terça-feira, 19 de julho de 2011

CDU - UFSC - Ursula Blattmann

APOSTILAS CDU - UFSC - Ursula Blattmann

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO - CED
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO - CIN
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA - BBD
DISCIPLINA: CIN5213- CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL - CDU – 2001/1
INSTRUÇÃO Nº 1
INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL
(versão preliminar – 03/00)
1 BREVE HISTÓRICO
O físico André Marie Ampère (1775-1836) foi a primeira pessoaa utilizar uma notação decimal como um código para expressarconceitos de classificação documentária. Este códigofoi popularizado pelo conhecido bibliotecário Melvil Dewey, com sua publicaçãooficial em 1876. A partir daí, ocorreram inúmeras evoluçõese expansões, comprovando-se hoje, como um dos sistemas de classificaçãomais utilizados internacionalmente – a CLASSIFICAÇÃO DECIMALDE DEWEY, em sua 21ª edição e em CD-ROM.
Paul Otlet (1869-1944), advogado belga, reconhecido pelo seu trabalho desenvolvidono campo da bibliografia em Ciências Sociais e seu colega, Henri La Fontaine(1854-1943), que trabalhavam em um índice bibliográfico que arrolassetodas as informações publicadas, sob a orientaçãodo Institute International de Bibliographie - IIB (hoje a reconhecida FederaçãoInternacional de Informação e Documentação – FID).Na busca por orientação para desenvolver as entradas dos assuntos,Otlet tomou conhecimento da Classificação Decimal de Dewey, 5ª edição,de 1894, da qual conseguiu um exemplar.
Estudando o sistema, ficou impressionado com a riqueza do material e, escrevendopara Melvil Dewey, obteve autorização para sua traduçãopara o francês.
Impressionados com a capacidade do sistema, Otlet e La Fontaine perceberam quea taxonomia do conhecimento humano pode ser expresso internacionalmente atravésdos números, ou seja, quanto mais números decimais utilizar, deforma mais específica pode-se organizar a informação.
O trabalho deixou de ser uma simples tradução, foi recebendo váriasinovações, adaptações e complementos, passando deuma simples tradução da Classificação Decimal deDewey, de um sistema enumerativo, para um novo sistema de classificaçãoque permitem o uso de sínteses, ou seja, a composição denúmeros compostos para indicar assuntos inter-relacionados.
A inclusão de tabelas auxiliares, cujos números poderiam ser utilizadosem todas as partes do sistema e que permitiria aos usuários do sistemaespecificar e direcionar assuntos de forma bem mais especifica, atendendo asnecessidades dos usuários. Com isto, Otlet e La Fontaine conseguiram implantarum grau maior de detalhamento na organização dos assuntos.
O resultado deste trabalho, em francês, foi publicado pelo Institute Internationalde Bibliographie – IIB, sediado em Bruxelas - no Palais Mondial, de formapreliminar em 1904 e foi denominada "Manuel du Repertoire BibliographiqueUniversel" (Manual do Repertório Bibliográfico Universal)e em 1907, surgiu a reimpressão desta edição do Repertório,em forma de catálogo sistemático, sendo hoje a ClassificaçãoDecimal Universal - CDU, com aproximadamente 33.000 subdivisões.
2 EVOLUÇÃO DA CDU
Apesar da 1ª Guerra Mundial, os trabalhos de expansão e atualizaçãoda CDU continuaram, tendo como grande colaborador Fritz Donker Duyvis, responsávelpela profunda revisão e expansão das seções de Ciênciase Tecnologia, publicada em 1927, sob o título de Classification DécimaleUniverselle, contendo 70.000 subdivisões. Esta edição tornou-seo arquivo-mestre do sistema, passando a receber as alterações ecorreções até 1993.
Uma 3ª edição, a primeira em alemão, foi publicadaem 1934, sob a responsabilidade de Carl Walther e continha o dobro da 2ª edição:140.000 subdivisões.
Muitas outras edições foram, ao longo do tempo, editadas em diversaslínguas.
Até 31/12/1991, a FID - Federação Internacional de Informaçãoe Documentação foi o centro administrativo e controlador da CDU.Mas, prevendo uma reestruturação administrativa, financeira e suaexpansão, garantindo o futuro do sistema frente ao novo milênio,a FID, juntamente com outras instituições de informaçãoe documentação, ou seja, outros cinco editores da CDU (Bélgica,Espanha, Países Baixos, Reino Unido e Japão), estruturam em 1991o CONSÓRCIO CDU (UDC Consortium) que, em 01/02/1992 adquirem todos osdireitos e responsabilidades civis do sistema e passam administrá-lo.
Como primeira atuação, foi criado um arquivo-mestre de referência – MRF(Master Reference File), com 60.000 entradas. Este arquivo será alimentado,na medida do possível, com a complementação de outras ediçõesdesenvolvidas. As correções e expansões da CDU sãopublicadas através do boletim Extensions and Corrections to the UDC, editadosanualmente.
A língua oficial do Consórcio CDU é a inglesa e as correçõese expansões são aceitas na língua oficial, na francesa ealemã.
O atual arquivo-mestre de referência é em inglês e será traduzido,na medida do possível, para o francês e alemão. Futuramentepretende-se traduzir para todas as línguas de sua várias edições.
Segundo o Bibliographical Survey of UDC editions (FID publicationss 573, TheHague, 1982), são 23 línguas arroladas em várias edições:especiais, abreviadas, médias e desenvolvidas.


