de desenvolvimento digital e vendas digitais da Penguin Random House.

América Latina e EUA

Perguntado sobre uma possível desaceleração do livro eletrônico, Santos Palazzi, diretor de assuntos digitais da editorial Planeta, o outro gigante editorial espanhol, responde: “O e-book continua crescendo de forma sustentada. Observa-se certa desaceleração na Espanha, ao passo que as taxas de crescimento em novos modelos de negócios, como o empréstimo digital bibliotecário ou as plataformas por assinatura, superam 50%. Além disso, esperamos que em médio prazo as vendas na América Latina e EUA representem até 50% do faturamento total”.
Entretanto, as editorias pequenas continuam dependendo do papel, e algumas nem sequer editam livros eletrônicos. “O papel é a base do nosso negócio”, diz Luis Solano, da Libros del Asteroide, que edita todas as suas novidades nos dois formatos. A tranquilidade que a leitura em papel permite, a legibilidade desse suporte e a rede de livrarias protegidas pelo preço fixo são alguma das causas que ele cita para explicar a sobrevivência ao digital. Heloise Guerrier, da editorial de quadrinhos Astiberri, também argumenta que seus leitores continuam preferindo disparadamente o formato tradicional, embora a editora tenha recentemente lançado em seu site a venda de HQs digitais a preços muito inferiores ao papel. “Quem gosta de HQs e as lê não acho que compre digital. Mas, embora por enquanto seja algo marginal, não podemos ignorar”, diz Guerrier.
O VHS foi morto pelo DVD, e é possível que esse formato seja substituído por plataformas como Netflix, iTunes e Yomvi (resta ver se acabarão com a televisão tradicional). Mas o vídeo não matou o rádio, assim como o cinema e a televisão não acabaram com o teatro. Tudo indica que ainda haverá livros de papel por muito tempo. Entretanto, os livros digitais também têm um futuro seguro, um lugar nas novas bibliotecas do mundo.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CRB-6 lança e distribui informativo sobre bibliotecas escolares

No dia 29 de outubro, o Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6) apresentou, no Seminário Biblioteca Escolar e Contemporaneidade, o novo folder para divulgação de parâmetros necessários para que uma biblioteca escolar funcione com qualidade. O Conselho aproveitou o Seminário, que aconteceu na Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (ECI/UFMG), para divulgar também o novo marcador de livros com informações sobre a profissão.
NOTA 5.1


NOTA 5.2
CRB71

As novas peças têm o objetivo de divulgar as ações do Conselho, esclarecer sobre a profissão e o mercado de trabalho e desmistificar a atuação dos profissionais para leitores que não pertencem à área. O folder e o marcador de livros serão distribuídos em eventos e reuniões com autoridades, instituições governamentais, escolas, universidades etc. A produção das peças gráficas foi uma iniciativa da Comissão de Bibliotecas Escolares, coordenada pela bibliotecária Sindier Antônia (CRB-6/ 1542).
Download dos arquivos de divulgação
Para fazer o download dos materiais de divulgação do CRB-6, acesse os links abaixo:
Errata
Os consulentes do folder que compareceram ao dia do lançamento, na ECI/UFMG, irão notar que há um erro gráfico no texto do documento impresso. Onde consta a frase “O espaço físico de uma biblioteca escolar deve ser exclusivo para seus fins e acessível. Deve medir, no mínimo, 5 m²”, o correto é: “O espaço físico de uma biblioteca escolar deve ser exclusivo para seus fins e acessível. Deve medir, no mínimo, 50 m².” A informação já foi corrigida nas versões online e para as próximas impressões.