terça-feira, 19 de julho de 2011

Controle bibliográfico: conceitos e estrutura.

Controle bibliografico

CONTEÚDO: Controle bibliográfico: conceitos e estrutura.

OBJETIVO: Caracterizar o controle bibliográfico :

conceitos empregados no controle bibliográfico;

evolução e estrutura do controle bibliográfico.

Aspectos teóricos:

Controle Bibliográfico – "Pressupõe um domínio completo sobre os materiais que registram o conhecimento, objetivando sua identificação, localização e obtenção" (Campello e Magalhães, 1997)

Componentes básicos do controle bibliográfico universal são de responsabilidade de cada país e precisam ser integrados para formar o sistema universal. Isto significa aceitar normas internacionais para o registro da descrição da produção bibliográfica de cada país.

Abrangência do controle bibliográfico: local , regional , nacional e universal

nível geral - controle dos registros que interessam à nação, de responsabilidade governamental.

nível local - controle dos registros que interessam a um determinado grupos de indivíduos/ instituições com interesses específicos comuns, como as bibliografias especializadas.

nível interno – controle dos registros que interessam aos usuários em particular ou de determinadas instituições. Papel desempenhado pelas bibliotecas ou agências de informação.

Normas técnicas, padronização, formatos de interoperabilidade

A UNESCO http://www.unesco.org e a IFLA, em 1970, desenvolveram um programa com o objetivo de promover um sistema internacional para controle e intercâmbio de informações bibliográficas. Isto é, reunir e tornar disponíveis os registros da produção bibliográfica de todos os países, em uma rede internacional de informação, para possibilitar a identificação da existência do documento, sua localização e forma de obtenção. Teve como denominação "Universal Bibliographic Control and Information Marc" (UBCIM) - http://www.ifla.org/VI/7/icabs.htm .


O UBCIM foi responsável pelos ISBDs bem como o UNIMARC. A partir de 2003, aconteceu a IFLA-CDNL Alliance for Bibliographic Standards - ICABS" [Aliança para padrões bibliográficos].

A Biblioteca Nacional de Portugal é atualmente o hospedeiro do "International Cataloguing and Bibliographical Control" .

No artigo de Oliveira, Pavão e Costa et al. (2004) apresentam que

Para realizar seu controle bibliográfico, o país deve administrar a produção editorial identificando-a e registrando seus dados em conformidade com normas internacionais de descrição bibliográfica. Uma série de medidas, relacionadas com a origem, organização e normalização dos dados bibliográficos, deve ser adotada pelo país para gerir este controle (Kaltwasser, 1971):

1) estabelecer agência bibliográfica nacional, responsável, entre outras funções, pelo controle e identificação dos dados bibliográficos oficiais de cada publicação editada no país;

2) criar bibliografia nacional que arrole e divulgue, com regularidade e rapidez, os documentos publicados no país e editados pela agência;

3) criar corpo de legislação, o depósito legal, que defina quem e que tipo de documento está sujeito ao depósito legal, número de cópias e prazo de depósito e instituição depositária e responsável pelo registro/divulgação da produção editorial do país;

4) estabelecer a catalogação na publicação identificando os dados bibliográficos do documento que está sendo publicado, para divulgação em serviços específicos, facilitando os procedimentos de seleção e de aquisição de novos títulos;

5) buscar a padronização da descrição bibliográfica adotando padrões internacionais (AACR2, ISBD, MARC) para criação de registros bibliográficos que possam ser objeto de intercâmbio automatizado entre diferentes fontes e de interpretação independentemente do idioma do registro;

6) utilizar a identificação numérica do documento, atribuindo número padronizado (ISBN, ISSN) a cada título publicado no país para facilitar sua identificação, o controle editorial nacional e os processos de aquisição de documentos.


Responda as questões:
qual a importância da IFLA e UNESCO na sociedade da informação?

como as novas tecnologias da informação são inseridas para efetuar o controle bibliográfico?

qual a importância do desenvolvimento e adoção da padronização nos aspectos estratégicos, técnicos e operacionais?

como os bibliotecários atuam nas entidades nacionais e internacionais de controle bibliográfico?

com quais profissionais o bibliotecário precisa compartilhar experiências e apropriar métodos, técnicas e instrumenos para facilitar a osrganização sistematizada do controle bibliográfico?

qual a importância de bibliografias no desenvolvimento histórico e cientifico?

como bibliógrafos e bibliófilos contribuem na preservação documental?


METODOLOGIA: Apresentação de conteúdos teóricos e análise da situação; discussão em grupos, aula expositiva, estudos individuais.

Atividade de leitura, análise, interpretação e síntese de fontes de informação:

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL.Disponível em:

INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Disponível em: < http://www.ifla.org/ >

UNESCO- IFLA Manifestos. Bibliotecas públicas. Bibliotecas escolares. Internet. Disponível em: < http://www.unesco.org/webworld/libraries/manifestos/index_manifestos.html > IFLA Policies and procedures. Disponível em: <- http://www.ifla.org/V/cdoc/policies.htm >
Library of Congress [Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos] - http://www.loc.gov/

Leituras para o encontro:


BLATTMANN, Ursula . Normas técnicas: estudo sobre a recuperação e uso . Campinas, 1994. Dissertação de Mestrado - Pontificia Universidade Católica de Campinas Disponível em: http://www.geocities.com/ublattmann/papers/ursula_puccamp.html

CAMPELLO, Bernardete Santos; MAGALHÃES, Maria Helena de Andrade. Introdução ao controle bibliográfico. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 1997. p. 1- 42

GUIMARÃES, Angelo de Moura. Internet. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.) Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte : Autêntica, 2005. [Coleção Ciência da Informação] p. 159-178

INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Disponível em: < http://www.ifla.org/ >
LEMOS, Antônio Agenor Briquet de. Bibliotecas. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.) Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte : Autêntica, 2005. [Coleção Ciência da Informação] p. 101-119

MINDLIN, José; ANTUNES, Cristina. Memórias esparsas de uma biblioteca. São Paulo: IMESP, Florianópolis:Ofina do livro, 2004. 2v.
NORONHA, Daisy Pires; FERREIRA, Sueli Mara S. Controle Bibliográfico Universal - CBU. Disponível em: < http://www.eca.usp.br/prof/sueli/cbd201/controle.htm>
MACHADO, Ana Maria Nogueira. Controle bibliográfico. In: MACHADO, Ana Maria Nogueira. Informação e controle bibliográfico: um olhar sobre a cibernética. São Paulo: Ed. UNESP, 2003. ISBN 85-7139-462-8 p. 39-65

OLIVEIRA, Zita Prates de, PAVÃO, Caterina Groposo, COSTA, Janise Silva Borges da et al. O uso do campo MARC 9xx para o controle bibliográfico institucional. Ci. Inf., v.33, n.2, p.179-186, maio/ago. 2004. ISSN 0100-1965.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à independência do Brasil. Colaboração de Paulo César de Azevedo e Ângela Marques da Costa. São Paulo: Companhia das Letras.
UNESCO- IFLA Manifestos. Bibliotecas públicas. Bibliotecas escolares. Internet. Disponível em: < http://www.unesco.org/webworld/libraries/manifestos/index_manifestos.html > IFLA Policies and procedures. Disponível em: <- http://www.ifla.org/V/cdoc/policies.htm >
Biblioteca Pública - http://www.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm
Biblioteca escolar - http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/portuguese-brazil.pdf
Internet - http://www.ifla.org/III/misc/im-pt.htm

Declaração de Alexandria - Faróis da Sociedade da Informação: http://www.ifla.org/III/wsis/BeaconInfSoc-pt.html

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