3 EDIÇÕES
A CDU vem sendo divulgada através dos seguintes tipos de edições:desenvolvidas, médias, abreviadas, condensadas e especiais, conforme anecessidade da classificação nas bibliotecas, centros de informaçõese instituições.
No histórico da CDU, identificou-se as seguintes edições,das quais muitas outras foram derivadas.
3.1 Edições desenvolvidas
A primeira edição internacional foi a edição desenvolvida,intitulada "Manuel du Repertoire Bibliographique Universel", em idiomafrancês, em 1904.
A segunda edição, publicada pelo Instituto Internacional de Bibliografia,em francês, recebeu o nome de "Classification Decimale Universelle",em 1927.
A terceira edição, em idioma alemão, sob o titulo "Dezimalklassifikation", é aedição desenvolvida mais completa, em 1934.
Outras edições desenvolvidas foram publicadas nos seguintes idiomas:
inglês – 4a edição; francês – 5a edição;japonês – 6a edição;
espanhol – 7 edição; alemão – 8a edição;português – 9 edição.
Existem as seguintes classes de edição desenvolvida em português:0, 1, 2, 3/308, 32, 347, 37, 39, 502, 55, 8, 61, 7, atendendo às necessidadese condições de cada época.
3.2 Edições médias
Há publicações das edições médias emalemão, francês, russo, japonês, italiano, polonês eportuguês.
A primeira edição média em português foi publicadapelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia- IBICT, em 1976. A segunda edição, em 1987.
E, em 1997, o IBICT publicou a Edição-padrão Internacionalem Língua Portuguesa – Tabelas Sistemáticas – Parte1. Em 1999, publicou o Índice – Parte 2 da Edição-padrãoInternacional em Língua Portuguesa.
3.3 Edições abreviadas
Existem edições abreviadas em quase todos os idiomas, sendo quea edição em língua portuguesa foi publicada em Portugalpelo Centro de Documentação Científica do Instituto de AltaCultura e pelo então Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação- IBBD, hoje o IBICT.
É importante destacar a edição abreviada trilingüe - 1958, emalemão, inglês e francês, acompanhada dos respectivos índices.
3.4 Edições condensadas
Uma edição condensada foi publicada em 1967, em francês,ocupando somente 50 páginas.
3.5 Edições especiais
A FID determinou as edições especiais para uso de especialistasde determinadas áreas, servindo de apoio ao desenvolvimento do conhecimentomundial.

