terça-feira, 21 de junho de 2016

Projeto Fadas do livro: uma entrevista com Gabriela Francisco





Bata palmas, você que acredita em fadas. Ainda mais nestas Fadas do Livro, o projeto de incentivo à leitura, idealizado por Gabriela Francisco, que é auxiliada por Rafaela Mendes e Joana Xavier. Nós entrevistamos a Gabriela e você lê aqui. Mas batam palmas, muitas palmas.
CML: Como surgiu o projeto “Fadas do Livros”? Qual era o objetivo?
GF: Fadas do Livro é uma ação cidadã de cunho social, que visa incentivar a leitura. O projeto “Fadas do Livro” nasceu de uma iniciativa espontânea. Idealizado por mim,  Gabriela Francisco, em setembro de 2014, na ocasião, com 11 anos e, aluna do 5º ano do Ensino Fundamental – 5º LC – Colégio Santa Maria – Unidade Nova Suíça: o projeto, que teve início com a participação de 5 meninas, agora é realizado comigo e  Rafaela Mendes e Joana Xavier. O objetivo é levar às crianças de creches, hospitais e/ou comunidades carentes, a possibilidade de contato com o mundo encantado da leitura. O desenvolvimento do sonho, da imaginação, da criatividade e seu exercício. Despertar talentos.
CML: E o nome? Como ele foi escolhido?
GF: O nome, criado por mim, junto à minha mãe e uma amiga, veio da ideia da magia das fadas, elementos presentes nos contos e que despertam sonhos e coisas boas. No caso, o prazer da leitura.
CML: Vocês são bem jovens. Como os pais vêm o projeto? Eles ajudam? E os professores? 
GF: Nossos pais valorizam, se orgulham e incentivam nosso projeto, minha mãe é quem nos auxilia agendando as visitas e nos levando aos espaços visitados. Familiares doam livros e sugerem lugares.
CML: Tem de gostar muito de literatura para querer que outras pessoas também gostem. Como surgiu o seu interesse pela literatura? Quais são os seus livros favoritos?
GF: Desde criança, minha mãe sempre me incentivou à leitura. Sempre ganhava livros, participava de eventos de literatura, feiras. Ela é jornalista e já amanhece lendo jornais. Fui me encantando com esse universo incrível da leitura.  Meus livros favoritos atuais são: “Fazendo meu filme” e a coleção “Fala, sério”.
CML: Como funciona o projeto? Como ele tem conseguido livros e se sustentado?
GF: A ação já conta com o apoio do Colégio Santa Maria – unidade Nova Suíça, onde as “Fadas do Livro” têm seu principal ponto de coleta de livros.
Mas, o projeto “Fadas do Livro” que possui formas de divulgação adicionais, como o facebook (www.facebook.com/fadasdolivro), despertou o interesse de familiares e amigos que multiplicam os contatos para incentivar as doações. A Academia Mineira de Letras, através de seu presidente Olavo Romano e o projeto “Livro de Graça na Praça”, já colaboraram doando, conjuntamente, às “fadinhas”. O PROJETO “FADAS DO LIVRO” FOI FINALISTA DO PREMIO BOM EXEMPLO 2015 – CIDADANIA (REDE GLOBO – www.premiobomexemplo.com.br). Nós integramos  os cinco selecionados entre mais de 300 projetos e, junto aos finalistas, recebemos o Troféu Bom Exemplo, em maio 2015.
Desde a sua criação, graças às doações, as Fadas do Livro já doou mais de 1500 livros.
CML: Quem pode participar do projeto?
GF: Qualquer pessoa pode doar. Só entrar em contato conosco através do e-mail fadasdolivro@uai.com.br ou pelo nosso facebook “Fadas do Livro“.
CML: Além de oferecer os livros para os leitores, que outras estratégias vocês usam para que eles se interessem pelo livro?
GF: As visitas para entrega dos livros, nos espaços eleitos pelas “Fadas do Livro” consistem em bate-papo interativo, leitura de 1 a 3 contos ou breves histórias, selecionadas com caráter de estímulo e alegria. Cada criança recebe um livro e todas são estimuladas a realizar cirandas de livros, gerando oportunidade entre elas de leitura de vários títulos. É realizada entrega pessoal dos livros às crianças presentes. Cada uma delas recebe um livro, que não fica para o local, fica para elas.
Uma curiosidade: no momento das doações, em caso de crianças acamadas ou dormindo, as mesmas, receberão o livro sob o travesseiro.
Além das visitas propostas, as Fadas do Livro foram convidadas pelo Jornal Estado de Minas e atuaram no stand da Bienal do Livro 2014, na Expominas, lendo histórias e conversando sobre o Projeto. Também como convidadas, atuaram na III Caminhada Up & Down (2015) com leituras e sorteio de livros – evento de valorização da pessoa com Síndrome de Down.

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