4 CDU NO BRASIL: quadro evolutivo
· 1901 - o engenheiro Vitor da Silva Freire publicou um folheto explicativo, sobo nº 54 da série de publicações do então IIB,divulgando as vantagens do Sistema de Classificação de Bruxelas;
· 1900 - 1909 - Vários nomes importantes da época passaram a divulgaro sistema, entre eles: Rodolfo Garcia, Oswaldo Cruz e Manuel Cícero Peregrinoda Silva;
· 1909 - adotado na Biblioteca de seu Instituto Oswaldo Cruz;
· 1918 - 1921 - a CDU passou a ser utilizada no Boletim Bibliográfico daBiblioteca Nacional;
· 1937 - edição simplificada para ser usada na Biblioteca do Ministériodas Relações Exteriores;
· 1942 - edição mais completa editada pela Biblioteca Públicade Minas Gerais;
· 1954 - primeira edição abreviada da CDU, em língua portuguesa(versão preliminar), publicada pelo Centro de DocumentaçãoCientífica do Instituto de Alta Cultura, de Portugual, sob a responsabilidadede Zeferino Ferreira Paulo;
· 1958 - Criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação – IBBD,hoje o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT,por sugestão de Edson Nery da Fonseca, membro da Comissão Brasileirada CDU, criada na época e que ainda hoje funciona junto ao IBICT. Apósa criação do IBBD, várias bibliotecas passaram a utilizara CDU: Diretoria Geral de Estatística; Ministério das RelaçõesExteriores; Câmara dos Deputados; Secretaria dos Negócios do Interiorde Minas Gerais; Biblioteca Pública de Belo Horizonte;
· 1961 - a edição abreviada portuguesa, em versão preliminar,foi amplamente revisada, contando com o apoio do IBBD, da Comissão Brasileirada CDU e tendo também a participação da Comissãode Terminologia da Universidade de São Paulo conseguiram a impressãoda 1ª edição abreviada da CDU, em língua portuguesa;
· 1968 - início da tradução para o português da recém-lançadaedição alemã, a DK-Handausgabe, pelo Padre e Prof. AstérioTavares Campos, membro nato da Comissão Brasileira da CDU e grande incentivadore divulgador da CDU no Brasil. Sem apoio, sem deixar a docência, por sergrande defensor da CDU o Padre Astério, consegue divulgar as tabelas traduzidas,que são impressas de forma mimeografada pela Biblioteca Central na UnB – UniversidadeFederal de Brasília;
· 1971 - contando com apoio da Associação dos Bibliotecáriosdo Distrito Federal, da Biblioteca da Câmara dos Deputados e do Departamentode Biblioteconomia da UnB, é publicado e distribuído para análisee críticas as tabelas traduzidas;
· 1976 - o IBICT, sob a direção de José Vencovsky e a ComissãoBrasileira da CDU, sob a direção do Padre Astério, publicama Primeira Edição Média em Língua Portuguesa da CDU;
· 1987 - é publicada a Segunda Edição Média em LínguaPortuguesa da CDU (edição hoje disponível), baseada na ediçãoinglesa, a British Standards Institution, publicada em 1985;
· 1997 è em dezembro deste ano, o IBICT publica as tabelas sistemáticas – Parte1 da Edição-padrão Internacional em Língua Portuguesa,baseado no arquivo-mestre de referência, cedido pelo Consórcio CDU,com 61.000 entradas, somadas à edição de 1987;
· 1999 è após quase dois anos, o IBICT publica o Índice – Parte2 da Edição-padrão Internacional em Língua Portuguesa.

5 ESTRUTURA E NOTAÇÃO
A Classificação Decimal Universal – CDU, apresenta-se emdois volumes: Parte 1 – Tabela Sistemática e Parte 2 – ÍndiceAlfabético. A Tabela sistemática, por sua vez, subdivide-se emoutras duas tabelas: a tabela principal e as tabelas auxiliares, as quais exemplificamos elementos enumerativos e analíticos-sintéticos em todas as classesdo sistema da CDU. Faz uso de números arábicos que, apóspesquisados, passam a formar a notação que é o código(valor numérico) que representa os conceitos na classificaçãoe expressa sua ordenação.
5.1 Tabela principal
A tabela principal é igualmente identificada como notaçãoprimária. A base da CDU é constituída por nove classes específicase uma classe geral, seguindo o mesmo esquema da Classificação Decimalde Dewey - CDD, diferenciando-se na supressão de dois zeros à direita,portanto, apresenta-se somente com um algarismo arábico e na classe 4 – Lingüística,que foi incorporada na classe 8 – Literatura (em 1963), deixando então,a classe 4 vaga para futuras expansões.
A CDU apresenta as seguintes classes principais:


Edição de 1987 Edição de 1997
Classe Descrição Classe Descrição
0 Generalidades. Ciência e Conhecimento. Organização. Informação.Documentação. Biblioteconomia. Instituições. Publicações.0 Generalidades. Ciência e Conhecimento. Organização. Informação.Documentação. Biblioteconomia. Instituições. Publicações.
1 Filosofia. Psicologia. 1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia. 2 Religião. Teologia.
21 Teologia natural. Teodicéia. De Deo. Teologia racional. Filosofia religiosa.
3 Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio.Direito. Administração Pública. Forças Armadas. AssistênciaSocial. Seguro. Educação. Folclore.
30 Teorias, metodologia e métodos nas ciências sociais em geral.Sociografia 3 Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia.Comércio. Direito. Administração e Governo. Assuntos Militares.Assistência Social. Seguro. Educação. Folclore.
30 Teorias, metodologia e métodos nas ciências sociais em geral.Sociografia
4 Vaga 4 Vaga
5 Matemática e Ciências Naturais. 5 Matemática, CiênciasNaturais.
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
61 Ciências Médicas 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
60 Questões gerais das ciências aplicadas.
61 Ciências médicas
7 Arte. Belas Artes. Recreação. Diversões. Esportes. 7 Artes.Recreação. Diversões. Esportes.
8 Linguagem. Lingüística. Literatura. 8 Língua. Lingüística.Literatura.
80 Questões gerais relativas à lingüística e à literatura.Filologia
9 Geografia. Biografia. História. 9 Geografia. Biografia. História.
Cada classe principal, por sua vez, subdivide-se em dez subclasses, abordandoconceitos mais específicos, interligados à classe principal a qualestá subordinado.
Apresenta-se a seguir o exemplo da classe 3, comparando as edições:


Edição de 1987 Edição de 1997
Classe Descrição Classe Descrição
3 Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio.Direito. Administração Pública. Forças Armadas. AssistênciaSocial. Seguro. Educação. Folclore. 3 Ciências Sociais. Estatística.Política. Economia. Comércio. Direito. Administraçãoe Governo. Assuntos Militares. Assistência Social. Seguro. Educação.Folclore.
30 Teorias, metodologia e métodos nas ciências sociais em geral.Sociografia. 30 Teorias, metodologia e métodos nas ciências sociaisem geral. Sociografia.
31 Demografia. Sociologia. Estatística. 31 Demografia. Sociologia. Estatística.
32 Política. 32 Política.
33 Economia. Ciência econômica. 33 Economia. Ciência econômica.
34 Direito. Jurisprudência. 34 Direito. Jurisprudência.
35 Administração Pública. Governo. Assuntos Militares. 35Administração Pública. Governo. Assuntos Militares.
36 Assistência Social. Previdência Social. Seguridade Social. 36Atenção às necessidades materiais e mentais da vida. Incluindo:Serviço social. Assistência social. Habitação. Seguros.
37 Educação. Ensino. Instrução. Lazer. 37 Educação.Ensino. Instrução. Lazer.
389 Metrologia. Pesos e Medidas 38 Vaga (389 transferido para 006.9)
39 Etnologia. Etnografia. Costumes. Modas. Tradições. Modo de Vida.Folclore. 39 Etnologia. Etnografia. Costumes. Usos. Tradições.Modo de Vida. Folclore.
Cada subclasse é uma divisão lógica da classe principal,identificado sempre pela igualdade no primeiro dígito com relação à classeprincipal (3 – seguido do 30; seguido do 31). Por sua vez, estas mesmassubclasses podem ser subdivididas novamente em 10 subclasses, utilizando agoratrês algarismos, como exemplo à seguir:


Edição de 1987 Edição de 1997
Classe Descrição Classe Descrição
36 Assistência Social. Previdência Social. Seguridade Social. 36Atenção às necessidades materiais e mentais da vida. Incluindo:Serviço social. Assistência social. Habitação. Seguros.
364 Problemas sociais que requerem auxílio e assistência. Tiposde serviço de assistência. 364 Problemas sociais que requerem auxílioe assistência. Tipos de serviço de assistência.
365 Anseio pela casa própria e sua satisfação. Segurançada habitação. 365 Anseio pela casa própria e sua satisfação.Segurança da habitação.
366 Vaga 366 Defesa do consumidor
367 Vaga 367 Vaga
368 Seguro. Provisão comunitária através da participaçãonos riscos. 368 Seguro. Precaução comunitária mediante repartiçãodos riscos.
369 Vaga 369 Seguro social. Seguridade social.
Assim, os assuntos são subdivididos, sucessivamente, tornando-se cadavez mais específicos, ou seja, quanto maior a extensão dos númerosde classificação, maior é o detalhamento da informação.Por exemplo:


Edição de 1987 Edição de 1997
Classe Descrição Classe Descrição
368 Seguro. Provisão comunitária através da participaçãonos riscos. 368 Seguro. Precaução comunitária mediante repartiçãodos riscos.
(083.41) Estatística de risco de acidente
Auxiliares comuns e especiais
368-05 extraída da Tabela Ik –05 Pessoas
368.01 Teoria, princípios científicos do seguro. Teoria atuarial.368.01 Teoria, princípios científicos do seguro. Teoria atuarial.
368.02 Técnica e métodos de seguro. 368.02 Técnica e métodosde seguro.
368.03 Tipos de firmas, empresas de seguro. 368.03 Tipos de firmas, companhias,empresas de seguro.
368.04 Seguro voluntário e compulsório. 368.04 Seguro voluntárioe compulsório. Falta de seguro.
368.06 Medicina no seguro. Controle. Abusos. 368.06 Vago
368.07 Estrutura administrativa. Órgãos da administração.368.07 Estrutura administrativa. Órgãos de administração
368.08 Pessoal administrativo 368.08 Pessoal admionistrativo
368.092 Pseudo-Seguro. Quase-seguro.
368.095 Adiantamentos em dinheiro por conta das apólices
368.1 Seguro de coisas materiais em geral. Seguro de objetos. Seguro da propriedade.Seguro de bens. Seguro contra perdas e danos. 368.1 Seguro de coisas materiaisem geral. Seguro de objetos. Seguro da propriedade. Seguro de mercadorias. Segurocontra perdas e danos.
368.2 Seguro de transporte 368.2 Seguro de transporte
368.3 Seguro relativo à pessoa do segurado. Seguro de vida. Seguro individual,pessoal. Seguro total individual. 368.3 Vago
368.4 Seguro social. Previd~encia social em geral. Seguridade social. 368.4 Vago
368.5 Seguro agrícola. 368.5 Seguro agrícola.
368.8 Seguro da riqueza, dos bens. Seguro de imponderáveis. Seguro contraperdas financeiras. Seguro de riscos exclusivos. Vários outros tipos deseguro. 368.8 Seguro da riqueza, dos bens. Seguro de imponderáveis. Segurocontra perdas financeiras. Seguro de riscos exclusivos. Vários outrostipos de seguro.
368.9 Vago 368.9 Seguro privado para pessoas físicas
Os números de classificação são fraçõesdecimais, portanto, seguem casas consectivas, obedecendo uma estrutura hierárquica,ou seja, as tabelas são divididas hierarquicamente, tanto na parte numéricacomo na parte conceitual. Partem do geral (da classe principal) para o específico(as subclasses), conforme a figura no anexo 1.
Observando a CDU, a pontuação de suas notações diferemcom relação à CDD (que coloca apenas um ponto apóso terceiro dígito), a CDU acrescenta um ponto a cada grupo de trêsdígitos para facilitar a leitura, não tendo, portanto, valor classificatório.

5.2 Tabelas auxiliares
As tabelas auxiliares apresentam-se em duas divisões: os sinais e as subdivisõesauxiliares. O uso destas tabelas permitem, além dos números simples,a construção de números compostos e sínteses.
Os números simples são qualquer número extraído databela principal ou auxiliar e citado isoladamente. Por exemplo: Brasil (81)ou Mineração 622.
Os números compostos são os criados por síntese, ou seja,a composição feita com números extraídos de maisde uma parte da tabela (principal ou auxiliar), que juntos formam uma notaçãode assunto. Por exemplo: Mineração no Brasil 622(81) ou Mineraçãoe Metalúrgica 622 + 669.
5.2.1 Sinais
Os sinais, apresentados nas Tabela Ia – Coordenação e Extensãoe Tabela Ib – Relação, Subagrupamento e Ordenaçãosão em número de cinco:

· Coordenação, representado pelo sinal de + (adição);
· Extensão, representado pela / (barra ablíqua);
· Relação, representado pelo sinal de : (dois pontos);
· Subagrupamento, representado pelos [ ] (colchetes) e
· Ordenação, representado pelos :: (dois pontos duplos).
Os sinais permitem a composição de números, atingindo umgrau maior de especificidade e de recuperação de assuntos. Serãovistos um a um na instrução 2.
5.2.2 Subdivisões Auxiliares
As subdivisões auxiliares subdividem-se em Auxiliares Comuns e AuxiliaresEspeciais, analisados a seguir.
a) Auxiliares comuns: possibilitam o inter-relacionamento entre assuntos e indicamcaracterísticas repetitivas, ou seja, aquelas que são aplicadasem todas as classes principais. São eles: Auxiliar Comum de Língua,de Forma, de Lugar, de Raça, de Tempo, de Ponto de Vista, de Materiaise de Pessoas e, serão estudados um a um a partir da instrução5. Incluem-se, também, o asterisco e as extensões alfabéticas,que serão estudados um a um a partir da instrução 3.
b) Auxiliares especiais: indicam características que se repetem em determinadoslugares da tabela, isto é, aqueles que são aplicáveis aum número limitado da tabela, cuja classe principal a qual está subordinadaautorize sua utilização. São eles: Auxiliares Especiaisde Ponto Zero, Hífen, Apóstrofo e serão estudados um a umna instrução 4.
Em resumo, a CDU utiliza, na composição da sua notação,números decimais, sinais, símbolos, letras ou palavras, portanto, é umanotação mista.
O leiaute da CDU pode ser observado no anexo 2, onde pode-se observar sua estruturade apresentação e as notas remissivas. Aparecem, também,outros símbolos identificados a seguir:

· Remissiva "ver" aparece por extenso nas tabelas;
· Seta " - > " indica "ver também";
· Subdividir como = indica a divisão paralela, onde os números queantecedem o símbolo podem ser subdivididos de maneira análoga à donúmero que o segue, o que permitirá uma série exatamenteanáloga, com os mesmos conceitos e mesmos algarismos.
Aulas Instrução 1, Instrução 2, Instrução3, Instrução 4, Instrução 5
Revisão da Instrução 1 (exercícios de fixação)e Gabaritos Instrução 1 Instrução 4
Ursula Blattmann - ursula@ced.ufsc.br

Universidade Federal de Santa Catarina
Departamento de Ciência da Informação
Campus Universitário - Trindade
89000-000 Florianópolis Santa Catarina - Brasil -
Telefone 55 - 048 - 331 93 04
http://www.ced.ufsc.br/~ursula/2001_1/5213 - (PLANO DE ENSINO)
Última atualização realizada em 18 de março 2001.

Tags: apostilas, cdu
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